Sedução & Desafio
— Mais café? —Draco perguntou suavemente, olhando o rosto expressivo de Gina.
Ela declinou com um gesto de cabeça.
— Então, quer ir direto para a cama, ou gostaria de ver o resto da cobertura?
Além dos aposentos da sra. Kirk e das dependências que Gina já conhecia, havia três luxuosas suítes, uma grande sala de jantar, uma biblioteca-escritório forrada de livros e uma sala de ginástica bem equipada.
— Não tem piscina? — ela perguntou, irônica.
— Há uma, no subsolo. Nado todas as manhãs, antes do café — ele falou.
Na sala de estar, portas de correr, de vidro fumê, tomando toda uma parede, davam acesso a um jardim suspenso.
O ar da noite estava fresco e agradável. Enormes jardineiras com flores e arbustos enfeitavam o lugar. Gina podia ouvir o murmúrio de uma fonte.
Espiando por entre a folhagem, viu uma estatueta de um golfinho. Água jorrava à sua volta, caindo numa bonita bacia de mármore. Havia tal impressão de vida e movimento, que gina quase acreditou que as duas figuras fossem submergir no rodamoinho das águas.
Deixou escapar um murmúrio deliciado.
— Gosta do meu Peter Sebastian — Draco perguntou, satisfeito.
— É... exótico!
— Como você — ele falou, sério.
A vista do Central Park e de Manhattan à noite era espetacular, mas Gina estava cega à magia a seus pés. Só tinha consciência do homem ao seu lado.
— Quer ir se deitar? — ele perguntou com um sorriso.
— Na verdade, quero — ela respondeu, desviando o olhar.
— Então venha.
Ele a conduziu até o lindo quarto branco e verde onde o jovem carregador colocar a bagagem.
Na porta, estendeu a mão.
Gina, surpresa com o gesto formal, pegou-a. Então, com calculada deliberação, ele a puxou para si.
Com um único dedo ergueu-lhe o queixo e cobriu-lhe a boca com a sua.
Foi um beijo leve, mas firme e seguro. Gina sentiu que a terra saía de seu eixo.
— Boa noite — ele murmurou, soltando-a.
Ela entrou no quarto e, como num sonho, tirou da mala as roupas de dormir e a bolsa de toalete. No suntuoso banheiro, preparou-se para dormir. O rosto refletido no espelho estava corado, os vibrantes olhos febris.
Como explicar que um simples beijo a tivesse deixado naquele estado, quando muito mais do que isso já acontecera outras vezes, sem causar efeito parecido? Além do mais, por que Draco Malfoy a beijara?
Gina despertou lentamente e espreguiçou-se. Abriu os olhos, percebendo que a claridade do dia filtrava-se através das persianas.
Pulando da cama, ela abriu parcialmente a persiana e nesgas de luz marcaram o tapete verde e marfim.
Não era para menos. Depois das primeiras horas de sono profundo, ela ficara insone, o cérebro alerta, vitima da diferença de horário. Só adormecera novamente às primeiras horas da manhã.
Andando para lá e para cá descalça, ela desarrumou as malas e guardou suas poucas roupas baratas no luxuoso armário.
Depois de tomar uma ducha e vestir um vestido estampado, vistoso, ainda que simples, Gina prendeu num rabo-de-cavalo as madeixas de cores vibrantes, mais que ela sempre taxava como ‘cor-berrante’.
Era sexta-feira, e ela imaginou que Draco estivesse trabalhando.
O apartamento parecia vazio e silencioso. Logo, porém Gina ouviu música e risos.
Encontrou a sra. Kirk na cozinha, usando um avental amarelo-canário, fazendo massa de pizza, enquanto via um show pela televisão.
— Ah! Aí está você! — ela saudou Gina, desligando a televisão. — Sirva-se de suco de laranja ou café, enquanto preparo algo para você comer. Que tal ‘pastrami’ e centeio?
— Ótimo — Gina respondeu automaticamente, sem ter noção do que seria ‘pastrami’.
Estava ansiosa por novidades.
— Desculpe, se dormi demais — pediu, servindo-se de suco. — Devo estar atrapalhando a senhora.
— Nada disso. — disse a governanta. —O sr. Malfoy mandou que a deixasse dormir.
— Ele está no trabalho?
—Foi para o escritório, bem cedinho — a sra. Kirk respondeu, Às voltas com uma frigideira e camadas muito finas de carne rósea. —Mas pediu que ligasse para ele assim que a senhorita acordasse.
— Oh, não! Não quero que o incomode.
— São ordens — a mulher afirmou. — Ele não quer que ande por aí sozinha, por enquanto.
— Mas isso é ridículo! —Gina protestou, sentindo-se subitamente prisioneira.
A sra. Kirk deu de ombros.
— Ele se sente responsável pela senhorita.
Colocando uma fatia de pão preto no prato, empilhou fatias de carne e cobriu com mais pão, formando um sanduíche.
— Aqui está.
Gina precisou das duas mãos para pega-lo. Aquilo tinha um aroma maravilhoso, de dar água na boca.
— Delicioso! — ela exclamou. — Mas o que é ‘pastrami’ exatamente?
— Carne maturada e defumada — explicou a sra. Kirk. — Alguns comem a fria, mas eu prefiro quente.
Enquanto Gina comia com evidente apetite, a governanta desapareceu, provavelmente para ligar para Draco.
Gina terminara o sanduíche e preparava-se para tomar um café, quando a velha senhora voltou à cozinha.
—Se quiser tomar seu café no jardim, há uma espreguiçadeira muito confortável.
Agradecendo com um sorriso, Gina foi para o terraço. Estava ensolarado e terrivelmente quente, contrastando com ao r fresco do apartamento. Ela se deitou sob um guarda-sol azul-pálido.
— O sr. Malfoy já vem — gritou a governanta.
Quando abriu os olhos, Draco estava a seu lado. Segurava o paletó com um dedo e tinha afrouxado o nó da gravata.
Os brilhantes olhos cinzentos se estreitavam contra o sol.
— Devo ter cochilado — ela falou. —A última coisa que lembro é de uma nuvem mudando de forma: de um coelhinho para um poodle...
— Nuvens são como soníferos — ele concordou, divertido. — Ainda cansada?
— Cansada, não — ela falou. — Deve ser o calor.
— Se preferir ficar em casa e relaxar, ao invés de sair...
— Não! — ela exclamou. —Mal posso esperar para conhecer Nova York!
— Algum lugar especial?
— O Bronx, Staten Island, Brooklyn, mas principalmente Manhattan e o Central Park.
Rindo, ele estendeu a mão, convidando-a a se levantar.
— Bem, o único jeito de ver Manhattan apropriadamente e a pé. —olhando para os saltos do sapato que ela usava, sugeriu: — Melhor trocar de sapatos. Use uns bem confortáveis e pegue um casaquinho leve para proteger-se do sol. Vou me trocar.
Minutos depois, eles desciam de elevador.
Draco, parecendo ainda mais alto, usava uma camisa de linho e calça esporte azul escuro que contrastava com sua pele clara. Enrolara as mangas, expondo braços musculosos e com pêlos à mostra. Parecia refrescado, dinâmico e muito atraente.
— Perfeito! — ele exclamou, olhando para as sandálias brancas de salto baixo que ela pusera.
— Era isso, ou nada — ela esclareceu. — Não costumo comprar sapatos baixos. Não sou suficientemente alta para isso.
— Isso a preocupa? — ele quis saber.
— Não, porque finjo que sou como gostaria de ser.
— E como seria?
— Um metro e setenta, pernas longas e esguias, seios fartos e cabelos loiros — ela respondeu sem hesitar.
Tocando uma mecha dos cabelos de um vermelho intenso e soltando-o, ele sorriu.
— Então, esses são naturais?
— Desgraçadamente — ela murmurou. — Riam de mim na escola, chamavam-me de cabeça de fósforo, por causa dessa cor.
— Eu acho lindo, prefiro você como é — ele falou. — Loiras de pernas compridas são comuns.
Mesmo achando que era só um elogio, Gina sentiu-se feliz.
Andavam pela quinta avenida, passando por lojas caras e prédios de apartamentos elegantes, quando Gina perguntou:
— O apartamento de Ronald fica longe daqui?
— A pouco mais de um quilometro — ele respondeu. — Por quê?
— Gostaria de ver onde ele mora — Gina falou.
— Vou mostrar a você — ele prometeu. — Mas hoje, não. Já fiz nosso roteiro. Para começar, um passeio pelo central Park.
Para surpresa e alegria de Gina, tomaram uma das charretes em frente ao Plaza Hotel.
Logo que se acomodaram, o cocheiro estalou os dedos, e o cavalo enfeitado saiu trotando alegremente pelo parque, um dos mais belos do mundo.
Gina observava tudo com olhos brilhantes, adorando o aspecto de vitalidade das pessoas que caminhavam, andavam de bicicleta, jogavam ou simplesmente descansavam ao sol.
— Será que Ronald vem aqui? — perguntou, sonhadora. — Sei tão pouco sobre ele... que tipo de pessoa é, do que gosta. Nem sei como ele é fisicamente.
— Ele tem mais ou menos minha altura, corpo bem proporcionado, cabelos que antes eram ruivos agora estão morenos e olhos azuis. Parece que as mulheres o acham irresistível.
Gina detectou algo estranho na voz de Draco. Seria raiva? Amargura? Ressentimento? Mas por quê? Um homem como Draco Malfoy não podia sentir inveja de ninguém.
O que parecia evidente era que não havia amizade entre ele e Ronald. No aeroporto, Draco afirmara que eram mais colegas de trabalho do que amigos. Seriam rivais?
Antes que ela pudesse perguntar, Draco mudou de assunto:
— Aqui, pode-se andar a cavalo, há concertos ao ar livre, um zoológico. No inverno, pratica-se patinação no lago. Ou pode-se andar de trenó.
Quando o passeio acabou, ele estendeu a mão para ajudá-la a descer.
Foram para o sul de novo, parando na luxuosa Trump Tower. Gina olhou de relance para o saguão de mármore rosa, a cascata, as folhagens exuberantes.
Foi quando uma morena estonteante abordou-os. Sua beleza jovem só era perturbada pelo excesso de maquilagem e pelo ar petulante.
— Draco, querido! Que prazer ver você! — ela exclamou.
— Beatriz... — Ele a cumprimentou friamente.
Depois de um breve e invejoso olhar para Gina, a moça se pendurou no braço dele, quase cravando as unhas cor de ameixa na pele dele.
— Não imagina como senti sua falta! — ela continuou. — Você sabia que eu estava de volta, esperava que telefonasse!
— Estive muito ocupado — ele falou.
— Mesmo para responder meus telefonemas? — ela provocou.
Ele não disse nada.
— Irá a festa que papai vai dar em meu aniversário não é? Oh, precisa ir! Não seria a mesma coisa, sem você.
O desespero da moça era evidente.
— Será que daqui a seis semanas, no Waldorf. Por favor, diga que vai....
— Vou tentar — Draco disse com indiferença. — Agora, por favor, dê-nos licença.
Com a mão na cintura de Gina, ele a conduziu adiante.
Ela podia sentir o olhar maldoso de Beatriz às suas costas.
Draco não fizera menção de apresentar as duas, e sua pressa em terminar a conversa beirara a falta de cortesia.
— Desculpe — ele falou. — Beatriz é simplesmente uma garota tola e mimada.
— E está apaixonada por você — Gina completou.
— Ela pensa que está — ele corrigiu.
— Tive pena dela — Gina falou.
— Não precisa ter.
— Você poderia ter sido um pouco mais... —Gina mordeu o lábio, contendo-se.
— Gentil?
—Isso.
— Já ouviu dizer que ser cruel, às vezes, é preciso?
— Desculpe — ela murmurou. —Não é de minha conta se quer terminar o relacionamento.
— Não há nenhum relacionamento para terminar! — ele exclamou.
Pararam abruptamente sob o toldo azul e dourado de uma boutique elegante. Draco segurou-a pelo braço com tanta força que Gina pensou que a fosse sacudir.
— No lugar de sentir pena de Beatriz, devia s]pensar em mim — ele comentou, perigosamente calmo. — Nunca a encorajei. Na verdade, foi o contrário. Ela me perseguiu durante meses.
— Desculpe, eu não sabia — Gina murmurou, indefesa.
— O pai de Beatriz comprou tudo o que ela quis, sempre. Até tentou comprar a mim. Quando descobriu que não podia, decidiu seguir meu conselho e a mandou para a Europa por seis meses. Infelizmente, parece que não adiantou.
— Sinto muito — Gina repetiu.
Soltando-a, ele suspirou.
— Que tal esquecermos esse incidente e continuarmos nosso passeio?
Ela concordou mais que depressa.
Estava quente e abafado, mas, com exceção de uma ou outra corrida de táxi, caminharam durante horas.
Foram da igreja de St. Patrick até o Battery Park, com sua linda vista da estatua da Liberdade.
Além de mostra-se uma companhia interessante e estimulante, com senso de humor bem peculiar, Draco provou ser um guia eficiente, que conhecia Manhattan intimamente.
O Rockfeller Center, o Empire State Building, o Washington Square Park, a Greenwich Village... O Soho, com suas fascinantes construções de ferro batido, Chinatown, o bairro chinês, cheio de lojas exóticas e cabines telefônicas parecendo pahodes, a colorida Little Italy e a famosa Wall street já não eram só nomes para gina. Eram lugares onde estivera e cujos detalhes vira com seus próprios olhos.
Ela estava fascinada e não fazia nenhum esforço para esconder. Se Draco achasse pouco sofisticado, não tinha importância. Parecia que seu prazer era contagioso, pois ele se mostrava igualmente feliz.
Subindo a Broadway, que, Gina descobriu surpresa, cortava toda Manhattan, pararam num café na calçada. Sentaram-se à sombra para tomar uma soda gelada.
— mesmo quando o sol se for, não é provável que refresque muito.
— Não me importo — ela falou alegre. — GRças a Deus sempre suportei bem o calor.
— Ainda não está exausta?
Ela negou, movendo a cabeça.
— Então, tem que ver o resto da Broadway e Time Square à noite. Mas, então, sugiro que paremos para comer. Gosta de espaguete?
— Adoro todo tipo de massa — ela falou com entusiasmo.
— Ainda bem que não é uma dessas mulheres que vivem de folhas de alface — ele observou, parecendo aliviado.
Voltando a Little Italy, a pequena Itália, eles pararam no restaurante ‘Mamma Mia’, que ficava no subsolo, tinha toalhas em xadrez vermelho e branco e garrafas de vinho Chianti revestidas de palha, servindo de castiçais.
A gorda proprietária saudou Draco como um a um velho amigo. Logo, apareceu com pratos de espaguete fumegante e uma garrafa de vinho tinto.
Um homem de nariz adunco e bigode espesso tocava um violão, fazendo serenara para os clientes.
Era um lugar romântico e animado, e, mesmo concordando com Draco, quando ele disse que era um tanto estereotipado, Gina adorou e não fez segredo disso.
— Eu também adoro — ele admitiu, para surpresa de Gina. — Venho aqui, quando quero mudar de ambiente.
Estava escuro, quando terminaram seus cafés expressos, mas, como ele previra, continuava quente e abafado.
Draco chamou um táxi, que os levou ao centro da região dos teatros.
Depois de um extenso passeio a pé, vendo os letreiros de néon ainda mais espetaculares do que ela esperara, pararam para um drinque num bar sossegado.
Gina sentiu a fadiga subitamente, assim que se sentou. Sua mente, porém, mantinha-se acesa.
Draco continuava alerta, refrescado e pronto ara correr uma maratona.
— O que gostaria de tomar? — ele perguntou, sorrindo.
— O que você vai pedir?
— Bourbon com gelo — ele respondeu, referindo-se ao uísque americano.
— Parece ótimo.
— Eu não recomendaria isso para novatos.
Depois de um dia perfeito, ele voltava a tratá-la como criança!
“Se ele me oferecer limonada, vou gritar!”, Gina pensou.
— Por que acha que sou novata?
— Então, que seja bourbon — ele concordou, dando de ombros.
Ao primeiro gole da bebida cor de âmbar escuro, Gina percebeu que talvez devesse ter pedido limonada, mas não deu o baço a torcer. Esperou que o gelo derretesse um pouco, suavizando a bebida.
O truque não enganou Draco.
— Então, o que achou de bourbon, comparado ao uísque escoes? — ele perguntou.
Recusando-se a morder a isca, ela tentou distraí-lo.
— Falou exatamente como um inglês. Ficou muito tempo na Grã-Bretanha.
— Fui educado lá.
— Tem antepassados ingleses? — ela perguntou.
—Meu avô. Depois de vir para os Estados unidos e reerguer a fortuna da família, ele se estabeleceu no leste. Construiu um império financeiro que inclui imóveis, navios e indústrias. Mesmo casando e morando aqui, ele ainda pensava que as universidades britânicas eram as melhores do mundo. Meu pai, que era filho único, foi mandado para Oxford.
— E você seguiu seus passos — Gina concluiu. — uma espécie de tradição familiar? Seu irmão também foi, ou você é filho único?
Suas palavras tiveram um estranho efeito. A expressão de Draco mudou completamente. Ela viu seu queixo se contrair, como se ele houvesse cerrado os dentes com força.
— Não — ele disse em tom seco. — Tive uma irmã.
Percebendo o verbo no passado e pressentindo uma tragédia, Gina pensou desesperadamente no que dizer, mas foi Draco que falou primeiro.
— Deve estar cansada. É melhor irmos para casa.
Parou um táxi e, depois de dar o endereço ao motorista, permaneceu calado.
Ao chegarem, seu rosto perdera a expressão dura e abalada. Voltara a ser jovial e encantador.
— Não sei como agradecer — Gina disse ao entrarem no apartamento. — Foi um dia maravilhoso.
— Para mim também — ele afirmou. Olhando para ela crescentou: —ultimamente, ando cansado de moças fúteis que só se interessam por sua própria aparência. As mulheres estão perdendo a capacidade de serem elas mesmas e aproveitarem a vida.
Tirou jaqueta dos ombros de Gina, roçando de leve os dedos em seu pescoço.
— O que gostaria de tomar antes de deitar?
— O que você for tomar — ela respondeu. — Talvez uma ducha fria, antes de dormir. — concluiu, espirituosa.
— Tenho uma idéia melhor — ele falou. — Só um minuto.
Sumiu na direção da cozinha, voltando minutos depois com uma bandeja onde havia uma jarra de suco de laranja e uma garrafa de champanhe e dois copos.
Equilibrando a bandeja numa só mão, com a habilidade de um garçom, ele a chamou.
— Venha comigo.
Conduziu-a até a sala de ginástica. Na parede de vidro ao fundo, ele apontou para um botão.
— Por favor, aperte aquele botão.
Ela obedeceu. O painel de vidro se abriu, deixando entrar o ar cálido da noite.
À direita do terraço havia uma mesa baixa e duas espreguiçadeiras, e, no meio, uma pequena piscina. Luz dourada refletia-se nas bordas azul-escuras. Leves ondas de vapor subiam da água, pairando no ar como pequenos gênios da lâmpada.
— Uma hidromassagem — ele falou.
— Sei o que é — Gina murmurou, adivinhando o que ele tinha em mente.
— Mas já usou uma?
— Bem, na verdade, não — ela admitiu.
Ele desapareceu por um instante, voltando com duas toalhas brancas.
— É sua chance de experimentar. Vai achar muito relaxante.
—Mas não trouxe maiô! — ela protestou sem fôlego.
Não era exatamente a verdade. Tinha um, ainda dos tempos de escola, e só de pensar que ele a pudesse ver usando aquilo, ela se horrorizava.
— Minha querida! — ele exclamou, sarcástico. — A ultima coisa que precisa é de um maiô! É só se despir e entrar!
Durante o dia a piscina de hidromassagem já estaria protegida por árvores e folhagens. À noite, no terraço bem acima da cidade, só com as estrelas por testemunha, o que a impedia? Mas esse não era o problema, claro.
— Será que é tímida? — ele desafiou. —Não vou olhar, se não quiser.
Ela ainda hesitou.
Draco tirou a camisa pela cabeça e a jogou numa cadeira.
— Então, o que está esperando? — perguntou, e Gina viu o inconfundível brilho de desafio nos olhos dele.
Comentário: Genteeeeeeeeeee, meus dedinhos não agüentaram teclar mais.... Porém, assim que tiver mais de 10 comentários dizendo o que acharam do capítulo e se querem atualização, eu atualizo no mesmo dia.
Alguém já sacou alguma coisa, o porquê de Draco está sendo tão gentil e sedutor com Gina, às vezes em que o humor dele mudou...
Será que gina vai aceitar o desafio e nada nua com um Draco lindo e gostoso também sem roupa? Mérlin... Eu não pensaria duas vezes!
Obrigada a todos os comentários e a compreensão sobre a falta de atualização no domingo anterior.
Agradecimentos e beijos para: Angel Lopes, ஜM@я!@и@=]ஜ, Carla Ligia Ferreira, Poly Figueiredo, Bárbara Jane Potter, Fernanda Destro, Isabella Riddle, Srta. Marina L. M. P. W., Dandara W. M. G. Potter, Pink_Potter ( I love U, mana).
Beijos, beijos e COMENTEM.... NÃO ME ABANDONEMMMMMMMMM
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