A biblioteca secreta de Dumble
Capítulo 10 – A biblioteca secreta de Dumbledore
“Er, eles estão aí?” Gina perguntou, dando uma olhada para a frente da carruagem.
Harry, Gina, Neville e Luna estavam parados perto das carruagens, esperando Rony e Hermione terminarem seus deveres de monitores. Harry olhou para os testrálios atados à frente das carruagens e tremeu um pouco.
“É, eles estão aí”, ele respondeu. Harry achava que nunca iria se acostumar com a aparência deles.
“Obrigado por carregar o Píchi”, disse Rony, aparecendo por trás de Harry. Hermione estava com ele e pegou Bichento das mãos de Gina, agradecendo à menina.
“É melhor nós acharmos uma carruagem antes que todas lotem”, disse Hermione, caminhando para a fila. “Ah! Aqui tem uma.”
Eles todos subiram a bordo para a viagem até o castelo. Enquanto a carruagem chacoalhava pelo caminho, Harry começou a pensar de novo sobre o professor de poções. Seria tão estranho não ter Snape como professor dessa matéria. De algum jeito, todas as vezes em que ele pensava em poções mágicas, a cara feia de Snape vinha junto com o pensamento. Aliás, a cara dele estava colada em cada garrafa.
Mas não esse ano. Talvez aquilo pudesse ser uma chance de recomeçar na classe de Poções. Mas por outro lado, se ter um novo professor de poções era estranho, seria extremamente bizarro ter Snape como professor de DCAT. Snape tinha sido professor de Defesa por um tempo no terceiro ano de Harry, e na opinião dele, o tempo que Snape tinha permanecido no cargo foi mais do que suficiente. Ele se prometeu mais uma vez não aceitar nenhum abuso de Snape esse ano.
Ele observou a lua e as estrelas espiando através das nuvens no céu enquanto a carruagem os transportava pelo resto do caminho. Finalmente eles chegaram às escadas de pedra que terminavam na grande porta de carvalho de Hogwarts. Eles desceram da carruagem e caminharam para o Saguão de Entrada que estava sendo iluminado por várias tochas acesas posicionadas por toda a parede. O grupo foi direto para o Grande Salão onde centenas de estudantes barulhentos estavam procurando lugares para se sentar enquanto conversam uns com os outros.
Luna de um vago tchau e depois saiu em direção à mesa da Corvinal. Quando os grifinórios se aproximaram de sua mesa, Gina deu um berro e correu para cumprimentar alguns de seus colegas do quinto ano. Harry a observou de perto enquanto ela falava com eles e notou que muitos dos garotos na mesa pareciam olhar para ela de cima a baixo. Uma sensação de irritação tomou conta dele, e ele se virou e saiu com Neville, Rony e Hermione para se sentar com os estudantes do sexto ano.
Distraído, Harry sentou-se à mesa e depois percebeu que tinha se sentado bem de frente para Parvati, que estava sentada ao lado de Lilá.
“Harry, oi! Estou feliz que você tenha se sentado comigo!” ela disse sorrindo de orelha a orelha.
“Oi Harry”, disse Lilá, dando uma risada estranha.
Harry sorriu fracamente para elas enquanto suspirava. “Olá Parvati, Lilá.”
Harry deu uma olhada para Rony, cujo queixo estava caído. “Whoa. Aquela não pode ser a nova professora de poções, pode? Ela com certeza não é Snape.”
Harry olhou para a mesa dos professores e viu uma jovem mulher extremamente bonita sentada com os outros professores. Ele olhou em volta e viu que muitos dos garotos no salão estavam olhando avidamente para a mulher.
Hermione estava parecendo bastante irritada com a reação de Rony, mas Harry tinha que concordar com ele. A nova professora de poções era tão diferente de Snape quanto era possível ser. Ela era um pouco alta e tinha longos cabelos loiros amarrados atrás de sua cabeça. Seu rosto era muito bonito e a cor de sua pele era um branco cremoso.
Apenas então uma fila de alunos do primeiro ano entrou no salão, todos eles parecendo nervosos e assustados, sendo guiados pela Professora McGonagal. Ela estava carregando um banco com o velho Chapéu Seletor em cima, desgastado e cheio de remendos por causa dos vários séculos em que tinha sido usado. Ela colocou o banco em frente aos primeiro-anistas, e o chapéu pareceu estar esperando pelo barulho cessar.
Quando o silêncio caiu sobre o salão, o rasgo na base do chapéu se abriu como uma boca, e ele começou a cantar sua canção:
Outro ano chegou
Outra turma está aqui
E dividi-los eu vou, não tenham medo
Há muito tempo atrás me pediram
Para decidir a casa de cada um
Essa missão é minha e só minha
Os professores, eles devem ensinar
Ano passado eu dei um aviso
Tenham cuidado com uma brecha no coração
Eu ainda temo que dividir a todos
Pode não ser tão inteligente assim
Outra guerra começou
O medo cresceu e se espalhou
Mas há coisas maiores a se temer
Que apenas o inimigo tem conhecimento
Alguns de vocês pensam que sabem
Onde o inimigo pode estar
A linhagem de família ou a casa de Hogwarts
Com certeza diz quem é um aliado
Mil anos a observá-los
Ensinou-me lições a compartilhar
E entre as mais importantes delas
É que você pode achar o bem e o mal em todo lugar
Sua casa pode ser a Corvinal,
Onde você irá achar os mais rápidos com a mente,
Muitos ali lutaram quando chamados
Para usar os talentos de seu tipo
Mas eles não sãos imunes às trevas,
Inteligência pode ser uma aliada
Mas muitos desejam a ordem
Que um ditador pode colocar
Ou Grifinória, seu tipo pode ser,
Onde se encontram os corajosos e destemidos
Feitos de grande ousadia são
A especialidade deles, dito e feito
Mas coragem não garante
Que ética e moral estão em todos eles
Entre os maiores traidores conhecidos
Muitos vieram de lá, sem dúvida
Sonserina pode ser sua casa
Por perspicácia e ambição
Muitos dessa casa têm lutado
Mal que vem de sua própria vontade
Essa casa tem uma reputação
Que não é totalmente desmerecida
Ambição é muito recompensada
Quando às trevas é servida lealmente
A última é a nobre Lufa-Lufa
Fidelidade e trabalho duro são seus talentos
Quando o dever chama, eles irão responder
Com um orgulho muito galanteador
Mas muitos ali não estão contentes
Com tanto trabalho em seu destino
Eles procuram o jeito mais fácil em vez disso
Fazendo feitos de falsa moral
Então enquanto eu os vou dividir
E eu espero que dêem orgulho à sua casa
Não sejam tão rápidos em duvidar ou confiar
Em qualquer lugar entre vocês, o mal pode se esconder.
Houve o usual aplauso depois da canção do chapéu, mas Harry também notou que, como no ano anterior, muitos estudantes estavam cochichando entre si sobre o assunto da música do chapéu.
“Bom, isso foi interessante”, disse Hermione.
“Onde você acha que o chapéu queria chegar?” disse Rony, um pouco perplexo. Harry tinha que admitir que ele também não tinha pego direito a mensagem.
“Não é óbvio?” disse Hermione. Harry e Rony olharam para ela inexpressivamente.
Ela suspirou. “Aquele chapéu estava nos dizendo duas coisas. Primeiro, que nós não deveríamos assumir que pessoas que nós pensamos que são confiáveis são realmente confiáveis. ‘Entre os maiores traidores conhecidos’... isso não os lembra de ninguém que nós conhecemos?”
“Pettigrew”, disse Harry.
“Sim. E segundo, o chapéu está dizendo que nós não deveríamos automaticamente desconfiar de outras pessoas, por exemplo, os sonserinos.”
Rony fez uma careta.
“Sim, bem, eu sei que muitos dos sonserinos que nós conhecemos fazem jus à sua reputação. Mas isso não significa que todos eles apóiam Voldemort.”
Harry rosnou. O próximo sonserino que ele gostasse e confiasse seria o primeiro.
De repente todos os olhos se viraram para a frente do salão quando McGonagall fez um pedido de silêncio com um olhar cortante. Ela desenrolou um longo pedaço de pergaminho e começou a chamar o nome de cada primeiro-anista para ir à frente.
Harry aplaudia alto com os outros a cada vez que o chapéu gritava “Grifinória!” para um novo estudante, mas começou a ficar faminto no final. Finalmente o nome do último aluno (“Zook, Henry”) foi chamado, e a Prof. McGonagall pegou o banco com o chapéu e os levou de lá enquanto Dumbledore se levantava de sua cadeira.
“Bom, alunos, aqui vem mais um ano em Hogwarts. Sejam bem-vindos vocês todos”, disse Dumbledore, sorrindo para todos no salão. “Tenho certeza que vocês gostariam de me escutar tagarelar sobre vários assuntos, mas acho que vocês gostariam do banquete ainda mais. Voila!” Dumbledore bateu palmas e uma enorme quantidade de comida apareceu nas mesas.
Harry quase podia ver a baba caindo da boca de Rony enquanto ele avaliava a variedade de pratos à sua frente. Harry estava tendo dificuldade em escolher o que queria, então começou a encher seu prato com um pouco de cada coisa que podia alcançar.
Eles conversaram entre si enquanto comiam, apesar de Harry estar bastante distraído já que Parvati estava batendo em seus pés e direcionando a ele sorrisos envergonhados.
Harry estava comendo sua torta de frutas favorita como sobremesa quando viu Gina andando pela mesa conversando com vários amigos. Ela deixou um grupo, andou um pouco e começou a conversar com mais um amigo – e Dino. O garfo de Harry com um pedaço de torta parou, suspenso em frente à sua boca, observando-a conversar com os dois.
Vagarosamente ele levou a torta até a boca e mastigou automaticamente. Ele não estava totalmente certo do que estava assistindo, mas não conseguia parar de olhar para lá. Gina estava sorrindo enquanto Dino parecia estar contando alguma história. Ela riu alegremente quanto ele terminou, e Harry se sentiu ainda mais irritado com Dino do que tinha se sentido no trem. Ele olhou com mau humor de volta para sua torta e deu outra garfada, não totalmente certo do porque de estar tão irritado.
Quando o final do banquete foi se aproximando, Dumbledore se levantou de seu lugar e chamou a atenção de todos. O salão imediatamente ficou em silêncio.
“Agora que todos nós já enchemos os nossos estômagos com esse delicioso banquete, eu tenho alguns avisos a fazer. O primeiro – e mais importante de todos – é também o mais difícil.”
Sua expressão tornou-se se triste e ele continuou. “Com a sua indulgência, eu sinto o dever de prestar homenagem a um corajoso e honorável homem que morreu há alguns meses atrás. O nome desse homem era Sirius Black.”
Uma arfada de choque veio dos estudantes, e Harry pode ouvir cochichos por todo o salão. Dumbledore esperou que eles acabassem.
“Como muitos de vocês sabem, Sirius Black escapou da prisão de Azkaban, onde ele estava cumprindo uma sentença pelo assassinato de muitas pessoas. O que muitos de vocês não sabem é que ele era completamente inocente”, disse Dumbledore.
Houve um silêncio mortal no salão enquanto as palavras dele eram absorvidas.
“Ele foi enganado por um homem chamado Pedro Pettigrew, que foi o principal responsável por trazer Voldemort de volta ao poder.” Houve um tremor em massa da multidão por causa do nome, e Harry notou que até mesmo alguns professores estremeceram um pouco.
Dumbledore continuou. “Por muito tempo ele ficou preso injustamente pelo crime de outra pessoa. Infelizmente, ele não viveu tempo o suficiente para ter seu nome oficialmente limpo, mas já é tempo para que a verdade seja dita. Ele morreu na Batalha do Ministério em serviço da Comunidade Bruxa.”
Harry pode sentir muitos dos olhos do salão se virando para ele, mas manteu seu olhar fixo em Dumbledore.
“Nesse momento, eu gostaria de pedir um momento de silencio por um bom homem, um homem corajoso, um homem que não merecia seu destino: Sirius Black.” Dumbledore abaixou a cabeça, e o resto do salão o imitou. Harry também baixou os olhos. Ele ficou curioso para saber qual tinha sido a reação de Snape com o discurso, mas não levantou os olhos para checar.
“Obrigado”, disse Dumbledore seriamente. “Agora então, me permitam fazer alguns avisos sobre Hogwarts.”
Enquanto Dumbledore fazia as advertências usuais sobre a floresta proibida, Harry começou a se perder em pensamentos. Estava muito feliz de que Dumbledore tivesse decidido limpar o nome de Sirius, mesmo que não oficialmente.
“Tudo bem, Harry?” sussurrou Hermione.
“Sim, eu estou bem”, Harry sussurrou de volta.
A verdade era que ele estava se sentindo muito melhor do que poderia ter esperado. Um dos acontecimentos que reviu em sua penseira durante o verão foi a Batalha do Ministério. No começo ele parava de assistir muito antes da morte de Sirius, mas devagar foi avançando até esse ponto.
Isso levou uma semana. Finalmente ele se deixou levar e assistiu tudo acontecer de novo. Tinha sido intensamente doloroso, mas ele se sentia como se precisasse ver como e porque aquilo aconteceu. Depois de refletir sobre a morte de Sirius, Harry tinha ficado perturbado em quão arbitrária toda a coisa tinha sido. Tudo que Sirius precisava ter feito era ter se segurado por mais um minuto, mas Belatriz o tinha atingido com um feitiço.
E se ele fosse honesto com si mesmo, ele tinha ficado muito bravo com Sirius.
Sirius não tinha levado Belatriz a sério. Ao invés de apenas lutar e subjugá-la rapidamente, ele a tinha provocado e baixado sua guarda. Aquele tinha sido um jeito terrível de aprender uma lição, mas Harry realmente tirou um aprendizado disso: nunca fique super confiante em uma batalha.
Harry foi tirado de seus pensamentos pela voz de Dumbledore.
“Agora, por favor, permitam-me apresentá-los a seu novo Mestre de Poções, Professora Melanadray”, disse Dumbledore, gesticulando para a professora loira. “Não deixe que a juventude dela os enganem. Ela foi uma das melhores alunas que Hogwarts já teve. E ela foi altamente recomendada pelo Professor Snape.”
Harry notou que Snape na verdade a fitava com um olhar de aprovação. O olhar na face de Snape era tão estranho para Harry que ele não tinha total certeza de que tinha identificado a expressão corretamente.
A nova professora se levantou e os estudantes a aplaudiram educadamente. Ela corou, um pouco embaraçada, e acenou para o salão. Seus olhos escanearam as mesas, olhando para os estudantes. E então, eles se fixaram nos de Harry e ela sorriu. Harry desviou os olhos quando sentiu um tremor nervoso descer por sua espinha.
Depois ele sentiu um calor escalando até sua nuca. Será que eu conheço ela de algum lugar? pensou. Olhou vagarosamente de volta para a frente do salão e viu que ela tinha se sentado e não mostrava nenhum sinal de reconhecimento. Talvez tenha sido minha imaginação, pensou.
“Erm, Harry, você conhece a nova professora de poções?” Hermione perguntou.
Harry sentiu-se corar novamente. “Não... Por que a pergunta?” ele perguntou cautelosamente.
“Ela pareceu ter olhado para você como se te conhecesse”, Hermione respondeu.
“Nunca a vi antes.”
“Eu acho que se Harry já tivesse visto ela antes, ele com certeza se lembraria”, disse Rony, rindo. Hermione lançou-lhe um olhar fulminante.
Uma barulheira começou quando Dumbledore dispensou a todos e os alunos começaram a se levantar de suas mesas para ir para suas casas.
“Rony! Vamos logo, nós precisamos guiar os primeiro-anistas”, disse Hermione.
“Está bem, eu estou indo”, disse Rony, irritado.
Rony gritou com o primeiro primeiro-anista da grifinória que viu na frente. “Ei você! Primeiro-anista! Comece a andar para lá”, ele disse, gesticulando em direção à porta.
“Rony!” disse Hermione, o fulminando com os olhos. “Primeiro-anistas! Venham por aqui! Sim, sigam-no”, ela disse autoritariamente.
À medida que os estudantes iam em direção à porta, Harry localizou Gina. “Eu, Gina. Gostou do banquete?” ele perguntou, caminhando ao lado dela.
“Sim, eu gostei! E foi ótimo reencontrar meus amigos de novo”, ela respondeu.
Harry lembrou-se de vê-la conversando com Dino. “Erm, eu acho que você deve ter ficado feliz em ver o Dino, huh?” ele disse, nervoso.
Gina piscou. “É, eu acho que sim...”, ela disse, sem entender nada.
Harry olhou para frente enquanto eles caminhavam. “Eu achei que você estaria, er, ansiosa para vê-lo.”
Ela o olhou com confusão por alguns segundos. “Oh!” ela exclamou e riu. “Você está pensando no que eu disse ao Rony no trem no ano passado.”
Harry assentiu. “Er, é, eu achei que vocês dois estavam juntos.”
“Não, eu só disse aquilo porque o Rony estava sendo um grande idiota no trem”, ela disse, rindo.
“Que bom”, disse Harry, antes que pudesse parar a si mesmo. “Erm, quer dizer, não que tenha alguma coisa errada com o Dino, er...” Ele sentiu um calor começar a subir para sua nuca.
Ele deu uma olhada para ela e viu que ela o estava fitando com um olhar muito estranho. Rapidamente ele voltou a olhar para frente.
“Hmm. Mas se bem que agora que você falou nele, ele é bem fofo...” disse Gina, refletindo.
Pensamentos horríveis sobre Dino começaram a fluir dentro da cabeça de Harry.
“O que você acha, Harry? Você acha que ele seria um bom namorado para mim?” Gina perguntou inocentemente. “Você conhece ele melhor do que eu.”
Harry sempre tinha gostado de Dino, mas no momento ele parecia não conseguir achar nada de bom nele. “Bom, hum, ele é legal, eu acho. Mas eu acho que você pode fazer muito melhor.”
“Posso é? Bem, obrigada, Harry. É bom saber disso. Vou manter isso em mente”, Gina disse, assentindo com uma expressão séria.
Quando eles chegaram no buraco do retrato, Gina disse a senha (“pudim de abóbora”) e a passagem se abriu.
Harry deu um grande bocejo enquanto dizia boa noite para Gina, sua cama macia soando como o céu depois de um dia movimentado. Ele subiu vagarosamente as escadas, de volta mais uma vez para sua casa na Torre da Grifinória.
***
Harry acordou na manhã seguinte empolgado em começar seu primeiro dia em Hogwarts. Ele tomou um banho e encontrou Hermione quando desceu para o Salão Comunal. Eles esperaram um pouco até que Rony finalmente apareceu, descendo as escadas com dificuldade, parecendo um zumbi.
“Tudo bem aí, Rony?” disse Harry, rindo do que estava vendo.
“Preciso de comida”, ele grunhiu. Hermione revirou os olhos.
Eles desceram para o Grande Salão, onde a maioria dos estudantes já estava tomando seu café da manhã.
Não muito tempo depois que eles começaram a comer, corujas começaram a chegar para entregar a correspondência da manhã. Harry notou que parecia haver muito mais corujas do que o normal enquanto elas voavam pelo salão. Uma coruja mergulhou e deixou cair uma carta em frente a ele. Outra a seguiu imediatamente e deixou cair mais uma carta, e depois mais outra. Para seu horror, uma grande pilha de cartas começou a crescer em frente a ele.
“O que está acontecendo?” ele disse ansiosamente, suspeitando que não seria nada de bom.
Ele pegou uma das cartas e abriu devagar. Seu coração apertou quando ele a leu, escrita com a letra de uma garotinha.
Querido Sr. Potter,
O pai da minha melhor amiga foi morto por Você-sabe-quem. Eu estou com muito medo de que ele machuque a minha família também. Por favor, pare ele, como você fez quando era um bebê. Nós sempre acreditamos em você, mesmo quanto eles estavam escrevendo aquele lixo no ano passado.
Com amor,
Mary
A carta caiu das mãos de Harry quando a culpa tomou conta dele, a dor ameaçando sobrepujá-lo. Ele pôs as mãos sobre o rosto, apoiando os cotovelos sobre a mesa. Pode ouvir Hermione estender a mão e pegar a carta. Houve uma pausa enquanto ela lia.
“Oh, Harry, nós deveríamos ter esperado isso depois daquele artigo da Skeeter”, ela disse, triste.
Harry apenas continuou sentado com a cabeça entre as mãos. Sabia que as pessoas provavelmente estavam olhando para ele naquele momento, mas não se importava. Como seria possível que ele cumprisse as expectativas da profecia?
Ele ouviu mais algumas cartas sendo abertas.
“Elas são todas como essa”, disse Rony. “Inferno sangrento! Olhe para essa aqui! O grande idiota está exigindo que você caminhe para fora de Hogwarts e duele com Você-sabe-quem agora mesmo!” ele disse com raiva.
O escândalo de Rony em seu beneficio o fez se sentir um pouco melhor, mas ele ainda não conseguia olhar para ninguém. Sentiu uma mão macia em seu ombro e alguém sussurrou em seu ouvido.
“Está tudo bem, Harry”, Gina sussurrou. “Não leia mais nenhuma delas. Não se preocupe com o que eles dizem. Você só pode fazer o seu melhor.”
Harry finalmente levantou a cabeça e pode ver Gina direcionando a ele um sorriso preocupado. Forçou um pequeno sorriso em seus lábios e assentiu.
Ele viu Simas e Dino cochichando do outro lado da mesa. Algum tempo depois eles pareceram terminar sua conversa e olharam para Harry.
“Harry, amigo, nós temos uma idéia”, disse Dino.
“É. O que você acha da gente filtrar sua correspondência? Pelo menos até que isso se acalme”, disse Simas.
Harry estava surpreso de que eles estivessem se oferecendo para fazer isso por ele.
“A A.D. tem que se ajudar, não é? Você vai ficar maluco se tiver que ler essas coisas todo dia”, disse Dino.
“Hum, obrigado, de verdade”, Harry disse, grato.
“Não se preocupe, Harry. Deixe que a gente tome conta disso”, Simas disse firmemente, inclinando-se sobre a mesa para pegar a pilha de cartas.
Harry sentiu uma pontada de culpa por causa de seus pensamentos sobre Dino na noite anterior. Ele realmente não merecia amigos como esses.
Terminou seu café da manhã em silêncio. Hermione estava certa, ele devia ter esperado que isso acontecesse depois que aquele artigo foi publicado. Já era duro o suficiente ter que lidar com toda a responsabilidade sem aparentemente ter o mundo todo vigiando o que ele estava fazendo.
Ele sentiu um puxão em suas vestes e viu Dobby parado ao seu lado.
“Bem-vindo de volta a Hogwarts, Harry Potter, meu senhor!” o elfo disse excitadamente.
Harry sorriu para ele. “Olá, Dobby. É bom estar de volta, e é bom ver você também.”
“Harry Potter é muito bondoso com Dobby! Eu tenho uma mensagem para o senhor do Professor Dumbledore”, ele disse, entregando a Harry um bilhete.
“Obrigado Dobby.”
“Dobby faz qualquer coisa para Harry Potter! E se ele precisar de qualquer coisa esse ano, é só dizer a Dobby e Dobby irá fazer tudo o que ele puder”, disse Dobby.
“Tudo bem, Dobby, eu digo.”
Harry leu o bilhete. Tudo o que o bilhete dizia simplesmente era:
Sr. Potter,
Por favor me encontre no meu escritório depois do café da manhã e traga sua penseira.
Professor Dumbledore
p.s.: A senha é Bala de Caramelo.
Harry sentiu certo medo surgir dentro de si. Ele realmente não queria mais nenhuma notícia ruim naquela manhã. Tentou dizer a si mesmo que se alguma coisa ruim estivesse realmente acontecendo, ele teria sido chamado imediatamente, mas ele parecia esperar o pior em tudo que acontecia nos últimos dias.
“Dobby acabou de me entregar um bilhete do Professor Dumbledore me pedindo para encontrá-lo depois do café”, disse Harry a Rony e Hermione.
“O bilhete diz o que ele quer?” Hermione perguntou com curiosidade.
“Não, só diz para eu levar a penseira. Bom, eu já terminei, então eu acho que já vou indo. Não tem porque ficar enrolando.”
“Está bem, amigo. Nos conte como foi depois”, Rony murmurou com a boca cheia de comida.
Harry suspirou e se levantou da mesa, pensamentos terríveis passando por sua cabeça sobre o que a reunião poderia ser. Ele caminhou lentamente até seu dormitório, tentando evitar o inevitável encontro. Pegou sua penseira de dentro de seu malão e desceu vagarosamente as escadas em espiral, sua ansiedade crescendo a cada minuto.
A Mulher Gorda pareceu ter notado o humor dele e deu a ele um sorriso animador quando ele abriu o buraco do retrato. Harry sorriu fracamente, sorriso esse que durou até que ele chegasse ao final do corredor, e então sua expressão voltou a ser uma preocupada. Inevitavelmente ele chegou à gárgula de pedra que guardava a entrada do escritório de Dumbledore. Respirou fundo e falou a senha.
A gárgula tremeu enquanto despertava e depois pulou para o lado, revelando a parede que começou a se abrir com um ruído surdo. Harry pisou na escada que se movia, e esta começou a subir em forma de espiral até a bonita e polida porta de entrada do escritório. Ele estendeu a mão para bater na porta com a aldrava de metal, mas parou no meio do caminho, lembrando-se da última vez que tinha estado naquele lugar. Ele tinha escutado a profecia depois do que tinha acontecido no ministério.
Reunindo sua coragem, ele bateu na porta, sentindo seus joelhos começarem a amolecer por causa do nervosismo.
“Entre”, ele ouviu Dumbledore dizer, enquanto a porta se abria.
“Ah, Harry. Como é bom ver você”, disse Dumbledore afavelmente, como se eles tivessem tomado um chá juntos no dia anterior.
“Er, olá Professor”, disse Harry. O escritório de Dumbledore parecia ter sido totalmente consertado desde a última visita dele, quando ele destruiu várias coisas. Os quadros na parece estavam dormindo pacificamente, assim como Fawkes, que estava sentado em seu poleiro de ouro com os olhos fechados e respirando devagar. Na verdade, a sala inteira parecia irradiar tranqüilidade.
Dumbledore estava sentado em sua cadeira, olhando calmamente para ele. Harry esperou por algo mais, mas Dumbledore parecia estar satisfeito com os cumprimentos. Finalmente Harry não agüentou mais aquilo e começou.
“Erm, Professor, você queria me ver?”
“Sim, Harry, eu queria. Por favor, sente-se. Primeiro, eu suponho que devo dar a você os parabéns pessoalmente pelo seu aniversario. Eu sinto muito de não poder ter ido à sua festa pessoalmente. Eu tive – outras obrigações a cumprir”, disse Dumbledore. “Mas eu fiquei sabendo que a festa foi um sucesso.”
“É, ela foi. Muito obrigado pela penseira”, disse Harry, sentido que um simples ‘obrigado’ não era o suficiente, baseado no que Lupin tinha dito sobre a raridade das penseiras.
“Por nada, não tem de quê. Eu espero que ela tenha lhe sido – útil?” disse Dumbledore, com as sobrancelhas levantadas.
“Sim, senhor, ela ajudou muito”, respondeu Harry. Parte dele queria contar ao Professor que a penseira ajudou muito mais do que ele poderia imaginar, mas era difícil achar as palavras.
“Como eu disse, eu ficaria feliz em mantê-la segura para você. Eu tenho um lugar que será perfeito em mente.”
Todo aquele lero-lero estava deixando Harry maluco. Ele precisava saber o que estava acontecendo. “Er, senhor, espero que não se importe de eu perguntar, mas por quê você me chamou aqui? Tem algo errado?”
Dumbledore riu. “Céus, não, Harry. Eu peço desculpas, acho que deveria ter colocado isso no meu bilhete”, ele olhou para Harry com compaixão e suspirou. “Eu suponho que você está se acostumando a receber más noticias, e essa manhã não foi uma exceção, pelo que eu pude notar.”
Harry supôs que ele tivesse ouvido sobre as cartas. “Sim, senhor. É – difícil agora que eu sei que eles estão certos, mesmo eles não sabendo que estão. Eles querem que eu derrote Voldemort, e eu não sei como fazer isso.”
Dumbledore assentiu. “Eu não vou voltar ao que nós já discutimos antes, mas talvez você comece a entender porque eu estava tão relutante em colocar esse peso em seus ombros antes de agora. Omitir as coisas de você foi um erro que teve um custo, Harry, um que eu não vou repetir – mas com uma advertência. Eu vou contar a você o que eu posso, mas há algumas coisas que eu simplesmente não posso contar a você. É muito perigoso para você saber, se Voldemort de algum jeito conseguir entrar em sua mente. Nós sabemos que Voldemort não pode te possuir, e nós sabemos que você tem defesas naturais contra ele. Mas ele é esperto, e tem vários recursos. Há certas – chaves – para essa coisa toda, chaves que você não está pronto para usar. É de suma importância que ele não descubra sobre elas. Você pode ter confiança em mim de que eu vou contar a você quando for a hora certa?”
Harry pensou sobre o assunto e assentiu, não completamente satisfeito.
“Obrigado Harry. Eu espero que isso demonstre que eu não deixo de contar coisas a você porque não confio em você, mas por razões estratégicas. Agora então, deixe-me contar-lhe o que posso.”
Harry se inclinou para frente.
“Como esperado, Voldemort está começando a reunir um exército. Ele está fazendo um monte de promessas em – certas comunidades. Nós acreditamos que esse exército será usado quando ele estiver pronto para a batalha final. Seus números ainda são pequenos, o que é bom para nós. Ele vai levar algum tempo para conseguir reunir um grande número de seguidores. Eu poderia estimar que ainda temos pelo menos um ano, mais provavelmente dois, antes que ele esteja pronto. Ele não vai cometer o erro de atacar muito cedo.”
“Mas esse não é o nosso problema imediato. Enquanto ele está reunindo seu exército, ele está trabalhando para desestabilizar nosso lado ao mesmo tempo. Você sem dúvida ouviu sobre os assassinatos no ministério. As vítimas não foram escolhidas ao acaso. Eles foram especificamente designados para espalhar o terror e enfraquecer o ministério em posições chaves”, disse Dumbledore seriamente.
Harry sentiu um calafrio. “O Sr. Weasley era – era um alvo?”
“Nós acreditamos que sim, apesar de que ironicamente a proximidade dele a você provavelmente o poupou. Todo mundo que é conectado a você tem segurança extra, então, ele é bastante difícil de ser pego.”
Harry sentiu um pouco de alivio com aquilo.
“Eu acredito que o Ministro Ragnok falou com você?” disse Dumbledore com um sorriso.
“Er, sim, ele falou”, Harry disse, sentindo-se embaraçado por causa de sua conversa com Ragnok.
“Como ele te contou, nós também estamos preocupados com um tipo de plano que Voldemort está promovendo. Nós realmente não temos mais nenhuma informação sobre isso. Tudo que nós sabemos é que isso pode – como também não pode – envolver os duendes. Não é muita coisa, mas Ragnok é uma fonte inteligente e confiável.”
Harry estava tentado a contar a Dumbledore sobre as preocupações de Ragnok a respeito de si, mas apenas lhe parecia ser muito absurdo mencionar aquilo naquele momento.
“Infelizmente, isso é tudo que eu tinha para te contar”, Dumbledore disse se desculpando. “Não é muito, eu sei. Mas Voldemort se escondeu em algum lugar, e é difícil saber se ele está parado no momento. A boa notícia é que o ministério tem sido muito mais cooperativo nesses últimos dias.”
Harry assentiu. “Obrigado, senhor, por me deixar atualizado.”
“Não tem de quê, Harry”, disse Dumbledore, sorrindo bondosamente.
“Hum, senhor, eu posso continuar com a A.D. esse ano?” disse Harry.
“Eu acho que essa seria uma idéia excelente, Harry, apesar de que eu acho que ela deveria ser restrita para estudantes do quarto ano para cima. Eu também poderia eu sugerir a você ter um conselheiro dessa vez?”
“Eu acho que essa seria uma boa idéia. Quem?” disse Harry.
“Como Professor de Defesa, eu acredito que o Professor Snape seria a escolha óbvia...” Dumbledore começou.
Harry cerrou os dentes enquanto o diretor continuava. “... mas eu acredito que o Professor esteja ocupado demais para uma obrigação adicional por agora.” Harry soltou um suspiro de alivio.
“Infelizmente é politicamente difícil permitir que o Professor Lupin visite a escola. Eu tomei a liberdade de pedir a Srta. Tonks para acompanhar suas reuniões, e ela concordou, com bastante entusiasmo, eu deveria acrescentar. Você deveria saber que ela se formou entre os melhores de sua classe na Academia de Aurores, com a exceção de Discrição e Encalço”, ele disse dando risadas.
“Isso seria ótimo, Professor”, Harry disse, dando um sorriso. “Eu tenho certeza de que ela será capaz de nos dar boas experiências práticas.”
“Só há mais uma coisa então”, disse Dumbledore.
Harry olhou para ele com curiosidade.
“Venha comigo, eu quero lhe mostrar algo”, disse Dumbledore, se levantando de sua cadeira.
Harry também se levantou e seguiu o diretor pela sala. Dumbledore se aproximou de uma parte de sua parede de pedra e deu uma batida com sua varinha. A parede se abriu, revelando uma câmara grande e escura. Quando eles entraram, tochas se acenderam fazendo com que a sala ficasse totalmente iluminada.
A sala tinha várias estantes grandes, com o que pareciam ser livros velhos e cheios de poeira. Muitas mesas de carvalho largas e bem trabalhadas estavam no meio da sala, aparentemente usadas para estudo. Ele viu uma estranha plataforma com um sulco no final da sala.
“O que é esse lugar, Professor?” perguntou Harry.
“Essa é minha biblioteca pessoal, Harry. Há bastante – informação – aqui que não está disponível nem mesmo na seção restrita da biblioteca de Hogwarts. Eu quero que você tenha acesso a esse lugar. Você vai achar tudo aqui muito interessante, eu ouso dizer.”
“Por que esses livros não estão na seção restrita?”
“Harry, a seção restrita tem como objetivo guardar informações que sejam potencialmente perigosas para os estudantes. Esses livros contém informações que são potencialmente perigosas para qualquer pessoa que não esteja pronta para lê-los. Algumas das informações são tão perigosas que são restritas pelo ministério. Para ser perfeitamente honesto, minha preferência é de que você não tivesse acesso a esses tipos de livros neste momento, mas Voldemort está me forçando a isso”, disse Dumbledore de modo amedrontante.
Harry assentiu, intensamente curioso para saber o que os livros continham.
“Esse também será um lugar ideal para você guardar sua penseira. Eu vou ensinar a você algumas técnicas avançadas para usar a penseira para organizar informações. Você vai descobrir que pode aprender e se lembrar de feitiços e azarações muito mais rápido. Você vê, a penseira pode não só restaurar memórias, como pode colocá-las de volta em sua cabeça com mais eficiência. Ela pode organizá-las para você.”
“O que é aquela área ali?” Harry perguntou, gesticulando em direção à plataforma.
“Essa é uma área para se testar feitiços. Sabe Harry, é difícil praticar feitiços muito poderosos pela razão óbvia de que feitiços poderosos tendem a, er, danificar a área ao seu redor. Aquele espaço na plataforma tem um feitiço de indestrutibilidade muito poderoso. Você pode lançar seus feitiços mais poderosos, e eles não vão penetrar a área. Permita-me fazer uma demonstração.”
Harry notou uma grande pilha de blocos de pedra ao lado da área de teste. Dumbledore pegou sua varinha e levitou um bloco até o sulco da plataforma. Depois ele murmurou um longo feitiço que Harry não conseguiu entender completamente. Um poderoso raio de luz roxa irrompeu da varinha de Dumbledore e entrou em contato com o bloco. A pedra explodiu com um grande barulho, fazendo com que Harry piscasse sem ter realmente a intenção de fazer isso.
Harry espiou dentro do espaço, que agora estava totalmente preenchido por fumaça. O bloco tinha se estilhaçado, mas todas os pedaços estavam confinados dentro da área de teste. Mesmo a sujeira parecia ter se restringido à área delimitada.
“Wow”, disse Harry, impressionado.
“Sim, é bem útil, eu devo dizer”, disse Dumbledore, seus olhos azuis cintilando.
“Agora então, deixe-me mostrar a você a entrada. Há uma outra porta que leva a uma escadaria secreta. Porque você não deixa sua penseira aqui?”
Harry colocou sua penseira em cima de uma das mesas.
“A senha é Nutrimens Dulcis”, disse Dumbledore, batendo na pedra da parede com a varinha e dizendo a senha. A parede se abriu, revelando uma escada em espiral. Dumbledore o guiou pela descida, até que eles chegaram a uma parede lisa. Ele disse a senha novamente, e a parede se abriu, revelando o fim de um corredor sem saída atrás de uma esquina na qual não se podia ver nada.
“A parede não irá se abrir se alguém tiver a chance de vê-la se abrindo”, informou Dumbledore.
“Obrigado Professor. Tudo bem se eu contar isso para o Rony e a Hermione?”
Dumbledore sorriu. “Eu pensei que você iria querer. Além do mais, eu imagino que a Srta. Granger nunca iria nos perdoar por esconder uma biblioteca especial como essa dela.”
“Não, senhor, ela não iria”, disse Harry, dando risadas enquanto se despedia do Professor e ia em direção ao corredor para procurar por Rony e Hermione.
N/A: Ei gente! Desculpa a demora com o capítulo mesmo tendo avisado que ele já tava saindo.. Tinha planejado mandar ele pra minha beta ontem a noite e postá-lo hoje de manhã.. Mass como disse no meu aviso para quem teve a oportunidade de ler, fiquei sem luz desde 7 da noite de ontem até 4 da tarde de hoje..
Mas agora estamos aí! Espero que tenham gostado do cap. 10!
Ahh queria avisar uma coisa... No cap. 7 e no 9, onde eu pus o nome do feitiço que a Gina tava afim de lançar quando tva nervosa, na verdade é o famoso feitiço dela contra bicho-papão... Me desculpem pela confusão... Tinha ficado em dúvida se era ele mesmo por causa dos efeitos dele quando ela lança alguns caps mais para frente, mas cheguei a conclusão que esses efeitos devem ser contra o que quer que seja o pior medo dela, coisa que eu ou não sei o que é ou não estou me lembrando agora.. Alguém aí sabe me responder? =/
Vou tentar responder aos comentários desde agora, só quando eu não tiver tempo mesmo é que não vou fazer isso.. Então aí estão as respostas:
Lola Potter: Que bom que vc gostou do capítulo! Os gêmeos são realmente mto engraçados... E sobre a Parvati.. Ahh essa menina ainda vai fazer mtaa raiva em todo mundo que tá doido pro Harry e a Gina ficarem juntos.. Bjinhos
Priscila Louredo: Que bom que vc gostou da minha escolha! =] O Harry ficou mesmo com ciúmes... Pena que ele ainda vai demorar um pouquinho pra admitir tudo pra si mesmo.. Mas enquanto ele não admiti ainda vão ter mtas cenas mto fofas entre os dois.. Bjinhoss
Dk-tom: Que bom que vc ainda tah acompanhando a fic mesmo já tendo lido ela em inglês! Fiquei mto feliz por isso! =]]
Saula Weasley: Que bom que vc gostou! Tb adorei essa idéia dele! Agora que eu to de férias to tentando traduzir bem rapidinho.. Só qndo eu viajar que aqui vai ficar um tempinho sem atualizar, mas eu vo tentar dar meu jeito.. =] Bjoo
Wilhan dutra: Que bom que vc gostou do capítulo! Essa idéia sua ia ser bem engraçada..
Fernando Batista: Obrigada pelo elogio à fic! =]
Danielle C. Pereira: Nossa tem mto capítulo pela frente mesmo... Os últimos são os maiores e com certeza vão me dar mtoo trabalho!! Mas não tem problema não, devagar eu chego lá... Que bom que vc tah gostando da fic! To adorando esse tanto de comentário que vc faz! =] As aulas com o Snape vão ser realmente mto doidas... Mas eaí, qual foi sua primeira impressão da prof. de poções? Bjinhos
Jamylle ariel sajo altheman : Obrigada pelo elogio!! Prometo que vou tentar demorar o mínimo possível para traduzir e postar! Bjinhoss
Srta's Lupin and Weasley: Que bom que gostou! Vou adorar ter vc aqui lendo a fic, prometo que o final dela não vai decepcionar! =] Dei uma passadinha na sua fic, ela parece ser boa, mas não comecei a ler ainda não.. Não tenho nada contra quem gosta ou escreve fics do shipper H/H mas realmente não gosto de ler não.. Só questão de gosto mesmo.. Sorry about that.. Mas prometo q se um dia parar com isso e começar a ler fics desse shipper, eu leio a sua com certeza! Bjinhoss
*Lari Forrester Black*: Que bom que vc gostou do cap!! O Rony foi realmente ótimo! E esse Malfoy viu.. Parece que não tem o que fazer.. xD Bjinhoss
Biia Black !: Huahauhauhauhauhaua A Parvati realmente adora atrapalha!! E o pior é que ainda vai atrapalhar um mucadinho viu.. Mas não se preocupe, mesmo com ela aí os dois vão ter mtasss cenas fofas juntos antes de ficar juntos definitivamente! Bjinhoss
Natalia Reis: Ahh mais quem é que não quer... xD
Então é isso.. Até mais!!
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