A Mentira do "Trio"
Acordou cedo, se arrumou e logo foi tomar café, estava ansiosa, sua primeira aula era com as turmas de 7° ano Grifinória/Sonserina, foi logo para sua sala esperar os alunos, quando todos já estavam à porta esperando, foi até ela e a abriu, os alunos sentaram e ela falou:
-Bom dia a todos - e os alunos da grifinória responderam, mas ela não ligou para os da sonserina, conhecia o tipo - Como vocês já sabem sou a Professora Dumbledore e vou ensinar feitiços, e especialmente vocês devem prestar bastante atenção em minhas aulas, pois no final do ano letivo vão ter os N.I.E.M.s. Vou fazer uma chamada para conhecer melhor vocês.- E assim começou a chamada, alguns ela não conhecia com uma menina Granger, mas os que vinham de família tradicional de bruxo...
-Malfoy, Draco. - e um garoto com cabelos loiros e olhos azul-acinzentado respondeu - Filho de Lucio e Narcisa?- perguntou ela com um meio sorriso nos lábios.
-Sim. –respondeu o menino aborrecido - Não sabia que a senhora tinha “contato” com meus pais. –disse zombando.
-E não tenho, - disse ela calma - apenas estudamos no mesmo ano aqui em Hogwarts, mas obviamente, eles eram sonserinos e eu grifinória.
E continuou a chamada, viu o menino Longbotton, e então chegou ao nome que ela estava esperando:
-Potter, Harry - disse ela sorrindo.
-Eu aqui professora. - e ela observou que ele realmente era Tiago com aquela idade com a diferença que os olhos pertenciam a sua amiga Lílian, exatamente como ela já tinha dito anos atrás com ele em seus braços, e lembrou daquele dia, e sentiu que seus olhos iriam traí-la e que iria chorar, então respirou fundo e continuou a chamada. A aula transcorreu bem, e no final dela quando os alunos foram dispensados e todos foram saindo ela estava em sua escrivaninha, e três alunos vieram em sua direção.
-Professora. –Chamou o garoto de olhos muito verdes. Ela levantou a cabeça pra o trio.
-Sim, Sr. Potter?
-Pode me chamar de Harry, Professora. –disse o garoto sorrindo.
-Claro, Harry, -respondeu ela também sorrindo –mas o que vocês estão fazendo aqui ainda, vão acabar se atrasando para próxima aula.
-É verdade, Harry, e a próxima aula é de Snape –disse a garota de cabelos castanhos chamada Hermione Granger –ele faz de tudo para tirar pontos da grifinória.
-Nós só queríamos dizer que estamos felizes por termos a senhora como professora. –continuou Harry.
-É! Ainda bem que não é uma sonserina nojenta. –completou o Weasley.
-Rony! –reclamou Hermione.
-Obrigada! Mas é melhor mesmo vocês irem – disse Hannah sorrindo. -, afinal no final do ano não quero ver a sonserina ganhar a taça das casas. –E dispensou os garotos com um “até logo”, tinha gostado de ver com seus próprios olhos que Harry era um bom garoto.
Os garotos saíram correndo para poder chegar à sala antes de Snape, mas infelizmente não deu, e assim que eles entraram esbaforidos, o mestre de poções veio em direção deles como um morcego sedento de sangue.
-Ora, ora, ora, o trio já esta no primeiro dia de aula se colocando em confusão – disse ele com os lábios se crispando em um sorriso se superioridade – o que o precioso Potter estava fazendo de tão importante para chegar a minha aula atrasado?
-Desculpe, professor – disse Harry rezando para que as desculpas fossem aceitas – estávamos na sala de feitiços. – continuou Harry sabendo que em nada resultaria e que provavelmente a Grifinória iria perder pelo menos 50 pontos, mas incrivelmente a postura de Snape diante daquelas palavras mudou.
-Acha mesmo que vou acreditar que estavam na sala de feitiços? –disse ele disfarçando o interesse de saber qualquer coisa que acontecesse naquela sala – E se estavam, faziam o que?
-A professora nos pediu para ajudar – mentiu Hermione enquanto Rony limitava-se a balançar a cabeça afirmativamente, e Harry a olhou tentando disfarçar, pois sabia que Snape iria descobrir a mentira - ela queria saber sobre os alunos, sabe, até onde, de verdade nós tínhamos ido.
-Mentira! –falou Snape com sua voz letal enquanto toda turma observava sem a menor discrição.
-É verdade, sim, professor, - continuou Hermione – pode ir perguntar a professora. – e Harry achou que Mione tinha enlouquecido.
-Pois vou mesmo, -disse o professor se agarrando na oportunidade de ter alguma coisa para discutir com Hannah –mas vamos depois da aula, que já perdemos tempo demais, e fiquem avisados de que se isso for uma mentira eu vou descontar 150 pontos da Grifinória, que com mais 60 que estou descontando agora vão ser 210 e o campeonato das casas estará perdido pra vocês. –E com isso mandou os alunos sentarem. Pra Harry essa foi à aula mais tensa que ele já teve na vida, ia perder vários pontos e ainda assim iria ter a inimizade da nova professora, afinal ninguém, em sã consciência iria querer ter atrito com Snape, “e essa aula que não acaba”, pensava o professor ansioso, já que de uma vez só iria tirar vários pontos do Potter e ainda assim teria um motivo para provoca-"LA”. Finalmente quando o sino tocou, Snape disse:
-Coloquem suas amostras de poções aqui - disse ele apontando para a mesa - e vocês três me esperem, vamos tirar essa história a limpo. – Harry tremeu nas bases e perguntou pelo canto da boca a Hermione:
-Qual é sua grande idéia agora? –a garota deu apenas um pequeno sorriso como resposta, mas isso não fez com que Harry se sentisse melhor, a grifinória iria perder o campeonato das casas no primeiro dia de aula e era tudo culpa dele, ou melhor, Hermione também tinha um pouco de culpa, mas tinha sido ele quem tinha insistido para ficar no final da aula, sua cabeça estava a mil, até que Snape os chamou e seus pensamentos se interromperam, parecia que sua cabeça estava vazia, mas não durou muito tempo, bastou olhar para Rony e ver sua cara de medo e todos seus pensamentos voltaram, apenas Hermione não parecia se abalar. Enfim chegaram à sala de feitiços, a professora estava sentada em sua mesa e debruçada sobre um pergaminho escrevendo alguma coisa, mas logo levantou a cabeça intrigada quando a estranha comitiva entrou.
-Pois não, Prof. Snape? –perguntou ela.
-Quero conferir uma história que esses ai me contaram. – disse Snape indicando os garotos com a cabeça.
-Professora não é verdade que nós... –começou Hermione num discurso desesperado.
-Silêncio. – irrompeu Snape com a varinha apontada para Hermione, que fez uma cara de quem ia chorar e de repente emudeceu. –Não pense que sou obtuso para cair em suas armadilhas, Granger. –Mas o que ele não percebeu foi que Hannah mantinha os olhos fixos em Harry que logo entendeu o que ela estava tentando fazer e num instante ela pode ver tudo o que havia acontecido e se voltou para Snape.
-O Sr. veio aqui para demonstrar que sabe usar o feitiço do silêncio? –perguntou ela debochando.
-É lógico que não. -disse Snape entre dentes.
-Então foi pra que? –disse ela fingindo estar intrigada.
-Quero saber por que o Sr. Potter, o Sr. Weasley e a Srta. Granger chegaram atrasados hoje na minha aula. –disse com um sorriso de triunfo no rosto como se tivesse vencido uma batalha secular.
-Ah, é por isso? –respondeu ela sem dar muita importância - Eles ficaram aqui me ajudando, a saber, até onde eles sabem sobre feitiços. –disse ela sorrindo mais que ele - Pensei que iria entender que eu precisaria de alguma ajuda dos alunos, mas parece que não. Você não tirou nenhum ponto dos alunos não é Snape? –a completou com um meio-sorriso desafiador.
Snape parecia que havia sido estupefado, até que falou:
-Bem, já que é verdade não vou tirar mais nenhum ponto, mas também não vou devolver nenhum dos pontos que tirei.
-Nossa, Snape, tirar pontos dos alunos por que eles ajudaram uma professora novata, pensei que quisesse que eu ficasse a par da situação dos alunos.
-Não vou devolver. –retrucou Snape como uma criança que pega um brinquedinho do irmão.
-Tudo bem, não vou insistir, agora vamos almoçar garotos. –disse ela sorrindo aos alunos - Snape, por favor, desfaça o feitiço que colocou na Srta. Granger, ou vou achar que só sabe lançar e não reverter. –e Snape com um movimento da varinha desfez o feitiço e saiu da sala.
-Obrigada, professora. –disse Hermione - Pensei que meu plano daria certo.
-Vocês têm de ter muito cuidado com Snape, ele é muito esperto, ele devia estar com muita raiva pra não ter notado que eu estava usando oclumência no Harry. –respondeu ela.
-Ah, então foi assim que a senhora soube de tudo –disse Rony –estava me perguntando até agora como tinha feito.
-Agora, não gostei da atitude de mentir, não pensem que vou acobertar vocês sempre, por que eu não vou, odeio mentira. –disse Hannah séria.
-Desculpe. –pediu Harry.
-OK, agora vamos logo almoçar, se não quando chegarmos ao salão principal não vai ter nem uma colherinha de doce de abóbora. –continuou a professora.
E eles foram, mas chegaram a tempo de almoçar, o que Harry agradeceu muito, pois mais um atraso naquele dia ia ser demais, os garotos sentaram-se à mesa da grifinória, enquanto a professora seguiu para a mesa principal, não havia mais nenhum professor na mesa, e ela sentou-se para comer, depois de algum tempo que estava almoçando, Snape chegou para almoçar também, ela o olhou sem nenhuma expressão, mas ele tinha uma cara de bravo, afinal tinha perdido uma oportunidade de ouro de tirar alguns pontos “daqueles grifinórios metidos” e tudo por causa da “Monitora-Perfeita-Amiga-dos-Marotos”, mas tudo que ele queria era estar próximo a ela, ele não podia, não devia, mas queria, e no ímpeto de pensamentos não pode evitar sentar ao lado da moça.
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