A Última Noite no Castelo
N.A.: Mil desculpas pela imensa demora. Eu poderia dar várias desculpas, mas a verdade é que faculdade acaba com o tempo de qualquer um. E eu estava numa época muito corrida. Mas agora vai finalmente o último capítulo. Relaxa, vcs esperaram duas semanas, quem leu a primeira versão esperou 3 meses... :P
Enfim, espero que gostem, espero que eu tenha terminado bem e espero que fiquem muito curiosos!
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Capítulo 12 – A última noite no castelo
Quando ouviram o grito de Hermione, Harry e Gina se viraram abruptamente, como se saíssem de um transe, assustados, olhando para os lados à procura da amiga. A Alguns metros dali, perto do saguão de entrada do castelo, Hermione gritava, ajoelhada ao lado de alguém caído ao chão. Juntos, Harry e Gina correram ao encontro dela, para ver o que acontecia. Ao chegarem mais perto, viram que Rony era a pessoa deitada ao chão, e que ele se convulsionava, tomando um tom meio esverdeado.
— Mione, o que aconteceu?
— Eu não sei! Eu tinha voltado para o castelo, quando percebi que o Rony ainda estava aqui fora. Como ia chover, eu fui chamá-lo. O encontrei vindo para o castelo, mas aí começou o temporal. Nós corremos um pouco, ele parecia estranho, quando eu perguntei se ele estava bem, ele caiu e começou a se debater assim. Por Merlin! O que está acontecendo?
Rony teve mais alguns espasmos musculares, até que o Sr. e a Sra. Weasley chegaram para socorrer o ruivo. Arthur pegou o filho que se debatia em seus braços e o levou para dentro do castelo, direto para a Ala Hospitalar. Chegando lá, Madame Pomfrey foi chamada aos gritos, e logo estava sobre Rony, examinando-o. A maioria dali estava encharcada pela chuva, dando à Sra. Weasley o trabalho de secar a roupa de todos com sua varinha.
— Diga, Srta. Granger – disse a enfermeira, enquanto aplicava uma injeção no garoto, para que parasse de se debater –, o que aconteceu exatamente?
— Eu encontrei o Rony, vindo para o castelo, ele parecia meio estranho. Depois começou a chover, nós tentamos correr para dentro e então ele caiu no chão, começou a se debater e a ficar verde assim.
— Você se lembra de algo estranho que ele possa ter comido ou bebido nos últimos dias? – agora Rony já começava a relaxar.
— Não... Não lemb... Espera! Já sei, claro! Só pode ser. Ontem à noite, quando nós fomos para a tal missão, o Rony tentou tomar um pouco de uma poção que o Dumbledore estava tomando. Era alguma armadilha de Voldemort. Ele só conseguiu tomar um gole, mas deve ser isso!
— Vindo de Você-Sabe-Quem não podíamos esperar por menos. Ainda bem que foi só um gole, talvez por isso tenha demorado tanto para fazer efeito. Só que vocês deviam ter me avisado disso antes.
— Ai, Merlin! Como eu fui burra. Mas ele vai ficar bem?
— Provavelmente – disse Madame Pomfrey, buscando uma poção do armário –, se for o que eu estou pensando que é, talvez ele tenha alguns enjôos durante um mês. Nada mais grave.
— Ah, Graças a Merlin! – Molly e Mione disseram em uníssono.
A enfermeira depositou a poção pela boca de Rony, que já estava quieto, deitado sobre a maca. A Sra Weasley abraçava Hermione, afagando os cachos castanhos da garota, acalmando-a. Arthur estava ao lado de Molly, apoiando o ombro da esposa, e Fred estava junto com Gina, que agarrava o braço do irmão, também preocupada. Duas camas ao lado, Gui ainda repousava, dormindo naquele momento. Seu rosto tinha melhorado um pouco, contudo, ainda era visível o enorme corte em sua face. Já Jorge, estava perdido pelo castelo, e ninguém ainda o encontrara.
Logo, a professora McGonagall entrou na Ala Hospitalar, seguida de Lupin e Tonks, e foram ver o estado de Rony. Hermione contou a história novamente, e então a Madame Pomfrey pediu que todos saíssem, pois o garoto precisava descansar, apenas os pais dele poderiam ficar. No dia seguinte, ele provavelmente receberia alta, mas por enquanto ela não queria bagunça em sua enfermaria.
Harry pretendia falar com Gina, pois tinham sido interrompidos muito subitamente e não conseguiram conversar mais, entretanto, antes que pudesse, a senhora Weasley chamou a filha para conversar alguma coisa. O garoto, então, foi perguntar a Hermione se ela já voltaria para o Salão Comunal da Grifinória, e a bruxa disse que preferiria continuar ali um pouco, mesmo com as reclamações da Madame Pomfrey. Decidiu, por fim, subir sozinho para seu dormitório. Assim, já poderia arrumar suas malas para partir no dia seguinte.
Subiu as escadarias rapidamente, pegando todos os atalhos aos quais já estava acostumado. Observava os quadros pelo caminho, todos tinham uma expressão triste, como se também sentissem pela morte do diretor. Quando chegou ao quadro da Mulher Gorda, nem precisou falar a senha, ela abriu a passagem sem dizer nada.
O Salão Comunal estava mais vazio do que Harry jamais o vira estar. Fred e Jorge deviam estar no Salão Principal, com seu pai e os membros da Ordem, logo estava sozinho ali. Apesar de não ter feito quase nada o dia inteiro, Harry estava completamente exausto. Arrastou o pé pela sala, sentindo a solidão que o lugar emanava e se jogou num sofá na frente da lareira. A chuva ainda caía lá fora, fazendo as janelas balançarem. Ficou alguns minutos deitado ali, ouvindo o crepitar do fogo e as gotas de chuva que batiam contra os vidros, até que adormeceu.
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Quando Harry acordou, já era noite, e a chuva tinha parado. Olhou para os lados e não viu ninguém, deviam estar todos no Salão Principal, jantando. Apesar da fome que sentia, preferiu não descer, ao invés disso subiu para seu dormitório, pretendendo arrumar seus pertences.
Guardou cada livro, cada coisa, lembrando que não iria mais desfazer as malas naquela escola. Era uma angústia pensar naquilo, mas estava decidido, não voltaria. Além do mais, não duvidava de que Voldemort conseguiria dominar a escola depois que Dumbledore se fora, portanto, estaria muito mais seguro fora de lá. Lembrou-se, então, que Gina provavelmente voltaria para a escola e ficaria em perigo, e lembrou-se do beijo bruscamente interrompido deles naquela tarde. Ainda não sabia o que devia fazer, o que valia a pena. Talvez Gina realmente ficasse mais segura ao lado dele, talvez não houvesse nenhum outro lugar seguro agora. Pensou em se trancar com ela em Gringotes, e deu risada da idéia. Mas então lembrou que a situação era séria, voltou a fechar a cara, buscando desesperadamente por uma solução viável.
Finalmente fechou o malão, deitou-se na cama, ainda casado, e ficou observando o teto, ainda pensando em Gina. Queria que ela estivesse ali, com ele, aquele beijo sob a chuva tinha tirado toda a determinação que ele tinha juntado de terminar com ela. Queria que o resto do mundo desaparecesse para que os dois pudessem ficar juntos, sozinhos.
A porta do dormitório se abriu, tirando-o de suas divagações. Achou que seus pensamentos tinham alguma força, pois lá estava Gina, na porta, sorrindo pra ele, com algo entre os braços.
— Você não foi jantar. Trouxe isso aqui para você comer. – ela foi até a beirada da cama dele se sentou, abrindo o embrulho que trouxera, contendo várias frutas, um pedaço de bolo e uma garrafa com suco de abóbora.
— ‘Brigado. – ele disse, sorrindo, se levantando e sentando ao lado dela. Não hesitou e lhe deu um rápido beijo, antes de abocanhar um pedaço do bolo. – Como o Rony está?
— Vai sobreviver. – ela riu, pegando um pêssego para si – A Mione está cuidando dele, aposto que vai melhorar rapidinho!
Os dois riram e se observaram por alguns instantes. Harry pensava como era bom estar com ela, rindo.
— E seus pais, vão passar a noite aqui?
— Vão sim, acho que arranjaram um lugar para meu pai junto com os professores. Já a minha mãe, você a conhece, com dois filhos naquela enfermaria, não vai sair dali tão fácil.
— É verdade. E o Carlinhos? Conseguiram contatá-lo? – Harry pegou a garrafa de suco e tomou um longo gole.
— Aham... – disse ela com o último pedaço de pêssego na boca – Mas ele só vai nos encontrar amanhã mesmo, n’A Toca.
— Entendi... – terminou com o pedaço de bolo que Gina trouxera e tomou um gole do suco de abóbora – Sabe que horas nós vamos voltar?
— Provavelmente na hora do almoço, mas não sei. Quer uma ameixa? – ela pegou a fruta escura e ofereceu a ele.
— Quero sim.
Ela se esticou e entregou a ameixa na boca do namorado, que a mordeu com um pouco demais de força, fazendo-a espirrar seu líquido em cima de sua roupa e da mão dela.
— Ai, cuidado! – eles riram – Assim você vai morder meu dedo da próxima vez. Vem cá, deixa que eu limpo isso.
Ela se aproximou e começou a esfregar o pano que tinha usado para embrulhar a comida na camisa do rapaz. Harry sentiu aquele perfume floral invadindo seu corpo, Gina estava a centímetros dele, seus cabelos flamejantes dançavam em sua frente, como se o hipnotizassem. Ela parecia falar alguma coisa, mas ele não prestou atenção. Quando ela terminou de limpar e levantou o rosto, seus olhos estavam frente a frente, seus narizes quase se tocavam, ele podia sentir a respiração quente dela em sua boca.
— Nunca mais me deixe fugir de você.
Foi a única coisa que ele conseguiu dizer, e ela o beijou, derrubando-o para trás na cama. Eles se beijavam intensamente, as mãos dele percorriam as costas da namorada, procurando explorar cada centímetro de sua pele, enquanto ela bagunçava o cabelo dele com uma mão. Harry a virou, segurando-a pelo quadril, derrubando da cama o que sobrara do jantar improvisado e ficando em cima dela. Voltaram a se beijar, Harry apertava a cintura dela, enquanto ela entrelaçava seu pescoço. Então Gina puxou a camisa de Harry, tirando-a com dificuldade. Foi a vez de ela agarrar suas costas, quase arranhando-o.
Os dois pareciam querer se engolir, tamanha a ansiedade. Parecia ser a última chance de estarem juntos, então aproveitavam cada momento, queriam esquecer tudo e viver aquilo. Nenhum dos dois se importava com o som que pudessem produzir, ou com o perigo de alguém entrar. Queriam se amar.
Harry parou no meio de um beijo e olhou nos olhos da namorada, como que perguntando se ela estava pronta para aquilo.
Sem dizer nada, ela sorriu e balançou a cabeça positivamente, puxando o pescoço do namorado para mais um longo beijo.
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Quando Harry acordou, sentiu Gina aninhada em seu peito. Sorriu, lembrando-se da noite anterior. Agora ele tinha toda a certeza do mundo, nada mais importava, Voldemort poderia estar na porta do castelo que ele não ligaria, nada o impediria de ficar com sua amada. Enfrentaria tudo que fosse necessário, passaria por todas as provações que tivesse que passar, mas sempre com Gina ao seu lado. E isso o fortaleceria.
Ficou acariciando o cabelo sedoso da ruiva, sentindo o calor dela contra seu corpo, até que ela acordou, olhando para cima e encontrando os olhos verdes dele. Ela disse um bom dia, se espreguiçando e beijou o namorado. Trocaram algumas carícias e palavras amorosas antes de decidir por se levantarem. A vontade de continuar ali era imensa, mas não podiam arriscar ainda mais que alguém entrasse e os pegasse ali.
Gina se levantou primeiro e foi buscar suas roupas. Harry ficou observando ela se trocar, como um bobo apaixonado, até que ela jogou uma camisa na cara dele e o mandou se vestir também. Levantou e foi fazer o que ela dizia. Caçou cada peça de roupa e precisou usar um feitiço reparador, após constatar um rasgo na gola de sua camisa, o que fez Gina ficar da cor de seus cabelos.
— É melhor você descer primeiro, eu vou logo atrás, assim não desconfiam. – Harry disse, enquanto colocava a última meia.
— Tudo bem. – Gina já estava pronta e deu um selinho nele – Obrigada pela noite. – Harry sorriu e a puxou para um último beijo.
Ficaram se olhando nos olhos por alguns instantes e a ruiva saiu sorrindo do dormitório, descendo as escadas.
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A mesa da Grifinória já estava cheia quando Harry chegou ao Salão Principal, Hermione, Lupin, Tonks, outros membros da Ordem da Fênix e todos os Weasleys, inclusive Rony e Gui, que tinham recebido alta pela manhã, estavam sentados, e comiam a comida que os elfos-domésticos prepararam.
— Olha mais um dorminhoco aí. – a senhora Weasley sorria para Harry – Já estamos almoçando, Harry! – o garoto ruborizou e olhou para Gina, que observava o prato, tentando disfarçar seu constrangimento – Mas tudo bem, depois de tudo que vocês passaram, mereciam um bom descanso. – ela acariciou o cabelo da filha – Eu teria ido ver como vocês estavam, mas aquela doida da Mulher Gorda não me deixou entrar. Ela nunca foi com a minha cara, mesmo quando eu estudava aqui, se lembra Arthur? Ela sempre implicava quando nós voltávamos tarde da noite.
— É, querida, é... – foi a vez de o senhor Weasley ficar da cor de seus cabelos.
— Mas vamos, Harry, querido, sente-se e se sirva, a comida vai esfriar.
Harry sentou-se ao lado de Hermione, que tinha um sorriso vitorioso na cara, e se serviu de lombo de porco com pudim de tripas.
— Dormiu bem, Harry? – Hermione perguntou, ainda com aquele sorriso no rosto.
— Eu? Ahn... Dormi... E você, passou a noite na Ala Hospitalar mesmo?
— Não, a Molly não me deixou dormir lá, quis que eu fosse para o dormitório descansar, mas eu consegui dormir sim.
— E você, Rony – Harry, tentando mudar de assunto –, melhorou?
— Ah, estou melhor sim. Só meio... Enjoado. Mas não foi nada demais.
Os três continuaram conversando enquanto almoçavam, todos pareciam melhor do que no dia anterior. Quando terminaram a sobremesa, uma torta de maçã com caramelo, Lupin se levantou e pediu que todos fossem buscar suas malas, pois logo partiriam. Harry e os outros se levantaram, dirigindo-se para o Salão Comunal, apenas Fred e Jorge já tinham buscado suas malas. Entretanto, no meio do caminho, o senhor Weasley chamou por Harry.
— Harry, venha cá.
O garoto parou no meio do caminho, temendo o assunto que ele queria tratar, e voltou, falando para os amigos seguirem na frente. Encontrou Arthur no meio do salão.
— Harry. Como você sabe, o seu aniversário de 17 anos está chegando. – o garoto concordou com a cabeça – E, Dumbledore deve ter te contado que, com a sua maturidade, o feitiço que protegia a casa dos seus tios acaba.
— Sim, ele falou isso.
— Que bom. Então, mas, por enquanto, você terá que permanecer lá, é o lugar mais seguro para você no momento.
— Eu sei, Dumbledore me falou disso também. Apesar de eu não gostar nada da idéia, eu vou para lá.
— Certo. Bem, mas, quando seu aniversário estiver chegando, nós mandaremos uma escolta te buscar. Aí, creio que o melhor lugar para você ficar seria n’A Toca,se você não achar ruim. Tudo bem para você?
— Claro, senhor Weasley, eu adoraria ficar lá.
— Ah, que bom! Certo, então vá buscar suas malas, nos vemos daqui a pouco.
Harry não entendeu a preocupação do senhor Weasley, era óbvio que ele queria ir para A Toca, qualquer lugar era melhor do que a casa dos Dursley, ainda mais a casa dos Weasleys.
Voltou para o dormitório e encontrou Rony arrumando sua bagunça. Sem muito ânimo, foi até sua cama buscar seu malão que já estava pronto. Com a outra mão, carregou a gaiola de Edwiges.
— Acho que eu vou esperar lá embaixo, tudo bem?
— Tudo bem. Não vou demorar muito não.
O garoto desceu as escadas do dormitório e deixou a mala e a gaiola perto do buraco do retrato, esperando os outros três chegarem. A primeira foi Gina, que também deixou seu malão no chão, e abraçou o namorado.
— Seus pais me assustaram hoje, ein? – ele disse e ela riu.
— Me assustaram! Temos que agradecer à Mulher Gorda, se não fosse ela...
— É verdade. – ele sorriu e a beijou.
— Mas nós temos que contar logo pra eles.
— O quê? – Harry perguntou assustado.
— Que nós estamos namorando, ué.
— Ah, sim. É, precisamos. Só que não agora, não é?
— É, melhor deixar para as férias. Dona Molly não precisa de tanta emoção assim de uma vez só. – riram e se beijaram novamente.
— A Mione ainda está arrumando as coisas?
— É, ela não tinha arrumando nada ainda, mas eu já deixei tudo pronto ontem.
— Eu também, já o Rony, está na mesma da Mione.
— Você não está achando aqueles dois juntos demais ultimamente?
— Você tem razão, a Mione estava desesperada ontem, quando o Rony desmaiou. Acho que a ida à caverna, uhn... Uniu os dois, se você me entende. – eles riram juntos.
— É, parece que não vamos ser o único casal n’A Toca esse ano...
— Melhor para a gente, a atenção fica dividida.
Riram novamente e se beijaram, dessa vez longamente. Os dois transmitiam a felicidade de estarem juntos naquele beijo, emitiam seu amor por seus lábios. Harry chegou a tirar os pés dela do chão, mas foram interrompidos, mais tarde, por um pigarro forte de Rony, que tinha terminado de fazer a mala e estava esperando, ao lado dos dois.
— Estão muito avançadinhos para o meu gosto, ein.
— Ah, Rony! Deixa de ser chato, eu não sou mais criança.
Hermione chegou, apoiando a mala no chão.
— É, Rony, deixa eles aproveitarem, depois de tudo que passaram, eles merecem.
— Tá, tá, mas não precisam ficar se esfregando na minha frente, ok? – os três riram e Gina roubou um selinho de Harry.
— É estranho, não acham? – Hermione começou – Deixar esse salão, sabendo que provavelmente não iremos mais voltar.
— É mesmo. – Harry concordou.
— Tantas coisas que passamos aqui, tantas lembranças, tantas descobertas, tantos trabalhos que vocês copiaram de mim...
— Com certeza, este lugar vai ficar na memória. – Harry disse, olhando nos olhos de Gina – Vai ser inesquecível.
— Verdade – os três concordaram.
— Bom, é melhor irmos indo, não acham? Devem estar nos esperando lá embaixo.
— É, vamos. – Hermione concordou com Harry.
Os quatro saíram pelo buraco do retrato, desceram, e encontraram a escolta da Ordem da Fênix.
Partiram.
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É, acabou. :( Muito triste. Foi maravilhoso reescrever, editar e acompanhar novamente essa fic. Muito obrigada a todos os leitores, os que comentam e os que não comentam, mas que eu sem que sempre acompanham. Essas +- 12 semanas que eu reeditei a fic foram muito boas (mesmo me custando baixas notas em Física, Mecânica...) , e me animaram muito para escrever a continuação.
Mas o fato é: eu não tenho condições de escrever uma fic inteira agora. Eu estudo numa faculdade puxadíssima, trabalho em dois lugares e viajo de São Paulo para a outra cidade em que eu também moro duas vezes por semana. Ou seja, o processo de escrever a continuação está muito lento.
Tá, calma, eu tenho boas notícias também. A fic já tem praticamente 7 capítulos escritos o/ , e já tenho todo o roteiro geral da fic até o fim. Mas não, eu não vou começar a postar por várias razões: 1)Se eu começar agora, em 7 semanas a fic para :P; 2)Os capítulos precisam ser revisados e reeditados, para eu não ter que fazer o que eu fiz com essa fic agora; 3) Eu preciso de um(a) beta reader.
Vai ser como essa fic: um capítulo por semana, sem parar, pelo menos até acabar uma temporada. Sim, porque eu não vou também conseguir terminar a fic inteira antes de postar uma parte. Então eu vou dividir a fic em temporadas, não sei ainda de quantos capítulos, mas quando uma temporada começar eu não paro de postar toda semana até ela acabar.
Eu espero que consiga tudo isso para o natal ou para janeiro. Não é uma promessa, mas eu vou fazer de tudo para conseguir. E agora vamos parar com esse testamento.
Muuuuuuuuuuuuuuuuito obrigado novamente a todos os leitores que acompanharam o relançamento da fic, aos novos leitores, aos leitores que releram, aos que comentam, aos que não comentam, aos que votam, à todos, meu muito obrigado.
Maurício Lyrio Carneiro.
PS: Logo logo eu vou postar uma shortfic que eu escrevi há algum tempo, e aí depois aviso aqui, espero que gostem dela também =]
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