Revelações na Penseira



Alvo entrou no Salão Principal. Estava calmo, e aquilo dava um ar estranho ao garoto. Não sabia o que iria acontecer, e eles nem sabiam que ia acontecer alguma coisa.
- O que será que eles vão fazer? – perguntou Chris, adiantando-se para pegar o frango a bolonesa.
- Conhecendo as histórias que meu pai conta sobre Fred e Jorge Weasley não é pouca coisa. – falou Rosie, sentando-se e empurrando o prato vazio. – Eles fugiram de Hogwarts como se fosse uma festa!
- Também, Dolores Umbridge transformou a escola em um inferno! – falou Alvo, levantando-se. – Não posso ficar parado, tenho que fazer alguma coisa!
- Que tal os deveres? – perguntou Rosie, também se levantando. – Venha, eu te ajudo.
- E eu? – perguntou Chris. – Também preciso de ajuda!
BOW!
Houve um estrondo que ecoou por todo o salão. Alvo, Rosie e Chris se adiantaram, correndo em direção aos corredores.
- Esperem! – falou Chris, parando no meio do caminho. – Vamos dar um molhada no que eles fizeram!
- Chris, o tempo é pouco, e ele passa! – falou Rosie.
- Não, só fica passeando! – berrou Chris, em meio a gritaria, correndo em direção oposta.
- Uma molhadinha não dói! – falou Alvo, puxando Rosie para onde Chris seguiu.
Nos terrenos havia um mato totalmente azul. Harpias voavam e atacavam todos, enquanto professores, monitores e diretores tentavam acabar com elas.
- São invencíveis! – berrou Crédulos. – Talvez sejam alguma outra coisa como...
- Garoldepés! – falou Hagrid, chegando mais perto. – Muito útil para...
Ele olhou para Alvo, Rosie e Chris e sorriu. Começou a tentar ajudar, mas só atrapalhava.
- Vai acontecer muito mais. – falou a voz de Brian atrás deles. – Eu e Marília estamos planejando outras coisas, mas o tempo é curto. Acho melhor vocês irem!
E os três rumaram para a sala do diretor.

- Qual é a senha? – perguntou Rosie minutos depois, em frente á gárgula.
- Vamos ver... – começou Alvo. – Que tal Sorvete de Limão?
A gárgula não se abriu.
- Harpia Falante? Gárgula Oposta? O grande poderoso? Poderoso Herdeiro?
A gárgula finalmente se mexeu, exibindo uma escada giratória.
- Eu estava só brincando!
Os três subiram a escada e abriram a porta. Uma sala circular estava ali, com aparelhos estranhos a todo lado. Havia quadros dos velhos diretores, e logo Alvo achou Alvo Dumbledore.
- Então você é Alvo Dumbledore? – falou ele, chegando mais perto.
- Olá! – falou Dumbledore, com um tom calmo na voz. – E quem é você?
- Alvo Severo Potter, filho de Harry Potter.
- Vejo que Harry descobriu como Severo Snape não era tão mau assim. – falou ele, com seu tom suave. – Snape sempre me ajudou, mesmo que odiasse os Potter.
Alvo sorriu. Teve uma vontade imensa de sentar e conversar por longas horas com Dumbledore, mas tinha que verificar a Penseira.
- O senhor sabe onde se encontra a Penseira? – perguntou o garoto para o quadro.
- Naquele armário. – respondeu ele, apontando para duas portinhas.
Alvo se dirigiu a ele junto com Chris e Rosie. Quebrou a varinha e um barbante prateado saiu do meio dela. Com a varinha, Alvo colocou-a na Penseira e mergulhou.

Tudo escureceu. Era uma noite fria e gélida, cheia de leves brisas voando no ar. Logo Chris e rosie caíram ali, levantando-se rapidamente.
- Onde estamos? – perguntou Chris, olhando em volta. – Acho que devíamos ir para...
- Nós estamos onde queríamos estar. – falou Rosie. – A lembrança de Lord Voldemort.
Eles se aproximaram de uma estátua. Nela, havia uma criatura, estranha, porém linda.
- Isso é uma fênix! – falou Alvo, fitando a criatura. – Vi em um livro!
- Essa fala é minha! – exclamou Rosie indignada. – Olhem, vem vindo alguém!
Alvo nem se mexeu. Estava em uma lembrança, não iriam vê-lo.
Olhos vermelhos apareceram na escuridão. Logo uma faze deformada apareceu. Sem dúvida, aquele homem era Lord Voldemort.
Alvo o encarou. Aquele homem matou seus avós e seu pai, de certo modo. Voldemort tirou a varinha do bolso e exclamou:
- MORSMORDRE!
De sua varinha saiu um relâmpago, que voou até o céu e formou um crânio, com uma cobra saindo de sua boca.
Uma bela mulher saiu da escuridão. Acariciava a barriga e tinha um sorriso cheio de dentes.
- Voldemort. – falou ela, caminhando em direção a ele. – Matou alguém hoje?
- Talvez, minha cara Dolormy. – falou voldemort, virando-se para a mulher. – Não nos falamos há quanto tempo?
- Desde que você me deixou sozinha na cama. – falou ela, e Alvo abafou um risinho. – Agora, tenho uma coisa para te contar.
- O que, querida Dolormy? – perguntou ele, mexendo com o pé em um crânio.
- Você tem um herdeiro Voldemort.
Voldemort parou perplexo. Olhou para Dolormy, que ainda exibia seu sorriso habitual.
- Quantos anos? – perguntou ele.
- Três. – respondeu ela. – Bem, essa pergunta é inútil. Só contar o ano que você me deixou plantada depois que recuperou seus poderes e seu jeito sexy.
- O nome dele? – perguntou Voldemort.
- Albert Noami. – respondeu ela.
Alvo gritou. Não conseguiu impedi-lo. Noami, o diretor de Hogwarts, era o herdeiro de Voldemort. Rosie e Chris estavam igualmente chocados.
- Conserve isso em segredo. – falou Voldemort. – Meus comensais saberão disso na hora certa...
- Você teme a morte, Voldemort. – falou Dolormy. – Teme que Harry Potter possa matar você!
- Cale a boca! – urrou Voldemort, aparatando na mesma hora.
Tudo começou a desaparecer. Alvo, Rosie e Chris estavam de volta ao escritório de Noami. McGonagall, Neville e Elma estavam os observando ansiosos.
- E então? – perguntou McGonagall, após o abraço de Rosie.
- Albert Noami é o herdeiro de Voldemort! – exclamou Chris, percebendo que Alvo estava chocado demais para falar.
- Noami? – perguntou Dumbledore, no quadro. – Bom, quantos anos ele tinha quando Voldemort soube?
- Três. – respondeu Rosie.
- Então talvez ele não saiba. – falou Dumbledore. – Vamos esperar até o final do ano. As coisas sempre acontecem nesse tempo não é?
- Não vou deixar você colocar pessoas como isca novamente Dumbledore! – disse McGonagall. – Você sabe que da última vez Voldemort reinou novamente!
- Não temos outra escolha Minerva. – falou Elma. – Você tem que descobrir mais coisas. Nós ficaremos aqui, tentando manter tudo sobre controle. Dumbledore tem razão... Temos de esperar para ver o que acontece.
Mesmo com uma cara feia, Minerva McGonagall saiu, junto com os outros. Alvo deu um último sorriso a Dumbledore, que retribuiu. Agora o garoto sabia porque tinha o nome daquele homem.

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