Vai sem título mesmo... Não é
Capítulo 32 – Vai sem título mesmo... Não é novidade.
(N/A: Narração de Sirius)
Eu fiquei apenas parado, observando. Os dois continuavam brincando, ele tentava roubar-lhe beijos entre as brincadeiras. Ela parecia realmente feliz. Isso é bom, não é?
A algazarra no grande salão parecia distante. De algum modo, as palavras de Marlene faziam sentido, mas porque agora? Essas coisas não acontecem em segundos, ou acontecem?
Comecei a me sentir estranho olhando aquela cena. Eu meio que achava aquilo errado, era como se aquela felicidade toda fosse uma ofensa. Mas o que diabos aconteceu comigo?
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(N/A: Narração de Remo)
- Hey, Sirius, é melhor andar logo. – avisei, estava quase na hora da aula.
- Ah, certo... Estou indo. – respondeu ‘acordando’.
- Nossa, tava pensando em quê? – perguntei – Em um jeito de se livrar de vez da Marlene?
- Era. – disse ainda distraído.
- Sirius... Aconteceu alguma coisa com você? – perguntei desconfiado. Ele não é de ficar assim.
- Espero que não. – falou.
- Como?
- Nada.
- Oi amor. – disse Alex chegando perto de nós.
- Bom dia, Srtª. Atrasada. – cumprimentei.
- Ah, eu tinha que arrumar meu cabelo! – protestou.
- Eu vou até ficar calado.
- É melhor mesmo. – falou e mostrou a língua.
...
Aulas, aulas, dever de casa, monitoria, aulas, aulas, dever de casa, monitoria... É, estava certo quem disse que o ano dos NIEM’s trazia saudades dos NOM’s. O tempo passa tão rápido quando estamos atolados de tarefas que a felicidade da chegada de um fim de semana passa assim que lembramos dos trabalhos para segunda.
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(N/A: Narração de Liz)
(N/A: Estamos no dia 21 de novembro)
Não quero saber de deveres de casa hoje, que fiquem todos para amanhã. Estive ocupadíssima a semana inteirinha e estou muito, muito afim de passar o dia inteirinho com meu namorado. Só tenho que mandar uma carta para o papai antes... Faz tempo que não escrevo e ele deve estar preocupado.
Ainda eram umas sete e meia da manhã quando saí do quarto. Hogwarts está silenciosa... Mas isso não é novidade, já que hoje é sábado. Fui caminhando alegremente até a saída do castelo, adoro essa calma.
Mas juro que da próxima vez eu abro a janela pra verificar o tempo. Está beeem mais frio do que eu esperava. Só que eu não vou mesmo subir sete andares só para pegar um casaco.
Fui correndo até o corujal pra ver se esquentava, mas quanto mais eu subia, mais frio ficava. Ok, vou ter que ser rápida no processo de enviar essa carta ou vou acabar congelando aqui em cima.
- Mel? – chamei minha corujinha linda assim que cheguei lá em cima. Mas até que não estava tão frio quanto eu esperava.
Mel veio voando para o meu braço pouco tempo depois.
- Oi Liz. – uma voz me assustou e por pouco eu não gritei.
- Ai que susto, Sirius! – reclamei – E o que é que você tá fazendo aqui? Caiu da cama? – perguntei sem querer realmente saber.
- Eu gosto de ficar aqui as vezes. – respondeu.
- Por quê? – perguntei. E dessa vez eu realmente queria saber.
- Não sei, só gosto. – odeio respostas vazias...
- Tá legal. – falei e voltei minha atenção para a carta.
- Quer ajuda? – perguntou.
- Não precisa, mas valeu, de qualquer jeito.
Eu estava tremendo um pouquinho, não estava assim tão frio, mas ainda assim, estava.
- Você tem noção de que estamos quase no inverno? – perguntou depois de alguns segundos.
- Já que você perguntou, não.
- Vai, deixa eu te ajudar, você não vai conseguir amarrar isso nunca tremendo desse jeito. – falou e já foi logo se adiantando. Não que eu esteja reclamando, claro.
- Brigada. – comecei a estranhar esse comportamento.
- Prontinho, tá aqui. – me entregou a coruja.
- Boa viagem, Mel. – falei carinhosamente alisando a cabeça dela.
Eu a observei desaparecer no horizonte.
- E aí, Liz, como é que você anda? – perguntou Sirius com aquele tom de amigos que se encontram depois de anos.
- Bem, muito bem. – respondi simplesmente.
- Ah... – ele se calou e continuou logo após – E tem feito o quê?
- Bem, eu só... Sirius, se importa de colocarmos nossa conversa em dia em outro lugar? Eu estou com um pouco de frio. – pedi simpática.
- Claro que sim. – respondeu – Quer meu casaco? – ofereceu já despindo a jaqueta que usava.
- Não, não. Não precisa se preocupar, é só andarmos rápido.
- Eu não vou deixar você com frio, onde estaria meu cavalheirismo? – perguntou rindo.
- É sério, Sirius. – falei quando parei de rir também – Só precisamos andar depressa – insisti – E recoloque esta jaqueta, eu não vou aceitar.
- Teimosa... – resmungou – Mas você, ao menos, aceitar o cachecol, ou te prendo nessa torre. – falou em tom de ordem e ameaça.
- Ok, ok... – peguei o cachecol e coloquei em volta do pescoço.
Caminhamos de volta para o castelo conversando amigavelmente, o cheiro do perfume de Sirius emanava do cachecol. Era como nos velhos tempos, aqueles em que nada havia acontecido e nós éramos puramente amigos. Os mesmos que eu costumo lembrar com uma saudade imensa.
- Bem, agora eu tenho que ir. – falei quando chegamos ao grande salão – Prometi que encontraria o Leo em alguns minutos.
- Ah... Certo, tudo bem. – ele sorriu amarelo.
- E tá aqui o seu cachecol. – falei desenrolando a peça do pescoço.
- Não, fica com ele. – pediu – Eu percebi que você gostou. – ele falava olhando para o chão.
- Obrigada, Sirius. – sorri sincera – E que bom que voltou. – beijei-lhe o rosto e saí para procurar Leonard.
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(N/A: Narração de James)
(N/A: Eu tenho que pedir que vocês prestem atenção na narração, não há erros quanto as datas, só que, como eu estou reduzindo a fic, fica um pouco confuso, mas dá pra entender)
Eu sei que não devia, mas tenho que dizer que estou muito, muito feliz que o professor de DCAT esteja passando mal esta tarde. Um descanso no meio da semana é sempre bem-vindo.
Resolvi ir à cozinha pegar algo para comer antes de seguir para os jardins e aproveitar a tarde de sol, apesar de fria.
Eu estava pensando sobre Lily e eu esta manhã. Já faz quase um mês que nos separamos e eu ainda não tenho a menor idéia de como trazê-la de volta. Só sei que preciso fazer isso e antes que algum cara resolva bancar o engraçadinho pra cima dela.
- Hey, Evans! – a voz chamou no outro corredor.
- Ora Kevin, pare com toda essa formalidade. – a voz de Lily respondeu.
Parei imediatamente de andar para escutar a conversa, eles estavam no corredor que eu estava prestes a entrar.
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(N/A: Narração de Lily)
Resolvi aproveitar a tarde livre para ir à biblioteca adiantar algum dos meus trabalhos, Merlin sabe como eu estou atolada de coisas para fazer. Eu já estava pensando em como começar umas redações bem cabulosinhas quando Kevin Olenewa, monitor da Lufa-lufa, me abordou no corredor.
- Então, em que posso te ajudar? – perguntei.
- Bem, ajudar não. Eu queria te fazer uma proposta.
- Estou ouvindo.
- Escuta, Lily, você não gostaria de ir à Hogsmead comigo na próxima visita? – perguntou sorrindo gentilmente.
Por essa eu não esperava. É certo que eu não estava mais namorando James, mas eu não me sentia realmente solteira... Isso é tão esquisito.
- Olha, Kevin, eu acho que não vai dar. – dei a típica resposta feminina que foge pela tangente.
- Por quê? – e ele resolveu fazer a típica pergunta masculina que frustra nossa fuga – Achei que tivesse acabado com o Potter.
- E acabei. – confirmei – Mas não é por isso que eu vou começar a sair com o outros caras.
- Mas já faz um mês. – alguém sabe por que garotos nunca se tocam de como é chato ter que explicar o fora?
- Não tem a ver com o tempo, Kevin. – expliquei com a última paciência que me restava – É uma decisão minha e eu gostaria muito que você parasse de questioná-la.
- Ah... Tudo bem então... – ele ficou sem graça – Eu vou indo... A gente se vê.
Continuei meu caminho. Já é o terceiro garoto que eu dispenso por causa dele, no entanto, não me arrependo de ficar só esperando.
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(N/a: Narração de James)
A felicidade era tanta que quase não caia em mim. Lily não quer sair com ninguém, o que significa que mesmo separados, ela continua sendo minha. Este pensamento me animou e resolvi tomar uma atitude. Algo bem simples, afinal, qualquer coisa começa com um pequeno primeiro passo.
Se bem conheço a Lily, ela deve estar indo para a biblioteca adiantar algum trabalho. Peguei um atalho e entrei num corredor pelo qual eu sabia que ela iria passar, só precisava ter um pouco de paciência.
Comecei a andar “distraído” quando, pelos meus cálculos, ela estava prestes a entrar no corredor.
Ela sim estava distraída, andava devagar, com as mãos nos bolsos e olhando para o chão, sua expressão era neutra.
- Oi, Lily. – cumprimentei animado quando cheguei mais perto.
- Hã? – ela despertou de seu transe – Ah, oi James. – sorriu fracamente.
- Tudo bem? Você parece triste.
- Claro, tudo sim. – respondeu – Eu estava só pensando sobre... Bem, eu estava pensando.
- Indo à biblioteca, imagino.
- Acertou, estou atolada de coisas para fazer, você não?
- Não. Terminei tudo ontem à noite... Você tem mesmo tanta coisa assim para fazer?
- Hum... Vejamos: dois relatórios da monitoria, três redações de matérias diferentes, uma atividade de aritmancia e um trabalho extra do Slughorn.
- Como você conseguiu juntar tudo isso? – perguntei espantado.
- Nem queira saber. – ela riu.
- Ok, já decidi. Vou te ajudar. – sorri.
- O quê? – perguntou surpresa.
- É, você faz alguns e eu faço outros.
- Muito obrigada, James, mas você não precisa...
- Isso eu sei. – interrompi – Mas eu vou te ajudar e você não vai impedir. – ela riu – Vamos lá, Lily, não custa nada para mim e você sabe o quanto precisa. O nome disso é “teimosia”.
- É? E o nome do que você está querendo fazer é “fraude”. – disse em tom de desafio.
- Exatamente, e assim que acabarmos vai se chamar “folga”. – peguei a mão dela – Vamos logo.
Ela riu, deu de ombros e, por fim, cedeu. Passar a tarde inteira fazendo trabalhos dos outros... Começo a me perguntar se tem algo que eu não faça para ficar perto dela.
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01 de dezembro
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O natal estava próximo, o clima frio e o grande salão com sua habitual decoração de natal. Estávamos reunidos na mesa da Grifinória para quando a professora McGonnagal começou a passar a lista dos alunos que permaneceriam em Hogwarts para as festas de fim de ano.
- Então, o que vamos fazer? – perguntei aos oito.
- Eu acho que a gente devia passar o natal aqui, sabe, o último ano e tudo mais. – falou Alice.
- Eu gostei. – disse Alex – A torre seria praticamente nossa, quase ninguém fica na escola durante o feriado.
- Ok, então vamos passar o natal aqui. Alguma objeção? – perguntou Liz. Ninguém se manifestou – Ótimo, vou falar com Leo. – ela se levantou e foi para a mesa da Corvinal.
- Isso vai ser ótimo. – disse Lily – Mas tenho que falar com meus pais antes.
- Todos temos, mas eu acho que eles vão entender. – disse Remo.
- Quando é a próxima visita à Hogsmead, Lily? – Peter perguntou.
- Acho que é dia vinte. – ela respondeu.
- Bem, podemos fazer nossas compras de natal. – sugeriu Frank.
- É, e vamos logo fazer nossos planos para o dia. – falei – Alguém tem uma idéia?
- Sei lá. – disse Lily – Pergunta ao homem das idéias.
- É Sirius, cadê você que não sugeriu as stripers ainda? – perguntou Alice.
- Sirius? – chamei. Ele estava desligado do mundo.
- Hã? Ah, sim, sim. Concordo com você. – falou e voltou a olhar para o nada.
- Ahh... Sirius? – chamou Lily.
- Eu. – respondeu olhando para ela.
- Já estamos na parte dos planos para o dia. – informou.
- Ah... Legal, decidam aí. – disse em resposta.
Nós o olhamos como se fosse um ET. O Sirius nos dizendo para decidir alguma coisa? Tem algo errado aí.
- Tá legal... – eu e Lily trocamos olhares intrigados.
- A gente podia acordar cedo e... – Alice começou.
- Protesto! – Lily interrompeu – Nada de acordar cedo no feriado.
- Mas se acordarmos tarde não vai dar tempo de fazer nada! – Alice contestou.
- E aí gente, o que foi que eu perdi? – Liz havia chegado. Ela se sentou ao lado de Remo e parecia um pouco desanimada.
- O que aconteceu, Liz? – Alex perguntou.
- Leonard vai ter que passar o natal com a família, na Austrália. – comentou triste.
- Ah... Que pena. – falou Alice.
- Hey! A gente podia ir andar de trenó depois do café da manhã. Já que é natal e vai estar tudo coberto de neve. – Sirius começou a falar rápido e sem parar – E podia passar o dia inteiro na neve, depois subir pra almoçar com o resto do pessoal que estiver no castelo. O almoço de natal daqui é sempre divertido. – ele parou para tomar ar – E de tarde a gente podia visitar o Hagrid, ou patinar, ou tomar chocolate quente na sala precisa. Aí de noite nós voltamos para jantar e depois vamos para a torre para fazer nossa festa particular e também podíamos fazer um amigo secreto. – ele acabou e sorriu – O que acharam?
- Eu não entendi metade do que você disse. – falou Alice – Mas parece legal só pela sua empolgação.
- Então está decidido. – disse Remo – Vamos enviar as cartas aos nossos pais o mais rápido possível.
...
Mandamos as cartas no dia seguinte, as respostas não demoraram muito a chegar. Minha mãe disse que lamentava que eu fosse perder a tradicional festa natalina dos Potter, mas que me entendia. Lily teve que enviar uma segunda carta para conseguir convencer seus pais até conseguir. Mas os de Peter foram irredutíveis.
- Não tem jeito, ela exige a minha presença. – falou Peter desanimado.
- Não tem mesmo como convencê-la? – perguntou Alice.
- Não, ela é meio cabeça dura com isso. – respondeu.
- Que pena, cara. – disse Sirius.
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(N/A: Narração de Sirius)
Poucos dias antes da visita à Hogsmead, a nove cobriu os campos de Hogwarts. Os alunos que voltariam para casa no feriado irão embora quando voltarem do povoado. Eu tenho passado bastante tempo concentrado nos presentes que preciso dar de natal.
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20 de dezembro
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Dia da visita à Hogsmead. Os casais foram aos pares e sobramos eu, Peter, Lily e James para ir em grupo. Combinamos de nos separarmos quando chegar lá para comprar os presentes e nos encontraremos no Três Vassouras às duas da tarde. Liz disse que não poderia ir. Ia passar o dia com o namorado que não vai poder ficar na escola para o natal.
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(N/A: Narração de Liz)
Como eu já havia encomendado o presente do meu amigo secreto. Pude passar o último dia antes do feriado com o meu namorado perfeito. Fizemos tudo o que mais gostávamos, tomamos chocolate quente, jogamos neve um no outro e, por fim, fomos a uma praça perto da casa dos gritos onde gostávamos de ficar.
- Eu queria tanto que você ficasse. – comentei triste. Eu estava com a cabeça apoiada em seu ombro e ele afagava meus cabelos.
- Eu também queria. – falou e beijou minha testa – Mas não vamos falar disso, ok?
- Certo. Fala aí. – eu estava meio sem assunto.
- Ah! Eu tenho uma coisa aqui que não vai deixar você esquecer de mim enquanto eu estou fora. – disse sorrindo.
- Bobão, como se isso fosse possível. – eu o beijei outra vez.
- Nunca se sabe,,. – falou olhando para o lado. Eu dei um leve tapa em seu ombro e ele riu – Mas é sério, fecha os olhos. – pediu pondo a mão dentro da capa.
- Por quê?- perguntei desconfiada.
- Porque eu faço embrulhos tão mal que preferi entregar sem nada mesmo. – nós rimos.
- Ai, ai... Só você mesmo, Leonard. – falei fechando os olhos e estendendo as mãos.
Senti quando ele depositou nelas algo esférico e quente, não era muito grande.
Quando abri os olhos, eu segurava uma daquelas esferas de vidro dos trouxas, que geralmente tem bonecos de neve dentro com aqueles floquinhos de nove quando agita. Só que esta era diferente, a neve de mentira não parava de cair sobre os dois bonequinhos que patinavam em um lago congelado e, quando olhei bem, os dois eram absurdamente parecidos conosco. Sorri e olhei para ele.
- É lindo. – disse boba.
- Tem mais. – ele sorriu docemente.
Fechou as mãos sobre as minhas e balançou a esfera, quando as abriu, a neve havia se juntado e os flocos formavam as palavras “TE AMO”. Fiquei muda na hora, só conseguia sorrir.
- Feliz natal. – sussurrou ao meu ouvido.
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(N/A: Narração de James)
Depois de comprar todos os presentes que eu precisava, resolvi dar uma volta por Hogsmead até dar a hora de ir ao Três Vassouras. Não demorou muito até eu encontrar Sirius andando distraidamente por uma rua. Ele estava com duas sacolas nas mãos e, aparentemente, não prestava a mínima atenção para onde ia.
- Hey, Sirius! – chamei.
Ele parou e olhou para os lados à procura de quem o chamava. Corri até ele e toquei seu ombro.
- Ah, oi James. – falou sem emoção.
- Algum problema, cara? – perguntei preocupado – Você está estranho há dias.
- Não é nada. – respondeu sério.
- Qual é, Almofadinhas! Acha que eu vou cair nessa? Fala logo o que te deixou tão perturbado.
- Ah, me deixa em pa, Pontas! – falou irritado – Ninguém pode resolver mesmo! – ele chutou um monte de neve, que na verdade era uma pedra coberta, e soltou um palavrão – era só o que faltava. – resmungou.
Saiu pulando em um pé só até o banco mais próximo, onde sentou e começou a massagear o pé.
- Olha, Sirius, eu posso até não resolver o seu problema, mas garanto que não vou piorar. – falei sério quando sentei ao lado dele.
Ele suspirou e, após algum tempo encarando os próprios sapatos, começou a falar.
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(N/A: Narração de Lily)
Depois de rodar muito atrás de alguns presentes, estava quase na hora que marcamos de nos encontrar. Decidi esperar o pessoal no bar, devia estar bem aquecido.
Foi com alguma dificuldade que consegui encontrar uma mesa vazia, pedi uma bebida e fiquei observando o movimento enquanto esperava. Não levou muito tempo até Alice chegar com uma quantidade assustadora de sacolas, Ela despejou tudo em uma cadeira e sentou-se em outra.
- Boa tarde, Lily. – falou arfando um pouco.
- Pra que tudo isso? – perguntei surpresa.
- Presentes para todos!- respondeu empolgada – Pra que mais seria?
- Mas... Aí tem umas dez sacolas!
- Dez!? – exclamou e começou a conferir todas as sacolas – Ai Lily! Não me assusta desse jeito que todas as dezenove estão aqui.
- Como é que você consegue comprar tanta coisa em tão pouco tempo?
- Sei lá. – ela deu de ombros – Mas, mudando bruscamente de assunto. Como estão você e James?
- Hã? – perguntei me fazendo de boba.
- Não enrola, Lily, eu queria te perguntar isso faz um tempão.
- Ah, estamos do mesmo jeito que estávamos ontem. – respondi simplesmente – Na perfeita harmonia.
- Lily, você sabe muito bem que a pergunta não é essa. – reclamou. Não tem como enganar a Alice.
- Já estou com pena dos seus filhos, sabia? – falei emburrada, ela sorriu satisfeita.
- Então trata de falar logo antes que alguém chegue para atrapalhar.
- Está bem. – droga, ela tirou minha última esperança – Eu não sei dele, mas não estou muito legal com a situação. Não estou triste, sebe, mas ele faz tanta falta.
- E por que ficar sofrendo à toa, Lily? – perguntou – Acabe com isso de uma vez.
- Ah, não é assim, Alice.
- Por quê?
- Porque foi como voltar no tempo. – desabafei – Eu me senti de volta à aquele tempo que nós só fazíamos brigar. Que droga! Estava tudo tão bem, por que ele tinha que ir atrás do Snape?
- Por que ele é um garoto, Lily. – respondeu calmamente – E garotos são assim. Eles agem por impulso, são orgulhosos e vivem fazendo um monte de besteiras que nos irritam, mas nem sempre é por mal. Isso não é o fim do mundo.
- O Frank nunca te irrita. – contestei.
- Claro que irrita, mas eu não me deixo mais abater por isso, já aprendi que é uma coisa normal. Está na hora de você aprender também.
- Mas, Lice, eles atacaram o pobre Snape, e o que foi que ele fez pra ganhar isso?
- Ah, Lily, o Snape também não é nenhum santinho. – protestou – Vai. Pensa direitinho e pega leve com o James, ele já deu centenas de provas que faria tudo por você.
- Está bem, vou pensar no que você disse.
Ela sorriu docemente.
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(N/A: Narração de James)
Eu quase não acreditava no que tinha acabado de escutar.
- Sirius... Você não tá brincando comigo, certo? – eu tinha eu confirmar.
Ele apenas balançou a cabeça negativamente.
- E isso é desde quando? – perguntei.
- Eu não sei. – respondeu desanimado – Pode ter sido sempre, pode ter começado ontem...
- Calma, cara. Pra tudo tem um jeito. – consultei o relógio – Olha, já tá na hora de irmos ao Três Vassouras.
Consegui tirá-lo do banco com algum esforço e fomos andando em silêncio para o bar. Eu digerindo o que acabara de ouvir e ele, provavelmente, remoendo o que ele chama de problema. Fomos os últimos do grupo a chegar ao local. Passamos a tarde inteira bebendo, conversando e fazendo mais e mais planos. Sirius até se animou um pouco.
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24 de dezembro
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Acordei cedo com as expectativas do dia de hoje. Não dei muita atenção à pilha de presentes que havia ao pé da cama. Este natal será perfeito, tem que ser. Com todos os planos que fiz para hoje, ao menos um deles tinha que dar certo.
Depois de pronto, resolvi acordar os outros dorminhocos que adoram passar da hora, principalmente nos feriados.. Comecei a abrir meus presentes depois que eles já estavam de pé. Meus pais me mandaram uma enorme caixa de doces junto com um cartão assinado por grande parte da família Potter, dizendo que meu presente era “grande demais para ser enviado por correio coruja”.
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(N/A: Narração de Lily)
Fui acordada cedo por alguns raios de sol que penetraram pela minha cortina mal fechada, porém, a preguiça não permitia que eu me levantasse e o quentinho das minhas cobertas era demasiadamente convidativo para que alguém em sã consciência conseguisse abandoná-las. Portanto, fiquei preguiçando (N/A: oO) até que os chamados das meninas não pudessem mais ser ignorados.
Comecei a abrir meus presentes enquanto esperava minha vez de tomar banho e fiquei impressionada com a quantidade de roupas que ganhei, o que é bem estranho, porque geralmente eu só ganho livros.
Depois de todas prontas e muito bem agasalhadas, fomos ao grande salão, que estava anormalmente vazio desde o dia em que o pessoal foi para casa. Não nos demoramos muito e fomos direto para os jardins.
No começo as coisas estavam meio paradas, estávamos apenas andando de trenó e fazendo bonecos de neve, até que Sirius resolveu atropelar o boneco de Liz com trenó, no que ela respondeu com uma bola de neve magicamente aumentada na nuca dele. E daí começou um bombardeio, a qual nós fomos adicionados depois de alguns segundos. Agora, se uma guerra de bolas de neve já é divertida, imagine se você e seus amigos podem usar recursos mágicos e trans formar esta guerra em um verdadeiro vale-tudo!
E estávamos usando todo o conhecimento adquirido nos seis anos e meio de escola. Eram bolas perseguidoras, aumentadas, invisíveis, transfiguradas; barreiras eram criadas e quebradas. Às vezes eu me distraía rindo e acabava coberta de neve.
Não demorou muito até que grupos e duplas fossem formados, mas não costumavam durar muito por causa das constantes traições internas.
Eu estava prestes a ficar coberta de neve outra vez quando as bolinhas que vinham em minha direção bateram em uma barreira que eu não criei.
- Mais cuidado, Evans. – falou sorrindo.
- Vou ter, Potter. – respondi sorrindo também.
Em um movimento rápido com a varinha, ele transformou mais uma chuva de bolas de neve e, papel picado.
- Resolveu ficar do meu lado? – perguntei com uma sobrancelha levantada.
- Alguém precisa te proteger. – sorriu convencido – Ou você vai acabar soterrada aqui.
- Engraçadinho. – cerrei os olhos para ele no mesmo instante em que ele enfeitiçava mais algumas bolas para que voltassem ao seu atirador.
- Estou falando alguma mentira? – ele se virou para mim, estava mais convencido que nunca.
Em um instante eu o encarava, no outro, via algumas dezenas de bolas de neve (não estou exagerando) chegando pelas costas de James, que estava ocupado demais se gabando para reparar neste detalhe. Agitei a varinha rapidamente e, no segundo seguinte, elas não conseguiam ultrapassar o ar quente que saia da minha varinha.
James se assustou um pouco com a minha reação (ele deve ter pensado que eu ia azará-lo), mas agora sorria orgulhos para mim.
...
Almoçamos no salão principal com Dumbledore, os demais professores e os outros poucos alunos que permaneceram na escola . Snape estava sentado a vários lugares de distância de nós, a presença dele ali me fez lembrar da conversa que tive com Alice alguns dias atrás, eu ainda não havia pensado sobre a minha situação com James. Mas vou pensar nisso mais tarde, já que o almoço está sendo tão agradável.
Continuamos na mesa mesmo após terminar de comer, eu estava me acabando de rir de uma piada que Sirius acabara de contar no momento em que James me pediu para acompanhá-lo para fora do salão, o que eu fiz sem hesitar.
Ele me levou até uma sala do térreo, não muito longe do salão, e fechou a porta. Eu me resumi a sentar na mesa e observá-lo esfregar as mãos num gesto de nervosismo antes de começar a falar.
- Bom, Lily, eu te trouxe aqui porque queria te dar o seu presente. – falou e me estendeu uma caixa preta, fina e retangular.
- Mas só vamos entregar os presentes depois do jantar...
- Não tem nada a ver com o amigo secreto. – me interrompeu – É só um presente meu para você.
- Ah, James, eu não posso aceitar. – contestei – Eu nem comprei nada pra você.
- E nem precisa, Lily, só aceita. – ele insistiu e colocou a caixa nas minhas mãos.
- Está bem. – falei e abri a caixa.
Havia dentro dela uma fina corrente prateada com um pingente dourado em forma de círculo. Eu olhei para James e depois para a corrente outra vez, era linda.
- Um círculo não tem fim. – falou se aproximando de mim, ele me olhava fundo nos olhos – Assim é o meu amor por você. – ele estava perigosamente perto e eu não conseguia desviar o olhar – E é assim que eu quero que a nossa relação seja. – nossos narizes se roçaram – Fica comigo, Lily, pra sempre.
Ele me enlaçou pela cintura e me beijou ternamente, como se pedisse permissão para isso. O mundo não importava naquele momento, nem me interessava mais os seus erros ou qualquer outra coisa que pudesse ser dita ou feita para nos separar. Naquele momento eu finalmente percebi tudo o que James representava pra mim e o quanto eu precisava dele.
- Eu fico. – falei quando nos separamos brevemente – Pra sempre. – sorri.
Ele se resumiu a alisar meu rosto com o indicador e me beijar novamente.
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(N/A: Narração de Alice)
Como depois do almoço estávamos todos mortos de cansaço por causa da guerra, resolvemos dar uma pausa nas nossas comemorações natalinas para tirar um cochilo. Eu, particularmente, estava em pé nem sei como, porque aquela guerrinha varreu minhas energias e eu estava louca para encontrar meus travesseiros e lençóis.
Porém, quando o retrato da mulher gorda girou, a cena que presenciei me tirou qualquer vestígio do sono que tinha. James e Lily estavam sentados no sofá próximo à lareira, ela estava encostada nele, que tinha um braço em volta da cintura dela e o outro afagava seus cabelos.
É claro que esta cena não passou despercebida por Alex, que fez um pequeno escândalo.
- AH MEU MERLIM!! – gritou fazendo os dois se assustarem, no que Lily meteu a cabeça no queixo de James.
- Aiii! – exclamou Lily massageando a cabeça.
- Mas o que foi isso? – perguntou James, meio irritado, massageando o queixo.
- Ai que tudo! Vocês voltaram!! – Alex falou empolgada.
- Sim, mas tu acha certo me dar esse susto só por causa disso? – Lily perguntou com os olhos cerrados.
- Ah, dá um desconto, Lily. – Liz interveio – É mesmo legal que vocês tenham voltado.
- É isso aí. – confirmei – Parabéns, casal.
- Quer dizer que temos mais uma coisa pra comemorar hoje. – Sirius sorria abertamente.
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(N/A: Narração de Sirius)
Não faltava muito tempo e eu estava bastante nervoso. O sucesso de James me encorajou, mas estou com uma nítida impressão de que o meu caso não vai ser tão fácil.
- Relaxa um pouco, Almofadas, se você continuar nervoso desse jeito vai acabar estragando tudo. – disse James.
- Eu acho que vou desistir. – falei desanimado.
- Então você prefere passar o resto da vida pensando em como poderia ter sido? – perguntou com as sobrancelhas arqueadas.
- Ô, também num precisa ser tão dramático, né? – reclamei.
- Bem, se você acha que é impossível...
- Tá legal, tá legal... Você venceu.
- Ótimo, então vamos descer logo que só falta a gente. – falou abrindo a porta do dormitório.
Nós éramos os únicos alunos da Grifinória que haviam permanecido na escola, ou seja, a torre é nossa e podemos fazer o que quisermos aqui. Todos já estavam nos esperando na sala comunal com os presentes nas mãos e estavam bem nervosinhos. São uns exagerados.
Depois de levar uma breve bronca, começamos o nosso amigo secreto. Liz deu a Alex uma bolsa da nova coleção da Madame Malklins, que deu a Remo um boné dos Tornados, que deu a James uma camisa oficial dos Cannons, que deu a Frank um livro sobre aurores, que deu a Liz um livro sobre dragões.
Eu ganhei um canivete muito útil de Lily e dei a Alice um cachecol azul petróleo com listras finas e prateadas, ela deu a Lily um All Star verde claro.
Terminado o amigo secreto, fizemos um brinde às melhores pessoas do mundo: nós mesmos, é claro.
...
- Pensei que você fosse fazer algo hoje. – disse James.
- Eu vou. – retruquei.
- Não parece. – falou pelo canto da boca.
- Cala a boca, Pontas. – falei emburrado.
- Covardeee. – cantarolou baixinho.
- Não sou.
- Sabe que você devia se transformar em uma galinha?
- Pára.
- Então prova que você não é. – desafiou.
Eu o olhei meio desconfiado enquanto ele me encarava desafiador. Droga! Detesto ser desafiado.
- Vai engolir o que disse, Pontas. – falei sorrindo e fui na direção de Liz.
As pernas pareciam ficar mais pesadas a cada passo que eu dava, olhei para trás, James ainda me encarava. Respirei fundo e fui até ela.
- Liz?
- Sirius. – falou se virando sorridente.
- Ah... Posso falar com você um minuto? – ridículo.
- Não, não... Acho que só vou te dar uns vinte segundos. – falou consultando o relógio – Pode ser? – perguntou rindo. Eu ri nervoso.
- Er... Vem aqui fora comigo? – pedi.
- Nossa, agora eu fiquei curiosa. – disse colocando o copo em cima da mesa mais próxima e gesticulando que podíamos ir.
Não sabia onde ir, meu cérebro não estava funcionando direito. Eu acho que estou ficando louco. Apenas andei alguns passos após atravessarmos o buraco do retrato e parei ali mesmo, no meio do corredor.
- Então...? – ela perguntou depois de um tempo em que eu não conseguia falar nada.
- Eu queria te dar isso. – estendi o embrulho para ela.
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(N/A: Narração de Liz)
Sirius estava agindo muito estranho e, sabem, nesse estágio, é melhor não contrariar. Peguei o embrulho que ele me estendeu, era retangular e pesado. Parecia um livro, mas o Sirius nunca daria um livro a alguém, isso é fato.
Abri o pacote e olhei por uns instantes, de fato, era um livro, porém, não tinha título. Resolvi folhear e descobri que não, não era um livro. Era um álbum com todas as fotos que nós tínhamos, desde que nos conhecemos, e todas as páginas continham comentários.
Eu ri olhando todas aquelas fotos e me lembrando de todos os momentos. E os comentários do Sirius... Bem, melhor não comentar.
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(N/A: Narração de Sirius)
Os olhos dela brilhavam ao olhar as fotos, ela sorria de um jeito tão doce e divertido que se tornava impossível desviar os olhos.
- Ora, Sirius. – ela me olhou sorrindo daquela maneira – Isso é...
Não a deixei terminar a frase e nem segurei meus impulsos. Beijei-a como se minha vida dependesse daquilo e, na verdade, dependia de certa forma. Ela deixou o álbum cair e retribuiu o beijo, porém, não por muito tempo.
- O que você acha que está fazendo? – falou me empurrando para longe – Sirius, eu... Eu tenho namorado... Eu... Você sabe disso! – ela cobriu a boca com as mãos.
- Liz, me desculpa, eu... – tentei explicar.
- Eu achei que você tinha mudado. – os olhos estavam se enchendo de lágrimas – Achei que tudo podia voltar a ser como antes... Aí você vem e faz isso.
- Olha, me deixa explicar. – pedi – Eu não queria f...
- Obrigada pelo álbum. – falou ao se abaixar para pegar e virando as costas.
- Liz, espera! Por favor. – segurei o braço dela.
- Não! – ela se virou pra mim, eu nunca havia visto o seu semblante tão irritado – Será que você não entende? Eu estou bem agora, eu consegui superar isso! Então pára de tentar acabar com tudo outra vez. – a última parte foi dita quase em tom de súplica.
Ela soltou o braço e correu de volta para a torre. Eu me encostei na parede e escorreguei até o chão e fechei os olhos.
Mas será possível que eu só faço [CENSURADO] ?? Não era pra ter sido desse jeito, não era pra beijá-la assim do nada...
- Me diz o que deu tão errado. – pediu James sentando ao meu lado.
- Todo mundo já sabe, é? – perguntei infeliz.
- Não sei se já conseguiram arrancar alguma coisa dela, mas ela subiu correndo e chorando... Então, me diz o que deu errado.
Não tive muito o que dizer ao James, afinal, a cena foi rápida, mas extremamente dolorosa.
- Você não devia ter feito isso, cara. – falou quando eu terminei.
- Me conta uma novidade. – respondi mal-humorado.
- Você tinha que ter falado alguma coisa, não beijado ela.
- Eu pedi uma novidade.
- Você fica tão rabugento quando tá irritado.
- Vai me dar alguma novidade? – perdi a paciência.
- Você não tá merecendo, mas vou sim. – falou olhando para o teto – Você precisa é chegar pra ela e dizer tudo o que você sente e explicar tudo o que aconteceu do mesmo jeito que você fez comigo.
- Isso não é fácil.
- Eu não disse que seria.
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N/A: Gente, muuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada pelos comentários de todos vocês. Peço desculpas pela demora do capítulo e espero que vocês tenham gostado. Elogios, críticas, opiniões e sugestões, já sabem onde colocar.
xD
Espero não demorar a postar o próximo capítulo, preciso terminar a fic antes do dia 11/02 (é isso aí, tá já no finalzinho), que é quando a minha vida vai virar de cabeça pra baixo, afinal, terceiro ano não é nada fácil.
Mas é isso, pessoal, muito obrigada por lerem a fic e comentarem (ou não).
Bzus da Tia Lizzie.
=D
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