Jorge Weasley



Alvo entrou na sala junto com Rosie e Chris. Era como qualquer sala trouxa, só com que algumas coisas mágicas. Logo, o Prof Slughorn entrou.
- Boa tarde classe! – falou ele, num tom animado. Sejam todos bem vindos a Hogwarts! Eu sou Prof Slughorn, embora a maioria aqui saiba! Bom, hoje veremos plantas medicinais, que ás vezes são usadas em lugar de poções por curandeiros.
O Prof Slughorn passou a poção das plantas, onde se misturavam inúmeras plantas para uma poção fácil e super potente. O único que não conseguiu fazê-la foi Chris, que colocou uma mamona antes da babosa.
- Sabe, essa poção é muito fácil. – falou ele, quando saiu da sala. – Eu só estava lendo o livro quando peguei a mamona. Mas isso já passou não é? Que aula temos agora?
- Temos dois tempos de Defesa Contra as Artes das Trevas. – respondeu Rosie, que já havia decorado o horário. – Quem será o professor? Ouvi dizer que o do ano passado sofreu parada cardíaca, uma doença trouxa. Está hospitalizado até hoje.
Eles chegaram á frente de uma porta. Brian saía dela cheio de livros em mãos, e uma bolsa vazia.
- Ah, olá! – falou ele, guardando os livros. – Acabei de ter uma aula de História da Magia. Esse Prof Binns não cansa!
- Brian, você sabe onde fica a sala de DCAT? – perguntou Alvo.
- Virando o corredor á direita, indo reto, passando pelo retrato que a senha é “olhos de um psicopata”. Daí você vira á direita, e no final do corredor você sobe na escadaria até o terceiro andar, segue o corredor e no final tem uma porta com uma placa com os dizeres “DCAT”. Você entra, escolhe uma carteira e se sente.
- Ah, obrigado Brian. – falou Alvo. Nos vemos depois.
O trio seguiu os corredores sem fim. Mais ou menos dez minutos depois (Rosie teve uma longe conversa com o retrato do carrasco) eles chegaram na porta. A abriram e Rosie e Alvo se espantaram.
- Vocês estão atrasados. – falou o professor, de costas.
- Tio Jorge? – falaram os dois em coro.
Jorge Weasley encontrava-se parado á frente do quadro negro. Tinha uma cara séria, e um curativo na orelha direita.
- Sentem-se, por favor. – falou ele. – Sou Jorge Weasley, atual professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Nós vamos aprender hoje o feitiço defensor mais básico: o Flipendo, muito útil para criaturas fracas. Quero que vocês se separem em pares para praticar o feitiço.
Rosie pegou Chris pelo braço com um sorriso. Todos ali presentes já estavam com seus pares, menos Alvo. Jorge o chamou e murmurou “pratique comigo”.
- Podem começar. – falou Jorge. – Levantem a varinha, e ordene Flipendo. Para um feitiço mais potente aguardem a luz aumentar. Mas cuidado. Se esperarem muito tempo o feitiço explode e você é atingido.
Feitiços começaram a romper a sala. Alvo olhava Jorge, erguendo a varinha ao alto e ordenando “Flipendo”.
O feitiço saiu em direção á Jorge, que em só um movimento ele sumiu.
- Muito bom Alvo! – falou Jorge, aplaudindo. – Você é muito bom como seu pai.
- Tio Jorge, por que você desapareceu? – perguntou Alvo, ordenando mais um flipendo. – Não nos vimos desde o churrasco em homenagem ao falecido Fred.
- Dei a volta ao mundo. – falou Jorge, revidando mais um feitiço – Tive que esfriar a cabeça. Sabe, o Fred era uma parte de mim.
- Pode acreditar que se o Tiago morresse eu daria uma festa! – falou Alvo.
- Você não deve falar assim, Al. – falou Jorge. – Ele é seu irmão, e lá no fundo ele gosta de você. E o mesmo acontece com você. Pessoal, podem descansar.
Alvo descansou a varinha. Estava indo á sua mesa quando o sino da primeira aula tocou.
- Temos pouco tempo. Bom, agora vamos aprender como curar o Flipendo quando mal manuseado. É um dos feitiços considerados mais fácil de cura. Até quem nem sonha em ser curandeiro sabe fazê-la. O nome dela é Manuseati.
De repente a porta se abriu, e o diretor Noami entrou. Ele fitou Alvo por um momento, depois falou:
- Sr. Potter queira me acompanhar, por favor.
Alvo nem chegou a se sentar. Olhou para Jorge, que olhava preocupado para o diretor. Então a porta se fechou, e o baque ecoou por todo o corredor. Os dois seguiram por um corredor extenso, até chegarem em uma sala estranha e fria.
- Entre, Sr. Potter. – falou o diretor, e Alvo não ousou desobedecer.
Alvo se sentou em uma cadeira num canto. Alguém o olhava num canto escuro. Tudo ali era muito estranho. Minutos depois, cheio de silêncio e suspense, um feitiço verde veio em sua direção.
Ele rapidamente desviou, caindo no chão empoeirado. A pessoa que o observava levantou-se.
- Potter... – falou ela, com o diretor ao seu lado. – O quinto Potter.
- Eu sou o quarto! – falou Alvo, levantando-se e pegando sua varinha. – Flipendo!
- Protego! – falou o homem. – Você vai pagar por sua insolência! Crucio!
Alvo caiu no chão, se contornando. Por mais gritasse, ninguém o ouviria. Era algum tipo de feitiço...
Finalmente a porta se abriu. Argo Filch acendeu as lamparinas e viu a tortura do garoto.
- Ah, é somente um aborto! – falou o homem.
- Aborto é a mamãezinha! – falou Filch, erguendo sua varinha. – Estupefaça!
- Protego! Acho que o Feitixespesso deu resultado, não é Argo?
- Mais do que você imagina! – falou alguém na porta.
A última coisa que Alvo ouviu foi um Estupefaça, e um grito de dor.
Alvo abriu os olhos e os fechou rapidamente. A luz das janelas eram tão fortes que o garoto fora forçado a fechá-los. Uma voz suave conversava com uma voz grossa e brava.
- Eu não me lembro de nada! – falou a voz grossa. – Já disse que a última coisa que me lembro era abrir a porta para um aluno!
- Então você quer dizer que um aluno de Hogwarts sabe usar a maldição Imperius? – perguntou a voz suave.
- Acho que não. – falou outra voz que aparentemente havia acabado de entrar. – Simplesmente acho que alguém estava com esse aluno. Talvez um pai, um parente, ou alguém muito próximo. Esse aluno tem um cúmplice e temos de descobrir antes que Potter seja assassinado.
Alvo de repente abriu os olhos. O diretor Noami, uma mulher e Jorge conversavam. Agora Alvo entendia que em Hogwarts sua vida corria muito perigo.

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