cap. II
Povooo... não esqueci de vcs... tá td tão corrido!!! ja to escrevendo a continuação, mas logo, logo eu posto...
---NÃO DEIXEM DE COMENTAR, POR FAVOR!!!----
beijos... -lestrange-
...
Agindo por impulso, ele se voltou para a garota, segurou-lhe os ombros com força e arrancou dela um beijo urgente. Atordoada com a atitude inesperada, Hermione pensou em se esquivar, mas sentiu seu corpo desobedecer totalmente, seus lábios se abriram e o beijo entre os dois se aprofundou a ponto de toda a urgência desaparecer.
Uma eternidade ou talvez o que pareceu muitas eras depois, eles se soltaram e ela o encarava com os olhos arregalados e o corpo trêmulo. Harry porém se segurava para não repetir a dose e fingindo total frieza apenas disse antes de se retirar:
- Agora você já sabe o motivo!
...
Hermione ficou paralizada enquanto Harry ia para o dormitório masculino. Se ele costumava surpreendê-la com suas atitudes, certamente, naquele instante, havia se superado. A garota ainda atordoada se sentou na poltrona diante da lareira e mirando distraidamente o fogo que crepitava ficou, por longos minutos, perdida em seus próprios pensamentos.
Sim, havia gostado e muito daquele maldito beijo, mesmo tendo experimentado outros e agora namorando Érick a pouco mais de um mês. Ela teve que reconhecer que, naqueles míseros minutos presa aos lábios de Harry, ela jamais havia sentido algo parecido.
“não, eu não posso gostar dele! Tenho que esquecer o que houve aqui, ou pelo menos tentar.” Pensava ela enquanto se levantava e rumava para seu dormitório, dos monitores. Hermione mal imaginava que a partir daquele da, sua vida e seus sentimentos virariam de cabeça para baixo.
x...x...x...x
Como iria me esquecer desse episódio querida!
Mesmo eu tendo forçado você a me beijar, pude sentir cada onda de arrepios que você tinha, cada suspiro.
Confesso que depois que coloquei a cabeça no travesseiro naquela noite e parei para pensar no que eu tinha feito, percebi que beijá-la, mesmo a força, não tinha sido um erro cometido na hora da raiva... É, raiva era o que senti de você quando me disse para ser homem, raiva é o que eu sentia cada vez que a via beijando o idiota da corvinal e antes dele todos os outros idiotas, a começar por Vítor Krum.
Mas enfim, lembro-me muito bem que depois daquele dia, pelo menos pelas duas semanas seguintes, agíamos realmente como se não nos conhecêssemos. E como você já tinha todos os meus motivos e os seus, Rony pode ficar sossegado, pois não tinha ninguém o enchendo de perguntas a respeito.
Duas semanas mais tarde, foi a minha vez de ser surpreendido.
Ora, ora senhorita sabe-tudo, se me contassem eu não acreditaria, mas como aconteceu comigo, não tive como negar...eu amei sua atitude.
x...x...x...x
Harry e Rony voltavam para a torre da Grifnória após um treino exaustivo, enfrentariam a Sonserina no dia seguinte. Já passava e muito da hora de se recolher e os corredores, embora iluminados, estavam vazios.
- É sério Rony, lembra-se quando Draco entrou pro time da Sonserina? Pois é, isso só aconteceu porque todo mundo ganhou vassouras no time.- gargalhou Harry.
- Eu me lembro bem disso, aquele imbecil.
- E como naquela época, ainda hoje, um trasgo joga melhor do que ele!
- Boa Harry! – riu o ruivo. E olhando adiante pelo corredor ficou sério. – Olha, é Hermione.
- Ah, que ótimo, lá vem bomba. – disse Harry ajeitando a vassoura nos ombros e apressando o passo. – vamos logo, não estou a fim de ouvir sermões.
- Hei! esperem aí. – disse Hermione chamando a atenção dos rapazes.
Os dois então pararam, porém só Rony se virou para a garota. Harry permaneceu de costas mirando o teto.
- Olha Mione, estávamos treinando. – o ruivo foi logo se explicando – você não pode nos encrencar por isso!
- Não vou chamar a atenção de ninguém! Eu sei que foi por uma boa causa. – disse ela sorrindo em seguida. – É que, bem, quero falar com o Harry.
- Ah bom, então até logo! Te vejo depois cara.– disse Rony enquanto Harry se virava.
- Não temos nada pra conversar moça! – disse sem encará-la. – mesmo assim, obrigado por não nos encrencar por estarmos fora dos dormitórios.- ele então foi se virou para seguir o amigo, mas logo foi detido pela insistência da garota.
- Muito bom Harry, se você não me escutar, chamarei o Filch e ele ficará feliz em encontrar vocês dois aqui! – disse ela cruzando os braços.
- Agora você pegou pesado Garota! Duvido que faça isso!- disse Harry encarando-a.
- Quer apostar? – Hermione arqueou as sobrancelhas em desafio.
- Harry, se você não for eu juro que te levo até ela a força. – disse Rony sério – não quero ter que passar minhas horas livres polindo troféus por causa da sua cabeça dura.
- Obrigado Rony! – disse a garota sem tirar os olhos de Harry. – Podemos conversar então Santo Potter?
- Me espere no salão comunal Rony, quero socar você quando eu voltar!
- Até mais, e pelo amor de Merlim não se matem! – disse Rony se retirando.
Eles ainda ficaram alguns minutos esperando o ruivo desaparecer pelos corredores, nem sequer se encaravam até que Hermione finalmente quebrou o silêncio.
- Será que você pode vir comigo?
- Acho que não! – disse ele zombeteiro. – o que você tiver que me dizer pode ser dito aqui mesmo.
- Pare de ser infantil Harry! Só quero conversar com você. Se ficarmos aqui é que Filch nos pega, e eu não vou salvar sua pele desta vez! Venha comigo, por favor.
Ela havia dito tudo, se Filch ou madame Norrrra os encontrassem ali estavam perdidos, inclusive Hermione por permitir que Harry estivesse fora tão tarde. Ele a seguiu em silêncio ainda com a vassoura nos ombros.
Ambos entraram na primeira sala vazia que encontraram e, enquanto a garota fechava a porta, Harry encostou a vassoura e se apoiou na mesa do professor de braços cruzados, lançando um olhar de poucos amigos para a garota.
Hermione se aproximou e parou diante do rapaz com uma expressão que ele julgou indecifrável, ambos se encaravam como se cada um quisesse estuporar o outro.
- Tudo bem- disse Harry lançando a ela um olhar de desprezo- agora você pode me dizer o que tant...
Mas Harry não terminou a frase porque ela simplesmente jogou os braços sobre seus ombros e uniu seus lábios aos dele.
Ele ainda teve tempo de arregalar os olhos, mas logo após a surpresa, descuzou os braços e, agarrando a cintura da garota, puxou-a ainda mais para si. Ela abriu a boca num pedido silencioso para que ele aprofundasse o beijo, suas línguas se encontraram e se acariciavam quase que dolorosamente.
Hermione afagava os cabelos rebeldes da nuca do rapaz enquanto sentia as mãos dele percorrerem suas costas e cintura. O beijo foi se tornando mais e mais lento, cada vez mais apaixonado até que ambos, quase sem fôlego, pediram para respirar e se afastaram.
Se encararam novamente, trêmulos e ofegantes, mas ao contrário da ultima vez em que um beijo havia acontecido, ambos permaneciam abraçados e sorriam. Hermione colou sua testa na de Harry e após um breve suspiro disse:
- Agora você já sabe porque te chamei aqui!
...CONTINUA...
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