cap. I

Já é de manhã, manhã de um dia que considero especial... Levanto-me em silêncio, tomo um rápido banho e visto a roupa que havia separado no dia anterior... preciso ir ao trabalho, mas antes de tudo sento-me a seu lado. Você está tão bela, irradiando uma aura de paz que me contagia enquanto fico aqui a velar o seu sono... pensando bem, acho que o trabalho pode esperar um pouco... acho que ficarei aqui admirando você por mais alguns momentos, momentos que para mim poderiam significar toda uma vida. E enquanto admiro seu perfil, sua paz, sinto-me à vontade para relembrar tudo o que vivemos até aqui, até essa nossa maravilhosa rotina juntos, rotina que antes eu jamais poderia imaginar existir... ......... Harry e Rony resolveram se sentar à beira do lago para relaxar. Haviam acabado de sair de uma aula extremamente irritante de poções e, naquele dia em especial, Snape parecia ter acordado com formigas nas ceroulas, por isso resolveu descontar sua raiva em todos os alunos, é claro que Harry era o alvo preferido do professor. Porém para Harry, relaxar era algo meio complicado, principalmente ao ver logo após se sentar embaixo da faia, um casalzinho parado a uma certa distancia. - O que eu faço Rony?- Harry murmurou desconsolado ao amigo.- Acho que eu dancei. - Bom cara você demorou demais para acordar não é! E enquanto ele tentava ler um trabalho de transfiguração feito por Rony, lançava olhares furtivos ao casal que hora ou outra trocava sorrisos e beijos apaixonados. Normalmente ele não se incomodaria, mas sendo Hermione a garota e, principalmente agora que ele se dera conta que, o sentimento de proteção e preocupação que sempre teve com ela não significavam apenas amizade de sua parte, suas entranhas embrulhavam só em olhar aquela cena. O garoto a quem Hermione dedicava sua total atenção chamava-se Érick, o “tal do Érick” como Harry dizia, um aluno da Corvinal que ele considerava arrogante e cheio de si. O “tal do Érick” também era jogador de quadribol, goleiro, e por isso, achava que ninguém era melhor do que ele. Harry ficava imaginando, no alto de seu ciúme, o que Hermione poderia ter visto de interessante nele, mas apesar da curiosidade, não estava nem um pouco disposto a perguntar. Ele viu Hermione dar um novo beijo e se despedir do rapaz. Ela então, com um sorriso radiante veio em direção à faia para se sentar com os amigos. Harry sem a menor cerimônia devolveu o trabalho de transfiguração a Rony, que notou sua mudança de humor, apanhou a mochila e passou pela garota sem ao menos dirigir um olhar. Ela é claro ficou preocupada com a atitude do amigo. - O que há com ele Ron? – disse ela enquanto se sentava. - Sei lá! – disse o ruivo com cara de deboche– talvez esteja preocupado com os NIEM´S e resolveu ir estudar um pouco. - Sei, vou fingir que acredito.- disse ela enquanto via Harry se afastar. - Mione! Você pode dar uma olhada no meu trabalho de transfiguração? Harry disse que corrigiu sabe, mas gostaria de sua opinião. – disse o ruivo estendendo o pergaminho a Hermione. - Você não confia na correção do Harry? - Confio! Mas é que ele está bancando o CDF há pouco tempo e você, bem, você é CDF desde que entrou em Hogwarts, ou melhor, acho que foi CDF sua vida toda! - Ah engraçadinho! – disse ela puxando o pergaminho das mãos do amigo – muito obrigado pela parte que me toca! - Não há de quê! – respondeu o ruivo num sorriso. ...x... Os três amigos já estavam em seu sétimo ano e dentro de 6 meses se fomariam e iriam começar uma nova fase de suas vidas. Harry decidiu se tornar um auror, queria receber um treinamento especializado, o que seria essencial já que a guerra era uma ameaça constante. O último ano estava sendo marcado por notícias quase que diárias de assassinatos, roubos e ataques ligados a Voldemort e seus comensais. Rony ainda estava indeciso quanto à sua futura carreira, mas pensava seriamente na idéia de ser um jogador profissional de quadribol graças a seu talento recém descoberto como goleiro e, Hermione por outro lado, optou por se formar medibruxa. A idéia de poder ajudar a outros e estudar novas poções de cura, para ela, era tentadora. Duas semanas já haviam se passado desde o episódio no lago e Harry, na tentativa de ignorar ao máximo Hermione, passou a se dedicar com afinco aos estudos e ao quadribol em suas horas livres. Hermione não entendia o porque de ser ignorada. Sempre que podia ela bombardeava Rony com perguntas na tentativa de descobrir os motivos que levaram Harry a tratá-la como se não existisse. O ruivo é claro, já estava se enchendo de fazer papel de coruja e em uma tarde de sábado chuvosa, enquanto eles estavam no salão comunal, quando ela tocou no assunto, explodiu: - Olha Hermione!- ele levantou exaltado – o Harry está em frente à lareira fingindo que não ouve nada. Vá lá e pergunte a ele os motivos porque eu estou de saco cheio dessa história toda! - Mas Rony... – disse ela assustada - Sem mais Mione...- ele suspirou – é melhor você conversar com ele, já disse que não quero me meter na vida de ninguém. O ruivo então correu para os dormitórios antes que surgissem mais perguntas. Harry que ouvia tudo, sabia que logo Hermione tomaria satisfações e, antes mesmo que pudesse levantar da poltrona e se retirar, ele ouviu sua sentença. - Harry! Temos que conversar, agora. - Acho que não.- rebateu o rapaz. - Ah sim!-ela se levantou e foi até onde ele estava.- Vamos colocar tudo em pratos limpos. Cansei de ser ignorada e nem ao menos saber o porquê! - Você tem certeza que não sabe? – Harry se levantou e ficou frente a frente com a garota. Passou as mão pelos cabelos e respirando fundo para não gritar com ela continuou. – não perca seu tempo srtª Granger, vá atrás do “Érickzinho” e não me perturbe, ok! - Por que toda essa ignorância heim, Harry? – Hermione começou a sentir seus olhos arderem – Seja homem e me diga agora o que te perturba a ponto de você começar a me detestar assim! Aquilo foi o bastante para Harry. Ele a olhou nos olhos e sentiu pena dela pela tristeza que viu. Queria que ela soubesse que ele a amava, Hermione não merecia ser tratada daquela maneira. Mas ele sabia que se pelo menos conseguisse fazer com que ela o odiasse, talvez fosse mais fácil esquecê-la. Pensou em deixá-la sem uma resposta, mas ela ainda o fitava agora com lágrimas nos olhos. Ele então lhe deu as costas e fez menção de sair, mas antes de dar o primeiro passo ela agarrou seu pulso com força impedindo-o de se retirar. Agindo por impulso, ele se voltou para a garota, segurou-lhe os ombros com força e arrancou dela um beijo urgente. Atordoada com a atitude inesperada, Hermione pensou em se esquivar, mas sentiu seu corpo desobedecer totalmente, seus lábios se abriram e o beijo entre os dois se aprofundou a ponto de toda a urgência desaparecer. Uma eternidade ou talvez o que pareceu muitas eras depois, eles se soltaram e ela o encarava com os olhos arregalados e o corpo trêmulo. Harry porém se segurava para não repetir a dose e fingindo total frieza apenas disse antes de se retirar: - Agora você já sabe o motivo! ...CONTINUA... TÁ AÍ AMORES!!! O PRIMEIRO CAPÍTULO SAÍDO DO FORNO... ESPERO QUE GOSTEM!!! NÃO ESQUEÇAM DE DEIXAR UM COMENTARIO PARA A AUTORA!!! VALEU...

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