Por baixo dos panos
Olá meninas!
...Atravessou o portal que separava ela da água. Voltando a sua situação anterior, só que agora, com fôlego ela avista um homem de vestes negras calmo e só... Seus cabelos negros ainda tinham bolhas de oxigênio q ue saíam de suas raízes... Tinha o corpo curvado, como se estivesse de pé adormecido. Mione sente um aperto no coração. -Por que não fui antes??? -lágrimas que saíam de seus olhos não mudaram nada em meio de um “oceano” dentro de Hogwarts, que por sinal, não era nada pequenina. Mione sentia seus olhos arderem, olhar aquele mestre acabar assim não era oque ela queria ver...
Tomou coragem e nadou até ele de mancinho, com medo de ter razão. O homem apenas flutuava, seus cabelos dançavam nas águas puras que inundavam o castelo. Ela segurou na mão de Snape e sentiu-a gélida, oque foi mais uma fisgada em seu peito. Então o puxou como um carro de livros, apenas pelo braço, com o peso amaciado pela gravidade existente por baixo d’água, ela chega até a porta com sucesso. Hermione não havia fechado-a mas a porta que estava aberta a pouco tinha sumido de vista, nenhum sinal dela e um professor morto em seus braços, seu ar se esgotando até que....
-Meu Merlin! -Ela pensou pois não podia falar, mas se pudesse não duvidaria nada que pudesse dar um grito tão alto que Hogsmead inteirinha pudesse ouvir! O pânico tomou conta de si em menos de um segundo ao avistar aquela cobra gigantesca passando de fronte a si mesma.
Não era tão grande como um basilisco adulto, mas era de uma aparência assustadora e algo nela fazia Hermione congelar por dentro. Sentiu um frio intenso e pode sentir cãibras em seus pés. Hermione com o pânico tomando conta de si, com um impulso teve uma vontade imensa de abraçar Snape e pedir desculpas por tudo que ela fez por ele, e falar que não deixaria a cobra o pegar ou petrificá-lo, mas ela teve que deixá-lo para abrir a passagem da sala precisa novamente. Sem satisfazer seus desejos ela o liberta e ele afunda enquanto ela ruma para a parede lisa e começa um ritual.
Por volta da segunda volta Hermione se da conta que a água começa a estalar e ficar embaçada, como se fosse um vidro depois de uma baforada de ar quente.
-Mas o basilisco não congela a água... -Ela matutava, o basilisco já havia sumido de vista mas a água não parava de estalar e Snape não parava de afundar, “ai meu Deus! O que eu vou fazer???”- Pensa Hermione! PENSA!
Hermione continua a nadar e quando uma porta começa a se materializar ela pensa em nadar diretamente para Snape mas quando ela retorna avista um cena horrorizante.
Seus membros ficam paralizados ao ver vestes negras, esfarrapadas e sujas, flutuarem na água em volta de um homem pálido que se contorcia levemente enquanto algo era retirado e sua face. Mione ainda permanece imóvel, mas sente mais frio do que antes, se sente triste, inútil, como um trapo, uma veste de elfo doméstico, se sentiu também culpada pela morte de Snape... Pensamentos horríveis vinham em sua mente, imagens de seus amigos mortos, Hogwarts destrída, tudo por causa dela.
-DEMENTADORES!
É claro! Por isso a água estava se congelando, por isso o basilisco não nos viu! Cobras não gostam nem um pouco de água fria e devia estar fugindo, ocupado demais pra perceber em nós, e como estávamos parados ficamos iguais a aqueles no salão principal!!!
-E se o dementador esta afetando Snape então quer dizer que... ELE ESTA VIVO!
Ela abre a porta desejando de todo seu interior que ela não se fechasse e foi até Snape. Agora a água possuía pedaços de cristais de gelo tão fininhos que Hermione não corta o braço por um triz.
Vai sentindo mais e mais frio, mas concluíra que pior não podia ficar. Era apenas um dementador e mais de 100.000 litros d’água!
Hermione avança confiante para perto dos dois, enquanto um resto de Snape é sugado por um ser disalmado, suas mãos abriam e fechavam, aquelas mãos podres e pegajosas se enchiam de prazer a cada inspiração. Hermione não via pés, mas sua capa lhe cobria o corpo todo, inclusive a cabeça, que possuía apenas uma abertura, cheia de dentes tortuosos dentro de alguma coisa que parecia ser uma boca. Hermione sentiu um cala-frio que vinha de sua nuca até a planta de seus pés congelados. O que iria fazer agora? Bater no bicho?
Sem nenhuma alternativa mais criativa que esta foi o que ela fez! Pulou no pescoço do dementador e com o peso de Mione ele curvou-se para trás largando Snape, que tremia e tremia, como um epilético. Mione não conseguia mexer os braços, por volta deles havia um cobertor de gelo, e esse gelo estava grudado na capa da criatura que mesmo sem falar Hermione percebe que já ficara furiosa com seu ato de bravura.
Hermione ainda tinha seus joelhos e começou a usá-los, dava chutes em algo que parecia um monte de massa junta, não um corpo, mas sim um grande massa molenga e estranha. Entre chutes e pontapés Snape, que até agora nem se quer abria o olho afundava e afundava.
-Ainda tem o Snape! -Ela parara de bater na criatura, que por sinal, estava frágil no momento. -Que idiota! Ele ta morrendo outra vez e eu to batendo nessa coisa estranha!-Mione puxa seus braços como se o dementador fosse um tipo de dedo e ela um anel por volta no mesmo. Então ela se retira, ainda com o gelo de seus braços agarrado na capa rasgada daquela criatura gelada.
Ela fez tanta força que nem deu tempo do dementador puxar a própria veste. Quando se deu conta estava com a parte de cima das roupas grupadas em seu braço e via uma coisa repulsiva a sua frente, um dementador por baixo dos panos...
Genteee! Perdão! Eu sei que é pequenininho, mas já estou trabalhando em mais um cap! *To falando muito isso ultimamente néh?!* Mas espero que tenham paciência...
Beijos encantados!
Uli Kelly Black Diamont
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!