A Carta de Potter



DING-DONG. Ouve-se o som costumeiro da campainha da casa dos Potter. Ouvem-se passos. Não. Alguém corria pela casa. O trinco da porta se abre, revelando um jovem de negros e despenteados cabelos por trás dela. James sorria para um homem grande e de cabelos espessos.
-Olá, senhor. Bem-vindo ao hospício. –ele ria. O homem não mostrou ter gostado da brincadeira:
-Para um futuro bruxo você é bem arrogante, Potter. - O nariz de Ferdinand estava em pé. –Você é uma vergonha para os Sangue-puro. –Via-se pelo rosto do homem que ele honrava e tinha orgulho de ser Sangue-puro. Atrás de James apareceu um homem de vestes negras e cabelos igualmente despenteados.
-Não tem o Direito de tratar meu filho como a um elfo doméstico, Ferdinand. Fale logo o que quer ou serei obrigado a lançar-lhe um Feitiço Das Pernas Bambas. –Falou Charles Potter com o olhar frio. Seus olhos brilhavam e sua varinha estava em punho.
-Oh!Entre, meu querido Ferdinand!Perdoe a deselegância de meu marido e meu filho. –Disse, sorrindo, a jovem Dorea Black com um avental branco amarrado em sua cintura.
-Oh minha cara Dorea!Muitíssimo obrigado. Estava sendo atacado por este pequeno animalzinho. James é sempre um amorzinho de filhote, minha prima? –ele ria sarcasticamente.
-Ah, meu caro. Perdão se ele te incomodou muito. –E disse, dirigindo-se a Charles. –Cuide do moleque. Quando esta maldita carta vai chegar?- Ela queria livrar-se do jovem maroto. Ferdinand a interrompeu.
-É exatamente sobre isso que eu queria falar-lhe, prima. –Ele sorria – Uma boa notícia, já que quer livrar-se do menino. –Enquanto ria, mostrava dentes tortos e malfeitos e acariciava o cabelo que lhe caia nos olhos.
-O que é, meu primo querido!? –Ela esticava as mãos em garras, grotescamente pintadas de vermelho para o jovem sentado à sua frente.
-A carta de James. Chegou hoje. –Ele mantinha o sorriso tolo na face. –Tomei a liberdade de interceptar a coruja para entregar-lhes em mãos.
-Hoho' meu caro! –Interrompeu Charles, pegando a carta da mão de Ferdinand e mostrando-a para seu filho que ria e pulava, feliz por poder aprender a exercer suas mágicas...e, principalmente, por se livrar de sua mãe que lhe era ruim de mais. –Muitíssimo obrigado!
-De nada, Charles meu amigo. E tomei, novamente, a liberdade de comprar-lhe seus materiais. Agora é só despacha...mandá-lo para a escola.
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Bem, gente. Sou novo aqui e essa é a primeira fic que eu escrevo para a Floreios e Borrões. Espero que gostem do 1º capítulo e comentem.
Grato,
Vinícius de Freitas Santos, o autor.

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