º Quem sou eu..?? º
CAPÍTULO I
Uma névoa fina descia suavemente sobre o pantanal, cobrindo como um véu transparente as árvores, os arbustos e as pedras, envolvendo com dedos finos a moça deitada na relva. Parecendo sentir o toque gelado, suas pálpebras estremeceram e um gemido lhe escapou da garganta. Depois de alguns instantes abriu os olhos, aturdia, e examinou a paisagem cinzenta e silenciosa. Sentiu um terror profundo. Onde estaria? Levantou-se com dificuldade, mas a vertigem obrigou-a a apoiar-se numa enorme pedra coberta de limo. Quando conseguiu vencer a tontura, olhou em volta, tremendo, e só então percebeu que a malha leve que vestia não era suficiente para lhe proteger do frio cortante.
- Por que estou aqui? – sussurrou com os lábios trêmulos, enquanto uma expressão de terror se apoderava do seu rosto pálido. Tentou desesperadamente recordar o próprio nome... quem seria? O que estaria fazendo ali? O que teria acontecido? Não conseguindo mais suportar o vazio e o silêncio, começou a correr pelos campos desconhecidos, rasgando a névoa densa que parecia prendê-la como barras de ferro. As árvores e as pedras saltavam diante dela como animais ameaçadores. Diversas vezes tropeçou e caiu no chão molhado.
Começou a sentir medo de jamais conseguir vencer o terrível silêncio e o vazio ameaçador que a rodeavam. Com o coração batendo furiosamente, esforçou-se para enxergar algo mais que a parede de neblina que corria a seu redor.
Repentinamente, ouviu um som e parou petrificada, ao avistar um enorme cão negro que avançava na sua direção com os olhos faiscantes.
Ao se aproximar, o cão parou como por encanto, mas sem desviar dela os olhos penetrantes. Com um suspiro, tremendo e sorrindo ao mesmo tempo, ela estendeu a mão para o animal e chamou. Ele não se moveu, apenas inclinou a cabeça altiva para o lado, pronto para avançar ao menor sinal.
Do meio da neblina, por trás do cão, surgiu a figura de um homem alto, de olhar penetrante. Ela deu um suspiro de alívio, como um náufrago perdido há meses numa ilha deserta, ao avistar outro ser humano, e pensou consigo mesma: Graças a Deus!
- Deitado, Sam! – ordenou o recém-chegado, estalando os dedos para o cachorro, que se deitou humildemente ao lado do homem.
Ela protegeu com os braços o corpo esbelto, tremendo convulsivamente.
- Estou com frio – disse, tentando sorrir, mas já começando a sentir medo do estranho parado a sua frente, alto, másculo, dominador, de olhar frio e pouco amistoso.
Percebendo que ela usava uma roupa pouco adequada à temperatura, ele franziu a testa numa expressão irônica, quase demoníaca.
- Que diabo deu em você para andar por aí sem um casaco num tempo como esse? – perguntou.
- Eu... eu ... – o rosto dela empalideceu ainda mais e seus olhos verdes encheram-se de uma súplica muda. – Não consigo lembrar...
Ele sorriu com ironia, colocando as mãos nos bolsos e jogando a cabeça morena para trás. O colarinho desabotoado deixava à mostra o pescoço viril.
- Posso perguntar o que está fazendo aqui?
- Eu... – Não conseguiu dizer mais nada, pois um soluço incontrolável a sacudiu.
O homem se aproximou e levantou-lhe o queixo com uma das mãos, com a outra afastou a mecha de cabelo colada às têmporas da moça. Murmurou alguma coisa por entre os dentes e encarou-a como se a estivesse acusando.
- Sofreu um acidente? Há sangue na sua testa. Foi uma queda? – Os olhos verdes revelavam uma hostilidade declarada. – ou foi algum homem que perdeu a cabeça e passou dos limites?
Assustada por aquele tom agressivo, disse com voz incerta:
- Não lembro de nada. Acordei caída no meio da neblina... não conseguia ver ou ouvir coisa alguma... – Seus lábios tremeram. – Pode parecer mentira, mas eu não me lembro de nada...
- Você pode ter sofrido um choque ao bater a cabeça - disse, depois de um longo silêncio. Ela não conseguia entender o porquê da irritação, do antagonismo que sentia na voz dele.
O cachorro aproximou-se, inesperadamente, e esfregou o focinho gelado na mão dela.
- Oi, menino! - disse ela reanimada, grata por aquela oferta de amizade, acariciando-lhe a cabeça com suavidade.
O homem franziu as sobrancelhas, como se o comportamento do animal o tivesse aborrecido.
- Qual é a última coisa de que se lembra? - perguntou em tom ríspido. - Onde estava? Quem estava com você?
- Não me lembro de nada – sussurrou – É como se meu celebro estivesse coberto de névoa... não sei nem mesmo quem eu sou, nem meu nome, onde estava, nada...
- Absolutamente nada? – As palavras explodiram com violência. O rosto dele contraiu-se numa máscara dura e amarga, revelando os ossos fortes sob a pele morena.
Ela sacudiu a cabeça com um murmúrio indistinto.
Ele estendeu a mão e agarrou-lhe o braço com raiva, machucando-a.
- Está querendo brincar comigo? – perguntou selvagem.
- Não... – murmurou com voz quase inaudível, aterrorizada, por aquele comportamento incompreensível. Uma leve sensação de raiva misturou-se ao desespero que sentia.
- Quem poderia achar graça em... em estar vivendo um pesadelo? No começo pensei que estivesse sonhando... não parecia possível que tudo fosse real. Então corri e corri...
Ele continuou olhando para ela da mesma maneira, como se não fosse acreditar no que dizia. Ela devolveu o olhar com os lábios trêmulos e lágrimas nos olhos castanhos. Ele encolheu os ombros largos, num gesto de irritação.
- É melhor vir comigo. Vou levá-la ao hospital. Pode estar ferida e, quanto antes for medicada melhor. Só que com essa neblina vamos demorar um pouco para chegar lá.
- Obrigada – disse com voz nervosa, sentindo que a raiva dele tinha desaparecido. O cachorro lambia a mão dela com doçura, em sinal de amizade. Ela sorriu de leve. O dono era duro e de poucos amigos, recusando-se a se envolver com os problemas de uma estranha. Mas o cão, ao menos, demonstrava um pouco de bondade, tão necessária a ela naquele mundo estranho em que fora lançada!
- Sam! – gritou o homem irritado. Será que ele se opunha a que o cão mostrasse amigável com ela?
O cachorro lançou um olhar quase de desculpas e caminhou até o dono.
- Vamos! – disse com frieza. Mas ao ver que ela tremia, fez uma careta tirou o casaco azul que vestia e estendeu-o a ela. Neste gesto não havia gentileza, apenas irritação.
O corpo dela doía de frio e de fraqueza. Podia quase sentir o ar gelado nos ossos.
- Obrigada – disse com os dentes batendo, sentindo o calor do corpo dele através do casaco. Sua cabeça latejava dolorosamente e a frieza do estranho provocava nela um imenso desejo de chorar.
Começaram a caminhar num passo que ela achou difícil de acompanhar. Desequilibrava-se e tropeçava com freqüência, sentindo a dor de cabeça aumentar cada vez mais. O homem parou e soltou uma exclamação irritada. Ela murmurou com voz ansiosa:
- Desculpe... eu... eu não consigo andar mais depressa que isso.
O olhar de ódio que o homem lhe dirigiu fez com que ele se encolhesse instintivamente. Então, inesperadamente, ele a pegou no colo como se ela fosse uma criança.
- Não faça isso – ela protestou, tentando se soltar – Sou muito pesada...
- Fique quieta – respondeu ele com aspereza, caminhando com tanta segurança como se conhecesse cada centímetro daquele chão, embora a neblina continuasse densa.
Olhou ansiosa para o rosto contraído do homem, de linhas másculas e pele morena, sentindo a raiva e a tensão no peito forte contra o qual se apoiava. Concluiu que era um homem que desprezava a fraqueza dos outros e detestava envolver-se com desconhecidos, pois não tinha demonstrado senão raiva por ela, como se a acusasse de que acontecera.
Estava exausta demais para manter os olhos abertos. Aos poucos, eles foram se fechando, até que ela mergulhou num sono leve, aconchegada ao ombro forte do desconhecido, sem perceber que estavam descendo uma colina coberta por uma camada de névoa ainda mais densa que a anterior.
Só quando ouviu o latido do cão e a voz áspera que já estava começando a achar familiar é que começou a lutar para voltar daquele estado de semiconsciência.
Sentiu que a depositava em um sofá e olhou em volta, piscando por causa das luzes fortes que a ofuscavam. Estava em uma sala confortável, de teto baixo. A primeira impressão que teve foi de calor e luz, tão agradáveis para seus olhos cansados da névoa gelada e vazia. Uma enorme lareira de pedra espalhava pela sala um calor reconfortante e várias lâmpadas refletiam seu brilho sobre a superfície polida dos móveis. Era um lugar acolhedor e agradável.
Seus olhos encontraram um rosto novo. Sorriu com os lábios trêmulos, mas não recebeu nenhum sorriso em resposta. A mulher olhava-a com o mesmo antagonismo do homem que a encontrara no campo. Os dois eram parecidos, reparou a moça: asfeições fortes. A mulher alisou as pregas da roupa cinza que vestia e disse com indiferença:
- É melhor trazer um pouco de água quente para limpar a cabeça dela. O sangue coagulado talvez faça o ferimento parecer mais grave do que é na realidade.
- Vou levá-la até o hospital – respondeu o homem, como se esperasse uma constatação.
Seguiu-se um longo silêncio enquanto os dois olhavam um para o outro num ressentimento mudo.
- Você deve saber o que está fazendo, Harry – disse a mulher.
- Não tenho escolha – respondeu ele com indiferença – Ela pode estar ferida gravemente. Ferimentos na cabeça são muito perigosos.
- Vou buscar água – disse a mulher, dirigindo-se para a porta.
A moça olhou para o fogo em busca de um pouco de calor que não recebia das pessoas da casa. O cachorro descansou a cabeça no colo dela, deliberadamente, tentando lhe oferecer um pouco de conforto. Sentiu novamente as pálpebras pesadas e não fez qualquer esforço para resistir à sonolência que descia sobre ela. Vozes próximas penetravam em seu cérebro quase inconsciente.
- Sam ficou fraco da cabeça? – perguntou a voz enérgica da mulher.
- Acho que é porque ela está ferida – respondeu o homem – Ele sempre foi um idiota de coração mole.
- Como o dono – disse a mulher.
Depois disso a moça sentiu que lhe jogavam água morna sobre a cabeça e começou a voltar à consciência.
Ao abrir os olhos, percebeu que a mulher examinava sua testa com atenção.
- O que você acha? – perguntou ao homem, passando os dedos pelo ferimento.
- Ferimento feio – disse o homem se aproximando – deve ter sido um golpe bem forte.
- Não acho que seja tão sério – continuou a mulher com voz irritada – você sabe perfeitamente que é perigoso dirigir por aqui à noite. Por que não deixa para amanhã?
- E deixar que ela durma aqui essa noite? – perguntou friamente.
- Não faz nenhuma diferença – respondeu a mulher.
- Como podemos ter certeza? – a voz era cortante – É melhor tirá-la daqui o quanto antes.
- Desculpe se estou causando aborrecimento a você – disse a moça com voz fraca, já começando a recuperar a cor do rosto.
- Não vamos deixar que nos aborreça mais do que o indispensável. – cortou o homem bruscamente.
Os olhos dela encheram-se de lágrimas. Sentiu a voz presa na garganta.
- Desculpe...
A mulher terminou o curativo e se afastou com a bacia de água. O homem chamado Harry foi até a lareira, apoiou-se na parede de pedra e olhou para a moça.
- Acha que está preparada para uma viagem longa? Vamos enrolar você em uns cobertores e colocar uma bolsa de água quente dentro deles para que se mantenha aquecida – disse com relutância tentando suavizar o tom de voz.
- Agüentarei bem.
- Quanto antes chegarmos ao hospital, melhor – continuou – se teve uma fratura vai precisar de tratamento médico.
- Sim. – passou a língua pelos lábios secos. – Obrigada. – Afinal de contas ele estava fazendo tudo que podia para ajudar, pensou. O fato de demonstrar irritação não diminuía o valor da ajuda. Talvez ele não gostasse muito de gente. Qual era a palavra para isso? Misoginia? Mas a mente cansada dela não conseguia descobrir a palavra correta. Existe uma palavra para definir um homem como ele, pensou.
Examinou através as pálpebras semicerradas. Era difícil definir a idade dele, talvez tivesse na casa dos trinta. Mais velho que ela... mas quantos anos teria ela? A pergunta insinuou-se na sua mente e provocou nova onda de desespero. Tentou dirigir novamente a atenção para ele. Era alto, forte, obviamente, pois não tinha tido a menor dificuldade em carregá-la pelo campo, esbelto e de feições bem marcadas, como a mulher... seria uma semelhança de família?
Sentindo que o silêncio se prolongava constrangedoramente, perguntou:
- Aquela senhora é sua mãe?
- É – respondeu secamente.
- São muito parecidos. – tentou sorrir, mas só conseguiu um sorriso nervoso e implorante de criança.
- Muito – respondeu ele no mesmo tom seco, sem se abrandar com a súplica na voz dela.
Era como tentar caminhar no meio da névoa densa, pensou. Não conseguia chegar até aquele homem.
Ele se virou e olhou para o fogo, passando a mão pelos cabelos num gesto de irritação, os fios negros conferiam uma espécie de distinção ao rosto duro. O nome dele era Harry... foi o primeiro fato que conseguiu retirar do fundo da memória.
- Harry de que? – perguntou.
- O quê? – ele se virou surpreso.
- Seu nome... sua mãe o chamou de Harry... qual é seu outro nome:
- Potter – disse friamente – Harry Potter.
- É fazendeiro?
O rosto dele revelou subitamente um antagonismo profundo, muito maior que o anterior.
- Sou pintor – respondeu como se a acusasse de alguma coisa.
- Pintor... – não parecia combinar com ele – Pintor de quê?
- Pinto retratos – respondeu secamente.
A mulher voltou carregando cobertores e uma bolsa de água quente embrulhada num pedaço de flanela.
- Se vão mesmo, é melhor saírem logo.
Ele fez um sinal afirmativo com a cabeça e afastou-se da lareira. A moça subitamente sentiu-se invadida por um terror confuso. Examinou a sala quente e protetora e sentiu medo de ver-se outra vez perdida no meio da neblina.
- Está pronta? – O tom de Harry não deixava margem para discussões.
Impotente, deixou que ele a enrolasse nos cobertores, tomando-a nos braços e lavando-a para fora da sala iluminada.
Um Land-Rover esperava no pátio enevoado. Ele acomodou-a no banco ao lado do seu, ajeitou os cobertores com cuidado e conversou em voz baixa com a mãe durante alguns instantes antes de entrar no carro. Enquanto o veículo se afastava, ela se virou para olhar as janelas amarelas da casa, sentindo que estava abandonando seu único porto seguro. Aos poucos foram sendo envolvidos pela névoa fria, que lhes provocava calafrios, embora estivesse bem aquecida pelas mantas.
- Que lugar é esse? – perguntou com voz trêmula. A pergunta perseguia-a há muito tempo, mas até agora não tinha tido coragem de formulá-la.
- Wind Tor.
- Onde? – o nome não significava nada.
- Minha casa fica nos pântanos de Yorkshire.
- Yorkshire? – o nome não era totalmente estranho, o que a tranqüilizou um pouco. Cada fato novo era precioso. Agora tinha dois: o nome do lugar e o nome do homem. Parecia estar abastecendo a memória, proporcionando-lhe o alimento de que necessitava.
O automóvel avançava vagarosamente e a tensão de Harry se transmitia a ela. O silêncio caía sobre eles cheio de presságios, atravessando as janelas embaçadas.
- Talvez levemos horas – disse ele de repente – por que não dorme?
Sem protestar, ela fechou os olhos, feliz por esquecer um pouco a névoa sinistra e dormiu como uma criança. O corpo adormecido foi se inclinando contra o homem, que o afastou com um gesto brusco. O movimento do carro fez com que ela se apoiasse novamente contra ele. Com um murmúrio aborrecido, ele a envolveu com um dos braços e deixou-a onde estava.
Quando acordou, aproximavam-se de uma pequena cidade. O brilho das primeiras luzes despertou-a e um pequeno movimento atraiu a atenção do motorista que olhou para ela. Durante um instante seus olhares se encontraram, o dela suavemente sonolenta, o dele relutante.
- Onde estamos? – perguntou novamente.
- Estamos quase chegando – respondeu ele, sem fazer o menor movimento para afastar o pequeno corpo envolto nos cobertores.
Percebendo que estava apoiada nele, afastou-se depressa.
- Faz tempo que estou dormindo?
- Um pouco – tinham chegado a uma rua bem iluminada, por isso ele acelerou mais o carro. Inesperadamente, outro carro surgiu do meio da neblina espessa, obrigando-o a uma freada brusca. Ela foi jogada pra frente e bateu a testa no vidro. Ele ajudou-a a recostar-se novamente e olhou-a quase com raiva.
- Você está bem? Aquele imbecil não devia andar tão depressa nessa neblina!
Um fio de sangue escorria da ferida reaberta. Delicadamente ele limpou o ferimento com um lenço.
- Pelo amor de Deus, não foi culpa sua! Pare de pedir desculpas!
Ele representava o único apoio a que podia se apegar.
- Desculpe – murmurou com lágrimas nos olhos.
- Não... – ele conseguiu controlar a explosão iminente e, muito delicadamente, ajudou-a a acomodar-se no banco. – Não se mova. Logo estaremos no hospital.
Logo adiante surgiu o prédio longo e alto, de janelas iluminadas. Ele parou diante da porta principal, tomou-a nos braços e levou-a para dentro.
Os olhos dela encheram-se de terror.
- Harry... – murmurou suplicante. – Não me deixe sozinha, por favor...
Os músculos do rosto dele se contraíram e os olhos esverdeados a examinaram enigmaticamente.
- Não vou deixá-la.
Essas palavras mágicas afastaram o medo e fizeram com que o rostinho assustado se descontraísse. Sob as luzes brilhantes da sala de emergência ele observou o rosto delicado, a curva suave da boca e os cabelos castanhos que caíam sobre a face adormecida da moça. Uma expressão de ódio selvagem estampou-se no rosto dele quando uma enfermeira se aproximou.
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Oiii Gnt... bom essa sera minha 2º fic, bem nao é de minha autoria, mais só irei continuar se houver aprovação dos leitores..!! o fic parecera meio confusa, mais o livro que li de onde retirei essa fic é mto bom, eu achei..
espero que gostem e comentem...!!
também tenho minha outra fic: ''esqueci de dizer... Te amo!'' que estou trabalhando o ultimo cap. nesses dias..
proxima atualização, com comentarios...
abraços a todos
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