A Carta de Black

Largo Grimmauld, número doze. Uma velha histérica gritava pela casa agitando uma carta com uma pequena Coruja das Torres presa pelas patas.
-Sirius!Sirius, Meu filho!Sua carta!A carta de Hogwarts chegou!Cadê essa peste? –Sua voz soava fria, gélida. Parecia que a mulher não tinha sentimentos só por sua voz.
Um menino com grandes cabelos negros que lhe caíam sobre os olhos desceu escorregando o corrimão da casa.
-Oi, mamãe. –Sua voz era diferente da de sua mãe. Era calorosa e ele parecia sarcástico quando disse 'Mamãe'.
-Argh!Menino repugnante! –Sirius podia ser tudo, menos repugnante. Era bonito e seus cabelos o deixavam mais atraente.
-Oh!Bom-dia, para a senhora também, mamãe. –Ele ria enquanto olhava para cima e revirava os olhos. Era diferente dos outros garotos Sangue-puro de sua idade. Apenas 11 anos e já parecia um adulto. Seus olhos negros como seu sobrenome brilhavam na expectativa de sair daquela casa a qual tanto odiava. –O que tem em mãos, mamãe? –e mais uma vez empregara seu tom de voz meio que rindo e meio sério.
-Sua carta de Admissão em Hogwarts, Pivete. –Ela estendeu a mão com veias saltadas e entregou-lhe a carta.
-Sério?Seu sonho se realizou, mamãe?Vai se livrar do Black? –Ironizou o jovem.
-Não use o sobrenome mais digno do Mundo Bruxo, seu insolente! –Ela mostrou os dentes e lançou a mão sobre o rosto de Sirius. Ele a segurou.
-Ainda te devo respeito, sua gárgula. Mas se for me bater, vou te perseguir até o inferno, entendeu? –Seu olhar antes brincalhão se tornou sério e grave. Ele soltou a mão da velha que havia arregalado os olhos os quais estavam parecidos com duas bolas de gude.
-Saia. Vá comprar seus materiais. –Disse despejando-lhe uma sacola com 400 galeões,
-Sim senhora. –Ele sorriu e saiu pela porta negra.
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Bem, gente. Esse foi o segundo capítulo. Espero que comentem e gostem!
Abraços,
Vinícius de Freitas Santos, o Autor.

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