Hogwarts é Tomada.



N/A: A música inserida no capitulo é Wise Up da Aimee Mann.



Hogwarts é Tomada.


Scorpius remexeu-se levemente na cama quando sentira algo com cheiro adocicado roçar em suas narinas, abriu lentamente os olhos acinzentados a ponto de ver um chumaço de cabelos ruivos roçando em seu nariz. Sorriu internamente ao lembrar-se da troca de amor e caricias com Rose a algumas horas atrás. A ruiva estava nua por debaixo da coberta verde musgo e ele a segurava firmemente pela cintura.

Aquele momento de cumplicidade e afeto fora logo quebrado com um barulho estrondoso vindo de fora do castelo, o cenho do sonserino franzira-se e ele rapidamente abandonara a cama e pusera-se de pé frente a uma das janelas de seu quarto a ponto de ver vários vultos encapuzados duelar com os professores de Hogwarts.

- Rose... – Chamara Scorpius num fio de voz ainda assombrado com tal visão. – Rose... ROSE!

Os olhos azuis escuros da garota abriram-se bruscamente com o chamado do namorado, a visão de Scorpius de costas para ela, completamente nu olhando atentamente pela janela fora o suficiente para a garota puxar a coberta na altura do pescoço e saltar da cama colocando-se ao lado do namorado. A cena que presenciara fizera a garota abrir a boca categoricamente, Scorpius logo deixara a janela e começara a trocar de roupa, a ruiva correra para fora do dormitório do namorado a fim ir ao seu e trocar-se colocando uma devida roupa para o duelo.

Não demorou nem dois minutos e Scorpius já estava na sala comunal trajado com uma calça jeans escura, tênis e uma camisa negra, a varinha colocada no bolso de trás e os cabelos loiros lisos caindo sobre os olhos acinzentados lhe dando um charme impecável. Rose logo descera as escadas de seu dormitório, trajada com uma saia marrom, uma camiseta rosa coberta com um sobretudo bege e botas da mesma cor, e cabelos presos em um coque malfeito fizeram o loiro a encarar severo.

- Não queria que nossa primeira noite juntos acabasse assim. – Falara o loiro sincero.
- Teremos outras noites. – Rose sorria levemente beijando levemente os lábios do namorado.
- Vá a seu primo e familiares, os desperte! Uma luta começou em Hogwarts! – O sonserino caminhava para fora da sala comunal ao lado da namorada.
- Deixa comigo! – Ela falara confiante logo dando-lhe as costas e seguindo para o lado contrário.
- Rose! – Chamara o loiro.
- Sim? – Ela respondera olhando por cima dos ombros.
- Tome cuidado.

A ruiva consentira com a cabeça e desatara a correr em direção a Torre da Grifinória, Scorpius segurou a varinha dentre os dedos e desatou a correr em direção contraria, sabia que Morbius deveria estar por trás de tudo e sabia que ele deveria estar o esperando na sala comunal da Sonserina, e era pra lá que Scorpius iria.


Rose corria como nunca deparando-se com Pirraça no meio do caminho, o Fantasma a olhou com profunda curiosidade tratando de segui-la.

- PIRRAÇA, POR SUA AMIZADE A FRED WEASLEY, MEU TIO. EU TE IMPLORO! AVISE A TODO O CASTELO SOBRE O ATAQUE QUE ESTÁ HAVENDO LÁ FORA! – Gritara a Grifinória a plenos pulmões.

Pirraça arregalara os olhos logo voando para longe da garota e gritando que estava havendo um ataque a Hogwarts. Rose só parara de correr quando chegara frente o quadro da mulher gorda e berrara a cena, mandando-a em seguida avisar a todos os quadros sobre o ataque.

Antes mesmo que a ruiva adentrasse o salão comunal, a Mulher Gorda já havia desaparecido, Rose adentrara feito um tufão o salão e correra escadaria a cima do dormitório masculino, tendo como destino o quarto de Alvo. Assim chegara o quarto do primo notou vários rapazes dormindo sem camisa e babando, dentre eles o moreno. A ruiva fizera uma magia que dava vários sons de explosivos despertando todos.

- Rose? O que faz aqui? – Perguntara Al colocando os óculos.
- Hogwarts... – A menina arfava. – Hogwarts está sendo atacada Al!
- Como é que é? – Um rapaz negro pulara da cama e encarara a menina.
- Todos acima do quinto ano que podem lutar, devem lutar pela escola! Os mais novos devem ser protegidos! Espalhem a noticia e ajudem a proteger a escola! – A garota falara depressa logo correndo do dormitório do primo e indo para o do irmão.

Alvo logo saltara da cama e começara a vestir-se, seus companheiros de quarto logo fizeram o mesmo, e não tardou até a Grifinória em peso estar em seu salão comunal. Os rapazes saíram correndo pela passagem do quadro e algumas garotas mais velhas tentavam segurar os mais novos que insistiam que poderiam lutar pela escola.

- Vá Rose, a gente segura a onda com os mais novos! – Anunciara Lily.
- Precisamos anunciar o pessoal das outras casas! – Rose falara em desespero.
- Deixa isso comigo! – Uma garota do quinto ano morena falara rispidamente. – Tenho a senha da Lufa-Lufa, meu namorado me deu... – Ela corara furiosamente.
- E eu cuido da Cornival! Lá só se deve responder uma pergunta difícil! – Uma septimanista adiantara-se.
- Ótimo! – Rose anunciara. – Tomem seus postos e vamos defender nossa escola!

A ruiva logo seguira o caminho do primo e dos outros Grifinórios, a garota corria como nunca descendo e saltando alguns degraus de escada, Nick-Quase-Sem-Cabeça a acompanhava em seu trajeto em silêncio, quando a garota chegara no primeiro andar escutou os berros e os feitiços, a guerra em Hogwarts começara novamente.

- A senhorita deve enfeitiçar as armaduras! – Nick falava nervoso.
- Como da última vez... – Rose concluíra lembrando-se da sua mãe lhe contando sobre as armaduras protegendo a escola.
- Sabe o feitiço? – Perguntara o fantasma.

Rose cerrara os olhos, era inteligente como sua mãe, sempre fora capaz e não decepcionaria Hermione Weasley, a ruiva apontou a varinha para as armaduras e pronunciou um feitiço logo todas estavam sobe o comando da Grifinória.

- Vão e ajudem proteger Hogwarts! – Berrara a ruiva.

As armaduras logo marcharam para fora da escola, Rose respirou fundo e estava preste a segui-las quando viu o fantasma da Sonserina pedir auxilio a Nick, a ruiva parou subitamente a fim de escutar a conversa.

- A Sonserina está rendida! Morbius matou um aluno! Todos estão presos, precisamos de ajuda!

A face de Rose perdera a cor, um aluno havia sido morto e ela temia que pudesse ser Scorpius.



Scorpius atravessara a passagem para a sala comunal da Sonserina que encontrava-se nas masmorras, esta úmida e fria dava um ar sombrio. O loiro estava com a varinha firme em suas mãos esperando qualquer ataque surpresa. As luzes apagadas logo acenderam-se e Scorpius viu um corpo estendido no meio de uma roda de jovens encapuzados, logo berros e barulhos vindo dos dormitórios ecoaram no local.

- Como vai Scorpius? – A voz arrastada de Morbius ecoara-se e o grupo de jovens encapuzados afastou-se dando a visão do rapaz trajado inteiramente de negro sentando confortavelmente em uma das poltronas.
- Eu sabia que você faria algo do tipo. – Scorpius cuspira as palavras andando em passos decididos até o inimigo, mas sendo impedido por duas varinhas no peito colocadas por dois encapuzados que logo livraram-se do capuz relevando os rostos de Hyden Nox e Jude Donald. – Não sabia que haviam realmente virado capachos de Morbius, Hyden e Jude, ou será que estão sobre Imperius?
- Não, estamos por vontade própria! – Respondera Jude com azedume.
- Que tal você saudar um amigo seu meu caro Scorpius? – Morbius sorria com desdém fazendo o corpo estendido no chão voar e cair aos pés do loiro.

A face de Scorpius perdera a cor, a visão de Luke Zabine com os olhos abertos sem vida lhe causara uma dor no peito inimaginável junto de náuseas e uma vontade tremenda de matar Morbius. O loiro abaixara-se até o amigo e vira que este possuía muitos ferimentos causados certamente por conta de tortura, uma lagrima solitária saiu dos olhos acinzentados e caira sobre a face mórbida de Luke Zabine.

- Ora, o que vejo aqui uma demonstração de afeto? – Zombava Morbius. – Acho que Zabine não poderá mais passar informações para você meu caro Scorpius, será que Weiss ficará triste com isso?
- ONDE ESTÁ JASON? – Berrara Scorpius.

Sua resposta logo fora respondida quando Peter Thompson e um outro garoto gordo desceram as escadas do dormitório masculino arrastando o corpo de Jason, por um instante a respiração de Scorpius parara com o medo de ter perdido o melhor amigo, mas logo a face ensangüentada de Jason Weiss erguera-se e sua boca contorcera num singelo sorriso.

- Mas que estado deplorável você se encontra Sr.Weiss... – Morbius meneava a cabeça arrancando algumas risadas.
- Acredite... – Jason falava num fio de voz. – Melhor ficar ensangüentado e poder limpar a cara depois e continuar lindo do que ter essa sua cara de quem comeu e não gostou.

Scorpius sorriu com a resposta do amigo, Morbius contorcera a face numa careta em seguida berrando um sonoro “CRUCCIOS”, Scorpius tentara impedir, mas mais uma vez fora encurralado pelos capachos de Morbius. Jason contorcia no chão e berrava, Scorpius jurava que em breve o amigo chegaria a insanidade.

O berro de Jason abafava os barulhos vindo dos dormitórios, certamente muitos alunos Sonserinos que se oporão a Morbius estavam presos e desarmados, aquela cena toda de Jason ensangüentado contorcendo-se e berrando estavam fazendo com que Scorpius sentisse seu sangue subir pela cabeça, não agüentando mais e pouco importando se após tal ato morreria, sacou a varinha com agilidade e berrou um feitiço acertando a mão de Morbius e fazendo a maldição imperdoável cessar.

Em seguida ele fora estuporado, sendo jogado para trás e batendo com a cabeça na parede de pedra, Scorpius sentiu algo molhar seu cabelo, certamente havia feito um belo corte ali. Jason arfava ao chão, Morbius possuía um sorriso cruel nos lábios finos, aproximou-se lentamente e chutou o tronco de Jason, em seguida caminhou até Scorpius abaixando-se na altura do loiro que tentava levantar-se.

- Nem pensar... – murmurara Morbius com seu sorriso sádico. – Isso, é para você aprender. CRUCCIUS!

O corpo do loiro se contorcera e ele berrara, Morbius e os outros presentes divertiam-se com tal cena, Jason tentava se arrastar e alcançar o amigo, mas Jude Donald pisara em seu braço ferido com força o fazendo segurar um berro de dor. Scorpius mordia o lábio inferior com força fazendo o local sangrar, Morbius logo cessara a maldição e apanhara a varinha do rapaz no chão e a quebrara simplesmente.

- Esta não é uma tortura muito cruel para você Malfoy... – Mais uma vez o sorriso sádico brotara nos lábios de Morbius. – Nox, Thompson! Ergam Malfoy, quero que ele presencie a próxima cena!

Sem se opor os dois septimanistas correram e ergueram o loiro do chão segurando a cabeça do mesmo para que ele presenciasse o próximo ato de John Morbius. Morbius apenas caminhara até Jason e o puxara pelo colarinho, em seguida o segurara contra seu corpo de forma que Jason olhasse exausto para Scorpius e Morbius colocasse a varinha em seu pescoço.

- Diga suas últimas palavras ao seu amigo, Weiss... – Morbius falara maldosamente.

Os olhos de Scorpius arregalaram-se assim como lágrimas saltaram de seus olhos, o loiro tentara se soltar de Nox e Thompson, mas era em vão, ele estava debilitado após a maldição crucciatus e estava sem sua varinha.

- Mate esse cara, CorCor... – Jason falara num fio de voz e sorrira levemente logo piscando maroto.
- Humpf, palavras tolas. – Morbius girava os olhos. – AVADA KEDRAVA!!!
- JASONNNNNN!!! – Urrara o loiro.

A passagem para o salão comunal da sonserina abrira-se naquele momento, Rose seguida pelo Barão Sangrento e Nick Quase Sem Cabeça, levara a mão a boca abafando um grito amedrontado. Ela vira o corpo ensangüentado de Jason cair ao chão sem vida e o berro de Scorpius ecoar pelas masmorras.

- ESTUPEFAÇA!!! – Berrara a ruiva acertando Nox e fazendo Scorpius soltar-se e acertar um belo soco em Thompson.

Todos viraram para ver a bela Grifinória correr até Jason e jogar-se ao chão abraçando o corpo morto do amigo, Scorpius logo fez o mesmo, a roda de Sonserinos logo sorriu vitoriosa. Ninguém reparou os dois fantasmas subindo em dormitórios diferentes.

- Jason fala comigo, por favor! – Implorava a ruiva desabando em lágrimas.
- Está morto... – Scorpius murmurara olhando furioso para Morbius.
- Levem-no para a cela das masmorras! – Ordenara Morbius para Nox que recuperava-se do estuporamento e para o rapaz gordo. – E causem um pequeno acidente por lá.

Ambos prontamente seguraram Scorpius pelos braços o loiro tentara lutar mas em vão, Rose sacara a varinha apontando para ambos, mas tendo várias coladas em suas costas, a ruiva arregalou os olhos azuis escuros e sentiu-se uma idiota.

- Tsc, tsc, tsc... Não faça isso Rose… - Morbius falava lentamente.
- SOLTEM-NO! – Ordenara a ruiva.
- Rose fuga daqui. – Scorpius sussurrava.
- Não... – A ruiva sentia os olhos arderem em lágrimas.
- O que estão fazendo, pensei ter passado ordens a vocês! – Rosnara Morbius.

Thompson e Nox logo arrastaram Scorpius dali, o loiro tentara se soltar, Rose gritara e tentara segui-lo, mas fora segurada por outros. Naquele momento ela já conseguia escutar os berros e os feitiços lançados, a batalha estava intensa em Hogwarts.

- Tenho uma proposta a você Rose... – Morbius começara.
- É WEASLEY PARA VOCÊ! – berrara a ruiva desesperada encarando o corpo de Jason.
- Ora, se até um ser inferior como Weiss pode lhe chamar de Rose não vejo como não posso chama-la... – Debochara o rapaz. – Bem, Rose... Creio que sua inteligência e beleza não deva ser desperdiçada, o mundo se sucumbira a nós e creio que você teria futuro ao lado das trevas...
- JAMAIS!
- Não vê as maravilhas Rose? – Morbius a segurava bruscamente pelos ombros. – Se unir a mim em matrimônio, teremos filhos e governaremos o mundo bruxo e trouxa!
- Nem sobre a maldição Imperius eu me uniria a um ser imundo feito você! – A garota cuspira na face do rapaz que logo limpara com um meio sorriso.
- Nem que seja a força Rose, mas eu vou te ter... – Disse morbius e virando-se para dois rapazes indicou que eles a prendessem.

Algemas surgiram nas mãos da menina e algo tampou-lhe a boca, em seguida foi jogada como um saco de batatas nas costas de um rapaz, Rose observou que tudo ali parecia estar enchendo-se de água como um navio naufragando, concluiu que realmente as masmorras localizavam-se debaixo do Lago Negro, a visão de Nox e do rapaz gordo voltando lhe deu uma reviravolta no estômago, o que eles haviam feito com Scorpius? Tentou gritar mas a mordaça em sua boca não permitia.

- Vamos sair daqui, nosso papel em limpar a Sonserina já foi feito! – Ordenara Morbius seguindo para fora das masmorras.


Assim que o grupo chegara as portas do castelo foram surpreendidos por vários aurores e inomináveis, dentre eles o Lendário Harry Potter e seus amigos Hermione Weasley e Ronald Weasley, Morbius não perdera a oportunidade e logo estava duelando com o bruxo mais famoso do mundo mágico.

- LEVEM-NA PARA MEU PAI! – Ordenara Morbius ao rapaz que segurava Rose.
- Só por cima do meu cadáver! – Rony bradou colocando-se frente ao rapaz, mas logo entrando em um duelo contra três do grupo de Morbius.

Hermione tentava chegar a filha a todo custo, mas sempre algum encapuzado ou do grupo de Morbius colocava-se ao seu caminho. O rapaz carregava Rose e corria rapidamente para fora do castelo, mas logo fora derrubado e a ruiva sentiu suas costas baterem com força no assoalho do castelo.

- ROSE! – Uma voz conhecida a fez novamente tentar gritar.

A imagem de um rapaz alto, forte com um rosto bem delineado, cabelos ruivos e olhos num azul claro fizera a ruiva respirar aliviada. Jamais pensaria que a visão de seu primo James Potter seria tão reconfortante. James abaixou-se até ela empurrando o gordo sonserino, em seguida lançou um feitiço amarrando pernas e braço do mesmo e fazendo o mesmo desaparecer,logo voltou-se a prima e soltou-a, a garota o abraçou demonstrando seu assombro e vulnerabilidade.

- Calma, eu ‘tô aqui, calma... – Murmurara o ruivo acariciando os cabelos da menina.
- Eles... Eles mataram o Jason, e... Scorpius! Prenderam Scorpius! Precisamos ir as masmorras ele..
- Hey calma! – James a sacudia levemente. – Você não vai a lugar algum!
- Mas...
- Eu resgato o Malfoy ok? E... Bem, seu amigo Jason eu... Eu sinto muito Rose. – Falara sincero o rapaz. – Precisa ser forte agora por isso escute o que eu vou lhe falar ok? – A garota maneara a cabeça afirmando. – Hogwarts está em desvantagem, a escola está praticamente destruída, vá até o escritório da McGonagall e pegue os quadros de Dumbledore e Snape, em seguida vá por rede de flú para minha casa, lá será recebida por Sarah Malfoy e ela lhe passara instruções entendido?
- Sim... Mas... E Scorpius? – A garota falara numa voz trêmula.
- Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu vou ajudar o Malfoy, agora vá e faça o que eu estou mandando! A senha é Doce ou Travessura! Agora vá!

A garota rapidamente levantou-se do chão e correu em direção a sala de McGonagall, não ousava olhar para trás, confiava em James e sabia que quando o primo lhe prometia algo por mais bizarro que fosse, ele cumpriria.

James bufou, ergueu a varinha e correu em direção as masmorras, chegando a mesma notou os dois fantasmas saindo parecendo desesperados, o ruivo notou que a parede onde havia uma passagem secreta estava destruída dando total visão da sala comunal da Sonserina.

- Sr.Potter! – O barão Sangrento falara aliviado. – Há alunos presos!!!
- Onde? – James perguntara aflito.

O ruivo seguiu os dois fantasmas conseguindo libertar todos sonserinos presos nos dormitórios, reparando logo que tudo parecia estar transbordado água e esta já estava na altura de seus joelhos, olhou desesperado para os lados e notou o dois corpos flutuando, um loiro e um moreno, virou dois corpos, nenhum deles era Scorpius Malfoy.

- Hey vocês dois! – Berrara o ruivo para dois sertanistas. – Carreguem estes corpos para longe daqui, vão para a torre da grifinória junto dos outros alunos, lá eles os levarão para um lugar seguro!

Os dois sonserinos prontamente apanharam os corpos, James sentiu uma tristeza lhe invadir afinal aqueles dois jovens certamente estavam a serviço do bem e morreram muito cedo. Não achando Scorpius Malfoy começou a sentir um imenso desespero, aonde raios estava o loiro?

- Sr.Potter! Vamos precisamos sair! – Berrara Nick Quase Sem Cabeça.
- O Malfoy ainda está aqui Nick! Precisamos acha-lo! – Berrara James.
- Ás celas! Ás celas da masmorra! – Anunciara o Barão Sangrento.
- Me leve até lá Barão! Nick escolte os sonserinos até a Torre da Grifinória e garanta que todos estão partindo via flú para a mansão potter!
- Sim senhor! – Nick saira rapidamente dali.

James teve de nadar para acompanhar Nick em direção as celas, ele podia ouvir berros e barulhos vindo de longe, logo encontrara Scorpius Malfoy com vário cortes e roxos na face nadando e segurando-se nas grades, o loiro parecia que iria se afogar a qualquer momento. James apontara a varinha para as grades as explodindo, Scorpius nadou devagar em direção ao ruivo que o segurou pelo colarinho e o arrastou para fora dali.

Conseguiram sair das masmorras com dificuldade, Scorpius arfava e sentia tudo rodas, seu corpo doía por conta das torturas e dos socos, olhou para a face alva de James e caiu de joelhos desmaiado.

O ruivo jogou o loiro em suas costas, o quadribol havia ajudado a fortalecer seus músculos, ainda podia ouvir a batalha estourando nos jardins e no salão principal, subiu o mais depressa que pode e logo adentrou o salão comunal da Grifinória onde os alunos faziam filas e desapareciam na lareira. Jogou o corpo inerte de Scorpius em uma das poltronas e notou algumas alunas debulhando-se em lágrimas sobre os dois corpos que ele mandara resgatar, constatou que uma das alunas era sua irmã que estava sobre o corpo do loiro sonserino.

- Lílian? – James falara com uma voz embargada.
- Me diz que isso é um pesadelo James, me diz que Jason não morreu! – Implorara a menina.
- Sinto muito... – O ruivo baixava na altura da irmã a abraçando firmemente.
- James! O Malfoy? – Alvo entrava correndo ao lado de Hugo e alguns outros grifinórios.
- Está inconsciente, certamente foi torturado... – James apontava com a cabeça o corpo de Scorpius sobre um sofá vinho.
- Este... Este é o Weiss? – Indagava Hugo ajoelhando-se ao lado da prima não crendo no que via.
- Weiss e Zabine estão mortos! – Alvo concluíra assombrado.
- Ele... Jason... Era tão cheio de vida e eu... Eu gostava dele e... – Lílian chorava mais ainda.

Alvo abraçara a irmã pela cintura e a puxara para longe daquela cena lastimável, Hugo baixara a cabeça e levantara-se, o ruivo mais novo encostou-se num canto da sala comunal enquanto os soluços de Lílian aumentavam. James tratou de fechar os olhos de Jason Weiss e Luke Zabine com as mãos, todos os alunos já haviam deixado o local, apenas os Potter’s e Weasley’s e o inconsciente Scorpius haviam ficado ali.

- É melhor vocês partirem... – James falara apontando para Alvo.
- E Rose? Onde está Rose? – Hugo perguntara de repente.
- Já deve estar em casa... Ela viu o Weiss ser assassinado... – James comentara olhando o corpo de Jason.

Hugo não falara mais nada adentrara a lareira e desaparecera, logo Lílian fizera o mesmo, deixando apenas Alvo e James. Os dois irmãos trocaram olhares tristonhos, o momento fora cortado por Harry Potter, Hermione e Ronald Weasley adentrando o local. Os três tinham faces cansadas e olhavam assustados para todos.

- Onde está Hugo e Rose? – Hermione perguntara exasperada.
- Em segurança, já estão na mansão. – Respondera James.
- Estes são Jason Weiss e Luke Zabine? – Harry perguntara encarando os corpos.
- Sim, estão mortos. – Respondera Al com um semblante sombrio.
- Malfoy? O Malfoy também está morto? – Rony perguntara surpreso.
- Apenas inconsiente... – James respondera.
- Precisamos sair daqui, a batalha foi perdida, Hogwarts foi tomada. – Harry falara carregando o corpo inerte de Jason.
- É perigoso continuarmos aqui... – Rony apanhara o corpo de Luke.

Hermione parecera disfarçar o choro, e empurrara Alvo para a lareira mandando-o ir imediatamente, o moreno logo o fez, em seguida a mulher partiu, atrás de si fora James carregando Scorpius, Rony junto de Luke e Harry com Jason.

Do lado de fora do castelo o urro de felicidade era escutado, a escola estava tomada e o Mestre das Trevas comemorava com seus seguidores.


Os alunos que haviam chegado a Mansão Potter logo entraram em outra lareira e foram mandados para suas devidas casas, Rose andava de um lado para o outro, o rosto molhado por lágrimas, enquanto na sala Hugo a observava junto de sua tia Gina que consolava Lílian e Sarah.

Alguns outros membros da Ordem estavam por lá, parecendo enfeitiçar a mansão para protege-la, Sarah Malfoy contorcia o pano de seu vestido azul demonstrando seu nervosismo e preocupação para com o filho. Assim que Alvo surgira seguido de Hermione todos na sala que estavam até então sentados levantaram-se. James logo surgiu com o corpo ensangüentado, molhado e machucado de Scorpius.

Sarah correra até o filho a fim de ver se ainda estava vivo, quando constatara que sim suspirara aliviada e indicara um lugar para colocar o corpo do mesmo, Rose correra até Scorpius ajudando Sarah no que fosse possível para cuidar dos ferimentos do mesmo.

Quando Rony surgira com o corpo de Luke Zabine e Harry com o corpo de Jason Weiss, o silêncio pairou de vez na sala e a única coisa que se escutava eram os soluços de Rose e Lílian.

- Vou mandar uma carta aos pais deles, pedirei que venham aqui... – Hermione falara ponderadamente deixando escorrer algumas lágrimas de seus olhos e desaparecendo num dos corredores da mansão.
- Venha Lily, você precisa descansar... – Gina falara carinhosamente puxando a filha para longe dali.
- Hugo e Al, carreguem Scorpius para o quarto de James. – Harry falara sério.

Os dois jovens nem retrucaram correram e carregaram o corpo do loiro sendo seguidos por Sarah. Rose apenas acompanhou com os olhos o loiro desaparecer, em seguida caminhou até os corpos de Luke e Jason ajoelhando-se no meio de ambos. Harry olhara com imensa compaixão para a sobrinha, Rony parecia buscar palavras certas para acalenta-la, mas James fora mais rápido postando-se ao lado da mesma.

- Foram jovens excepcionais!
- Estão mortos... – Lamentara Rose acariciando os cabelos loiros escuros de Jason. – Jason era tão cheio de vida, ele conseguia alegrar qualquer um por mais triste que a pessoa estivesse, e Luke era fiel se arriscava pelos amigos e por um bem maior.
- Isso prova que nem todo sonserino é mau e que todo mau é sonserino. – James abraçava a prima. – Lembre-se deles com carinho Rosemarie...
- Não me chame com esse apelido... – A menina sorrira levemente abraçando-se mais ao primo e chorando. – Eu quero eles de volta Jay...
- Todos querem Rosie... Mas nem tudo o que queremos é possível... Vem vamos tomar um ar fresco.

Harry acompanhou com os olhos o filho mais velho levar a sobrinha dali, Rony desabara num sofá, logo Hermione voltara a sala junto de quatro pessoas que correram em direção aos corpos dos filhos e choraram como nunca.

- Me desculpem. – A voz de Scorpius ecoara na sala.
- Scorpius? Graças a Merlim não levou este amargo fim... – A Sra.Weiss abraçara o loiro com carinho. – Jason o tinha como um irmão... – Ela falara desabando em choro novamente e sendo amparada pelo marido.
- Eu tentei... Eu tentei salva-los, não consegui me... Me perdoem... – Scorpius baixava os olhos cinzas chorando amargurado.
- Mas você tentou... – A voz séria de Blás ao lado do corpo do filho ressoou no ambiente. – Obrigado por ter tentado, Luke me contou dos planos, ele confiava em você Scorpius. Devemos ir agora, creio que amanhã poderemos fazer um devido funeral aos dois.

Harry acenou positivamente com a cabeça e em questão de segundos as famílias Weiss e Zabine deixaram o local, Scorpius tinha as unhas cravadas nas palmas das mãos e chorava baixinho, Sarah Malfoy logo surgira atrás do mesmo o abraçando firmemente. Tudo estava por demais complicado naquele momento.

It's not.. what you thought...
Isso não... o que você pensou...
When you first... began it.
Quando você primeiro... começou isso...
You got... what you want...
Você conseguiu... o que queria...
Now you can hardly stand it, though,
Agora você mal consegue suportar isso...
By now you know, it's not going to stop...
Agora você sabe, isso não vai parar...
It's not going to stop...
Não vai parar...
It's not going to stop,
Não vai parar...
Till you wise up.
Até você aceitar...

O cemitério estava coberto de neve e lotado de jovens, Scorpius estava entre os dois corpos mortos de Luke e Jason, o loiro chorava baixinho tendo atrás de si várias cadeiras e várias pessoas o observando. A Sra.Weiss estava abraçada ao marido que parecia segurar o choro contraindo sua face numa careta feia, a Sra.Zabine era amparada por duas amigas enquanto Blás, seu marido, chorava sentado olhando atentamente o corpo do filho.

Scorpius naquele momento no meio de seus dois melhores amigos mortos, começou a sentir um remorso inevitável, uma dor que ele pensara ser até pior do que a maldição crucciatus, os flocos de neves começara a cair levemente e ás lembranças de sua vida ao lado dos dois melhores amigos lhe invadiram a mente e o remorso corroeu de vez seu coração.

You're sure... there's a cure...
Você tem certeza... não tem cura...
And you have finally found it.
E você finalmente a encontrou...
You think... one drink...
Você acha... uma bebida...
Will shrink you to... your underground
Vai encolher você... até o subterrâneo...

Logo um feitiço embalou os dois corpos inertes e dois caixões de vidro surgiram, os caixões começaram a baixar lentamente e os soluços aumentavam.

Talvez se Scorpius não tivesse confrontado Morbius, se ele não tivesse permitido Jason tantas vezes provoca-lo ou Luke entrar em seu covil de cobras para obter informações. Se ele mesmo, Scorpius Malfoy, tivesse duelado firmemente contra Morbius assim que o conhecera e o eliminado da face da terra, talvez seus dois melhores e únicos amigos não estivessem mortos e sendo enterrados naquele exato momento.


And living down, but it's not going to stop...
E viver mal... mas não vai parar...
It's not going to stop...
Isso não vai parar...
It's not going to stop,
Isso não vai parar,
Till you wise up.
Até você aceitar.

Os caixões já haviam baixado de vez, Scorpius baixou e agarrou com as duas mãos um pouco de neve misturada com terra e soltou em cima dos caixões, várias pessoas aproximaram-se e jogaram flores logo afastando-se. Em seguida houve um pouco de fumaça branca e a terra subiu deixando duas lápides no local cravadas com ouro ás seguintes frases:

“Jason Morgan Weiss – 2006 – 2024. Bom filho e amigo. Alegria em pessoa.”
“Luke Blás Zabine – 2006 – 2024. Filho maravilhoso, amigo fiel.”

Prepare a list for what you need,
Prepare uma lista do que você precisa,
Before you sign away the deed,
Antes de você assinar o que você pode "doar",
'Cause it's not going to stop...
Porque não vai parar
It's not going to stop...
Não vai parar...
It's not going to stop,
Não vai parar,
Till you wise up.
Até você aceitar.

Todos começaram a se retirar do cemitério, Scorpius ainda continuava parado ao lado de duas lápides como se não quisesse crer que seus amigos não estivessem mais ali, fora então que sentira alguém lhe segurar firmemente a mão lhe dando apoio. Pela primeira vez desde que chegara aquele local retirou os olhos dali e ergueu a cabeça encarando os belos olhos azuis marinhos e os cabelos ruivos ondulados de Rose Weasley.

A ruiva tinha os lábios e bochechas avermelhados por conta do frio, e estava trajada com um sobretudo negro e luvas da mesma cor. Ela possuía uma tristeza inundando seu espírito sempre alegre. Scorpius voltou a encarar as lápides ainda segurando a mão da namorada, aquilo tudo doía por demais.

No, it's not going to stop,
Não, não vai parar..
Till you wise up.
Até você aceitar.
No, it's not going to stop,
Não, não vai parar,
So just give up.
Então desista.

Logo ele sentiu sua mão ser solta e Rose afastou-se dele lentamente indo em direção aos pais, a garota olhou por cima dos ombros vendo que o loiro continuava na mesma posição. Algo havia mudado em Scorpius após a morte de seus amigos e ela não sentia mais que ele emanava uma energia positiva como antes, parecia que uma parte dele havia morrido de Jason e Luke, e isso amedrontava a ruiva.

Todos já haviam partido, era o que Scorpius esperava até sentir alguém lhe tocar os ombros, virou o rosto e encarou os olhos verdes escondidos por aros negros dos óculos, a visão de Harry Potter o eterno rival de seu pai o fez franzir o cenho.

- Eu já perdi muita gente que amava garoto... – Harry comentava colocando duas rosas brancas em cada lápide. – Não pode permitir que isso o definhe.
- Quero entrar na Ordem da Fênix. – Scorpius falara com a voz embargada. – Quero lutar ao lado do bem e não permitir que mais mortes aconteça Sr.Potter.
- Considere-se um membro Scorpius... – Harry sorria bondosamente. – Vamos, está congelante aqui, creio que em minha casa teremos chocolate quente nos esperando...
- Obrigado... – O rapaz agradecia humildemente.

Harry sorriu de canto, o jovem Malfoy não parecia emanar a arrogância do pai, talvez a criação de Scorpius tivesse sido bem diferente notando a bondade de sua mãe Sarah, logo ambos apartaram e chegaram a confortável Mansão Potter no sul da Inglaterra.

A mansão estava cheia, assim que Scorpius chegara na companhia de Harry, Rose saltara do sofá onde estava sentada ao lado do pai e correra para abraçar e dar um calorouso beijo nos lábios do rapaz.

- MAS O QUE??? – Rony berrara mas fora segurado brutalmente por Hermione.
- Ronald, isso não é momento! – Bradara a morena.
- Mas ele tá agarrando minha filha! – O ruivo se exaltava.
- Não é por nada não Roniquinho, mas pelo que vejo minha amada sobrinha é quem está o agarrando. – Debochara Gina.
- Um Malfoy, Hermione! Como isso aconteceu? Ai meu Merlim, eu acho que estou enfartando... – Rony levava a mão ao coração e começava a arfar.
- Pare de exageros Ronald! – Hermione girara os olhos.
- É muito desgosto! ‘Tá tudo ficando escuro! Me levem ao St.Mungus eu tô morrendo!
- Ele é sempre dramático assim? – Sarah perguntara servindo Hermione com chocolate quente.
- Ás vezes pior... – Hermione girara os olhos.
- Minha filha, minha única e adorável filha, namorando um Malfoy... – Rony continuava a lamentar.


Dizem que o tempo cura qualquer dor, Scorpius discordara disto, a dor da perda dos amigos não cessara apenas diminuira, um mês se passara e ele logo se vira em várias missões ao lado de Alvo Potter, Hugo Weasley, James Potter e vários aurores. Estar lutando contra os Novos Comensais da Morte faziam com que o loiro só se sentisse bem quando estava em batalha, ele não sentia mais prazer ao estar em um lugar calmo junto de Rose, preferia estar bolando estratégias de como iriam recuperar Hogwarts ou o Ministério.

Fora naquela tarde de verão que a Mansão Potter sofreu dois grandes baques.

James adentrara o escritório junto de Harry Potter, ambos ficaram sobre os olhares de todos presentes, afinal o filho mais velho dos Potter’s estava visivelmente revoltado.

- Fale James. – Harry falara sentando-se.
- Eu não sou auror pai! Não sou como seu favorito, o Alvo...
- Não comece com esse discurso novamente... – Harry girara os olhos. – Não há distinção de sentimentos para você e seus irmãos! Isso é infantilidade James!
- Quero voltar para a Romênia!
- Preciso de você aqui raios! – Bradara Harry revoltado.
- Al está aqui! Todos estão você não precisa de mim pai! – James quase berrara.
- Eu preciso de toda a ajuda possível James Sirius! Eu preciso contornar a situação, o mundo bruxo está sobre o comando das trevas!
- E o que EU tenho haver com isso? O senhor que é o todo poderoso e não eu!
- JÁ BASTA JAMES! – Berrara Harry. – A decisão está tomada, você ficará.

James abandonara o escritório do pai na mansão, correndo para escadaria acima e adentrando seu quarto batendo a porta. Gina entrara no escritório e deparara-se com o marido transtornado, aqueles tempos estavam difíceis e complicados, os nervos de Harry estavam a flor da pele.

Rose adentrara calmamente no quarto cedido para Scorpius na mansão Potter, o loiro estava desenhando algo sobre uma escrivaninha e parecia extremamente atento. A ruiva aproximou-se e logo beijou-lhe a bochecha com ternura.

- O que faz aqui Rose? – Falara o loiro com rispidez.
- Ora vim te ver! Não vejo meu namorado desde que chegou da missão a dois dias atrás!
- Estou ocupado agora Rose. – Respondera mal humorado.

A ruiva franziu o cenho, Scorpius não a olhara desde que havia chegado ao quarto, rapidamente segurou o rapaz pelo rosto e o encarou friamente nos olhos notando que ali não havia mais vida, apenas cinza.

- Jason e Luke estão mortos, mas eu estou viva. – Ela murmurara séria.
- Você não entende não é? – Resmungara Scorpius. – Nosso mundo está em perigo e você só pensa em namorar!
- Como é que é? – Rose arregalara os olhos. – Eu não penso só nisso eu só quero passar pelo menos dez segundos com quem eu amo!
- Não temos tempo por enquanto Rose! Morbius está por aí junto de sua corja destruindo tudo, você viu seu Tio falar, Morbius é tão forte quanto Voldemort!
- Você está viciado em Morbius... Não tem mais vida, só pensa em vingança!
- Se você não entende isso Rose eu sinto muito! – Rosnara o loiro. – Acho que você já sabe, minha mãe deve ter comentado...
- O que eu sei?
- Estou partindo para o norte da Inglaterra junto de Alvo, há muitos ataques lá, assim poderemos pegar comensais desprevenidos e arranjar um jeito de tirar meu pai de Azkaban.
- Por quanto tempo você vai ficar la? – A garota segurava-se para não chorar.
- Indefinido, um mês, um ano, eu não sei.
- Então eu acho que é aqui que nossa história chega ao fim. – A ruiva declarara nervosa.

Scorpius não tentou impedi-la de sair pela porta do quarto e a bater furiosamente, o loiro enxugara brutalmente uma lágrima, em seguida voltou a atenção ao papel a sua frente terminando o mapa que parecia fazer.

O loiro estava cego por sua vingança, e Rose não estaria mais o lado dele, tudo havia mudado em menos de dois meses.

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Comentários (1)

  • tamires wesley

    MAS Q PORRA...MATA ESSE FILHO DA PUTA LOGO...INFERNO..COMO,COMO ESSA DESGRASÇA DE MORBIUS ME MATA JASON E LUKE??..COMO?COMO?COMO?.. ESTOU INDGINADA..E AGORA PRA PIORAR SCORPIUS  E ROSE ESTAO SEPARADOS?..AHHHHHH ERA O Q FALATAVA MSM...EU NAUM CREIO NAUM CREIO...MORBIUS SUA MORTE ESTA MARCADA PARA QUANDO,COMO E AONDE ACONTECERA PODE TER CERTEZA...:/.. amei o capitulo..muito bom..dei uma revoltada mas eh pq o capitulo foi muito bom...cara na hora q li as mortes eu chorei serao..muito triste e muito bom tbm...\0/  

    2012-08-24
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