A Loteria do Profeta Diário



- Agora entendeu o porquê? – perguntou Hermione, agora sentada na segunda carteira da fileira do meio.
- Sim! – resmungo Rony que estava sentado do lado direito de Hermione. – Que ódio! Eu tenho certeza absoluta que a aula vai passar rapidinho! Se fosse do Snape, iria demorar séculos!
Deste momento Snape entrou na sala de disse:
- A Prof.ª Bundole não pode dar aula hoje! Em vez de Defesa Contra as Artes das Trevas vocês terão Poções.
- Não disse. – sussurrou Rony para Harry e Hermione.
- Eba! – gritou Bianca Bianchin.
- Meu Deus! Que eu fiz para merecer essa garota?! – perguntou Snape – Vamos! Desçam logo para as masmorras!!
Todos eles saíram da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas que ficava no quinto andar e desceram às masmorras. Todos eles estavam esperando na porta, Snape passa na frente e abre a porta:
- Para dentro! – ordenou Snape.
Todos entraram, Harry se sentou ao lado de Hermione e perguntou para Snape:
- O que aconteceu com a Professora Bund... Quero disser, a Professora Bundole?
- Será que isso é da sua conta Potter? – perguntou maliciosamente Snape. Harry ficou calado.
- Eu soube que a Prof.ª Bunda-lêlê não veio dar aula hoje por que estava entalada num vaso. – sussurrou Simas virando-se para Harry.
- Bem, eu estava planejando dar um teste para vocês hoje! – disse Snape.
Vários alunos começaram a protestar.
- Mas professor nós só tivemos... – começou Hermione.
- Calada Srta. Granger! – ralhou ele, mas os outros alunos ainda protestavam – Silêncio! – gritou ele, todos se calaram – Que eu saiba, eu sou o professor e então escolho a data de teste quando eu quiser e...
De repente um estrondo e todos olham para a porta.
- Mas o que deu agora! – disse Snape saindo da sala e todos os alunos o acompanharam.
- Ahhh! – gritou Pansy Parkinson.
Era a Prof.ª Bundole, estava entalada num vaso sanitário.
- Eu sempre disse que esses vasos eram muitíssimo frágeis. – disse ela.
A aula de Poções foi cancelada e os alunos foram direto para o Salão Principal almoçar.
- Ai! – disse Rony com um suspiro – Mais salada... – e se sentou no banco da mesa da Grifinória e começou a colocar umas três folhas de alface e duas de repolho, estava indo pegar as cenouras cortadas em rodelas quando uma carta chegou e pousou no prato dele. – Olhem! Uma carta! – disse ele abrindo-a.
“E é do papai! – disse ele começando a ler, com a boca cheia de salada – Nossa! Mas como? Uau! – disse ele engasgando.
- O que foi Rony – disse Harry dando tapinhas nas costas dele.
- Leia isso – entregou a carta a ele, e Hermione se aproximou para ler também.

Caro Rony,
Tenho uma enorme surpresa para você, depois conte a Gina também. Bom, lá estava eu, quatro semanas atrás voltando do Ministério, quando recebo um convite para uma loteria no jornal Profeta Diário, mas ninguém falou qual era o prêmio, mas disseram que vinha com uma enorme quantia em galeões, então fui na data marcada no Salão Lotérico do Profeta Diário, quando me aparece o Lúcio Malfoy. É claro que foi uma surpresa então perguntei: “O que está fazendo aqui Lúcio?” e a resposta dele prefiro não falar. Mas logo me deprimi pois vi que ele tinha varias cartelas na mão e eu somente uma. E adivinha? Ganhamos a mansão e todo o dinheiro dos Malfoy! Isso mesmo Rony! Repito: Ganhamos a mansão e todo o dinheiro dos Malfoy! Era isso o prêmio da loteria! Parece que Lúcio se afundou em dívidas, sabe né, Você-Sabe-Quem não apareceu nessa Fic, e ele não conseguiu mais nada que podia trazer dinheiro a ele. A única coisa que não consegui descobri foi quem mandou esse bilhete para mim... Bem espero que tenha gostado da noticia, nos já estaremos mudando d’A Toca para a Mansão amanhã.

Do seu presente pai,
Arthur Weasley

- Caramba Rony! Que ótima noticia! – exclamou Hermione sorrindo.
- É, ótima! – respondeu ele, também rindo – Esperem só um momentinho. - e foi até a mesa da Sonserina, onde Draco estava.
- O que veio fazer aqui Weasley? Não interessa. E a propósito, traga mais uma destas saladas lá da cozinha? – mandou ele, todos os alunos da Sonserina que estavam à volta começaram a rir. Rony também riu.
- Leia isso Malfoy, pode gostar – disse ele jogando a carta em Malfoy – Talvez, depois, posso lhe arranjar um emprego de elfo doméstico! – e voltou para a mesa da Grifinória rindo.
- Nossa Rony! – disse Hermione rindo – Acabou com o Malfoy.
- É. – concordou Harry – Vamos dar uma passeada então?
- Vamos – concordou Rony, ainda rindo. Quando estavam saindo do Salão Principal ouvem um grito “Não!!”.
- E então Rony, o que vai fazer agora que ficou rico? – perguntou Hermione, na beira do lago.
- Não faço idéia. – respondeu Rony.
- Gente, gente! – chamou Parvati Patil, que estava acompanhada de sua irmã gêmea, Padma Patil – Vocês já sabem? A McGonagall já marcou a data de casamento com o Dumbledore! Vai ser no dia sete do mês que vem!
- Dia sete? Faltam dez dias! Se hoje é dia vinte e oito... – disse Harry.
- Isso mesmo, e o casamento e a festa serão aqui mesmo na escola! – acrescentou Padma. - No Salão Principal!
- Show! Já sabe da nova? Fiquei bilionário! – disse Rony.
- Conta outra Rony! – falou Padma.
- É sério! Mostra a carta a ela! – disse Hermione.
- Não dá, deixei ela com o Malfoy! – respondeu ele.
- Bem, então adeus! – disseram Padma e Parvati.
- Bem, temos mais alguma aula hoje? – perguntou Harry.
- Deixa eu ver no horário. – disse Rony metendo a mão no bolso – Transfiguração, daqui a dez minutos, vamos!
Eles subiram até o segundo andar para ter aula de Transfiguração.
- Entrem! – disse McGonagall, todos entraram e se sentaram – Bem, vamos aprender hoje a transformar animais em buquês de flores! – disse McGonagall dando um pequeno risinho. – Observem. – disse ela novamente e tocou num papagaio e murmurou algumas palavras e o papagaio se transformou em um buquê de margaridas e violetas – Viram? Agora pratiquem.
Em dois horários somente Hermione conseguiu transformar o seu ratinho em um buquê, o de Harry virou um buquê de rosas, mas ele ainda tinha pêlos marrons nas pétalas.
- Bem, vamos jantar. – disse Harry aos outros.
Mas ao chegar lá, não tinha nenhuma travessa de salada, nada. Eles foram os primeiros a chegar no Salão, mas logo os outros alunos vieram e sentaram, também espantados pela demora do jantar.
- O que está acontecendo? – perguntou Harry aos outros companheiros da Grifinória.
- Será que aquela Comida pro Intestino ainda está passando? – perguntou também Hermione. Neste momento Dumbledore chega com os outros professores, que se sentam em suas respectivas cadeiras.
- O que houve? Cadê as saladas? – perguntou Dumbledore – MUQUIFENTO??!?
- Sim senhor, Sr. Dumbledore, Muquifento está aqui para atender ao senhor, por que o senhor é muito bom para Muquifento e... – começou o elfo.
- Muito obrigado "Muquifu's", mas quero saber por que nossa comida ainda não está nas mesas! – ralhou Dumbledore com o elfo.
- Não, é que... – começou o elfo - Bem é que sabe...
- Não me diga que aquela Comida pro Intestino ainda está passando? – perguntou Dumbledore.
- Não, não, não senhor! – explicou o elfo – Agora é Baranguissíma!
- Ah! Então parem de assistir e mandem logo a comida para cima! – ordenou Dumbledore.
Então aquelas enormes travessas apareceram e todos começaram a atacar. Depois que todos comeram, Dumbledore se levantou, todos se calaram.
- Bem, não costumo dar avisos sem ser no ínicio e fim dos anos letivos, mas essa é uma ocasião especial. – começou ele olhando para McGonagall – Então devo avisar-lhes que daqui a dez dias iremos ter o meu casamento com a Prof.ª Minerva McGonagall! – e ela se levantou e agradeceu a todos, apesar de não precisar disso, então ela se sentou novamente. – Então o recado está dado vejo vocês dia sete!
- Vamos para o Salão Comunal agora? – perguntou Hermione ao saírem do Salão Principal.
- É... É melhor mesmo. – concordou Harry.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.