Capitulo 9



Obs1:Capitulo dedicado a Fernanda Destro que saiu do hospital a pouco tempo e graças a Deus já está melhor!Bjux Fer!!!Se cuida!!!



Capítulo IX

A casa estava deserta, e a única luz vinha da sala de estar. Harry conduziu Hermione pelo vestíbulo até seu espaçoso quarto, fechou a porta com um gesto decidido, e a fez entrar no banheiro decorado com ladrilhos azuis.

As toalhas era felpudas, com listras brancas e azuis, e havia sabonetes expostos, de todos os tamanhos e cores.

Ele a conduziu ao armário de medicamentos e ergueu-lhe o queixo para ver seu rosto com clareza.

- Há um arranhão enorme aqui - murmurou, logo encontrando outro corte menor no canto da boca delicada.

As mãos de Harry deslizaram para a blusa de seda, e Hermione tentou impedi-lo de modo instintivo.

- Está tudo bem – assegurou Harry.

Desabotoou a blusa atirando-a ao chão, procurando outras marcas. Uma mancha rocha surgia no ombro esquerdo. Tirou-lhe o sutiã e deixou que deslizasse também, ignorando os esforços de Hermione para reter a peça de roupa.

Havia uma escoriação sobre um dois seios brancos.

- Bastardo – resmungou Harry.

- Clark também teve sua cota de ferimentos por conta de Grier – confortou Hermione.

- Porém teria sofrido mais, se não houvesse me derrubado logo de saída – replicou Harry, aborrecido consigo mesmo – Não me lembro de alguma vez ter sido surpreendido como hoje.

- Não se torture. Fiquei ainda mais machucada no mês passado quando caí do cavalo.

Ele baixou-lhe o zíper da calça jeans, e Hermione entrou em pânico. A calcinha de renda surgiu, e Harry a acariciou. Ignorando os protestos retirou também a presilha dos cabelos longos, que cairam como uma cascata suave sobre os ombros nus.

- Posso tomar banho sozinha – protestou Hermione.

Mas ele a tomou nos braços e colocou-a sobre a água quente, entregando-lhe uma blusa, antes de fechar a porta do Box e deixar o banheiro.

- Vou por suas roupas na lavadora – avisou.

Hermione estava muito confusa para pergunta-lhe se ele sabia mexer nos botões da maquina.

Tomou banho e usou o xampu da prateleira, esfregando-se com a ducha até sentir o toque nojento de Clark desaparecer de sua pele.

Quando saiu do banho, enrolada em uma toalha e imaginando o que poderia vestir, Harry surgiu com um roupão de veludo negro. Com gesto rápido tirou-lhe e estendeu a peça.

- Vista-se.

Hermione virou-se envergonhada e começou a vestir, percebendo que ele também tomara banho e usava um shorts.

- Agora vou cuidar de suas contusões e secar seus cabelos.

- São muito compridos e demorar a secar.

- Não temos pressa. Telefonei para seu pai e tratei de dar uma boa desculpa.

- Ele ficou preocupado?

- Apenas com sua virtude – brincou – Achou que a trouxe aqui para seduzi-la.

- E é verdade? – perguntou Hermione em voz baixa.

- Só se você quiser.

Com docilidade, Hermione deixou que passasse ungüento em seu rosto e corpo. Depois com um secador manual, Harry enxugou-lhe os cabelos castanhos. Apesar de um gesto inocente, havia algo de muito intimo que a deixava excitada. Toda as vezes que lavasse os cabelos, daquele dia em diante, pensou, lembraria das mãos fortes de Harry. Sorriu enlevada.

Por fim, ele desligou o aparelho e, aproximou-se, introduziu os dedos na abertura do roupão de Hermione.

Essa era a hora de protestar, pensou ela, mas nada fez, sentido um enorme prazer com as caricias que recebia nos seios e ombros.

Segundos depois, o roupão deslizou para baixo, e ambos se abraçaram.

- Está gostando? – sussurrou Harry de encontro ao seus lábios.

Sem esperar resposta, tomou-a nos braços e conduziu-a para o quarto, onde a depositou sobre a cama.

Com olhar velado de desejo, fitou-a esforçando-se para conter o ímpeto de possuí-la naquele mesmo instante. Estirou-se ao seu lado e voltou a beijá-la com paixão.

- Tenho ansiado por isso há muito tempo – sussurrou, acariciando-a nos seios até as coxas – Jamais senti tanto desejo por alguém.

Ela tentou falar, mas só um gemido escapou dos lábios escaldantes.

- Vou ensiná-la a ser mulher, Hermione.

Ela ansiava por isso com todas as forças de seu corpo e coração. Arqueou as costas, e permitiu que os lábios e as mãos de Harry explorassem cada centímetro de sua pele macia, invadida por sensações que a conduziu a um prazer jamais imaginando.

Começou a acariciá-lo de modo instintivo, tocando o corpo musculoso com caricias íntimas e sensuais. A reação violenta e imediata de Harry a encheu de satisfação por perceber que, apesar da inexperiente, conseguia excitá-lo tanto.

Com gesto rápido, Harry desvencilhou-se do short, permitindo que Hermione tivesse sua primeira visão de um corpo masculino despido.

- Não fique envergonhada, meu bem. É só com você que quero estar assim.

Voltaram a se acariciar, até que Hermione sussurrou:

- Vai mesmo fazer isso?

- O quê?

- Bem... me possuir.

Ele riu com suavidade.

- É uma descrição, primitiva e pouca romântica, querida. Digamos que iremos nos entregar um ao outro - deslizou os lábios por um dos seios túrgidos - É o momento mais maravilhoso que já tive uma mulher. Só quero satisfazê-la.

Em resposta, Hermione fechou os olhos, relaxando o corpo, e deixou-se conduzir em meio a um frenesi de emoções.

- Sim - murmurou Harry com voz rouca – Isso mesmo, meu bem, entregue-se...

Cada célula de Hermione pulsava de desejo e prazer, e seu corpo começou a acompanhar o ritmo sensual de Harry.

De modo gentil, ele se posicionou entre suas pernas, fazendo-a se preparar para a primeira experiência sexual, confiante e feliz como jamais se sentira. Nada poderia impedir tamanha realização... e....

- Sr Potter! O senhor está aí?

Ante a súbita interrupção, Harry enrijeceu, soltando uma praga com os olhos fechados e os lábios semicerrados.

Afastou-se de Hermione, atirando-se para o lado da cama. Tentando recuperar o fôlego e autocontrole.

De repente, Harry se lembrou de que não trancara a porta do quarto, e o caubói lá fora ignorava que estivesse acompanhado. Ao mesmo tempo em que pensava nisso, o pânico invadiu cada fibra de seu ser, a maçaneta foi torcida.

- Se entrar aqui está despedido - gritou com voz rouca.

Ao seu lado Hermione tremia, consciente do que poderia acontecer.

A maçaneta parou de girar no mesmo instante.

- Desculpe, senhor - disse o homem do outro lado – Mas precisa vir olhar um touro. Acho que há algo de errado com ele, senhor Potter! Nós o levamos até o celeiro, mas...

- Chame o veterinário imediatamente - interrompeu Harry. – Já estou indo.

-Sim, senhor!

Ouviram-se passos correndo pelo corredor, e Harry reparou que havia lágrimas nos olhos de Hermione.

Abraçou-se com carinho, sussurrando-lhe ao ouvido:

- Está tudo certo. Não chore, meu bem. Nada aconteceu.

- Nada – choramingou ela.

-Sim, quase nada - emendou Harry, deslizando-lhe a mão pela costas nuas.

Ela estava horrorizada, consciente de seu comportamento e do que poderia ter acontecido.

- Se o peão não nos houvesse interrompido – murmurou.

Harry sorriu, examinando com orgulho e sentimento de posse as leve marcas que deixara no corpo de Hermione, e brincou:

- Bem, pelo menos já sabe mais a respeito de homens do que sabia hoje pela manhã.

Hermione engoliu em seco, e não desviou o olhar.

- Creio que é melhor levá-la para casa agora, meu bem.

Harry continuava excitado e tremia de desejo.

- Poderia tê-la possuído três vezes esta noite e continuar ativo – riu - Não ficaria satisfeito com facilidade. Também me quer, não é verdade? - podia ler os pensamentos de Hermione nos olhos castanhos e sinceros – Mas hoje vai ser impossível. Já teve muitas emoções para uma única sexta-feira à noite.

Tomou-a nos braços e a conduziu para o banheiro. Após, ambos entraram embaixo do chuveiro e tomaram um rápido banho.

Em seguida, Harry deu-lhe as roupas que pusera nas máquinas de lavar e secar. Cheiravam à amaciante de roupa, e não havia nem sinal das manchas de sangue.

Quando Hermione estendeu a mão para pegá-las, Harry a impediu. Com gestos carinhosos, ele mesmo a vestiu.

Enquanto Hermione se penteava em silêncio, disse:

- Agora já sabe alguma coisa sobre sexo, e não ficará tão envergonhada quando as coisas acontecerem de verdade, certo?

Hermione aquiesceu com um movimento de cabeça.

Harry tomou-lhe o rosto entra as mãos.

- Você me pertence de hoje em diante, meu bem. E eu pertenço a você. Não se envergonhe de nada do aconteceu aqui. Não haverá comentários a respeito. Jamais contarei algo a alguém.

Hermione parecia relaxar. Na verdade não sabia o que dizer e perguntou em voz baixa:

- Está arrependido?

- Não. Era inevitável. Fiquei muito acabrunhado com o que Clark lhe fez, e precisava confortá-la. Da próxima vez faremos... tudo.

- Jamais alguém me viu sem roupa, desde que era uma menina.

- Também nunca me exibi para muitas pessoas – vendo o descrédito e surpresa nos olhos dela prosseguiu – Não acredita? Não sou um playboy, Hermione. Não gosto de aventuras vulgares, penso que a intimidade entre duas pessoas é algo sagrado.

- Obrigada.

- Pelo quê?

Ela sorriu.

- Por ter me deixado à vontade.

- E não pretendo levar outra mulher para a cama além de você. Depois de hoje, seria como adultério.

- Sério?

Ele riu.

- Por acaso esta com vontade de sair por aí, experimentando emoções com outros homens.

- Claro que não!

- E por que não?

- Porque... seria como cometer adultério - repetiu sorrindo.

Harry passou a mão pelos cabelos em um gesto irritado.

- Não sei se dou uma surra ou aumento o salário para o caubói que nos interrompeu – acariciou o rosto de Hermione e a fitou com um olhar sensual - Estávamos prestes a entrar em um mundo só nosso, cheio de prazer. Eu estava louco, que quase arrisquei deixá-la grávida. O que acha de crianças, Hermione?

-Adoro. E você?

-Também. E começo a pensar se desejo ser apenas tio - Tocou-a nos quadris com gesto leve – Tem quadris largos.

Mas dessa vez Hermione não ficou embaraçada.

- Pode avisar ao seu patrão que vai deixar o emprego – disse Harryde modo inesperado – Não quero que se arrisque de novo. Já que Jack Clark ainda não foi julgado, é melhor mantê-la a salvo.

- Disse que Clark é vingativo.

- Mas terá que passar por mim, se insistir. E com uma arma na mão, não me deixarei vencer.

Hermione tocou-o nos lábios.

- Não quero que se machuque.

- Penso o mesmo ao seu respeito. Meu bem, você é minha vida!

Com um gemido, abraçou-se e beijou-a com paixão.

- Adoraria não ter de levá-la para casa - sussurrou com voz rouca.

Hermione correspondeu as caricias, e Harry precisou se afastar com repelão, para impedir que voltassem a se esquecer do mundo lá fora.

- Incrível como nada percebi antes desta noite.

- Percebeu o quê?

- Nada – beijou-a de leve - Vamos embora. Depois verei o touro. Amanhã de manhã irei buscá-la para depormos contra Jack Clark.

- E se ele sair da cadeia sob a fiança?

- Talvez Grier possa impedir - Harry procurou as chaves de picape – Vamos sair pelos fundos. Não quero que ninguém saiba que esteve aqui comigo. Não seria bom.

- Acalme-se, Harry. Ninguém saberá.



Na manhã seguinte, Fred irrompeu na sala de jantar como um furacão.

- O que estava fazendo no quarto de Harry Potter ontem à noite, Hermione - perguntou sem delongas – Ele me disse que apenas a levara para sua casa, porque você estava muito nervosa.

A filha o encarou de boca aberta, diante de tamanha fúria, e sussurrou:

- Como foi que... soube?

- Um dos peões foi procurá-lo a respeito de um touro doente, e viu-a saindo com Harry pela porta dos fundos da casa – Fred aproximou-se, os olhos fuzilando – E o que eu houve com seu rosto? Harry me disse que teve problemas com um cliente e a traria logo para casa. O que afinal, aconteceu?

Ela procurava pela resposta certa que não a deixasse ainda em pior situação, quando ouviram o barulho do motor de uma picape parando nos fundos. Segundos depois, alguém bateu na porta.

Sem esperar por convite, Harry entrou, usando um paletó esporte e gravata. O chapéu branco, sua marca registrada, estava limpo e impecável. Atirou-o sobre uma cadeira, e passou por Fred sem olhá-lo, indo postar-se diante de Hermione.

Ergueu-lhe o rosto, e exclamou:

- Raios. Não imaginava que aquele crápula tivesse batido com tanta força.

- Bateram em minha filha? - gritou Fred – Quem? E o que ela fazia em seu quarto ontem?

Harry voltou-se para o amigo com gesto calmo.

- Hermione contou?

- De jeito nenhum – interrompeu ela.

- Um de seus peões falou com um dos meus – explicou Fred.

Os olhos de Harry pareceram expelir chamas de ódio.

- Então ele está despedido! Ninguém fala mal de Hermione!

Pai e filha se entreolharam com expressão confusa.

- Por que essa atitude, Hermione? – perguntou Harry, percebendo a troca de olhares - Pensa por acaso que sempre levo mulheres para a minha casa.

Na verdade isso nem lhe passar pela cabeça e, cansada, ela deixou escapar um suspiro.

Harry dirigiu a Fred.

- Muito bem, vou contar tudo. Jack Clark foi atrevido com Hermione. Quando ela protestou, encostou-lhe uma faca no pescoço - esperou que as palavras penetrassem no cérebro de Fred e, quando ele se sentou em uma cadeira com ar pasmo, continou. – Harley e eu chegamos ao restaurante ao mesmo tempo, e ouvimos gritos. Entramos e deparamos com o sujeito segurando Hermione e ameaçando-a com a faca – Passou as mãos pelo cabelos, em um gesto aborrecido e prosseguiu: - Corremos para Jack mas ele foi mais rápido e nos derrubou. O cozinheiro conseguiu telefonar para a policia, e Grier chegou logo. Dominou Clark e o levou para delegacia – parou para tomar fôlego, e voltou-se para Hermione – Sua filha estava coberta de sangue e tão nervosa que mal conseguia se manter em pé. Não podia trazê-la para sua casa nesse estado, então a levei para minha, onde tomou banho e descansou um pouco.

Não era a verdade absoluta, mas era melhor a dizer no momento, pensou Harry.

Fred ergueu-se de um salto e tomou as mãos de Hermione nas suas.

- Minha, querida! Lamento tudo!

- Tudo bem, papai. Só quisemos poupar-lhe o aborrecimento.

Harry pegou o celular do bolso, digitou um numero, e falou com seu capataz:

- Diga a Carl Turley que está despedido, e esteja longe das minhas vistas quando chegar em casa mais tarde, senão o tirarei de lá a pontapés.

Desligou, tremendo de raiva. Homem nenhum espalharia fofocas sobre ele e Hermione, pensou, ainda mais naquelas circunstâncias.

- Obrigada, Harry – disse Fred - Desculpe ter tirado conclusões precipitadas. É que, quando um homem leva uma moça para sua casa tão tarde da noite... bem...

- Está pensando em seduzi-la - completou Harry, os olhos cravados em Hermione.

Ela corou.

- Sim – admitiu o pai com relutância.

A expressão de Harry tornou-se brincalhona.

- Então creio que este é o momento certo para informá-lo de que, é isso mesmo que pretendo fazer... com todo o respeito, é claro.



Obs2:Oi pessoal!!!!Capitulo postado!!!Espero que tenham curtido.Aviso a vocês que o próximo é o último, porém ele será dividido em duas partes!!!Logo logo tem fic nova na área!!!Bjux e até a próxima atualização!!!

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