Capítulo VI - A Revolta



- Eu estava pensando em começarmos pela mais fácil... – disse Tom.
- E qual é? – perguntou Samantha.
- Se chama Maldição Imperius. E ela deixa a pessoa em uma espécie de transe, em que ela obedece somente á pessoa que lançou essa maldição nela. – respondeu Tom.
- Tipo um zumbi? – perguntou Rodolphus.
- Precisamente. Porém, existem aqueles que resistem á essa maldição, o que obviamente anula o seu efeito. Podemos começar a praticar agora mesmo! – todos pareceram muito empolgados com a idéia. Lucius então se levantou e disse:
- Tom, eu apenas gostaria de mencionar aqui o que acontece se alguém nos pegar conjurando essas maldições.
- O que? – perguntou Daiana.
- Prisão Perpétua em Azkaban. – respondeu Lucius friamente.
- Como é? Cara isso vai ser muito arriscado... Se alguém pegar já era... – alertou Rodolphus
- Lucius tem razão Tom. Precisamos arrumar um lugar seguro para praticar. – disse Bellatrix
- Onde? – perguntou Samantha.
- Eu já pensei nisso... – respondeu Tom num ar superior. – Existe uma sala no sétimo andar. Ela não pode ser vista. A questão é que, em frente ao quadro de um cara sendo assassinado por trasgos tem uma parede aparentemente vazia. É só chegarmos lá e pensarmos num lugar para praticarmos maldições imperdoáveis e está pronto! Uma porta aparece, entramos lá e depois disso, qualquer um que passar por lá não vai poder entrar e nem ver absolutamente nada.
- Isso é perfeito! Ninguém vai nos achar lá! – comemorou Daiana.
- E quando vamos começar? – finalmente perguntou Severo.
- Agora mesmo. Quem vai comigo? – todos se apreçaram á subir os sete andares, chegando em frente ao quadro, fizeram exatamente como Tom dissera, e havia dado certo. Ao abrirem os olhos se depararam com uma porta negra cheia de dobradiças, ao entrarem no aposento, se depararam com um lugar de paredes negras e bem espaçoso cheio de pufes, sofás e almofadas grandes espalhadas por todo o chão. Num canto havia também uma estante cheia de livros grossos que aparentemente ensinavam artes das trevas. Na outra extremidade da sala havia vários ingredientes de venenos mortíferos, caldeirões, lareiras e diversas coisas que se pode usar para amaldiçoar uma pessoa. No centro da sala tinha um tapete enorme e redondo, era de um tom verde bem escuro e era de veludo.
- E aí? – perguntou Tom. – Vamos começar?

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No fim da aula de Herbologia os marotos com exceção de Rabicho e uma certa porcentagem de alunos da Grifinória haviam decidido não jantar aquela noite, e foram para o salão comunal.

- Vou sonhar com vermes essa noite... – comentou Sirius.
- A Lílian disse que eu sou mais insignificante do que os vermes na barriga da lula gigante... Eu queria ser um verme... – lamentou Tiago
- Deixa disso cara! Ela só estava com raiva... Não fique se abalando com isso... – disse Remo.
- O que ela te disse que te deixou tão pra baixo? – perguntou Sirius já um pouco preocupado com o estado do amigo.
- Ela me chamou de idiota, inseguro, arrogante-metido-ridículo, disse que eu tenho um caráter imundo e além de dizer que eu sou mais insignificante que os vermes na barriga da lula gigante, mencionou que eu deveria estar na Sonserina, pois eu sou igual á eles. – disse Tiago tudo de uma vez atropelando um pouco algumas palavras.
- Nossa... Ela pegou pesado hein Pontas! – comentou Rabicho enfiando um bolinho na boca.
- Sabe Tiago... Eu não gostaria de dizer isso á você mais... Ela não gosta MESMO de você. Desiste cara. – suspirou Remo.
- Não dá Aluado... Não... Dá.
- Chama ela pra sair!
- De novo Almofadinhas?
- É. Mais tenta fazer de um jeito diferente...
- Eu já tentei de todos os jeitos!
- Porque você não tenta ficar amigo dela primeiro? – sugeriu Rabicho fazendo todos ficarem impressionados com o reaparecimento de sua massa cinzenta. – Foi assim que eu consegui sair com a Fidget Brooks da Sonserina...
- Ela tem cara de cachorro... – comentou Sirius.
- Acho que o Rabicho tem razão. Parece o único jeito... – disse Tiago.
- A questão é: Ela vai querer ser sua amiga?
- Aluado, seu otimismo me fascina. – ironizou Sirius.

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Lílian e Chris foram jantar mais não comeram muita coisa, principalmente depois que Jenniffer Patil mencionou o quanto o macarrão estava parecendo com as larvas que encontrara no tronco. Subiram até a torre da Grifinória e decidiram ficar pelo salão comunal mesmo, pois segundo Lily, tinham que ficar fazendo revisões adiantadas de tudo que os Professores passavam em sala, porque teriam mais facilidade para estudar quando os N.O.M.s estivessem chegando.

- Lily...
- O QUE É CHRIS?
- Ai, não precisa ficar toda irritadinha não. Eu só ia dizer que o Frank não para de olhar pra cá... Porque você não vai até lá e fala com ele?
- Porque não Chris! Eu tô muito ocupada agora...
- Ah, é claro que você está! Você sempre está muito ocupada, e é por isso que você não arruma namorado!
- E quem disse que eu quero arrumar um namorado? – esbravejou Lílian largando sua pena com força em cima do pergaminho.
- Não é questão de querer. Mais sim de PRECISAR Lílian Santinne Evans! Você está ficando chata e insuportável que nem a minha tia Helga encalhada! E sabe porque ninguém te chama para sair? Porque todos têm medo de levar um dos espetaculares foras que você dá no Tiago Potter! – Chris estava furiosa, e nesse instante ela pega sua mochila, e num ato insano se levanta e caminha até um garoto chamado Paul Finnigan e diz numa maneira amedrontadora:
- QUER IR COMIGO NO PRÓXIMO PASSEIO Á HOGSMEADE? – o garoto que havia levado um susto, estava em choque fitando Chris receoso quando ouviu o amigo cochichar:
- Não contraria...
- Er... Sim.
- Ótimo. – Chris virou-se e saiu pisoteando até o dormitório.

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