" O Primeiranista Encantado"
N\A: gentee a demoraa foi longaa mas eu paarticularmente achei esse capitulo bem interessante. O titulo não tem nada a ver mas desde que eu comecei essa fic queria um capitulo com esse nomee!
Obs: a música usada é ANACRONICO da PITTY
Havenna: obrigadaa moça. ;D~
*MARUXAS**MARUXAS*
tbém sou fã delaas!
Gentee comeeentaa!
Haviam se passado vinte dias. Alicia aceitara a proposta de Havenna e trabalhava sem parar, o primeiro show marcado seria nessa semana, no sábado. A agenda das Maruxas estava cheia. Havenna estava se dedicando muito a sua banda, ensaiava muito e eu sabia que era uma maneira de esquecer um pouco de Remo. Jaliniie partira uma semana depois de nossa conversa na ponte e ainda não voltara. Maria, estava namorando com Tomme Thoperson, um sonserino muito popular e um tanto presunçoso. Mas eles se amavam e nos temiamos o futuro daquela relação. Os leões criticavam muito a brasileirinha da turma, mas como todos amavam o jeito dela, perdoavam esse unico defeito. ELE É UM SONSERINO!
Eu estava me dedicando aos estudos para tentar esquecer de Remo e de Sirius. Havenna tinha a música e Tiago não sofrera nada com o fim da relação, pelo contrário estava assanhado demais. Ele era um amigo muito bom de se ter, engraçado, sincero nunca me deixava sozinha e eu adorava ele.
Estavamos eu, ele e Havenna, sexta- feira, em uma folga das aulas, na beira do lago, falando sobre o primeiro show das MARUXAS, depois de uma longa temporada.
- Ah! Eu não vejo a hora de ouvir suas música novas Hav. - disse
- E eu não vejo a hora de cantá-las - disse Havenna, enquanto Tiago mexia em seus longos cabelos mechados
- Eu não vejo a hora do show, com as mais gatas do colégio ao meu lado. - disse Tiago sedutor
- Tá bom Tiago, quem não te conhece que te compre - Hav falou tirando seus cabelos das mãos dele
- Quem vê até pensa que vai ficar conosco! - disse sorrindo
- Tá bom, se não querem a minha companhia - falou olhando Hav - Eu quero ficar com uma menina cdf, para variar.
- Muito obrigada pela parte que me toca. Quer dizer que sou muito burra? - Hav fingiu indignição
- Não moreninha, nunca! Quero dizer que já beijei uma linda rebelde, agora para mudar um pouco...
- Uma rebelde só? - zuei com ele
Eles riram. Havenna que escrevia em um pergaminho, letras que talvez virariam outras músicas, olhou Tiago e disse:
- Já sei! Marlene Makinnon. Ela está na Grifinória também, 7º ano. Não sei se conhece.
- Marlene? Não.
- Ela não é bem como nós,eu a conheço de vista. É ce-de-e-fi-zi-nha como o senhor quer! - falou soletrando, tirando uma gostosa gargalhada dele
- Nem eu conheço. Estamos nos isolando em nosso grupo e fechando-nos para contatos com pessoas diferentemente intelectuais. - falei
- Ah! Se não fosse Aluado, estaria aqui, na minha frente, a minha cdf!
- Que sem graça Tiago! - disse sorrindo
- Vou falar com ela. - Havenna saiu
- Nossa! O que aconteceu com ela? - estranhou Tiago
- Por você ter tocado no nome de Remo. - falei
- Aluado? Ela gosta dele?
- Aham, não sabia?
- Não. Devo perder as minhas esperanças?
- Ué já não tinha perdido?
- Não né. Uma morenassa dessa não é fácil de esquecer!
- Tiago, safado como sempre.
- Safado nada, sincero.
- Aham sei.
- Nesse colégio o que mais tem é amores incorrespondidos.
- Com certeza - suspirei
- Por isso que não me apaixono, so faço que se apaixonem por mim. - gabou-se
- Ah! Cala a boca Tiago! - disse empurrando sua cabeça e ele riu, no fundo era real. Ninguém deveria amar.
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Fui a biblioteca, estudar.Lupin estava lá. Esses dias que se passaram não haviamos nos falado.
- Remo. Como vai? Está sumido. - falei, enquanto me sentava com uma pilha de livros na sua frente
- Tarin! - falou surpreendido - Mal, bem apesar de tudo...
- Apesar de tudo?
- Não está sendo fácil.
- O que?
- Ficar longe...
- Remo!
- ... da escola! É isso, eu tenho saido bastante por causa da minha avó.
- Hum, ela não tinha melhorado?
- Tinha sim, mas teve uma recaída brusca.
- Oh! Sinto muito. Melhoras.
- Obrigado.
Abri um rolo de pergaminho e comecei a fazer o meu dever de Poções titulado, A Poção da Verdade: Verictaserum.
- E você como está? - continou, fechando o livro que segurava
- Bem. Animada com a volta das Maruxas!
- Que bom! Eu também estou, elas fazem muita falta para animar esse castelo.
- Com certeza.
- Você vai no show?
- Ah Claro. Não perderia por nada
- E já tem companhia?
- Sim.
- Já!? - assustou-se
- Nossa é tão espantoso alguém me acompanhar?
- Não, não é isso que quis dizer. Quem?
- Remo, nem deveria te responder mas, em todo o caso, vou com Maria e Tiago.
- Hm, e Alicia?
- Ela vai estar gerenciando.
- Claro...empresária.
- Isso. E você?
- Eu?
- Com quem vai?
- Ah, não vou.
- Como não vai? Vai sim. Vai conosco.
- Não posso Tarin, minha avó.
- Não mesmo? Por favor.
- Por mais que eu queira não dá, me desculpe.
- Imagina, eu admiro você preferir cuidar de sua avó do que se divertir. Só prova o quanto é bom o seu cárater.
Ele sorriu envergonhado e eu continuei a escrever, depois fui até os jardins ver os primeiranistas brincando e deixei-o lá, ainda estudando.
Eles eram tão inocententes, não tinham muitas preocupações. Será que isso um dia mudaria?
Fiquei observando-os por um longo tempo quando um, em especial, me chamou a atenção. Loirinho, olhos escuros, estatura pequena. Como lembrava aquele bebe que havia achado em Hogsmeade no dia do ataque. Estranho. Eu nunca mais tinha ido procurar Dumbledore para falar sobre ele, achava que estava ocupado demais com os acontecimentos, e eu também confesso que o esqueci, com todos os problemas em que estava envolvida. Mas ao ver aquele menino, sentado, a imagem daquele pequenino ser voltou de minhas lembranças, o que sera que tinha acontecido com ele?
- Tarin! Você viu a Li por aí? Precisava ver se a roupa do show estava pronta... Tarin? - Havenna disse enquanto se sentava ao meu lado
- Ah olá Hav! Não a vi não, só na hora do almoço. - falei ainda observando o menino
- O que houve? O que esta olhando? - estranhou
- Olhe aquele menino. Ele não é igualzinho ao bebê que trouxe ao diretor Dumbledore?
- Aquele sentado? Não sei Tarin, ninguém de nós, a não ser você, viu o tal bebê.
- Verdade. Mas, são idênticos! Tenho certeza. Pode ser o irmão dele! Será que o diretor já achou a familia dele?
- Não sei mas provavelmente sim, nunca mais ouvimos falar dele.
- Eu vou falar com ele. - disse me levantando
- Então tá, eu vou atrás de Alicia. - Havenna disse enquanto se dirigia ao lago
Fui até a sala do diretor Dumbledore. Não sabia a senha mas não precisei esperar muito, Profª McGonagall saia de lá preocupada.
- Senhorita Pucc, o que faz aqui?
- Preciso, urgentemente, falar com o diretor Dumbledore.
- E esse assunto tão urgente não pode ser tratado comigo?
- Não senhora, só com o diretor. Mas se a senhora tiver um tempinho, gostaria que me ouvisse também.
Ela estranhou, mas me acompanhou até a salinha logo acima, passamos gargula ( em forma de águia ) que se movimentava conforme a senha era dita.
- Dumbledore, a senhorita Pucc tem algo, que diz ser urgente, a tratar.
- Entrem. Taringoni, já esperava por sua visita - disse Dumbledore sereno, sentado em sua mesa
Sua sala era repleta de quadros, artefatos, objetos para qualquer direção que visse. Sentei me ao lado de profª McGonagall em duas grandes poltronas a frente dele.
- Esperava minha visita? - estranhei
- Sim. Era óbvio que logo reconheceria o garoto.
- Oh! O senhor sabe do garoto? Ele é irmão daquele bebe não é senhor? O senhor já achou a familia dele?
- Não precisa me tratar de senhor Taringoni, e se permite chamá-la de Tarin.
- Sim senhor, er... Dumbledore?
- Assim está melhor! Não, ele não é irmão daquele bebê Tarin.
- Não? Mas a semelhança...
- Senhorita Pucc, gostaria muito de presenciar essa conversa junto ao Dumbledore mas acabo de ver que alguém foi arremessado no lago. Se me dão licença. - disse McGonagall
- Claro, Minerva.
Ela saiu apressada.
- Eu me sinto na obrigação de esclarecer os fatos a você, afinal se não fosse por seu intermédio nunca teríamos o achado. O bebê que me trouxe, enrolado naquela manta suja, trata-se de um Corpuculo.
- Corpuculo?
- Corpuculo é um mensageiro do futuro, assim pode-se dizer. Enviado por algum bruxo, que pode ser até eu, de um futuro muito ou talvez não muito próximo. Sua função é esclarecer a nós, ainda no passado, o que vai acontecer e assim nos ajudar a tomar as devidas atitudes.
- É incrível! Vocês podem salvar o futuro da humanidade bruxa!
- Não é tão simples quanto parece. A mensagem descodifica no caminho, anos pelo caminho são responsáveis por isso. A forma mais segura de enviar é através de um garoto, como dessa vez. Ele nasce, cresce e morre em um curto período de tempo. A mensagem que traz so podera ser revelada quando ele estiver na fase adulta, o que não demorara muito. Ele pode revelar coisas muito importantes mas não vamos entender nunca. - disse calmamente
- Mas o que adianta então enviar essa tal mensagem se nunca vão entender?
- É uma forma de quem mandou, no futuro, se sentir mais calmo. Afinal eles não sabem que não entendemos o código. Agora Tarin, se me der licença, preciso tratar com o ministro. Sabe como é.
- Sim
- Ah e claro, se puder guardar segredo.
- Tudo bem diretor, ninguém vai saber de nada.
- Apenas suas amigas?
Sorri, era tão obvio que nunca esconderia nada delas?
- Sim senhor.
Me levantei e segui até a porta, desnorteada.
- Diretor, ele fica só?
- Ele é apenas um garoto, por enquanto, nenhuma criança deve ficar sozinha. - disse sorrindo atrás de seus oclinhos meia lua
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Fui correndo aos jardins, o garoto ainda estava lá. Me aproximei dele e sentei-me ao seu lado, ele em um angelical sorriso disse:
- Olá!
- Oi, tudo bem com você?
- Eu estou só.
- Não mais.
Eu o abracei e ele sorriu, ficamos ali durante toda a tarde. Ele me transmitia muita paz e eu me sentia, pela primeira vez, completa.
Conversamos sobre tudo e ele era apenas uma criança com a responsabilidade de um adulto. Mesmo sem saber.
A noite tinha caído
- Preciso voltar ao castelo.
- Eu vou junto com você.
Fomos ao castelo, ele estava durmindo em um quarto atrás da sala de Dumbledore. Passei a mão em seu rosto e vi aquele rosto angelical pela última vez, sabia que quando o visse de novo, não seria mais o mesmo.
- Volta amanha? - ele disse com a voz sonolenta
- Claro! Durma bem.
Ao passar novamente pela sala Dumbledore me parou.
- Amanhã, um pré- adolescente. Já andam mais solitários.
- Por favor Dumbledore!
- Até amanhã.
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Fui até os dormitórios, vazio por ser hora do jantar, fiquei ali na sala comunal, fazendo meus deveres, mas meus pensamentos pairavam sobre o garoto, o que ele seria amanhã? Um pré adolescente. Adormeci sobre os pergaminhos.
- Acorda xuxu - Maria me balançava delicadamente - Onde esteve o dia inteiro?
- O que deu lá com Dumbledore?
- Vocês não sabem o que aconteceu!
- Então nos conte docinho.
Contei tudo a elas. Era dificil acreditar mas elas entenderam tudo no mesmo instante.
- Amanhã vou ficar com ele de novo. Ele me transmite uma paz que tenho certeza so encontrarei quando tiver o amor de Sirius.
- E eu o amor de Remo.
- Essa paz eu já encontrei e saibam, é a melhor que tem amores.- falou Maria referindo- se ao seu amor sonserino
Fomos dormir, mas eu não preguei os olhos durante toda a noite, sentei em minha cama e Havenna sentou-se na sua
- Precisa descansar -disse.
- Ah Tarin como se você não me conhece.Você acha realmente que conseguiria durmir em uma vespera dessas?
- Dificil...
- E você por que não dorme?
- Não sei. Me sinto tão responsavel por aquele garoto
- Você ja o achou, basta...
Nisso escutamos um barulho na porta e Alicia adentrou no escuro aposento.
- Onde você estava? - perguntou Havenna, olhando para a sua cama e percebendo, só agora, que estava vazia.
- As roupas não tinham dado certo e então tive que pedir uma autorização a Dumbledore para ir até o beco diagonal.
- E? - perguntei
- Ele cedeu, durante a tarde, sob a condição de que um professor me acompanhasse
- Sério que permitiu? E quem foi?
- Profª Sprout. Fui lá e tudo certo, a roupa da banda está perfeitamente pronta.
- Oh ótimo! Brigada Li, não sei o que seria de nós sem você.
- Seriam uma banda sem roupa. Ah e tem uma surpresinha, so faltou a profª McGonagall aceitar, se não poderiamos usar nesse show mesmo.
- Aceitar o que? - perguntei
- A distribuição dos, como os trouxas dizem, kits. Camisetas e pulseiras das MARUXAS!
- O que? DEU CERTO! - Hav pulou em cima da Aliciia, rindo
- PSHIIIIIIU! Tem gente que gosta de dumir aqui! - disse uma mal- humorada garota
- Mas porque ela não autorizou ainda?
- Quando fui falar com ela estava ocupada com alguém que jogou alguém no lago, algo assim.
- Oupss! Fui eu. - disse Havenna desconcertada - Severus Ranhoso Snape, dando uma de engraçadinho.
- Mereceu! - Maria disse levantando- se de sua cama
- Merecido foi, mas por causa disso os kits só na festa do dia das bruxas...
- O QUÊ? VOCÊ CONSEGUIU QUE AS MARUXAS CANTEM NA FESTA DO DIA DAS BRUXAS?
- É eu sei. Eu sou demais!
- É mais que demais - disse Havenna dando outro montinho em cima dela - AMO VOCÊ GAROTA!
Nos ríamos mas quando mais garotas nos vaiaram achamos melhor irmos dormir.
No outro dia pela manhã acordei e logo fui atrás do garoto, no quartinho atrás da sala do diretor. Ao entrar lá me deparei com um menino, pré-adolescente, as mesmas feições daquele doce menino de ontem. Ele estava vestido com roupas pequenas demais a ele
e me encarava com o mesmo brilho. Isso realmente era muito estranho.
- Tarin você veio!
- Olá, eu falei que eu vinha.
Fomos aos jardins, aquele garoto realmente não era mais apenas uma criança. Perguntei seu nome, Merliro ele disse. Tinha pequena previsões do que aconteceria a segundos, como quando eu derrubei suco de abobora em minha blusa e ele me alertou antes. Isso o transtornava pois não conseguia controlar. Ficamos conversando, e eu o adorando ainda mais, apesar de ele estar somente uns sete anos atrás de minha idade eu sentia um enorme carinho e senso de proteção maternal sobre ele.
Queria estar sempre acompanhado, eu insisti para que se relacionasse com as crianças de sua idade, ele foi jogar fritstoon, um jogo bruxo que os primeiranistas adoram, ele se limita a arremessar pequenos dardos enfeitçados uns contra os outros. Mas não deu muito certo, quando ele ia ser atingido, previa e desvia- se causando a furia das outras crianças.
Conversamos durante o resto do dia e no mesmo horário de antes foi ao seu quarto dormir.
- Adeus.
- Não tenha medo, o medo so a impede de ser feliz.
- O que?
- Até amanhã. - disse deitando-se
- Amanhã.
Desci pelos corredores, ainda era cedo mas a noite já chegara. Havenna com certeza passara o dia ensaiando e Alicia arrumando os últimos detalhes. Fui até a sala comunal, Maria estava escrevendo uma carta.
- Xuxuzinho! Estava com o "Corpocolo" ou algo desse gênero? - perguntou, me olhando carinhosamente
- Pshiu! - tampei sua boca- É segredo!
- Desculpa. - falou voltando a escrever
- Curpuculo, sim estava. E você?
- Com o meu polaquinho, ele me levou no lago. Muito perfeitinho! - disse toda animada
- Hum posso imaginar... - esnobei - E essa carta?
- É para a minha família. Estou muito preocupada com meus amorinhos, esses ataques daquele-que-não-deve-ser-nomeado, nunca se sabe não é?
- Aquele-que-não-deve-ser-nomeado? O que é isso Ma?
- É como estão chamando Vol-de... você sabe.
- Que rídiculo! O medo de um nome so torna o maior.
- Ridiculo ou não estou indo ao corujal, adeusinho! - disse, saindo da sala empolgada
Peguei meus livros e comecei a fazer as tarefas. Queria deixar o domingo, depois da festa, livre.
./
Algumas horas passadas, lá pelas 8 horas, Havenna, Alicia e Maria surgiram. A primeira estava afobada, a segunda preocupada e a terceira apaixonada.
- Hav vá se aprontar! - disse Alicia verificando alguns pergaminhos
- Vamos juntas. - Hav disse, tirando os pergaminhos de suas mãos - Todas.
- Ah... eu vou tomar banho, quero estar muito bem para o meu polaquinho inho - Maria disse com seus olhos brilhando
- Polaquinho inho? Vai Maria, vai pro seu banho - disse e ela sorrindo saiu do aposento - Vamos logo.
Fomos ao dormitório, nos arrumamos. Pus um vestido que Alicia tinha separado para mim. Meio curto, acima do joelho, eu achei exagerado mas as duas gostaram. Alicia vestiu uma calça jeans escura e uma blusa verde, ficou muito bonita mas Havenna se superou. Vestia um micro vestido preto com um espartilho roxo, seus longos cabelos mexados ganharam milhares de trançinhas.
Me sentei na cama enquanto Li terminava a maquiagem de Hav.
- Ah Li! Deu. Precisamos falar com Tiago antes do show. - Havenna piscou para mim
- Tudo bem! Eu vou ver se ele esta lá fora. A essas horas a sala comunal deve estar vazia - Alicia falou, olhando o relógio nervosamente e saindo
- Oh... Hav. Está linda! - eu disse abraçando-a - Vai dar tudo certo!
- Brigada Tarinha. Você que está linda. Vai sim, afinal tenho as melhores ao meu lado!
- Vamos! - Alicia gritou da porta
Descemos a sala comunal.
- Uaau! As rainhas da festa - disse Tiago sorrindo, que estava vestido com uma despojada calça jeans e uma camisa preta com os botões de cima abertos - E essa morena aqui? De tirar o folego! - disse, puxando Hav a si e roubando um selinho demorado
- Tiago! - Havenna o empurrou delicadamente - Controle-se. A sua nerd está lá em cima, na torre. Aguardando-o anciosissima por sinal.
- Tão rápido?
- Claro Pontas, afinal o galã aqui não precisa esperar por nada - disse provocando-o
- Ok! Agora vão. Havenna logo entrará no palco - Alicia nos expulsou da sala
- Sim senhora. - Tiago fez pose de sentido, fazendo Li rir e olhando Hav - Boa sorte minha gata!
- Arrasa Hav! Até depois Li.
Tiago e eu fomos até a torre de Alargamento. Estava toda decorada com a cor característica de Havenna e das Maruxas, o roxo. Longas capas haviam sido estendidas nas janelas e a luz da meia lua penetrava no ambiente com a mesma cor, dando um efeito incrível, o céu enfeitiçado soltava foguetes imáginarios a todo o momento, sem o estalo. A pista de dança tinha um enorme globo feito de cds e o palco era alto, muito alto, com longas cortinas roxas dependuradas das pedras que entornavam a torre.
- Que lindo - disse admirada - Alicia se superou.
- Sim, está perfeito. O brilho de Hav vai ser ainda maior. - Tiago disse enquanto admirava as enormes paredes enfeitiçadas que mostravam até os pequenos detalhes do palco
- Vamos falar com Maria...
- ... e com aquele merdinha do Thoperson.
Maria estava com uma saia jeans mais clara e uma blusinha preta, muito linda, seu namorado a abraçava pela cintura.
- Tarin! Está linda amorinha. Tiago estamos com a mesma cor. - disse ela, boba
- Maria a brasileira mais gostosa que conheço. - Tiago falou provocando a fúria d Thoperson
- Ma você que está linda er... como vai Tomme? - eu disse meio sem graça
- Estava muito bem até esse tipinho aparecer.
- Tomezinho
- Quem é o "tipinho" aqui seu merda?
- Tiago! Não admito que fale assim com o meu amor, nunca mais o chame por essas palavras. - retrucou Maria enfurecida, enquanto o covarde de seu namorado se escondia as suas costas - Vamos sair daqui. Bom show Tarin...
- Mas Ma...
- Nos vemos mais tarde - disse ela, saindo de mãos dadas com aquele desprezível ser
- E agora com quem vou ficar?
- Você ia ficar de vela pra esse carinha de nada? Vai ficar comigo, o Chapolin Colorado!
- Há, há Tiago. A Ma está cega por esse bobão mas temos que respeitar, fazer o que? E você também já tem sua cdf, então... vela do mesmo jeito.
- Tarin, está linda! - Remo disse, dando-me um beijo no rosto. Estava lindo, seus cabelos castanhos penteados para trás, com uma camisa branca e uma calça justa, muito estiloso!
- Remo, brigada. Você também está. Que bom que veio! - disse e ele sorriu timido
- Aluado, demorou cara. Está tudo certo? - Tiago perguntou preocupado e eu estranhei
- Sim, tudo.
- Não estava?
- O mesmo de sempre, você sabe.
- Oh! Ainda não melhorou?
- Demora né Tarin, a distância dói demais.
- Dói, com certeza dói.
- É impressão minha ou vocês não estão mais falando da vó de Remo?
Eu sorri, e fomos os tres se posicionar diante do palco. Depois de algum tempo o palco começou a se mexer, ele se abriu no meio e dividiu-se em dois e do buraco que se fez sugiu a banda das Maruxas tocando a introdução da primeira música, todo mundo começou a gritar e aplaudir e quando a letra começou, Hav surgiu, microfone em mãos, seus cabelos trançados balançando ao movimento de sua cabeça
~'é claro que somos as mesmas pessoas
mas pare e perceba como seu dia a dia mudou
mudaram os horários, hábitos, lugares
inclusive as pessoas ao redor
são outros rostos outras vozes
interagindo e modificando você
ai surgem novos valores vindos de outras vontades
alguns caindo por terra pra outros poderem crescer
caem um dois tres caem quatro
a terra girando não se pode parar
caem um dois tres caem quatro
a terra girando não se pode parar'~
Todos dançavam, Tiago se afastou indo atrás de uma garota, Remo me puxou para dançar e estavamos ali, naquele momento perfeito que valeria por muitos.
~'Outras situações em outras circunstancias
entre uma e outras vezes se vêem os mesmos defeitos
todas aquelas marcas do jeito de cada um
alguns ainda caem por terra pra outros poderem crescer'~
Todos pulavam, gritavam e admiravam, as Maruxas estavam voltando.
~'outro ciclo em diferentes fases
vivendo de outra forma
com outros interesses
outras as missões
mais fortes somadas com as anteriores
mudança de prioridades
mudança de direção
alguns ainda caem por terra pra outros poderem crescer'~
Ao fim da música todos aplaudiram entusiasmados e Havenna no alto de sua emoção disse:
- Essa música é para todos nós que estamos tendo as nossas vidas modificadas por um bruxo que se acha melhor do que todos, mas que na verdade, é um nada! - todos gritavam e apoiavam - As Maruxas estão de volta!
Uma onda de euforia invadiu quem estava presente, todos pulavam e apoiavam e ao começar novamente a música o efeito era evidente. Todos estavam amando AS MARUXAS!
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