Malfoy
Estavam no Salão Comunal sem muito o que fazer, altistando, coisa que faziam constantemente, então Gina resolveu ir dar uma volta pelo castelo. Sentou-se perto do lago, seu local preferido, pois, por algum motivo, sentia-se segura, como se nada pudesse lhe acontecer enquanto estivesse ali.
Perdida em seus pensamentos, nem percebeu quando um certo loiro dos olhos azuis acinzentados chegara perto e sentara a seu lado.
- O que você quer Malfoy ? ! Não tá vendo que to tentando relaxar ?
- Quanto grosseria ... não sabia que além de pobre era mal educada também ! – falou com um sorriso de canto de boca
- Que raiva ! Vê se me esquece, ok ? – Gina se levantou e estava pronta para ir embora quando foi interrompida por uma mão em seu braço
- Impossível ... – disse se aproximando perigosamente
- Ahn ?
- Impossível te esquecer.
- Ahhh ! Deixa de ser ridículo seu depósito de “Blondor” ambulante !
- Vai a Hogsmead esse fim de semana ?
- Ainda n ...pera ai ! O que te importa onde vou ou deixo de ir ?
- Cansei Weasley, eu to aqui perdendo meu precioso tempo pra ficar ouvindo desaforo de um pirralha traidora do próprio sangue ? ! Acho que não ! Se você não me quer, acredite, tem quem queira. – pronunciou essas ultimas palavras no ouvido da garota, como se fosse um segredo, que só ela podia ouvir...
“Ui ... certo Virgínia admita, ele é MUITO gostoso ! Eu bem que podia realmente dar uma chance pra ele ...Que isso Srtª Weasley, você NÃO gosta dele ... e além disso ele é um MALFOY !”
Afastou os pensamentos de sua cabeça e entrou no castelo, precisava de um banho e uma boa noite de sono. Abriu a porta do dormitório das meninas e, antes que pudesse seguir para o banheiro, avistou a coruja mais linda que já havia visto em toda sua vida. Era negra como a noite, sua penas brilhavam mais que o próprio Sol e os olhos amarelos prevalecendo na imensa escuridão. Desconcentrando-se da coruja, Gina foi em busca do pergaminho amarrado a seu pé. Pois –se a ler:
“Weasley,
Torre Norte, agora.
Draco Malfoy.”
“Quem esse riquinho acha que é ?!” Gina pegou um pedaço de papel que estava jogado sobre a cama e escreveu com uma letra praticamente ilegível :
“Malfoy,
Em primeiro lugar, você, uma doninha albina, acha realmente que tem algum tipo de moral para pedir, que dirá MANDAR em alguém ?! Não vou a lugar nenhum.
Virginia Weasley.”
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- Que houve Parkinson, se estressou com a “brincadeirinha” ? – caçoavam os Sonserinos
- Já falei pra pararem !
- HÁ-HÁ ! Se não o que ? A “Pansyzinha” vai azarar a gente ? - pergunta Zabini com deboche
- Acho que não Blaise, pra isso ela precisaria da varinha ! – respondeu Goyle, como se tivesse fazendo uma grande observação
Draco se encontrava com a varinha da menina em mãos, ajudando os amigos a caçoarem dela, mas quando ouviu o pio reconhecível de sua coruja, atirou a varinha pra Crabe, que na tentativa fracassada de segurar, acabou deixando cair nas mãos de Pansy, estragando a brincadeira.
Desenrolou o pergaminho e, já se dirigindo para porta, no intuito de ir para Torre Norte, parou subitamente ao ver que não havia conseguido o que queria. Leu o bilhete.
“Que garotinha difícil !” Pensava Malfoy não muito satisfeito com a resposta recebida. No mesmo pedaço usado pela ruiva o Sonserino escreveu muito em poucas palavras :
“Espere e verás”
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Virginia não sabia o que significava aquilo, e também não tinha como descobrir. “Que garoto maluco ! Primeiro diz que quer porque quer ficar comigo, o que deve ser roubado, pois ele é um MALFOY ! E agora me vem com essa ! Por Merlim !”
Gina não tava agüentando mais toda essa confusão, e suas amigas por mais que se esforçassem, não tinham ajudado muito. “Já sei”. Pegou um pergaminho novo e, quase que desenhando, escreveu:
“Bebê,
Preciso MUITO falar com você, a gente nem tem se visto depois que você começou a namorar aquelazinha ... Amanha de manha, perto do lago.
Beijos,
Foguetinho”
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