Parte 2





O lugar escolhido foi a casa de Hermione, então, quando o sábado chegou, Harry seguiu para lá às quatro da tarde, horário combinado. Hermione o atendeu, e logo de início, ele percebeu o quanto ela parecia nervosa. Beijou-lhe carinhosamente a testa, e entrou. O feitiço seria feito na biblioteca, onde havia uma escrivaninha, e também um sofá bem confortável. Ela trancou a porta e encarou Harry, sem muita coragem.

- Tem mesmo certeza de que é isso que você quer, Harry? – ela perguntou.

- Sim. – ele sorriu e a chamou para perto – Eu tive mais sonhos, sabia?

- Eu também. Parei de tomar a poção assim que Rony viajou. – ela contou.

- Gosto de sonhar com você, Mione.

- Verdade? – ele acariciou a face dela.

- Sim, não pelo conteúdo em si, apenas por ser você quem está comigo. – ela sorriu, corando de leve.

- Também gosto de sonhar com você.

- É estranho, não acha? Só tive sonhos eróticos, mas ainda assim não é apenas desejo que sinto quando te vejo. É algo maior, um carinho maior.

- Sei como se sente. – ela respirou fundo – Então... Pronto para lembrar? – ele apenas sorriu. Sentaram-se no sofá, mas antes que Hermione pegasse a varinha, ele quis fazer mais uma pergunta.

- E como funciona o feitiço? – ele quis saber.

- Bom... Eu nunca executei esse feitiço. – Harry ergueu as sobrancelhas – Mas não parece muito complicado. Pelo que entendi, assim que eu falar as palavras, algo vai nos envolver, e... Acho que ficaremos inconscientes por algum tempo.

- Tudo bem... – Hermione sorriu. Pegou sua varinha, e entrelaçou a mão livre a de Harry. Então, a morena sussurrou as palavras, e um fio prateado começou a sair de sua varinha.

Bem lentamente a linha prateada os envolveu, formando uma esfera translúcida. Ela apertou a mão de Harry, involuntariamente, mas diferente do que imaginara não perdera a consciência instantaneamente. Ambos começaram a ficar sonolentos, e sem nem perceber, eles adormeceram. A esfera prateada que os envolvia durou cerca de meia hora, antes de desaparecer. Eles, contudo, permaneceram adormecidos, por várias horas.

- Então, por que me chamou aqui? – ela questionou. Era tarde, e deveriam estar dormindo aquela hora.

- Precisamos conversar, Mione.

- Não precisamos. O melhor que temos a fazer é esquecer o que aconteceu... – ele se aproximou, deixando-a nervosa.

- Certo, esquecerei se disser que aquele beijo não significou nada para você!

- Harry... Isso é errado, tem o Rony, a Gina.

- Não foi isso que eu perguntei. Além disso, não tenho mais nada com a Gina, e você não está namorando o Rony.

- Eles ficariam magoados conosco. – ela disse olhando para o chão.

- Aquele beijo não significou nada para você? Juro que dependendo de sua resposta, não insistirei no assunto, e esquecerei aquele beijo “acidental” de ontem à noite. – finalmente, ela o encarou.

- Estaria mentindo se dissesse isso, Harry, mas entenda que nós não devem... – ela não terminou de falar, pois ele colou os lábios nos dela, a beijando.

- Era tudo que eu precisava ouvir. – o moreno acariciou a face dela – Não me apaixonei por você de propósito, Mione, para magoar o Rony ou a Gina. Apenas aconteceu, só que eu não sei se quero abdicar isso.

- E o que faremos?

- Por enquanto, manteremos segredo. Seremos os mesmos melhores amigos para os outros, e depois... Pensaremos como vamos contar.

- Tudo bem. – Hermione sorriu, antes de sentir os lábios dele novamente...

**************

Harry se inclinou, enquanto fingia não ter visto nada e apanhou a Horcrux quebrada. Rony tinha perfurado o corpo em ambas as janelas. Com olhos curiosos olhavam o medalhão manchado. A coisa que tinha vivido na horcrux havia desaparecido; torturar Rony foi seu último ato. A espada tiniu quando Rony derrubou-a. Ele tinha caído de joelhos com a cabeça em seus braços. Ele estava tremendo, mas Harry pensou ser do frio. Harry colocou o medalhão quebrado em seu bolso, se ajoelhando ao lado de Rony, e colocou uma mão cautelosamente em seu ombro. Ele levou isto como um ótimo sinal de que Rony tinha se livrado disso.

- Depois que você partiu. - ele disse com uma voz baixa - Ela chorou durante uma semana. Provavelmente por mais tempo, mas sem que eu visse. Havia dias que não nos falávamos. Depois de sua partida.

Ele não precisou terminar; ele viu que agora o Rony estava novamente completo e Harry percebeu que ele também sentiu a sua falta.

- Eu a amo como uma irmã. - Harry disse - Eu a amo e considero do mesmo modo que ela me considera. Eu pensei que você soubesse.

Rony não respondeu, mas virou a cara para Harry e esfregou o nariz na manga, Harry se levantou e caminhou até a enorme mochila de Rony, que ele tinha jogado para salvar Harry na piscina. Ele colocou em suas costas e caminhou até Rony, que o segurou quando Harry se aproximou, com o olhar em outro lugar.

- Sinto muito. - ele disse em uma voz grossa. Harry deu um pequeno sorriso.

**************

Harry esperou até bem tarde, quando Rony já estava adormecido. Então, levantou, e após caminhar até Hermione, tentou acordá-la sem fazer barulho. Assim que a morena abriu os olhos, ele tapou sua boca, para que não fizesse nenhum barulho. Quando que ela focalizou Harry, ele fez um gesto para que o seguisse, e ambos saíram da barraca.

- Algum problema? – ela questionou. Havia percebido que Harry voltara um pouco perturbado, após a destruição da horcrux.

- Essa horcrux abalou muito Rony. – o moreno disse, estava de costas para a garota – Tinha a sua forma e... Ficava dizendo que você preferia eu ao Rony.

- V-verdade? – finalmente ele a encarou. Tocou levemente os ombros dela.

- Sim, eu cheguei a pensar que Rony não conseguiria e... – ele pausou por uns instantes – Mione, eu disse ao Rony que a amava apenas como a uma irmã.

- Oh... Entendo.

- Ei... Eu disse isso ao Rony, não seria o momento ideal para contar a verdade, não acha?

- Então, eu sou mais que uma irmã para você?

- Pensei que tivesse deixado isso claro, eu não pensaria em beijar minha irmã como eu beijo você! – Hermione sorriu.

- Ainda bem. – a garota suspirou, tristemente – Acho que precisaremos manter segredo por mais algum tempo.

- Sim. Será muito duro para Rony...

- Fico feliz que estejam bem. – ela encostou a cabeça no ombro dele. Harry depositou um beijo no topo da cabeça dela.

**************

Hermione o encarou por um momento. E se Harry não gostasse da surpresa? O moreno sorriu, já impaciente, estavam em frente ao apartamento de Hermione. Percebendo que estava nervosa, ele a beijou nos lábios, e então, bem próximo a ela, questionou.

- Vamos entrar, ou não? – ela sorriu, sem jeito.

- Claro. – Hermione respirou fundo, então, abriu a porta. Estava completamente escuro, mas antes que Harry iluminasse o local, Hermione murmurou um feitiço e várias velas acenderam ao mesmo tempo.

- Uau! – ele reparou que havia velas coloridas por toda a casa – Uma ocasião especial?

- Muito. Espero que a compartilhe comigo. – as bochechas dela ficaram rubras, fazendo-o sorrir.

- Eu adoraria. – ele fechou a porta atrás de si, e após retirarem seus casacos, Hermione o segurou pela mão e o guiou até a sala. Com um aceno de varinha, uma música instrumental preencheu o ambiente.

- Eu tomei uma decisão, Harry. – a mulher falou, enquanto sentia as mãos dele em sua cintura. Dançavam juntos, ao som dos violinos da melodia da bela melodia – E eu gostaria de saber se concorda.

- Pode falar.

- Harry... Eu queria que... – ela baixou a vista, completamente corada. Ele riu, e com uma das mãos ergueu o queixo dela, e Hermione voltou a encará-lo.

- Queria?

- Quero que você faça amor comigo. – disse, com um pequeno sorriso – Quero que a minha primeira vez seja com você.

- Eu também, Mione. – falou, fazendo-a erguer as sobrancelhas.

- Você também...? – ele confirmou com um aceno de cabeça. Hermione o abraçou, ainda dançavam lentamente – Te amo, Harry.

- Eu também. – ele sussurrou, antes de beijar-lhe os lábios. Então, ele a carregou, e juntos seguiram para o quarto.

*******************

- Há quanto tempo estamos vivendo assim, Harry? – ela perguntou tristemente, enquanto sentia as mãos dele em seu cabelo. Estavam no apartamento dela, em Londres.

- Quase três anos. – a mulher suspirou – Você está arrependida?

- Jamais, querido. Mas é como se tivéssemos uma vida dupla.

- Eu sei. – Harry depositou um beijo na testa dela – Te amo tanto, Mione. – ela fechou os olhos, para não deixar que uma lágrima escapasse, mas foi impossível.

- Também te amo. – murmurou de volta, e sentiu quando os braços dele a apertaram mais contra seu corpo – Harry...

- Sim?

- O Rony me pediu em casamento ontem. – o corpo dele enrijeceu.

- Qual foi sua resposta?

- Disse que precisava de um tempo para pensar. – ela se afastou um pouco para encará-lo – Queria falar com você antes.

- Podia ter aceitado, se quisesse. – Harry se desvencilhou dela, e levantou.

- Sabe... Encontrei a Gina, semana passada. – ele ainda permanecia de costas – Ela acredita que... Você vai pedi-la em casamento em breve.

- Ela disse isso? – ele virou para Hermione.

- Sim.

- Não sei de onde ela tirou isso.

- Talvez do fato de vocês estarem namorando há quase três anos, Harry.

- Isso é loucura! – ele passou as mãos pelos cabelos – Por que estamos fazendo isso? Por que não contamos desde o início que nos gostávamos?

- Agora é um pouco tarde para se arrepender.

- Você quer casar com o Rony?

- Eu queria casar com você. – sussurrou no ouvido dele.

- Quer fugir comigo? – ela riu.

- Fugir não é a solução, Harry. Vivemos escondidos por todos esses anos justamente para não magoar nossos amigos; fugir seria pior que a verdade, se houvéssemos contado logo no início. – Hermione encostou a testa no tórax dele.

- E o que faremos?

- Acho que já fizemos, anos atrás.

- Como assim? – ele questionou.

- Nós escolhemos a amizade que sentíamos por eles, escondendo nossos verdadeiros sentimentos. Mentimos, e para piorar eu estou com o Rony, e você com a Gina... Não temos mais o que fazer, Harry.

- Então, é isso? E quanto a nós?

- Não deveria existir “nós”. – ela tocou a face dele – Nunca deveríamos ter começado isso.

- Está arrependida?

- Não, jamais, eu lhe disse. Apenas estou tentando dizer que por eles, não deveria existir Harry e Hermione. – Harry suspirou, tocando-lhe a face com carinho.

*************

Harry tomou um gole de sua bebida, enquanto olhava para Rony e Hermione pelo canto do olho. Estavam num almoço na casa dos Weasley, e o ruivo parecia muito animado falando algo no ouvido de Hermione. Respirou fundo, tentando afastar todo o ciúme que aquela cena lhe provocava; não poderia sentir ciúmes dele, afinal, eram namorados. Contudo, Harry sabia que era ele quem Hermione amava. Ter certeza daquele fato, porém, não lhe amenizava a agonia de vê-la perto de Rony.

- Olá, amor. – Gina disse ao se aproximar. Beijou-lhe os lábios e sorriu – Estava com saudades.

- Eu também. – ele desviou o olhar dos amigos, e focalizou Gina.

- Eu soube... – ela diminuiu o tom de voz – Que o meu irmão pediu a Mione em casamento! Ele ainda não contou para ninguém ainda porque está esperando a resposta dela...

- Ah! – ele tomou outro gole de sua bebida.

- Eu acho que ela deve estar um pouco nervosa, mas tenho certeza de que vai aceitar. – Gina sorriu feliz para o casal que estava um pouco distante – Ela o amo!

- Sim, Hermione o ama muito!

- E tenho certeza de que serão muito felizes. – ela se voltou para Harry – Querido, eu vou falar com...

- Espera. – Harry a segurou pela mão, impedindo-a de se afastar – Você não gostaria de dar uma fugida desse almoço.

- Hum... Acho que ninguém sentirá nossa falta. – a ruiva sorriu, após beijá-lo.

- Vamos. – ele sorriu, e sumiu de vista ao lado da ruiva. Contudo, diferente do que Gina pensara, Hermione sentiu a ausência de Harry.

*******************

- Harry. – ela o beijou assim que abriu a porta – Não esperava vê-lo mais hoje.

- Desculpe vir sem avisar, mas preciso conversar com você.

- Tudo bem. – ela fechou a porta, e ambos seguiram para a sala – Então...

- Mione... – Harry a encarou, e respirou fundo, antes de finalmente falar – A Gina está grávida.

- O quê? – ela piscou várias vezes – Grávida?

- Eu sinto muito. – o corpo dele afundou no sofá – Foi um acidente, quero dizer... Não deveria ter acontecido.

- Mas aconteceu, Harry. E agora... Há uma criança em questão. – Hermione ficou de costas, e caminhou até a janela. Lágrimas se formaram em seus olhos, mas ela não queria chorar.

- Podemos contar a verdade.

- Não, não podemos. Mantemos segredo por tempo demais, e agora é tarde. Não me perdoaria se algo acontecesse à Gina ou ao bebê por causa do nosso relacionamento, Harry. Além disso, essa criança precisa de um pai.

- E eu não posso ser pai e estar com você ao mesmo tempo? – ele questionou enquanto se levantava e se aproximava da mulher.

- Sim, mas eu não quero que esta criança sinta raiva de mim. Não quero que cresça achando que eu roubei o pai dela. – ele a abraçou por trás, e nesse momento, as lágrimas que ela reprimia escaparam de seus olhos.

- Eu te amo tanto, Mione... Isso não é justo. – a voz dele soou rouca, e Harry a apertou no abraço.

- Não é justo, mas é o certo, meu amor. – ela suspirou, e se virou para encará-lo.

- Estamos terminando? – ela o beijou, lentamente.

- Sim, é o melhor a ser feito. Eu devo aceitar o pedido de Rony, e você deve fazer um para Gina...

- Não vou conseguir. – ele confessou.

- Podemos recorrer a um feitiço de memória, para esquecer tudo que houve entre nós. – Hermione sugeriu.

- Esquecer? – ela confirmou balançando a cabeça - Talvez... Seja menos doloroso. Quando?

- Próximo domingo está bom para você?

- Está, mas... Poderemos ter uma despedida, antes? – ele quis saber, segurando-a pela cintura.

- Claro. Devemos fazer uma despedida.

- Ótimo...

****************

Quando abriu a porta, e seus olhares se encontraram, toda sua coragem pareceu desaparecer. Não queria esquecê-lo, apagar de sua mente todos os momentos que tiveram. Ele sorriu, então, Hermione entendeu que se não fizessem aquilo, jamais teria coragem de casar-se com Rony. Permitiu que ele entrasse, e fechou a porta.

- Tem certeza? – ele perguntou.

- É o melhor que podemos fazer, Harry. – o homem se aproximou dela, e depositou um beijo em sua testa. Ela adorava quando ele fazia aquilo.

- Está linda.

- Obrigada. Eu fiz umas pesquisas e achei o feiti... – Harry a silenciou, pressionando levemente o indicador nos lábios dela.

- Não, primeiro nossa despedida, depois falamos sobre isso. – ela concordou.

- Fiz um jantar especial para nós. – Hermione disse, mas Harry já havia sentido o aroma delicioso vindo da cozinha – Você me ajuda a colocar a mesa?

- Claro.

Eles seguiram, então, para a cozinha. Enquanto, ela terminava de ver o jantar, Harry pôs a mesa. Para deixar o clima mais romântico, ele acendeu duas velas. Jantaram tranquilamente, conversando e sorrindo como sempre. Então, assim que terminaram, e lavaram a louça, seguiram para a sala.

- Dança comigo? – perguntou antes que ela se sentasse.

- Claro, deixa eu colocar uma música.

- Não, eu escolho. – ele pegou a varinha, e após fazer um feitiço a melodia dos violinos preencheu a sala. Hermione sorriu – É a nossa música.

- Obrigada por tudo, querido. – recostou a cabeça no tórax dele, enquanto dançavam lentamente.

- Ainda não terminou, Mione. – ele buscou algo no bolso, e Hermione afastou-se um pouco para encará-lo – Eu sei que é bobagem, que nunca poderá usar, mas...

- Oh, Harry. – os olhos dela brilharam, quando o homem abriu a caixinha, mostrando o anel.

- Mas, eu gostaria que usasse essa noite. – ele pediu. Hermione fez que sim, então, ele retirou o anel da caixa, mas antes de colocar no dedo dela, mostrou as inscrições que havia no anel. A mulher sorriu, e dessa vez, não conseguiu conter as lágrimas – Eu te amo de uma maneira que nunca amei, nem amarei ninguém. E hoje, estou pedindo em casamento, a única mulher que gostaria de ter ao meu lado como esposa.

- Também amo você, querido. – sussurrou, depois que ele colocara o anel. Então, seguiram juntos para o quarto dela.

Harry a deitou na cama, e beijou lentamente. Suas mãos passeavam pelo corpo dela, enquanto as de Hermione o abraçavam com força. Afastou-se para retirar o vestido dela, deixando-a apenas com as roupas íntimas. Retirou suas próprias roupas, antes de deitar-se ao lado dela para mais um beijo. Então, despiu-se totalmente, e fez o mesmo com a mulher. Uma de suas mãos agora acariciava o seio dela, provocando um gemido que ele abafou com um beijo.

Ela tremeu sentindo aqueles lábios distribuindo beijos na curva de seu pescoço. Suas mãos bagunçavam o cabelo macio dele, ao mesmo tempo em que ela arqueou o corpo ao sentir que, agora, a boca dele descia para seu colo, e começava a sugar e mordiscar de leve seu mamilo esquerdo. Uma onda intensa de calor emanava de seu corpo despido pelo simples contato com o corpo igualmente despido dele. Podia sentir a excitação dele, e parecia não agüentar mais aquela tortura; precisava dele já.

- Harry... – sussurrou no ouvido dele, provocando um gemido rouco no homem. Ele se afastou um pouco, aqueles olhos verdes a fitando com desejo.

- O que você quer, Mione?

- Você! Eu quero você, Harry. – um sorriso jocoso surgiu nos lábios dele, antes do homem buscar os lábios dela para um beijo intenso – Harry...

Seus corpos se fundiram no instante seguinte, e eles fizeram amor pela última vez. As sensações que os envolviam eram uma mistura de alegria e tristeza. Algumas lágrimas escaparam dos olhos dela, depois que atingiram o êxtase, e Harry enxugou suas lágrimas, com igual tristeza nos olhos. Ele beijou carinhosamente a testa dela, enquanto passava as mãos por seus cabelos, como se a consolasse. Ficaram em silêncio por vários minutos, até que ela disse.

- Chegou o momento, Harry. – ele concordou, e após vestirem-se, Hermione guardou o anel em uma caixinha, e o escondeu.

- Amo você, Mione. – sussurrou perto do ouvido dela, e a beijou. Depois, ela murmurou algumas palavras...


******************

Hermione foi quem acordou primeiro. Sua cabeça latejava como se alguém estivesse martelando seu cérebro. Por isso, assim que abriu os olhos, ela levou uma das mãos à cabeça, como se aquilo servisse para amenizar a dor. Foi inútil. Então, respirou fundo, pensando em qual poção iria tomar para aquela bendita dor de cabeça, quando notou Harry ao seu lado. Só naquele momento lembrou-se de que haviam feito o feitiço de memória.

Um sorriso triste se esboçou nos lábios dela, e carinhosamente, ela tocou a face do moreno, que ainda estava adormecido. Algumas lágrimas desceram por seu rosto, enquanto um rápido filme passava em sua mente. Tentara esquecer, apagar de sua memória todo seu relacionamento com Harry, mas o sentiam era forte demais. E agora, ela sem dúvida preferia guardar aquelas lembranças. Seria seu maior segredo, seu maior pecado; mas ela saberia guardá-lo dentro de si com sabedoria.

Enxugou as lágrimas, e ficou de pé. Pegaria a poção para a dor de cabeça, e traria um pouco para Harry, pois provavelmente ele também teria. Era um dos efeitos do feitiço. Demorou cerca de dez minutos para retornar, sua dor de cabeça já estava passando; ao vê-lo fazer uma careta e levar as mãos à cabeça, deu um pequeno sorriso. Ouvindo-a se aproximar, Harry abriu os olhos.

- Sua cabeça parece que vai explodir? – questionou quase sussurrando.

- Quando acordei sim, mas já tomei uma poção. E trouxe um pouco para você. – ela explicou, entregando um copo para ele.

- Obrigado. – ele tomou logo a poção – Nunca uma resseca me deixou com uma dor de cabeça tão forte assim. – Hermione riu.

- Harry... – o moreno a encarou.

- Amo você. – ele murmurou, provocando um largo sorriso nos lábios dela.

- É tão bom ouvir isso novamente. – ela o abraçou – Não quero esquecer nunca mais.

- Eu também não, Mione. – os lábios dele buscaram os dela para um beijo intenso.

- Mas não podemos... Não devemos...

- Shh... – ele sorriu – Não vamos pensar nisso agora.

- Mas Harry.

- Sinto sua falta, Mione. – a mulher corou de leve – Não sente a minha?

- Demais... – Hermione fechou os olhos, ao vê-lo se aproximar.

Ao sentir os lábios dele na curva de seu pescoço, ela tremeu de leve. Harry tinha um jeito especial de levá-la a loucura apenas beijando-a em seus pontos mais sensíveis. Então, foi a vez ela “revidar”, afastou-o com as mãos, encostando-o no sofá, e começou a distribuir beijos no moreno, fazendo-o gemer baixo, principalmente quando sugava lentamente o lóbulo de sua orelha. Percebeu a excitação dele, e sorriu satisfeita. Harry retribuiu o sorriso, invertendo as posições novamente, e começou a despi-la...

******************

Ela sorriu enquanto dava uma olhada nos amigos que estavam reunidos em sua casa. Trinta anos, pensou. Tomou um gole da champanhe que havia em sua taça, enquanto mirava Rony falar alguma coisa a Harry; o moreno riu. Então, percebeu que Harry disse algo ao ruivo, e caminhou na direção dela.

- Linda festa, Mione.

- Obrigada. – ela sorriu.

- Quer dar um passeio pelo jardim? – ela concordou, e antes de deixarem a sala, ela colocou sua taça quase vazia sobre uma mesa. O céu estava repleto de estrelas que brilhavam no infinito, envolta de uma imensa lua prateada. Uma brisa suave balançou levemente os cabelos dela. Caminhavam lentamente, sem dizer uma palavra, até que Harry quebrou o silêncio.

- Nossa... Trinta anos, Mione? – ele brincou.

- Seria mais gentil se não ficasse lembrando isso o tempo todo, Harry! – o amigo gargalhou.

- Ah, sim... Vocês mulheres odeiam ficar falando de suas idades, não é mesmo?

- Eu não me importo em falar minha idade, mas você usa uma entonação desagradável.

- Uso? – ele ergueu a sobrancelha.

- Exato! Você fala, “trinta anos, Mione”, como se falasse, nossa... Como está velha! – a mulher cruzou os braços, fazendo-o rir.

- Oh, querida, me desculpe. Minha intenção não era essa, muito pelo contrário. Quando eu digo, “Nossa... Trinta anos, Mione”, na verdade, estou pensando em como consegue ficar mais linda a cada aniversário que comemora! – ela não agüentou, e esboçou um sorriso.

- Sei... – murmurou, ainda com os braços cruzados.

- Juro para você. Em momento algum eu penso que está ficando velha, mas sim que te amo mais a cada ano.

- Eu também amo você. – ela suspirou, mirando os olhos dele. Então, ela percebeu que se continuasse a encará-lo, provavelmente ia acabar beijando-o, por isso desviou o olhar.

- Mamãe! Tio Harry! – uma garota apareceu e se jogou nos braços do homem.

- Nossa, como você está gorda, Rosinha! – ele brincou, e a menina fez uma careta.

- Não estou gorda! Eu apenas cresci. – os adultos riram.

- Verdade! Está quase do tamanho do Alvo! – ela balançou a cabeça, orgulhosa.

- Papai está chamando vocês para cantarmos os parabéns. – Rosa disse.

- Claro! – Hermione mirou Harry e a menina em seu colo, com um sorriso nos lábios. Então, ele lhe sorriu de volta, antes de beijar carinhosamente a bochecha da menina – Obrigada por nos chamar, querida.

******************

O outono pareceu chegar de repente naquele ano. A manhã de 1º de setembro estava fresca como uma maçã, e a pequena família se agitava pela ruidosa rua rumo à grande estação coberta de fuligem, a fumaça do escapamento dos carros e a respiração dos pedestres reluziam como teias de aranha no ar frio. Duas grandes gaiolas se agitavam com ruído no topo dos carrinhos carregados de bagagem que os pais empurravam; as corujas dentro delas piavam indignadas, e a menina ruiva andava lentamente e de modo tímido atrás de seus irmãos, segurando o braço de seu pai.

- Não demora muito, e logo será sua vez de ir. - Harry disse a ela.

- Dois anos. - fungou Lílian. - Eu quero ir agora!

Os transeuntes fitavam as corujas com curiosidade, assim que a família seguia seu caminho em direção à barreira entre as plataformas nove e dez, a voz de Alvo soou às costas de Harry, sobre a barulheira do lugar; seus filhos retomaram o debate que começaram no carro.

- Eu não vou! Eu não vou ser um sonserino!

- Tiago, dá um descanso!, disse Gina.

- Eu só disse que ele poderia ser. - disse Tiago, sorrindo maliciosamente para o irmão mais novo. - Não há nada de errado com isso. Ele poderia ficar na Sonserina.

Mas Tiago silenciou ao receber o olhar de sua mão. Os cinco Potter se aproximaram da barreira. Com um olhar levemente arrogante sobre o ombro para seu irmão mais novo, Tiago tomou o carrinho das mãos de sua mãe e avançou correndo. Um momento depois, ele desaparecera.

- Vocês vão me escrever, não vão? - Alvo perguntou aos pais imediatamente, aproveitando a ausência momentânea de seu irmão.

- Todo dia, se você quiser. - respondeu Gina.

- Não todo dia - disse Alvo depressa - Tiago dia que a maioria das pessoas só recebe cartas de casa mais ou menos uma vez por mês.

- Nós escrevemos a Tiago três vezes por semana no último ano - disse Gina.

- E você não quer acreditar em tudo o que ele lhe conta sobre Hogwarts. - acrescentou Harry. - Ele gosta de rir, o seu irmão.

Lado a lado, eles empurraram adiante o segundo carrinho, ganhando velocidade. Assim que eles se aproximaram da barreira, Alvo estremeceu, mas não houve colisão. Então, a família apareceu na plataforma nove-e-meia, que estava enevoada pelo espesso vapor que saía do escarlate Expresso Hogwarts. Figuras indistintas fervilhavam na névoa, entre as quais Tiago já desaparecera.

- Onde eles estão? - perguntou Alvo ansioso, observando atentamente as formas enevoadas enquanto eles passavam, dirigindo-se à plataforma.

- Nós os encontraremos. - disse Gina de modo tranqüilizador.

Mas o vapor estava denso, e foi difícil distinguir a face de alguém. Destacadas de seus donos, as vozes soavam anormalmente altas, Harry pensou ter ouvido Percy discursar em voz alta sobre os regulamentos do uso de vassouras, e ficou muito satisfeito da desculpa para não parar e dizer olá...

- Eu acho que aqueles são eles, Al. - disse Gina de repente.

Um grupo de quatro pessoas surgiu da névoa, em pé ao lado do último vagão. Suas faces só entraram em foco quando Harry, Gina, Lílian e Alvo chegaram bem perto deles.

- Oi! - disse Alvo, soando imensamente aliviado. Rosa, que já usava suas vestes de Hogwarts novinhas em folha, sorriu radiante para ele.

- Estacionou direitinho, então? - Rony perguntou a Harry. - Eu sim. Hermione não acredita que eu pude passar no teste de direção trouxa, você acredita? Ela pensou que eu tive de Confundir o instrutor.

- Não, eu não pensei. - disse Hermione, - Eu tenho completa confiança em você.

- Na prática, eu o Confundi sim. - Rony cochichou para Harry, enquanto juntos, eles erguiam o baú de Alvo e a coruja para o embarcarem no trem. - Eu só esqueci de olhar no espelho retrovisor, e cá entre nós, eu posso usar um Feitiço Supersensor para isso.

De volta à plataforma, eles encontraram Lílian e Hugo, irmão mais novo de Rosa, tinham uma discussão animada sobre para qual Casa eles seriam sorteados, quando finalmente fossem para Hogwarts.

- Se você não for para a Grifinória, nós vamos deserdar você - disse Rony - Mas sem pressão.

- Rony!

Lílian e Hugo riram, mas Alvo e Rosa ficaram sérios.

- Ele não quis dizer isso - disseram Hermione e Gina, mas Rony não estava prestando muita atenção. Recebendo um olhar de Harry, ele acenou discretamente para um ponto uns quinze metros dali. A neblina havia diminuído por um momento, e três pessoas se encontravam em um agudo contraste junto à inconstante névoa.

- Olhe quem é.

Lá estava Draco Malfoy, com sua mulher e o filho, uma capa preta abotoada até a garganta. Seu cabelo recuava um pouco, o que acentuava seu queixo pontudo. O novo menino lembrava Draco, assim como Alvo lembrava Harry. Draco percebeu que Harry, Rony, Hermione e Gina o fitavam, acenou com a cabeça brevemente, e virou-se de novo.

- Então lá está o escorpiãozinho - disse Rony em voz baixa. - Certifique-se de superá-lo em cada teste, Rosinha. Graças a Deus, você herdou o cérebro de sua mãe.

- Rony, pelo amor de Deus. - disse Hermione, meio áspera, meio divertida. - Não tente deixá-los um contra o outro antes mesmo de ter começado a escola!

- Você está certa, desculpe. - disse Rony, mas incapaz de se segurar, ele acrescentou. - Não seja muito amigável com ele, então, Rosinha. O vovô Weasly nunca perdoaria você por se casar com um sangue-puro.

- Ei! – Tiago os chamou.

-São quase onze, é melhor vocês embarcarem. – Hermione comentou, enquanto olhava o relógio.

- Não esqueça de dar um abraço em Neville! - Gina disse a Tiago enquanto o abraçava.

- Mamãe! Eu não posso dar um abraço a um professor!

- Mas o Neville, você sabe...

Tiago girou os olhos.

- Fora da escola, sim, mas dentro, ele é o Professor Longbottom, não é? Eu não posso entrar na aula de Herbologia e dar-lhe um abraço...

Balançando a cabeça pela tolice de sua mãe, ele desabafou o que sentia mirando um pontapé em Alvo.

- Até mais,Al. Cuidado com os testrálios. "

- Eu pensei que eles fossem invisíveis? Você disse que eles eram invisíveis! - mas Tiago apenas riu, permitiu que sua mãe o beijasse, deu um abraço rápido em seu pai, e então, saltou rápido para dentro do trem. Eles o viram acenar, e depois correr a toda velocidade pelo corredor para encontrar os amigos.

- Testrálias não são algo com que se preocupar. - Harry disse a Alvo. - Eles são dóceis, não há por que se assustar com eles. De qualquer jeito, você não irá para a escola nas carruagens, mas sim nos botes.

Gina deu um beijo de despedida em Alvo.

- Vejo você no natal.

- Tchau, Al. - disse Harry enquanto o abraçava. - Não esqueça que Hagrid convidou você para o chá na próxima sexta-feira. Não faça bagunça com Peeves. Não duele com ninguém até que você tenha aprendido como. E não deixe Tiago enrolar você.

- O que faço se eu for para a Sonserina?

O sussuro foi apenas para o pai, e Harry sabia que somente o momento da partida forçaria Alvo a revelar quão grande e sincero esse seu medo era. Harry se agachou e a face de Alvo ficou só levemente acima da sua. Dos três filhos de Harry, Alvo foi o único a herdar os olhos da avó, Lílian.

- Alvo Severo - Harry disse calmamente, de modo que ninguém além de Gina pudesse ouvir, e ela foi delicada o bastante para fingir acenar para Rosa, que estava à bordo do trem agora. - Você recebeu o nome de dois diretores de Hogwarts. Um deles foi sonserino, e o outro, provavelmente o homem mais magnífico que já conheci.

- Mas apenas diz...

- Então, a Sonserina ganharia um excelente aluno, não? Não importa para nós, Al. Mas se importa para você, você será capaz de escolher entre Grifinória ou Sonserina. O Chapéu Seletor considerará sua escolha.

- Sério?

- Foi assim comigo. - disse Harry.

Ele nunca contara algo do tipo a nenhum de seus filhos antes, e ele viu a admiração no rosto de Alvo quando o contou. Mas como as portas estavam batendo ao longo de todo o trem escarlate, e os contornos obscuros dos pais se aglomerando adiante pelos beijos de despedida e últimas recomendações, Alvo subiu ao vagão e Gina fechou a porta logo após ele. Os alunos se dependuravam às janelas mais próximas. Um grande número de rostos, tanto no trem como fora dele, pareciam se voltarem para Harry.

- Por que todos eles estão olhando? - perguntou Alvo enquanto ele e Rosa estendiam os pescoços para olhar os outros alunos.

- Não se preocupe com isso. - disse Rony - Sou eu, eu sou extremamente famoso.

Alvo, Rosa, Hugo e Lílian riram. O trem começou a se mover, e Harry andava ao longo dele, observando o rosto magro de seu filho, já inflamado de excitação. Harry permaneceu sorrindo e acenando, mesmo sendo uma pequena perda e por pouco tempo, observando seu filho delizar para longe dele...

- Mamãe, Hugo pode ir conosco para a casa da vovó? – Lílian perguntou. Gina perguntou com um olhar para Hermione, que sorriu.

- Claro, querida.

- Então, Rony leva as crianças e eu. – a ruiva avisou.

- Por que não o Harry?

- Porque é você quem está de férias do time. – ela disse, o irmão revirou os olhos, e depois beijou levemente os lábios da esposa.

- Está bem. Harry, se importa em deixar a Mione no trabalho? – Rony questionou.

- Claro que não. – ele respondeu. Então, após despedir-se de seus filhos, Harry e Hermione seguiram para o carro dele.

- Nossa... Eu já estou com saudades dela, Harry. – a mulher comentou. Ele deu a partida, e começou a dirigir.

- No início é horrível, mas aos poucos a gente se acostuma. Não podemos manter nossos filhos ao nosso lado para sempre.

- É, tem razão. Lembra-se de nosso primeiro ano, Harry? – ambos sorriram.

- Eu acho que nunca agradeci a Neville.

- Agradeceu a ele? – perguntou sem entender.

- Sim, primeiro por ser... Descuidado e ter perdido Trevor! – o moreno sorriu – Se isso não tivesse acontecido, talvez não seriamos amigos.

- Tem razão.

- E segundo... Por ele ter atingido você sem nem perceber. – Harry gargalhou – Afinal, você caiu em cima de mim e bom... Foi como aconteceu nosso primeiro beijo.

- Realmente precisamos agradecê-lo. – ela riu também, antes de beijar com carinho a bochecha dele.

- Então... O que pretende fazer amanhã?

- Amanhã? – ela colocou a mão no queixo, e fingiu pensar em algo – Nada em especial.

- Nada em especial? O dia de amanhã em si, é especial!

- É? Pode me dizer por quê? – perguntou.

- Porque vai almoçar comigo!

- E desde quando almoçar com você torna o dia especial, Harry?

- Desde o dia em que você percebeu que é louca por mim. – a mulher gargalhou.

- Eu realmente acho que há um grande equivoco nessa sua linha de pensamento.

- Ah é? Vai dizer que não é louca por mim...

- Não sou, eu nem sinto nada por você! – foi a vez de o homem gargalhar.

- Eu digo que você é uma grande mentirosa, pois além de me amar, você me deseja ardentemente. – ele brincou, deixando-a vermelha – E adora quando eu começo a beijar seu pescoço e...

- Harry!

- O quê? Eu só lhe explicava como eu sei que você me deseja.

- Eu não quero que me explique. – ela se virou para o moreno, e o beijou rapidamente nos lábios quando pararam num semáforo – Seria melhor demonstrar. Amanhã, depois desse almoço que sugeriu... – o homem riu.

- Está certo e... Eu também te amo, Mione. – ela sorriu, e se ajeitou no banco.

FIM!!

N/A: Ahh... Minha primeira fic pós DH!! = ) Espero que tenham curtido... Achei meio chata, principalmente do meio para o final... ¬¬ E para variar, o final ficou bem tosco (Oh my God! Um dia faço um final descente), eheheiuheiuehiuehe... Mas tudo bem... Um “final” alternativo para nós HH que não gostamos do que aconteceu no livro 7. euieheuihieuheuieh... Ah, na fic há duas cenas do livro; a conversa entre Rony e Harry, após a destruição da horcrux, e a cena em que eles levam os filhos à King Cross, a qual é o epílogo de DH. Claro, que eu acrescentei esse final aí, eheuiheuiheue... = ) Sei que alguns de vocês queriam um final completamente HH, mas eu queria ser fiel ao livro, sabe... Como se o que a JK existisse, mas por trás da história dela, houvesse uma HH!! Ehieuheuiheuiheuieh!! É isso... Agradeço a todos que leram, comentaram e votaram!! Beijos!! Pink_Potter : )

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