Seis coisas impossíveis antes.

Seis coisas impossíveis antes.



Just LIke Heaven-- Capitulo III --Seis coisas impossíveis antes do café da manhã
I

Harry havia acabado de acordar, era seu aniversário e parecia que ia ser o melhor de todos os anteriores, pois ele estava entre amigos e não com seus tios. Ali as pessoas se importavam com ele. Sentou-se na cama para se espreguiçar, e quando procurou Rony, ele não estava no quarto, Harry consultou seu relógio de pulso, a única lembrança dos Dursley, já que ele tinha que estar sempre no horário com suas obrigações, e eram apenas sete e meia, estava muito cedo. Harry ficou desconfiado e preocupado, Rony não costuma acordar antes das dez, pelo menos não nas férias.
Depois de um tempo sentado espantando a preguiça, Harry, levantou, lavou o rosto, escovou os dentes e desceu para saber o que estava acontecendo.
Ele procurou por toda a Toca, mas não havia ninguém. Meio chateado Harry foi fazer seu café da manhã, e quando foi pegar os ingredientes para o seu nutritivo sanduíche ele percebeu um bilhete na porta da geladeira dizendo:

Querido Harry
Hoje por volta das duas horas da manhã recebemos um aviso importante da Ordem e precisamos sair. Não podíamos trazer você, pois seria muito perigoso, O Sr. Moody ficará te fazendo companhia. As meninas estão fazendo umas compras para distrair, e o Rony está com elas tentando disfarçar que nada aconteceu.
Espero que você compreenda, e que fique bem.
Com carinho
Sr e Sra. Weasley.


Harry terminou de ler o bilhete e sentou-se na cadeira mais próxima. Estava extremamente irritado, como podiam ter deixado ele fora dos assuntos da Ordem? E assuntos que provavelmente eram referentes a ele. E o pior, no dia do seu aniversário. Seu acesso de raiva com resmungos e destruição de pequenos objetos sem importância, chamaram a atenção de Olho-Tonto Moody, que estava no quintal fazendo uma ronda enquanto Harry dormia.
Olho-Tonto entrou na cozinha desesperado pensando que houvera algum ataque, Harry continuou quebrando tudo inconscientemente, Olho-tonto tentou acalmá-lo, mas antes que ele tentasse Harry caiu no chão aos prantos.

-Por que choras Potter? - perguntou Moody.

-PENSEI QUE ELES GOSTASSEM DE MIM! - respondeu Harry aos gritos - MAS AGORA PERCEBO QUE SÃO TODOS IGUAIS, FINGEM QUE GOSTAM DE MIM PORQUE TÊM UM INTERESSE MAIOR...

-E o que eles podem querer de você? Dinheiro?

-A DESTRUIÇÃO DE VOLDEMORT, É O ÚNICO INTERESSE DELES.

-Parabéns Potter, você tem a imaginação mais fértil que eu já vi - disse Moody ironicamente - você acha que essas pessoas fingem gostar de você, porque querem que o Lord das Trevas seja destruído, e depois o que seria de você nessa teoria?

-Um nada, como eu sou hoje, no meu aniversário todos os meus ditos amigos me deixaram sozinho, e você só veio aqui porque ninguém quer que eu morra agora depois ninguém se importara comigo, a não ser que seja conveniente.

-Se pensas assim, assim será- disse Moody saindo da cozinha, deixando-o sozinho.
Harry ficou muito pensativo, sabia que podia ser besteira, paranóia, stress, mas podia até ser verdade, ate que provassem o contrário.



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II

Após uma longa reunião noturna Hermione, Vanda, Fred e Jorge estavam prontos para a ação, o plano de Hermione era simples, mas podia demorar, e tempo era a questão.
Hermione tinha que liderar. Sentia-se meio estranha em dar ordens, mas ela tinha certeza que ia se acostumar.

-Vanda você vai ficar na loja para se certificar que ela funcionará normalmente, Jorge já que você nos deu a informação valiosa de que Umbridge havia fechado mais cinco lojas, que haviam começado há pouco tempo, você vai ficar incumbido de reunir os donos e principais responsáveis dessas lojas, para fazer um protesto contra o perito, no caso a Umbridge. Fred, você vem comigo, pois vou precisar de ajuda no Ministério. Alguma dúvida?

-Sim, capitã – disse Fred fazendo pose de soldado.

-Por favor, Fred sem brincadeiras, o caso é sério, depois que tudo passar pode brincar a vontade.

-Desculpe... Eu não me contive – respondeu ele envergonhado.

-Alguém tem uma dúvida de verdade – disse Hermione percebendo o modo estranho que era olhada por Fred. Pára de me olhar desse jeito!

-Eu – disse Jorge levantando a mão.

-Pergunte logo de uma vez, não temos todo tempo do mundo.

-E se ninguém aceitar nos ajudar?

-Bom aí você terá que recorrer ao esplêndido poder de persuasão dos irmãos Weasley.

-E se mesmo assim eles não aceitarem?

-Temos algumas outras coisas que poderão ser feitas, mas só serão usadas em último caso, se acontecer... - ela pensou um pouco - posso enfeitiçar as moedas como fiz na época da AD, se algo der errado você me avisa e eu tento resolver. Dúvidas esclarecidas? Vamos à ação.



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III

Gina e Luna andavam pelo Beco Diagonal, passeavam enquanto a Madame Malkin’s não abria. Estavam tão ansiosas, haviam encomendado belos vestidos e já estava quase na hora de pega-los.

-Gina – exclamou Luna. - Estou com fome!

-Eu também, que tal irmos tomar café da manhã naquele chalé-restaurante, que a gente conheceu com o Miguel, eu achei o máximo, e tem um preço bem de acordo com o nosso “tempo”.

-Ótimo, vamos, lá é um lugar maravilhoso, e a comida então, nem se fala. – disse Luna super empolgada.

-Espero que já esteja aberto...

-Eu mais ainda, não sei mais quanto tempo meu estômago vai agüentar!

-Não exagere, Luna! – disse Gina irritada.

-Desculpe não resisti ao drama – As duas riram e continuaram andando até chegar ao local esperado. Era uma casinha de madeira com um belo jardim, com mesas de madeira dando um ar bem campestre. Por fora parecia uma casa de campo, mas por dentro era um lindo chalé com mesas bem distribuídas, um ar relaxante que chamava a atenção de qualquer apreciador do bom gosto.
Elas entraram e pegaram um lugar fresco, próximo à janela, sentaram-se e esperaram serem atendidas. Sem muita demora uma alegre garçonete lhes deu o cardápio, era uma lista seleta de várias iguarias fascinantes e com preços irrisórios. Depois de analisarem bem escolheram um farto e apetitoso café da manhã.

-Espero que não demore – disse Luna olhando o lugar enchendo – Estou faminta!

-Eu também, acordamos muito cedo e até agora não comemos nada, já fomos em vários lugares. Além de faminta estou cansada! – disse Gina pegando algumas revistas na cesta ao seu lado – Olhe! O Pasquim, não sabia que estava em alta.

-Pois está! – disse Luna super animada – As historias do Harry estão fazendo sucesso! E você não sabe da melhor novidade... Meu pai me pediu para fazer algumas manchetes para a revista.

-Isso é maravilhoso, se quiser alguma ajuda ou idéias, eu estou aqui para servi-la.

-Obrigada, apoio é tudo o que eu preciso.

-Todos precisam Luna, não se deprima assim tenho certeza que você fará ótimas manchetes, e se gostar dará uma bela jornalista, não como aquela Rita Skeeter, ela acabou com a vida do Harry no quarto ano, ela não tinha ética profissional, ela nem se compara a você.

-Espero que assim seja.

-Seja confiante que assim será. - Gina percebeu o desânimo repentino de Luna e logo mudou de assunto – A comida esta demorando né? Vou dar uma olhada no que esta acontecendo lá na cozinha e já volto.

-É melhor se apressar, não temos muito tempo pra ficar aqui.

Gina levantou rapidamente e olhou ao seu redor, o local estava cheio, mal dava pra andar, algumas mesas extras foram colocadas, e acabaram atrapalhando a locomoção. Gina andou meio deslocada pelas mesas, e quando finalmente encontrou uma passagem estreita, mas que no final dela o balcão e a porta da cozinha, ela se espremeu e quando chegou ao fim da passagem viu lugar livre e correu para a porta da cozinha e BUM! Gina caiu no chão e juntamente a ela uma xícara de chocolate quente e antes que ela conseguisse se levantar ela ouviu uma voz fria e arrogante dizendo:

-Olha por onde anda Weasley! – disse Draco Malfoy com um olhar furtivo e um ar superior.

-Só podia ser você, Malfoy, o palhaço que me derrubou – disse Gina brava, se levantando com um pulo.

-Cuidado gatinha de rua não briga comigo você pode se machucar.

-Eu não vou sujar minhas mãos com você.

-E eu não vou perder meu tempo... Apesar de já ter perdido o meu CHOCOLATE QUENTE! – disse Draco alteando a voz.

-Não se irrite por isso, sei que pra você isso é o mínimo, a não ser pela mancha terrível na sua roupa – disse Gina apontando para um pequeno ponto de chocolate no peito de Draco

-Não me menospreze Weasley, você não sabe do que eu sou capaz.

-Cansei de brincadeiras Malfoy, adeus – Gina deu meia volta e quando começou a andar foi puxada pelo braço ela estava cara a cara com Draco, ela perdeu o fôlego...



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II

Hemione e Fred andavam pelo Átrio, passaram pelo guarda e dirigiram-se ao elevador, desceram até o nono andar, no departamento de Mistérios, e desceram as escadas rumo ao antigo tribunal. Alguns donos das outras lojas já os esperavam lá. A sala continuava a mesma, mas estava tão vazia, já que não ia ser um julgamento oficial e sim uma reunião para relatar problemas. O Ministro da magia estava sentado no lugar do juiz e havia apenas quatro jurados. Não esperaram muito e finalmente a “audiência” começou.

-Senhorita Hermione Jane Granger, por favor, apresente as informações.

-Com prazer senhor Ministro... Estou aqui porque descobri uma pequena ilegalidade no Ministério... - O pequeno júri estremeceu.

-É uma acusação muito séria senhorita Granger. – observou Scrimgeour.

-Pode parecer, mas é um erro simples e pouco notado, porém significante para muitos.

-Senhorita Granger se é tão importante seria necessário um julgamento oficial, com testemunhas e tudo mais – exaltou-se o Ministro.

-Não é necessário Ministro uma pequena reunião com os presentes é o suficiente.

-Espero que seja... A senhorita está ciente de que isso pode acarretar muitos problemas não só para você, mas como para todos os presentes e todos os que te apóiam?

-Plena certeza senhor! Mas entre todos os riscos que a vida nos oferece algum temos que aceitar e enfrentar.

-Então continue com a sua escolha.

-Ontem no dia 30 de julho, houve várias inspeções questionáveis no Beco Diagonal.

-As inspeções têm que ser rígidas nos tempos de hoje, estamos em guerra e não podemos apoiar muito a população em relação a isso. Mas continue.

-As inspeções feitas pela Sra. Dolores Umbridge, fechou em menos de duas horas 15 lojas. Sendo que o tempo mínimo para uma inspeção seja 45 minutos na menor das lojas. Estou certa?

-Sim, prossiga.

-Tenho o certificado de todas as lojas fechadas ontem incluindo a Gemialidades Weasley, na qual trabalho, eu posso lê-lo, por favor?

-Tem a minha permissão.

-A loja Gemialidades Weasley deve ser fechada em menos de 24 horas devido a muitas irregularidades... Os fatores seguintes foram aprovados pelo Ministério e devo dizer que o estabelecimento foi reprovado em todos. Os principais foram:
1° Donos jovens demais, que não concluíram o último ano letivo... Sem informações relevantes
2° Funcionários muito baixos, altos demais, jovens demais... Gerente possui cabelo curto demais...
Há outros, senhor, que são baseado nos dois primeiros, mas o mais absurdo é este, se o senhor quiser pode lê-lo – O Ministro pegou os papeis na mão de Hermione e leu o último artigo do certificado:

-20° e mais importante artigo: funcionárias pouco femininas e pouco uso do tom ROSA... – o Ministro ficou abismado. - Não pode ser! Ela ficou maluca, essas inspeções não podem vir à tona, o Ministério esta tão sensível com essa guerra, nos tempos de hoje... Nós estamos sem crédito...

-Por isso pedi apenas uma singela reunião, sei como andam as coisas por aqui e não quero piorar, mas espero que mesmo assim as devidas providências sejam tomadas.

-E serão.



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I

Harry finalmente conteve o seu ataque de raiva e percebeu que tudo ao seu redor estava destruído, a cozinha estava um caos. O garoto entrou em desespero, por mais que ele estivesse irritado não tinha o direito de destruir a cozinha de ninguém. Ele passou mais de uma hora tentando consertar o estrago, mas era inútil. Tinham coisas sem conserto e era muita coisa pra uma pessoa só, ele não sabia como ia ajeitar tudo antes dos Weasley voltarem, ele precisava de ajuda.
Foi até o quintal, onde Moody estava sentado olhando o jardim, meio sem saber o que fazer Harry se aproximou dele e disse:

-Moody, desculpa pelas palavras grosseiras.

-Tudo bem Harry, quem nunca teve um acesso de raiva?

-Mas eu destruí toda a cozinha, não sei se ainda tem conserto.

-Tudo na vida tem seu jeito, pode não ter conserto, mas tem decisões alternativas, que tal começar limpando a cozinha?

-Você me ajuda?

-Não Harry, você tem que aprender a resolver seus problemas sozinho, nem sempre as pessoas podem nos ajudar, sabe?

-Sei... - Harry voltou pra cozinha sentou e ficou pensando no melhor a se fazer.


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IV

Luna esperava ansiosa por Gina. Elas tinham pouco tempo, tinham que ir à Madame Malkin’s logo quando abrisse para evitar fila e tumulto e já eram oito e meia, a loja abria às nove. Luna acabou perdida em seus pensamentos, a única coisa em sua cabeça agora era o Pasquim e a reportagem que ela ia fazer, ela começou a imaginar qual seria a sua primeira matéria. Sobre o que seria? Para buscar novas idéias ela começou a observar as pessoas ao seu redor, até que ela achou um casal sentado à sua diagonal o qual ela observou com mais interesse. Eles pareciam felizes, apesar da guerra, a mulher estava grávida, e o homem parecia muito feliz, alisava a barriga da esposa com um grande sorriso, e várias vezes ele gargalhava quando o bebê chutava. Suas reflexões foram interrompidas por uma voz feminina:

-Olhem garotas, se não é a Di-Lua – Disse Patrícia Bekerson, uma garota bonita, com cabelos morenos até a cintura, uma franja pequena que não ousava cobrir seu rosto delicado e seus belos olhos azuis. Estudava em Hogwarts e conhecia Luna da Corvinal, e junto com ela estavam mais três garotas: Pansy Parkinson, Stefanni Lockrar e Cookie Laurence. – Quem diria que encontraríamos logo aqui. E já vi que com ela tem a sua revista medíocre. – disse ela apontando para o Pasquim ao lado de Luna. As outras garotas riram.

-Oi pra você também Patrícia. – disse Luna com um sorrisinho.

-Uuuuhh – Fez o coro de meninas.

-Não falo com seres inferiores, querida – disse Patrícia com ar esnobe.

-Isso se existir alguém inferior a você! – ouviu-se uma voz masculina. Luna se virou e abraçou Neville com os olhos marejados.

-Mais um idiota por aqui, esse lugar está tão mal freqüentado, nunca mais venho aqui, vamos meninas – e saiu com a maior pose e as outras garotas a seguiram.

-Obrigada Neville.

-Não foi nada Luna.

-Elas vão me pagar por esse dia – disse Luna com um olhar meio lunático.


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III

Gina estava cara a cara com Malfoy, seus narizes estavam a menos de um centímetro de distancia, o coração dela acelerou. Draco a encarou e com raiva disse:

-Nunca dê as costas para mim Weasley, você pode se arrepender – ele apertou o braço dela e jogou-a longe, ela caiu no chão.

Estou certa de que nunca vou me arrepender disso, pensou ela olhando o garoto se afastar. Talvez quem se arrependa é você Malfoy.


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V

-Finalmente estou livre, pensei que ia ficar preso até os dementadores me matarem... - disse Fred sorrindo.

-Deixe de besteiras você não estava preso. Eu sei que disse que depois que tudo estivesse terminado você podia brincar, mas não podia esperar chegarmos à loja?

-Não importa! Finalmente vitória, muito obrigado Mione você é inacreditável, você deu um show, no início achei que o Ministro ia te detonar, ai você começou a falar e quem detonou foi você! Você acabou com aquela nojenta da Umbridge! Você é incrível! Não, não, não, o máximo! Melhor ainda: P-E-R-F-E-I-T-A, é isso você é perfeita! – Hermione ficou encabulada com os elogios e pra disfarçar disse:

-É ela vai ter o que merece – ela estava meio nervosa devido aos inúmeros elogios de Fred, o que ta acontecendo comigo? Não tem motivos pra ficar assim! pensou ela.

Eles continuaram andando, e entraram no elevador. Este foi subindo calmamente, até que se ouviu um estrondo, tudo ficou escuro e o elevador balançou violentamente. A porta se abriu, Hermione foi puxada pela escuridão, mas antes que ela caísse no poço, Fred segurou-a bem forte, e prendeu Hermione contra seu corpo e a abraçou para que não escapasse. Eles estavam bem próximos agora, se olharam. Hermione estava assustada, Fred acariciou sua cabeça para acalmá-la, seus corpos estavam cada vez mais próximos, o medo tomava conta do momento, um tentava acalmar o outro. Suas bochechas estavam coladas, um vento frio passou por eles, se viraram e seus lábios se encostaram e na busca de se esquentarem, um beijo aconteceu.


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VI

Luna voltara mais cedo para a Toca, estava cansada e deixara Gina com Neville. Ela foi direto pro quarto estava sem ânimo pra nada, apesar de não ter sido uma grande discussão, aquelas palavras deixaram-na muito infeliz, aquelas palavras fizeram-na perceber uma coisa que nunca havia percebido ou ligado, o modo como as pessoas a tratavam-na passou a incomodá-la como nunca.
Depois de um tempo confinada no quarto ela resolveu descer para tomar café, já que com todo aquele rebuliço ela acabou sem comer nada.
Quando chegou à cozinha ela se assustou, estava uma zona, tudo destruído, e no meio de tudo estava Harry balançando a varinha como um louco, tentando consertar as coisas.

-O que houve Harry? – perguntou Luna desesperada correndo em direção a ele – Você foi atacado? Houve luta? Você está machucado? Onde está o Moody?

-Eu explodi, estive atacando, não houve luta, fisicamente nunca estive melhor e o Moody está lá fora.

-Você explodiu?

-Fiquei sozinho, triste, e revoltado!

-Por quê?

-É o meu aniversário Luna! E ninguém ligou pra mim!

-Grande coisa é passar o aniversário sozinho, eu nunca comemorei o meu e nem por isso ando destruindo a cozinha dos outros por ai. Você já imaginou como a senhora Weasley vai ficar quando chegar e encontrar isso aqui?

-Eu sei que não tenho o direito, eu perdi o controle, também estou acostumado a ficar sozinho.

-Então? Por que você destruiu a cozinha?

-Eu pensei que ia passar um bom aniversário entre amigos, isso é raridade, pensei que podia ser um grande dia. Mas aconteceu o contrário, fiquei sozinho, e o pior: está acontecendo uma reunião da Ordem e eu não fui nem sequer avisado.

-Sabe o dia ainda não acabou ainda pode ser um grande dia.

-Mas e a cozinha? – perguntou Harry apreensivo.

-Podemos dar um jeito nisso, isso sempre acontecia no dormitório lá em Hogwarts...

-Você já destruiu o dormitório?

-Não, destruíram e colocaram a culpa em mim... Tive que arrumar tudo, inclusive as coisas dos outros, mas não levei suspensão.

-E como você arrumou tudo?

-Com calma e exatidão. Constructor - e em quarenta e cinco minutos estava tudo arrumado e consertado.

-Luna como você fez isso?

-Meu pai me ensinou quando a mamãe destruiu o porão.

-Você era tão pequena...

-Na verdade foi quando eu entrei em Hogwarts que aprendi, mas meu pai me mostrou quando isso aconteceu, ele disse que eu podia precisar na escola, e não é que ele estava certo?

-É, obrigado.

-Foi só para agradecer pelo que você fez por mim. Agora estamos quites!

-É estamos quites.

-Vamos tomar café?

-Vamos eu faço pra você.

-Só peço que não demore.

-Trabalharei pra isso.

Harry fez um café da manhã bem farto e delicioso

-Eu nunca comi nada tão maravilhoso – disse Luna entupindo a boca de pão.

-É a fome, que deixa tudo gostoso – respondeu ele sorrindo

-Não seja modesto. Ah eu já ia esquecendo, parabéns Harry! – disse ela abraçando-o com um pedaço de torrada na mão, melando ele todo de farelo – Ops! Desculpa. – disse encabulada, ele a olhou com firmeza.

-Não vou te desculpar não – disse ele num tom irônico, jogando nela um guardanapo amassado nela. Ela baixou a cabeça fingindo que ia chorar, ele aproximou-se com cautela – Desculpa Luna era brincadeirinha. Oh já passou... – ele se afastou rapidamente quando percebeu o chocolate quente manchando sua camisa. Luna sorriu malévola.

-Se você me desculpasse nada disso teria acontecido.

-Hora sua diabinha! Agora você vai ver – Harry correu atrás dela, que saio da cozinha, quando ele a cansou, deu u pula e a abraçou, os dois caíram na grama e riram. Passado o acesso de riso os dois se olharam, estavam completamente sujos.

-Olha só pra você todo sujo até parece um dos três porquinhos – disse Luna imitando um porquinho docemente.

-Olha só quem fala, o sujo caçoando do mal lavado.

-E o que vamos fazer agora?

-Um banho seria ótimo

-Mas temos que ajeitar a cozinha antes, ao menos lavar a louça. Depois o que vamos fazer para seu dia maravilhoso?

-Podemos ir a um lugar trouxa.

-Como os trouxas se divertem?

-Podemos ir ao parque!

-Parque? Como é lá?

-É um lugar cheio de luzes, musica, alegria, doces, brinquedos. Acho que você iria gostar!

-Você acha?

-É um lugar cheio de “magia”

-Certo, vou tomar um banho, depois você me leva ao parque.

Harry acabara de se arrumar e sentou-se numa poltrona para esperar Luna, não demorou muito ela desceu, estava vestida com um simples vestido azul se alcinha que combinavam perfeitamente com seus olhos.

-Que tal pareço uma trouxa?

-Parece, até demais, onde arranjou essa roupa?

-A Mione me deu, caso precisasse. Vamos?

-Vamos!

Harry e Luna foram pelo pó de flú para o Caldeirão Furado e de lá foram para o mundo trouxa. Andaram um pouco, pegaram o metrô, e finalmente chegaram. Luna ficou observando tudo com muito interesse, tudo parecia tão lindo.

-Que tal aquele ali – disse Harry apontando para a roda gigante.

-É imenso!

-É realmente grande. Mas você não tem medo tem?

-Eu? Não apenas curiosa, pra quem já andou num Trestrálio isso não é nada.

-Ótimo!

Eles entraram na fila, após uns sete minutos chegou a vez deles, Luna estava meio nervosa, mas quando o brinquedo parou bem no topo, ela ficou maravilhada.

-Não é lindo?

-Ah! Dá pra ver praticamente a cidade toda! – disse ela com um sorriso cativante. – Nunca pensei em ver coisa tão linda no mundo dos trouxas.

-Mas há coisas muito legais por aqui. Essa é um bom exemplo.

-Obrigada Harry – Luna abraçou-o com carinho – Nunca pensei que ia passar um dia tão feliz quanto este.

-Esse está sendo um dos meus melhores aniversários afinal.

-Eu te disse que ia ser bom, não disse?

-Eu que tenho que te agradecer Luna.

A volta na roda gigante acabou e eles foram em outros vários brinquedos, Harry ganhou um pequeno urso de pelúcia para Luna e ela ganhou um enorme cachorro de pelúcia para Harry, depois de muita diversão os dois voltaram a Toca. Ela estava completamente vazia com apenas mais um bilhete na porta.

Querido Harry,

Estamos todos te esperando no largo Grimmauld n°12
Atenciosamente Moody


-Será que eles querem me falar algo importante?

-Não sei, mas é melhor irmos logo!



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V

Hermione e Fred se olharam, Hermione baixou a cabeça e começou a chorar, Como eu pude? Eu dou tão egoísta assim? Essa não é a hora de me apaixonar, minha mãe precisa de mim! pensou, ela se conteve e disse antes que Fred percebesse que ela estava chorando:

-Temos que sair daqui! O que será que houve com o elevador?

-Não sei, mas é melhor não ficarmos aqui para saber. Vamos aparatar?

-Será que não existe algum bloqueio aqui?

-Num elevador no meio do nada? Acho que não. – disse Fred caçoando.

-É, vamos para a loja. – disse Hermione desaparecendo.

Eles apareceram na frente da Gemialidade Weasley e entrou animada a procura do pessoal para contar a novidade, mas não havia ninguém lá. Ela sentou-se em um banco e ficou olhando fixamente para Fred.

-O que foi mulher? Você está sentindo alguma coisa?

-Não, eu não tenho nada... – disse ela meio tristonha

-Então por que essa cara? Eu fiz algo de errado? – perguntou ele preocupado.

-Não eu é que errei, errei ao deixar acontecer.

-Existe outro? – disse ele pensativo – Bem! Se for isso eu enten...

-Não, não, não existe outro e apenas não posso!

-Então é apenas um NÃO. Um lindo fora. Um pé na bunda.

-Não é nada disso eu apenas não posso.

-Por quê?

-Eu não posso... Apenas não posso. Mas muito obrigada por salvar a minha vida!

-Não foi nada apenas te segurei, apenas te beijei... Acontece sabe, não todos os dias, mas acontece e não a nada demais nisso sabe. Foi apenas um beijo! E nada mais...

-Você não entende, você não sabe nada sobre mim, você fala as coisas e não tem medo de magoar, você não tem noção do que acontece, você só pensa em si, eu também tenho problemas sabia? – disse ela irritadiça.

-Desculpe, mas eu não posso adivinhar quando as pessoas têm algum tipo de problema se elas não me contarem que o tem ou do que se trata!

-Eu sei disso, mas você podia ao menos respeitar a minha decisão ao invés de jogar na minha cara a minha escolha.

-Desculpe se te ofendi, só tava tentando enxergar a situação como numa boa, tava tentando achar um motivo pra ter sido um erro, ou será que o erro sou eu? Eu não sou bom o bastante pra você?

-É talvez o erro seja você! – disse Hermione deixando-o sozinho – Ah! E quando o Jorge voltar diga a ele que estarei no Caldeirão Furado. – e desapareceu na multidão.

Na// Espero que vocês gostem do capitulo e da histótia, e se houver alguma critica ou comentario serão aceito de bom grado....

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