Capítulo V - O Diário
A última aula do dia para a Sonserina havia sido adivinhação, Rodolphus perdeu cinco pontos por ter dormido em cima do seu oráculo dos sonhos. Ao saírem da aula, todos foram para a sala comunal como combinado.
- O que você queria nos mostrar? – perguntou Severo mal humorado.
- Ontem eu estava lendo o diário, e olha só: Maldições Imperdoáveis.
- Ah... Eu já ouvi falar delas... Meu pai me contou. – comentou Lucius.
- E não são executadas á anos... – acrescentou Rodolphus.
- Exato. – começou Tom. – E aqui, tem explicando detalhadamente como usá-las. Além disso, a quantidade de encantamentos... E magias negras que tem aqui são incríveis! Poderíamos fazer qualquer coisa... - terminou Riddle usando um tom meio diabólico ao dizer “qualquer coisa”.
- Tá brincando né? – perguntou Daiana.
- Não, não estou. Salazar também diz que aqui em Hogwarts, existe uma “Câmara Secreta”, e dentro dessa câmara, mora um monstro, que só pode ser controlado pelo herdeiro de Slytherin. Ou seja...
- Você. – completou Samantha.
- Mais Tom, porque alguém construiria uma Câmara Secreta em Hogwarts com um monstro dentro? – perguntou Bellatrix.
- Eu vou explicar... Quem construiu essa câmara foi Salazar, pois ele, ao contrário dos outros três fundadores, não queria sangues-ruins na escola. A questão é que ninguém soube que ele tinha construído essa câmara, e isso virou uma lenda. E o monstro que mora lá dentro, acata uma ordem. E vocês sabem qual é essa ordem? – perguntou Tom, e em seguida todos fizeram sinal negativo com a cabeça. – Matar sangues-ruins.
- Merlin! – disse Daiana.
- E onde é à entrada dessa câmara? – perguntou Rodolphus ansioso.
- Eu não sei, ainda não cheguei nessa parte. – respondeu Tom com uma voz nada convincente. - Mais eu chamei vocês aqui, porque vocês são os meus amigos mais íntimos na escola inteira. E mais, eu estava pensando em formar uma espécie de... Clã.
- E qual seria a finalidade desse clã? – perguntou Lucius.
- Acabar com todos os sangues-ruins e mestiços do mundo bruxo...
- Mais se for só isso, não precisaremos formar um “clã”. É só soltar esse monstro e pronto! – simplificou Bellatrix, que de certa forma pretendia saber o que mais Tom tinha em mente.
- Sim e não. As pessoas poderiam muito bem matar o monstro. E não é apenas essa a finalidade do clã. Nós podemos dominar o mundo bruxo e o mundo trouxa. É só uma questão de determinação.
- Parece uma idéia... Tentadora. – comentou Severo.
- Quem está comigo? – perguntou Tom. Todos levantaram a mão sorrindo de uma maneira maligna.
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Os marotos acabaram de almoçar e foram para a aula de Herbologia junto com a Corvinal. Era um trabalho extremamente nojento: Enfiar as mãos protegidas com luvas dentro de um pedaço de tronco e começar á arrancar todos os vermes e larvas de lá de dentro para depois aprender como se faz um chá com elas.
- Ora Pontas, você já levou foras piores da Evans... – disse Sirius enfiando a mão no seu tronco e arrancando um punhado de vermes e despejando numa bacia á sua frente.
- Não Almofadinhas... – começou Tiago ainda se recuperando do estado de choque e puxando uma larvinha de dentro do tronco e olhando-a com desprezo. – Foi o pior fora da minha vida. Foi terrível, se você quer saber. Você devia ter ouvido tudo o que ela me disse...
- Isso passa Tiago... – consolou Remo que já havia jogado fora o seu tronco vazio e agora lia como se preparar o chá.
- Não Aluado... Ela não gosta de mim... Ela me odeia...
- Pára de fazer drama vai Pontas! Isso passa... Aliás, se isso serve de consolo, ela não ia sair com você de qualquer maneira mesmo.
- MUITO OBRIGADO... Almofadinhas. – ironizou Tiago
- Não há de que. Mudando de assunto, depois dessa aula nojenta, o que vem pela frente?
- Jantar. – respondeu Remo. – Mais não tenho certeza se vou querer comer alguma coisa depois de estripar vermes...
- Eu vou! – comentou Rabicho empolgado.
- Você não pára nunca de comer Rabicho... – resmungou Sirius.
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Lílian e Chris foram umas das últimas á chegar na aula de Herbologia. E imediatamente, se sentaram perto da Professora Sprout, Lílian queria evitar ficar perto de Tiago para que ele não a incomodasse.
- Mais que trabalhinho mais nojento! Porque alguém tomaria um chá feito com as tripas dessas larvas? – perguntou Chris enjoada.
- Porque esse chá “nojento” ajuda na recuperação de milhares de picadas e mordidas de seres mágicos nocivos para as pessoas, como as acromântulas. – disse Lílian com cara de intelectual.
- Ah... Nojento. Mais Lily, porque você disse pro Tiago que aquela garota da Lufa-Lufa era comprometida? – perguntou Chris num tom mais baixo.
- Porque é verdade. Se você não reparou, aquela era Alice McCorey. – disse Lílian muito concentrada em seu trabalho.
- Sério? – exclamou Chris que nem sequer havia tocado no seu tronco.
- Seríssimo. E ela estava conversando com o namorado dela, o Frank, que ficou pasmado com a atitude daquele imbecil do Potter.
- Só que... Pensando por outro lado... O Tiago acabou te ajudando... – comentou Chris enfiando com brutalidade uma vareta comprida dentro do tronco e retirando o que parecia mais com um espetinho de vermes.
- O que? – perguntou Lily indignada soltando um punhado de larvas dentro da bacia.
- Isso mesmo. Tá na cara que essa Alice McCorey é uma safada... E até o nerd do Frank percebeu isso! Certamente ele vai terminar com ela... E aí está a sua chance de investir nele. Pensa só, um garoto recém traído pela namorada precisa de apoio... – disse Chris pegando uma colher e a raspando pela vareta inteira até tirar o último verme espetado e jogar com nojo na bacia.
- Meu Deus Chris! Esse pensamento é...
- Muito inteligente! E você devia seguir o meu conselho e investir no Frank, pois você não teve nada a ver com isso! Não estou certa?
- É... Por um lado acho que está...
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N/A: Emoção? Hum... Até agora não muita... Mais sério, Miss Riddle promete que vai ficar mais feliz daqui á pouco.
Love you guys.
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