Remo e Ana
Capítulo 2: Remo e Ana
N/A: Comentem tanto se gostarem como se não gostarem.
Beijos, Nath Black.
Chegando em casa, Remo foi direto tomar um banho pra tentar relaxar. Não conseguia emprego de jeito nenhum! Por mais que fosse esforçado e tivesse boas referencias ninguém parecia disposto a contratá-lo tudo graças àquela maldita mordida que tinha recebido quando ainda era apenas uma criança!
Uma batida na porta de seu pequeno, mas bem arrumado apartamento fez com que ele saísse de seus devaneios. Secou-se, vestiu uma roupa rapidamente e foi atender a porta. Sabia muito bem quem era, ela vivia preocupada e depois de ver o quão exausto ele estava quando voltou para casa, sabia que ela viria vê-lo.
- Oi meu amor! – Ana disse com um sorriso depois que ele abriu a porta.
- Oi! – ele tentou sorrir, mas estava realmente muito cansado e depois que ela entrou ele se sentou no sofá esgotado.
- Você tá cansado, né? – ela disse com um sorriso – Vou preparar alguma coisa pra você. Agora descanse. – ela disse, deu um beijinho nele e foi para a cozinha.
Ele sentia-se imensamente grato a Nicky, Lílian e seus amigos por terem feito com que ele começasse a namorar aquela garota. E pensando em Ana, ele adormeceu.
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Ana amava muito aquele homem, sabia de todos os problemas pelos quais ele passava. Sabia que ele vivia se remoendo por não conseguir um emprego e principalmente por ser lobisomem. Depois de Hogwarts ele tentou terminar com ela várias vezes por causa disso, mas ela nunca permitiu e os dois estavam juntos até hoje.
Ela chegou na cozinha e foi logo pegando os ingredientes para fazer uma sopa de legumes. Já estava acostumada àquela cozinha, sempre cozinhava para Remo nos dias anteriores, durante e nos dias depois da lua cheia, dias em que ela ficava muito fraco e cansado.
Arrumou um prato, pôs a sopa e levou para a sala, onde encontrou Remo dormindo todo torto no sofá. Deixou a sopa em cima de uma mesinha e foi até ele. Acariciou sua face e o chamou, não queria acorda-lo, mas precisava fazer isso ou no dia seguinte ele estaria todo dolorido e morrendo de fome. Ele acordou devagar e sorriu ao vê-la.
- Eu não queria te acordar, mas te conheço muito bem e sei que se não fizesse isso, você ia ficar com dores por todo o corpo e com muita fome quando acordasse. – ela disse sorrindo.
- Tudo bem. – ele disse ainda sorrindo.
- Agora toma essa sopa. – ela disse trazendo a sopa e entregando a ele. Ele sorriu e pegou o prato e tomou toda a sopa.
- Estava ótima! – ele disse.
- Agora me dê esse prato e vá dormir. – ela disse.
- Falando assim até parece que eu ainda sou uma criança. – ele disse sorrindo.
- Eu só tô fazendo o que é melhor pra você. – ela disse sorrindo e indo lavar a louça.
- Eu sei. – ele disse baixinho – Eu sei. – mas mal acabou de falar dormiu no sofá.
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“E ele dormiu no sofá de novo”, ela pensou quando não o ouviu levantar e ir até o quarto. Então, terminou de lavar a louça (com magia, claro) secou e guardou tudo. Foi até a sala e viu Remo todo torto no sofá.
- Amor! – ela chamou suavemente e ele acordou tão lentamente quanto antes.
- Dormi no sofá de novo, né? – ele disse tentando sorrir.
- Vem, eu te ajudo a ir para a cama. – ela disse e gentilmente ajudou ele a se levantar.
Os dois foram andando devagar e assim que chegaram ao lado da cama, Remo se deitou esgotado.
- Me desculpe. Eu não queria te dar tanto trabalho. – ele disse olhando nos olhos de Ana.
- Cuidar de quem a gente ama não dá trabalho dá prazer. – ela disse sorrindo, deu um beijo no amado e já ia se levantar quando ele segurou a sua mão.
- Por favor, fica aqui comigo. – ele pediu com os olhos suplicantes.
- Tudo bem, eu fico. – então tirou o casaco e se deitou ao lado dele, ele a abraçou e dormiu em questão de segundos.
Ana já estava se acostumando com aquilo, Remo parecia ficar mais fraco a cada lua cheia, e nos últimos tempos ele começou a pedir para que ela ficasse com ele. Tudo começou depois da morte da mãe dele, não foi assassinato foi morte natural mesmo, mas ele começou a ficar muito frágil e com todas as mortes que andavam acontecendo ele ficava cada vez com mais medo de perder alguém que amava. Então, sempre que ele pedia Ana ficava ali, mas sempre torcia para que ele pedisse para ela ficar ali para sempre.
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