Capítulo VII



Hermione tocou a taça que Harry estendera com a sua, e em seguida tomou um gole da bebida gelada.
— Obrigada Harry, as rosas são lindas, mas receio que você não tenha entendido.
— Claro que entendi meu bem, fez a escolha mais acertada. — Afrouxou o nó da gravata, e deu de ombros, indolente. — Na vida de Rony não há lugar para Mione Granger. E tem mais: você e Theo seriam uns empecilhos para os planos dele. Luna é filha do chefe de meu primo, é muito rica, e ele pretende casar-se com ela.
— Ouça Harry, não está entendendo...
— Não fique embaraçada. Não precisará tornar a vê-lo. Só a trarei para cá quando tiver certeza de que não o encontraremos.
— Não se trata disso. — A voz de Hermione estava trêmula, apesar do esforço que fazia para evitar isso. — Quando liguei, não foi para...
— Está falando demais, meu anjo. E neste momento não tenho vontade de falar... O que mais desejo é abraçá-la, beijá-la, fazer amor com você vezes sem fim.
Harry segurou-a pelos ombros, forçando-a a encará-lo. Sem dizer mais uma palavra, puxou-a e beijou-a, silenciando todo e qualquer protesto.
Ela o desejava, do fundo do seu ser, e não importava se isso era certo ou errado. Entreabriu a boca, permitindo que Harry aprofundasse o beijo, entregando-se, abraçando-o com força, querendo sentir seu corpo moldando-se ao dele, tornando-se apenas um corpo.
Harry movia-se com agilidade e colocou-a sobre o colchão, beijando-lhe o pescoço. Hermione procurou firmar-se, segurando-se em uma das pilastras de madeira do dossel do leito, os olhos castanhos cheios de culpa.
— Espere um pouco, Harry... Ouça, por favor...
Harry parou e fitou-a, o olhar intrigado.
— O que foi Mione? Você disse que queria falar sobre algo pessoal, a respeito de nós dois... O que mais poderia ser?
— Sei que vai se zangar quando souber...
— Já estou zangado. Ora diz uma coisa, ora diz outra...
— Trata-se de algo muito mais importante do que sexo.
— Neste momento, nada poderia ser mais importante, droga!
— Oh, Harry... É muito difícil! — Hermione fazia força para fitá-lo. — Theo não é filho de Rony. Ele é seu.
O silêncio que se seguiu chegava a ser temeroso, e prolongou-se além de suas expectativas.
— Que espécie de brincadeira é essa, Mione?
Hermione estremeceu.
— Não é brincadeira. Rony mentiu. Pergunte a ele se não acredita em mim. Antes de partir, contei-lhe que estava grávida de você, e... Seja lá qual tenha sido a história que ele contou na certa agora irá confirmar o que eu disse.
— Mas isso é um absurdo! Não é verdade, não pode ser! — Harry estava muito pálido.
— E por que eu inventaria isso? Se não acredita em mim, ignore o que eu disse e me deixe em paz!
— Fique quieta!
Hermione gelou.
— Por que está gritando comigo feito uma histérica? — Harry fitou-a, com reprovação. — Fizemos amor há dois anos e meio, Mione, e se, como resultado disso, você engravidou, admita que teve tempo suficiente para me contar.
— Não queria que você soubesse.
— Não faz sentido.
Hermione ergueu a cabeça para encará-lo, consternada.
— Lamento muito que seja assim, Harry, mas é algo que não posso mudar. O que vê quando olha para Theo? Um garotinho de pele morena, olhos verdes e cabelos escuros, como você.
— Disse que ele se parece com sua mãe, que também era morena.
— Menti. Mamãe era quase loira Harry. — murmurou Hermione, constrangida.
— Depois do que aconteceu você estava sempre com Rony e a turma dele. Meu primo estava quase sempre bêbado, e não devia saber o que vocês faziam. Não, não vou acreditar nessa história, só porque Theo possui olhos e cabelos iguais aos meus. Quem poderá saber com quem mais você dormiu naquela época?
— Basta, Harry! Você já falou demais! — Hermione suspirou e se afastou. — Não tolerarei esse tipo de ofensa de ninguém!
Harry pegou-a pelo braço e impediu-a de sair.
— Não vou me desculpar por ter dito, alto e bom som, aquilo que qualquer homem na minha situação diria.
Hermione tremia feito uma folha arrastada pelo vento.
— Você foi o primeiro homem com quem fiz amor, Harry, e o único. No que se baseou para suspeitar que eu tenha me tornado uma promíscua dias após termos feito amor? Theo nasceu oito meses e três semanas depois disso, e sua certidão de nascimento prova o fato.
— Mas você tomava anticoncepcional.
— Como pode afirmar isso?
— Então até nisso você mentiu para mim?
Hermione assentiu e em seguida desviou o olhar.
— Por que, Mione?
— Porque eu queria engravidar... apenas isso.
— Você é louca?! Como pôde fazer uma coisa dessas comigo?
— Pode me odiar o quanto desejar, eu mereço. - porém Harry não mais a fitava, e, antes que Hermione pudesse dizer mais uma palavra, saiu apressado do quarto. Bateu a porta com tanta força que as paredes tremeram.
Hermione correu e alcançou-o no corredor.
— Harry! Aonde você vai?
— Atrás de Rony para matá-lo!
Em pânico, Hermione agarrou-o pelo braço, tentando impedi-lo.
— Não, Harry, não faça isso!
Furioso, ele empurrou-a para longe e afastou-se.
— Aquele miserável! — voltando-se para encará-la. — Nada servirá de desculpa por ter colocado em risco a vida de meu filho! Permitiu que você deixasse esta casa sozinha e desamparada sabendo que... Oh, aquele egoísta sabia que a criança era minha, e não apenas escondeu isso de mim como fez questão de fazer tudo para me impedir de ir atrás de você!
— Harry... Saiba que não tentei me livrar do bebê, como Rony sugeriu. Mesmo se eu fosse essa espécie de mulher...
— Se você não tivesse dormido com dois homens da mesma família, nada disso teria acontecido! Jogou-nos um contra o outro, e o resultado foi esse.
— Isso não é justo! Nunca estive com Rony!
— Vou lhe dizer o que não é justo: o que você fez com o meu filho... a única vítima inocente nessa sujeira!
Harry desceu a escada correndo. Hermione foi atrás. Precisava avisar Rony e livrá-lo da morte certa.
Avistou, lá embaixo, Rony saindo da sala de estar, mas parou ao encontrar Harry e sua expressão transtornada.
— Venha aqui, seu canalha! Precisamos ter uma conversinha!
— Então, Mione acabou falando... Qual é o problema com você, Harry? Fiz-lhe um favor! E se não a tivesse procurado, Mione jamais tornaria a aparecer por aqui.
Harry avançou contra o primo e o esmurrou com tanta rapidez que tudo o que Hermione conseguiu ver foi um movimento confuso, e em seguida Rony fazendo força para levantar-se do chão.
Muito pálida e trêmula, apoiou-se no corrimão.
— Afinal, do que está me culpando? Não fui eu quem trouxe de volta para casa o embaraçoso resultado da cabeçada que você deu! — protestou Rony, com desdém.
Enquanto Harry erguia os punhos fechados para tornar a socá-lo, a porta do hall se abriu, lançando Theo no meio da disputa. Com um grito de deleite, o garotinho correu e abraçou as pernas de Harry.
Rony tirou vantagem disso para fugir.
— Luna está chegando, e estou indo para o aeroporto. Ficaremos no apartamento da torre por um dia ou dois — avisou Rony, ajeitando os cabelos com a mão e em seguida o nó da gravata.
Harry nada disse, nem sequer olhou naquela direção. Só tinha olhos para Theo, que lhe erguia os bracinhos.
— Colo, Harry...
Harry pegou-o no colo e abraçou-o, emocionado.
Hermione tentava enxergá-los, a visão embaçada pelas lágrimas.
— Lamento muito, Harry...
— Nem que você me peça perdão à vida inteira, ainda assim não será suficiente.
Hermione tentou segui-lo quando ele carregou Theo consigo. No estado em que estava, era melhor não aborrecê-lo, porém. E, afinal, Harry tinha o direito de ficar sozinho com o filho.
— Ele vai ficar bem... É claro que se abalou, mas, mais cedo ou mais tarde, tudo se acerta — comentou Alan, surgindo atrás dela de repente.
Hermione voltou-se, mas o avô de Harry já retornava à saia de estar.
— Está muito frio aqui, feche a porta quando entrar.
Após uma pausa, Mione entendeu o convite não formulado e o seguiu.
— Então, você sabia que Theo era filho de Harry, Sr. Evans?
— Sempre suspeitei. Mas tive certeza assim que vi o garoto.
— Mas disse a Rony na noite passada que eu era a mãe do filho dele!
Alan sentou-se em uma das poltronas.
— Rony mereceu o susto. Foi uma canalhice o que fez com Harry. — Os olhos verdes pousaram no rosto confuso de Hermione. — Se você não contasse a verdade a ele, eu faria isso. Se Harry está zangado feito um urso, você é a culpada. Devia saber o quanto um filho significa para ele.
O comentário a inflamou.
— Como pode dizer isso?! Confesse que preferia que Theo não tivesse nascido!
— Isso quando eu acreditava que Rony fosse o pai. A última coisa de que esse maluco precisava era de uma esposa que o aceitara só porque não podia ter o primo dele!
— Sempre considerei Rony como sendo meu amigo, nada mais.
— Você vivia para baixo e para cima com Rony. Tive de creditar ser ele o responsável pelo seu estado. Nem sequer suspeitava de você e Harry.
Hermione moveu-se, desconfortável, mortificada com a franqueza de Alan. Esperou, agoniada, que ele se referisse aos roubos. Claro que sua convicção de que era a ladra pesara demais na idéia que fazia a seu respeito.
— Foi então que Harry deixou escapar que Rony andava se gabando de tê-la engravidado e de ter pagado para que se livrasse da criança — continuou Alan. — Achei que aquilo não fazia sentido. Ele era louco por você, e devia querê-la como esposa. A explicação mais coerente que encontrei é que a criança não era dele, e não precisei investigar muito para perceber que Harry não estava agindo apenas como um observador desinteressado.
— Como assim? Como ele reagiu à história toda?
Alan sorriu.
— Continua sendo a mais devotada admiradora dele, não é? Preciso lhe dizer uma coisa, Mione: você é leal, e eu a admiro por isso.
Naquele instante, a porta se abriu, e John entrou com a correspondência.
Alan lançou-lhe um sorriso surpreendentemente caloroso.
— Granger, seu velho danado... Dizer para Theo vir atrás de Harry foi providencial!
— Obrigado, senhor.
Hermione ouviu a conversa e então entendeu. A súbita chegada de Theo no hall não fora obra do acaso, como pensara.
— Sua astúcia salvou a vida de Rony — disse Alan, contente.
— Sim, senhor. Quem sabe essa jovem americana conseguirá endireitar o Sr. Rony...
— Acha que ele voltará para o Natal? — indagou Alan, disfarçando um bocejo com a mão.
— Claro que sim, senhor. Mas, quanto a isso, no seu lugar, eu não me preocuparia. Tudo começa a entrar nos eixos. — Um sorriso cínico surgiu nos lábios de John enquanto ele pegava uma manta e a estendia sobre os joelhos de Alan.
— Eu gostaria muito de poder me orgulhar daquele rapaz, John. Mas Harry me recompensa. Ele é tão correto e tão sério quanto à morte. Mas, em resumo, não posso me queixar, não é verdade?
Sabendo que fora esquecida, Hermione saiu da sala e fechou a porta ao passar. Jamais esqueceria aquele momento de Alan e seu pai tão bem engajado no amigável diálogo, como dois velhos amigos. Pela primeira vez, entendia que a formal distância que mantinham em público era uma pobre indicação da natureza do relacionamento deles, e que por trás da lealdade de seu pai para com o patrão existia uma grande afeição.
Com receio de subir e dar com Harry, fazendo com que a tensão entre eles acabasse explodindo diante de Theo, Hermione dirigiu-se à ala norte, à procura de Emily, sua madrasta.
— Mione! — Emily pareceu desolada.
— Vim agradecer pelo que fez por mim na noite passada...
— Você sabe onde está o Sr. Harry? — Emily a interrompeu.
— No quarto, com Theo, acho. Se tiver algum recado para a ele, direi a papai...
Emily mal a ouviu e passou por ela, com o olhar atormentado.
Hermione hesitou um pouco, sem saber se devia segui-la. Mas não estava com disposição para enfrentar mais problemas após toda a tensão pela qual passara. Mais tarde falaria com a madrasta.
Retornou pelo corredor em direção à cozinha e entrou na saleta do mordomo para emprestar um casaco do pai que sabia que encontraria atrás da porta.
Era um agasalho novo, notou surpresa, pesado e de uma confecção cara. Talvez tivesse ficado pequeno para Alan e ele o passara para o criado. Vestiu-o, enquanto procurava algo no armário. Logo que localizou a chave, dirigiu-se ao antigo túnel que outrora servira de passagem para criadagem, que o usava para alcançar a residência sem precisar atravessar o jardim e, desse modo, não ofender com suas presenças os membros da família e seus hóspedes. Agora, o túnel era usado para se cortar caminho e chegar mais rápido ao lago.
Hermione enfiou as mãos no bolso. Uma das mais absurdas idéias de Rony era transformar o lugar em uma espécie de hotel.
— Os casaizinhos em lua-de-mel iriam adorar — dizia ele, parecendo ignorar o amor do avô pela privacidade.
— Eu mandaria uma instalar uma piscina com hidromassagem e talvez construísse um campo de futebol no terreno atrás do lago.
No entanto, ninguém jamais tivera a chance de usufruir do lugar, além de Harry.
Hermione aproximou-se das águas, lembrando-se das horas de paixão passadas nos braços de Harry, naquele mesmo local, as flores silvestres, o calor do meio-dia... e Harry esperando por ela.
— Junte-se a mim — ele havia sugerido, indicando a mesa de piquenique que preparara. — Hoje pretendo iniciar vida nova.
Ele apresentara visível sinal de embriaguez, mas, em sua empolgação, Hermione não percebera isso. Harry prestara atenção a ela, enfim, e expressara o desejo de tê-la como companhia. Com seu pai distante, em Londres, Hermione passara a semana toda no encalço de Harry, em desespero, temendo que de repente resolvesse voltar para a Grécia.
— Você me faz lembrar uma gazela assustada, me espreitando a distância, com medo de se aproximar - Harry confidenciara, estendendo os braços para ela e beijando-a, vezes seguidas.
Hermione não tivera controle sobre a incrível e poderosa excitação que de repente tomara conta dela. Harry não era nem de longe parecido com os rapazes sem graça que Hermione conhecera, dos quais fazia questão de manter-se longe. E, mais cedo do que esperava Harry já a carregara para a cabana, e fazia amor com ela.
Lembrar-se do modo como se portara ainda a abalava. Devia parecer uma desavergonhada. Em seus momentos de amor, chegou a se perguntar se Harry a levara para a cama apenas para livrar-se de sua presença constante que lhe tirava o sossego.
Hermione pegou a chave do bolso e com ela abriu a porta da cabana. Entrou no local e olhou em torno. Nada ali mudara. Continuava a ser um lugar agradável de estar e de relaxar, até em um dia frio como aquele. Subiu a escada de pedras e alcançou o quarto no andar superior.


Então, de repente, correu de volta, escada abaixo, para a atmosfera gelada, com lágrimas de arrependimento molhando-lhe o rosto.
Nunca na vida fora tão feliz como naqueles dias, e, tola que era, acreditara que com Harry acontecera o mesmo. Como ele pudera pensar que o usara para enciumar Rony? Não fora capaz de esconder seus sentimentos, tão contente estava como um cãozinho de estimação perdido que enfim encontrara o caminho de casa.
Como podia continuar amando Harry quando ele nem sequer a queria? E agora devia odiá-la. Qual o homem que receberia bem o fruto de um encontro sexual com uma mulher que nada significava?
Harry, porém, era famoso por seu grande senso de honra, amaria e aceitaria seu filho, porque Theo era uma vítima inocente da atitude irresponsável da mãe dele.
O ruído de gravetos secos sendo esmagados interrompeu seus devaneios. Hermione voltou-se e viu Harry, que se aproximava com olhar fixo nela. Devia tê-la visto da casa e a seguira até ali, para que conversassem onde ninguém pudesse ouvi-los.
— Theo adormeceu no meio do almoço. Creio que o cansei.
Hermione assentiu. As mãos dentro dos bolsos do casaco, os ombros tensos.
Harry suspirou e olhou em torno.
— Seria uma grande hipocrisia de minha parte lamentar a existência dele. Theo é parte de mim, é meu filho e, agora que o choque inicial passou, confesso que estou feliz. Só lamento ter perdido seu primeiro ano da vida.
Espantada com o que ouvia, Hermione aguardou que continuasse.
— Para você, teria sido bem mais fácil interromper a gravidez, Mione, mas não fez, e tenho de agradecer-lhe por isso.
— Agradecer? — repetiu, abalada.
— Sim... Preciso agradecer também por sua sinceridade. — Harry continuava a fitá-la com perturbadora intensidade. — Poucas mulheres teriam coragem de admitir que engravidaram de um homem rico só para prendê-lo. Foi isso, não foi?
— Eu... eu...
Hermione concluiu que negar ter sido assim tão calculista seria a mesma coisa que admitir que estivesse louca de amor por ele e, muito pior, que fora tola o bastante para acreditar que, por um milagre, poderia substituir a filha que Harry perdera, para depois aquecer-se no calor da sua eterna devoção.
No silêncio que se instalou Harry a observava em expectativa, as sobrancelhas erguidas, aguardando que Hermione continuasse a falar, que negasse a acusação que ele fizera.
— Bem, você agora já sabe Harry.
— Então, por que jamais fez exigências? Afinal, ganhou esse direito após ter dado à luz meu filho.
Hermione não estava preparada para a pergunta tão óbvia.
— Tudo o que precisava fazer era entrar em contato comigo, Mione. Você estava com a mão cheia de ases, no entanto, por alguma peculiar razão, recusou-se a jogar.
Harry, no início, parecia estar disposto a aquietar seus piores pesadelos, e, de repente, de maneira cruel, mostrava as garras. E ela ainda não se sentia equilibrada o suficiente para dar conta do desafio de desviar-se das perguntas constrangedoras sobre o que a motivara.
O silêncio prolongou-se até dar-lhe nos nervos.
— Eu apenas não consegui enfrentá-lo para dizer que estava grávida — respondeu ela, em súbito desespero. — Na verdade, após a forma como me tratou, preferia morrer a dar-lhe a notícia!
— Parece compreensivo. Então, feri seu ego, e nada, nem a ganância ou a ambição, poderia de algum modo persuadi-la a colocar as necessidades de meu filho acima do seu próprio orgulho.
Hermione estremeceu e fitou-o com os olhos faiscando.
— Estava demorando muito para começar a me ofender.
— Tem razão, Mione, sou um tolo. Conversas desta natureza são improdutivas. Na verdade, toda aquela encenação de anos atrás nos leva à inevitável conclusão: só poderei legitimar o nascimento de Theo me casando com você. É uma absoluta necessidade. Ninguém mais tornará a chamar meu filho de “resultado embaraçoso de uma cabeçada”.


----->Sétimo capítulo postado... Esse cap responde algumas questões, tipo, sim o velho Alan desconfiava que o Theo era filho do Harry e finalmente a Mione conta verdade pro nosso amado ceguinho Harry... Gostei dos comentarios cheios de "MORTE AO RON"...aushuahsuahuhsuah =D muito bons... Brigado pelos comentários e Edilma cuida as unhas que ainda tem mais três capítulos... suhaushuas... Bjaum gente<-----

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