Prólogo
Quando chega a escuridão
Mas pode-se vencer Drácula? Pode-se vencer a revolta? Pode-se vencer um amor louco?
- R. F. Luchetti
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Se existiu ou não um Conde Drácula rondando pelas ruas da recatada Londres no século XIX, já não tem grande relevância. Também não importa o fato de os historiadores apontarem o Príncipe Vlad Drakul, que reinou em Valáquia durante a Idade Média, como origem do mito. O importante é que, naqueles dias, um monstro real existiu, e deixou por onde passou um rastro de cadáveres.
Claro, ninguém poderia desconfiar daquele sorriso gentil do rapaz de 17 anos, um escocês recém chegado à capital inglesa supostamente para expandir os negócios da família. E agora tenho certeza de que realmente ninguém desconfiou. Ninguém investigou a origem de sua fortuna. Ninguém sequer perguntou a ele de onde exatamente eram os Riddle. Se tivessem perguntado, poderiam ter encontrado uma cidadezinha no sul do país, cravada entre planícies, onde as pessoas ainda se assustavam com um crime cometido há mais de meio século. Numa manhã de 1812, um antigo bangalô da cidade amanheceu com todos os seus moradores mortos, jogados no chão da sala de jantar, pálidos como se seus rostos fossem feitos de papel. Ninguém nunca explicou o que aconteceu com o senhor e senhora Riddle e seu filho. Ninguém nunca procurou pela respostas nas travessas estreitas e escuras de Londres.
Mas é cedo para falar das mortes. Ainda. A devastação que causou envolve muito mais explicações que apenas a sina de um predador aristocrático, saído do túmulo para hipnotizar, corromper e se alimentar dos seres humanos que matava. Sem esse esclarecimento, tudo será apenas crueldade.
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N.A.: Para os fãs de T/G e de vampiros =*
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