Ataque em Hogsmeade



N/A: desculpem a demora mas eu viajei... \o/
então podem considerar que os próximos capitulos foram inspirados pela brisa do mar
xD

Vinte dias se passaram. As folhas secas das árvores voavam junto ao vento e só escutava-se o zunido do vento junto ao falatório das pessoas naquele fim de semana. Todos os alunos estavam nos portões de Howgarts, mostrando suas autorizações pois hoje teríamos nossa primeira visita a Hogsmeade. As visitas estavam escassas devido aos ataques recentes de Voldemort.

Num grupo afastado encontrava-se Pedro e seu pacote de sapo de chocolate, Maria, Alicia junto a Douglas, Jaliniie e Marcelo seu novo ficantes, Sirius e Jarice sua nova ficante, uma quintanista sequinha ARGH!, Tiago e Havenna que agora namoravam e Remo e eu. Nós ainda estávamos juntos, mas sem nenhum pedido formal.

Chegando na pequena Vila os casais se separaram, nada mais obvio, eu e Remo fomos ao DedosdeMel comer alguns doces

- Ah! Eu quero uma pena de chocolate... eu amo! - disse dando um selinho em Remo- Vou no banheiro, já volto
-Tudo bem amor, eu pego os doces enquanto isso


Entrei no banheiro pequeno e úmido da doceria, tinha pequena cabines suspensas e grandes pias medievais. Entrei em uma quando vozes me chamaram a atenção

- Mas ele mandou fazer o serviço para hoje
- Não tem como, matar crianças sem feitiçaria evidente é praticamente impossível

Ao ouvir daquelas palavras me arrepiei "Matar? Isso que elas disseram?", espiei pela fresta da cabine e vi dois seres com longas capas negras e com uma espécie de máscara no lugar do rosto. Eu já tinha visto essa imagem em algum lugar mas não me lembrava onde...

- Fale baixo, O Senhor das Trevas mandou e vamos fazer o mais breve possível, esse clima familiar me enoja
- Me diga como e faremos o mais breve

" Senhor das Trevas?" Ah! Claro eles eram os chamados Comensais da Morte, acompanhavam Voldemort em seus ataques, haviam aparecido no Profeta Diário... "VOLDEMORT" Meu Merlin ele ía atacar a vila

- Vamos usar o óbvio - e saíram do banheiro me espalhando um pânico, desci da cabine atrás delas e antes que pudesse fazer qualquer coisa...

Pânico confirmado quando ouviram-se os gritos de alunos nas ruas, olhei por uma janela as minhas costas e vi aqueles mesmos seres, so que em maior contidade, atacando. Sai correndo, a doceria estava toda quebrada e nenhuma pessoa se encontrava ali dentro. Faxos de luz vinham lá de fora e o dia ensolarado que se fazia havia virado a mais sombria noite.
Fui lá para fora, um caos e muito medo tomaram conta da vilazinha.

Um dos Comensais apontou a varinha há uma criança e pronunciava:

- Cruci...
- Impedimenta

Ele perdeu sua varinha, procurando o autor do golpe quando o seu olhar de fúria penetrou em meus olhos me dando ao invés de medo coragem.

- Quem o vermezinho pensa que é para me lançar um feitiço? - disse empunhando a varinha e me olhando ferozmente - Avada Keda...

- Escudulus Protetection - Um faxo de luz vindo de uma varinha me envolvera me protegendo do golpe, fazendo apenas eu voar para longe
- Tarin - Remo veio ao meu encontro com desespero - Ele queria te matar...
- Tudo bem! Muito obrigado por me salvar, vamos! Temos que achar os marotos e as meninas...
- Não! Vamos nos esconder ali, eles já vão embora
- Não Remo temos que ajudá-los
- Eles sabem se defender! Tarin assim so vamos nos machucar...

Ele me puxou até dentro do que era uma loja mas agora estava totalmente destruída.

- Eu te amo

E saiu me deixando ali

-Remoooooo-berrei- "Ele me enganou, não quis me levar junto" - Ahhhh!!

Um feitiço passara de raspão perto de mim, me levantei e saí correndo em direção ao outro lado da rua, escutei um choro de uma criança que me levou há um beco ao lado. Encontrei um pequeno embrulho dentro de uma cesta com uma criança muito pequena, que chorava desesperadamente. Peguei-a no colo, fazendo-a parar de chorar e me esgueirei chegando até a estrada que levava ao castelo. A vila estava vazia agora, todos já estavam em segurança,mas vi que algumas pessoas não haviam conseguido se salvar, olhei procurando algum sinal de Remo ou das meninas mas nada encontrei, com a criança no colo segui pela estradinha, correndo muito, o coração acelerado, um pânico tomava conta de mim, a qualquer hora eu poderia ser atingida por um feitiço lançado por alguém mas adiante ou mais atrás, mas a unica forma de saber era seguindo em frente, em direção ao castelo. Olhei em minha mão, abaixo do dedão e vi a libélula lá, inteirinha preta e aquilo confortou o meu desespero. Estavam vivas, isso o que importava, mas e Remo? Tiago? Sirius? Oh! Um novo desespero me envolvera.

Cheguei aos jardins da escola, estavam vazios, entrei e segui em direção ao salão principal, ali não havia nem um aluno, apenas os diretores de cada casa, com um ar de imensa preocupação.

- Senhorita Pucc! Siga em direção a sala comunal, junto a todos, e permaneça lá até segunda ordem- disse a Profª McGonagall
- Diretor Dumbledore, eu encontrei essa criança na vila, ela estava perdida, trouxe-a comigo para que não corresse mais riscos- disse mostrando o embrulho em meus braços
- Fez muito bem Taringoni, qualquer um de menos caratér a teria deixado por lá - Ele falou com sua voz serena inalterada, pegando o embrulho de mim fazendo eu sentir uma estranha sensação de aperto no peito- Agora obedeça as ordens de sua diretora.
- Sim senhor, com licença - sai do salão, agora que tudo havia acabado a adrenalina, correndo em minhas veias, que antes me ajudara a chegar até aqui agora me machucava por dentro, meu coração estava muito acelerado e eu senti uma dor profunda, antes mesmo de chegar as escadas minha vista escureceu e caí.

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