A Irmã de Cedrico Diggory
A garota entrou no cemitério carregando uma rosa vermelha em uma das mãos, na outra um livro. Foi andando pelos túmulos até estacar-se na frente de um no qual estava escrito: “Cedrico Diggory”; depositou nele a flor e baixou o capuz negro, revelando seu rosto fino e pálido e seus tristes olhos cinzentos, tão cinzentos quanto seus cabelos. Um sussurro, então, saiu de seus lábios:
- Não se preocupe, meu irmão; ele pagará pelo que fez com você... Não só com você, mas também com todos os outros. Ele pagará, meu irmão, não tenha dúvidas.
Antes segurando a flor, a mão direita entrou no bolso das vestes à procura da varinha. Ao encontrá-la, abriu o livro que segurava na outra mão e folheou-o até encontrar o trecho que queria; apontou a varinha para os escritos e gritou:
- Chronos! – uma borboleta inteira dourada apareceu na ponta de sua varinha. – Eu sempre ouvi dizer coisas sobre Harry Potter enquanto estive em Hogwarts não muito boas, devo confessar, mas quem é que disse que Malfoy é a melhor pessoa para julgar os outros? – a garota lia no livro. - Eu encontrei Potter hoje no corredor do Salão Principal, ele trombou comigo, mas me pareceu bem gentil... – seus olhos cinzentos agora miravam o horizonte do cemitério.
A borboleta na ponta de sua varinha começava a bater asas, fazendo com que tudo ao redor dela também acompanhasse o movimento, como se o mundo também quisesse bater suas asas e voar, igual àquele ser dourado.
Os olhos da garota fecharam-se inconscientes.
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Foi estranho para Harry voltar a Hogwarts depois daqueles três trágicos anos anteriores. O que acabara de passar, em especial. Foram três pessoas em seqüência: Cedrico, Sirius, Dumbledore. Quem seria o próximo? Tinha medo só de pensar em perder mais alguém e ainda mais quando lhe passava pela cabeça a imagem de Rony, Hermione ou Gina. Estava certo de que estes seriam os próximos alvos.
A carruagem que levava Harry, Hermione e Rony, deu um solavanco, interrompendo os pensamentos do garoto.
- Harry, você está bem? – perguntou Mione preocupada.
- Acho que sim... – respondeu Harry um tanto hesitante.
- Tem certeza? – voltou a perguntar a garota.
- Ei, Harry, eu sei que já dissemos isso para você, mas... Não é culpa sua o que vem acontecendo durante estes anos. – Rony tentou animá-lo – Não é culpa sua se Você-Sabe-Quem é um assassino dos mais frios. Você não podia ter feito nada e...
- EU JÁ FALEI QUE ESTOU BEM! – gritou Harry, interrompendo Rony. – Desculpem-me, é só que...
- Você não quer falar sobre isso, não é? – disse Hermione ainda preocupada. – Tudo bem.
Após essa fala, Hermione deu uma cotovelada em Rony e fez uma cara de desaprovação. Rony mexeu os lábios como que dizendo: “Desculpe, eu só quis ajudar”.
Outro solavanco da carruagem quebrou o silêncio. Desta vez o impulso se devia ao veículo ter parado. Os três saltaram para fora, subiram as escadas e se dirigiram até o saguão de entrada, onde havia um grande portal com portas duplas que os conduziria ao Salão Principal. Ao abrirem as portas, atravessaram o Salão, passando pelas mesas das casas Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa.
Harry andava, prestando atenção e qualquer pequeno detalhe que pudesse distraí-lo por alguns segundos daquela pressão emocional. Não deixou de notar, ao passar pela mesa da primeira casa, que havia uma garota que ele jamais vira em vida, mas lhe pareceu ligeiramente familiar. Passou reto sem tirar os olhos da garota, perguntando-se de onde a conhecia. Enquanto ele, Rony e Hermione sentavam-se à mesa da Grifinória, disse:
- Eu já vi aquela garota em algum lugar. – disse Harry, apontando para a dita cuja.
- Claro, é a Pansy Parkinson, Harry. – disse Rony.
- Não, eu quero dizer. A garota ao lado dela.
Era uma garota de aparência estranha, mas bonita. Tinha longos cabelos lisos e prateados, rosto fino, tez clara, nariz reto. Não conseguia enxergar bem a cor dos olhos da garota, mas pareciam ser castanhos escuros.
- Aquela é Evie Diggory. – respondeu Mione.
- DIGGORY?! – excalmou Rony espantado.
- Sim, ela é irmã do Cedrico Diggory.
- Irmã do Diggory?! Na Sonserina?! Ele tem uma irmã?! – Rony ainda estava assustado.
- Sim. Assim como a Parvati está na Grifinória e a Padma na Corvinal! Isso é estranho, mas perfeitamente possível.
Harry ficou calado por uns instantes. Mas depois uma dúvida veio à sua cabeça.
- Como é que eu e Rony não sabíamos da existência dela?
- Bem, ela entrou quando nós estávamos no segundo ano. E... Vocês devem se lembrar que vieram para a escola de um jeito... Inusitado. E não assistiram à cerimônia de seleção. – disse Mione.
E como se lembravam. Era impossível esquecer o dia em que vieram para Hogwarts com um carro voador, que bateu no salgueiro lutador.
- Mas como é que eu nunca vi o Cedrico falando com ela? – perguntou Harry.
- Não sei. Pelo que ouvi dizer... Parece que eles não se davam muito bem. – sugeriu Mione. – Se bem que isso soa estranho, porque...
A fala de Mione foi interrompida pelo estrondo da porta do Salão sendo aberta e Minerva McGonagall, a diretora e uma das professoras de Hogwarts, entrando por ela. A diretora rapidamente dirigiu-se para o fundo do Salão, onde se encontravam também os professores, e proferiu algumas palavras:
- Gostaria de dar-lhes algumas poucas palavras antes de iniciarmos a cerimônia de seleção. – começou. – Bem, todos devem saber que no ano que se passou tivemos uma inestimável perda. Nosso antigo e respeitável diretor, Dumbledore, veio a falecer, peço que, em sua homenagem façamos um minuto de silêncio pela grande perda que este representou.
O Salão silenciou-se por um minuto.
- Muito bem. Tenho outro comunicado a fazer. Creio que alguns de vocês já devem ter percebido que nossa aluna Evie Diggory, irmã de nosso falecido aluno Cedrico Diggory, depois de se afastar do colégio por dois anos devido a problemas... Emocionais, está de volta. Poderia se levantar, Srta. Diggory? – e a garota obedeceu, fazendo surgir alguns comentários sussurrados pelo Salão. - Espero que lhe dêem as boas-vindas de volta e tratem-na bem, sem discriminações ou comentários... Embaraçosos. Dito isso, vamos à cerimônia de seleção.
Profª. McGonagall encaminhou-se de volta ao saguão de entrada e voltou ao Salão Principal acompanhada por muitos alunos iniciantes, todos em fila. Encaminhou-os para o fundo do Salão e colocou por lá um banquinho triangular e o chapéu seletor por cima dele.
Harry não prestou muita atenção ao que se sucedeu, sabia o que viria depois: O chapéu começaria a cantar e depois cada aluno iria ser chamado para se sentar no banquinho e colocar o chapéu, que selecionaria a casa à qual o aluno pertenceria. Ao invés de escutar a cantoria do chapéu, cutucou Mione e perguntou aos sussurros:
- Mione, você não disse que Cedrico não se dava bem com a irmã? Então, por que diabos ela teve problemas emocionais?
- Harry, é a cerimônia de seleção! Depois eu falo com você! – foi a única resposta.
- Mione, é só uma pergunta, responda e depois você assiste à seleção.
- Posso saber por que tanta curiosidade?
- Ah, não sei. É só que... Eu não consigo engolir histórias contadas pela metade.
- Ai, Harry... – ela ficou dividida entre prestar atenção na cerimônia, ou no que Harry dizia. - Eu também não sei porque. Por isso eu acho que não faz sentido quando dizem que eles não se davam bem. Ela ficou louca depois que o irmão morreu! Literalmente! Foi parar no Hospital St. Mungus Para Doenças e Acidentes Mágicos.
Harry percebeu que Rony, que estava ao seu lado, cutucou-o.
- Ei, o que vocês dois não param de cochichar. Eu também quero saber!
- É sobre a irmã do Cedrico.
- O que é que tem ela? – quis saber Rony.
- Ah, eu não vou explicar tudo de novo! – disse Mione irritada, mas mantendo o tom de voz baixo. – Depois da cerimônia eu converso com vocês!
O Salão inteiro começou a aplaudir, provavelmente a cantoria do chapéu. Harry, Rony e Hermione acompanharam as outras pessoas. Harry também achou melhor deixar para conversar sobre aquilo depois, mas não conseguiu parar de pensar sobre o que Hermione tinha acabado de lhe contar: Hospital St. Mungus Para Doenças e Acidentes Mágicos, o mesmo hospital onde estavam os pais de Neville, que foram enfeitiçados por Voldemort...
- Bo, Connor.
- Corvinal!
...A irmã de Cedrico estivera internada por lá, mas...
- Caffey, Kayleight.
- Lufa-Lufa!
... Por quê? Não era ela que não se dava bem com o irmão?
- Fryman, Evan.
- Grifinória!
Está bem ficar triste quando um parente seu morre, mesmo que você não goste dele... É compreensível...
- Holloway, Lee.
- Corvinal!
Mas ficar louco? Quando você não gosta da pessoa que morreu? Como isso era possível?
- Hunter, Thomas.
- Sonserina!
Não fazia sentido.
- Jenkins, Sarah.
- Sonserina!
E por que é que ele estava pensando tanto nisso?
- Lee, Roseanne.
- Grifinória!
Talvez tivesse medo de parar de pensar nisso...
- Lefay, Serena.
- Lufa-Lufa!
... E voltar a pensar no que estava acontecendo nesses últimos anos.
- Miller, Katherine.
- Corvinal!
Ou talvez ainda carregasse alguma culpa com relação à morte de Cedrico...
- Skolnick, Sean.
- Lufa-Lufa!
... Se tivesse ido sozinho pegar aquela maldita taça idiota...
- Swain, Inman.
- Grifinória!
... Tanto fazia agora...
- Soitis, Andy.
- Sonserina!
... Já era tarde demais. Mas o que tudo isso tinha a ver com a irmã? Por que estava pensando nisso?
- Harry... – dizia Rony balançando a mão na frente do rosto do garoto – Você ainda está conosco?
- Hã? – Harry, de repente, voltou a si. – O quê?
- Se você não quer comer, eu como por você... – disse Rony - Eu estou com fome, sabe?
- Ah! – só neste momento Harry percebeu que havia um prato cheio de comida de aparência deliciosa à sua frente. - Pode ficar com o meu prato, então... – respondeu.
- Eu só estava brincando, Harry... – falou Rony preocupado. – Está certo que essa irmã do Diggory é bonitinha, mas...
- Rony! – interrompeu Mione. – Harry, coma um pouco... Quem sabe você não refresca os pensamentos um pouco?
- É... Eu vou tentar.
Garfada por garfada ele foi mastigando e engolindo, como se fosse uma máquina exercendo sua função. Não saberia dizer se estava satisfeito ou não, seu cérebro parecia já estar demasiado transtornado para receber informações do estômago ou de qualquer outra parte de seu corpo.
Hermione, observando de perto a cena, parecia um tanto arrependida de ter sugerido que Harry comesse um pouco. Ele não parecia nada melhor depois de ter devorado o prato principal, e ainda faltava a sobremesa, que acabara de aparecer. Mais uma vez Harry maquinalmente foi mastigando e engolindo a sobremesa e tirando a fome de Mione e Rony, que ficavam cada vez mais preocupados com o amigo.
Quando finalmente todos terminaram as refeições, Minerva McGonagall pediu a todos que se dirigissem aos Salões Comunais de suas respectivas casas, acrescentando que os alunos do primeiro ano seriam levados pelos monitores.
Os três amigos seguiram a leva de alunos do primeiro ano, o monitor e os alunos dos outros anos da Grifinória a caminho do Salão Comunal da casa. A fila dos alunos da Sonserina seguia pela mesma direção da fila da Grifinória, mas por sentidos opostos. Harry fingiu não perceber quando Malfoy, Crabble e Goyle passaram ao seu lado e olhou estreitamente para frente, o que fez com que ele trombasse com a garota que estava no final da fila da Sonserina, derrubando-a no chão. Os Sonserinos passaram reto dando risadinhas e os Grifinórios não perceberam o que acabara de acontecer e passaram reto, também.
- Desculpe-me, eu não vi você passando e...
Harry de repente parou de falar. Percebeu logo que havia errado ao achar que os olhos de Evie Diggory eram castanhos, pois eram iguais aos do irmão. Acabara de trombar justamente com a dita cuja.
- Tudo bem, as pessoas nunca reparam que eu existo mesmo... – disse a garota um tanto nervosa. Sua voz parecia muito com a de Cedrico, mas era mais fina.
Harry ajudou-a a se levantar e perguntou:
- Eu machuquei você?
- Não, já disse, está tudo bem... – ela pareceu distante por um momento.
Após alguns minutos, ela voltou a si.
- Salão Principal. – disse ela olhando para os lados. – Perfeito. Era aqui mesmo que eu precisava voltar.
- Hã... Diggory? Tudo bem com você? – perguntou Harry um tanto confuso.
- Potter, eu preciso falar com você. É urgente!
- Mas... Eu... Você... Eu não... Eu nem conheço você direito e... – gaguejou Harry ainda mais confuso.
- Eu não tenho muito tempo. Se você alguma vez acreditou no meu irmão, por favor, acredite em mim desta vez, está bem? Sem perguntas? – dizia Evie, parecendo ser outra pessoa.
- Está bem. O que é tão importante assim?
- Existe uma razão para tudo isso que está acontecendo, Harry! Todas essas mortes, por enquanto foram só algumas, mas mais delas estão por vir, não este ano, mas daqui a dois anos. Ele irá voltar, Harry. Ele só está reunindo forças para voltar com tudo!
- O quê?! Eu não estou entendendo... De quem você está falando?
- De Você-Sabe-Quem! Existe uma forma de você impedir que essas pessoas, inclusive meu irmão, morram, Harry. Você precisa consertar no passado o que causou o desequilíbrio e fez com que fosse necessário equilibrar a equação!
- Diggory... Eu não entendo o que você está querendo dizer...
- A vida é uma equação, Harry... Eu não tenho tempo para explicar direito, Profª. McGonagall estará aqui em poucos instantes. – ela disse, olhando para o fundo do Salão. - Você tem guardado algo que você escreveu nos anos anteriores?
- Não. Mas por que...? Como...? – Harry estava extremamente confuso.
- Harry, desculpe-me, eu não tenho tempo para explicar! – dizia Evie Diggory mexendo nos bolsos. – Este é o meu diário. Eu quero que você fique com ele. Quando puder, abra qualquer página dele, aponte sua varinha para ele, diga: “Chronos”! E leia em voz alta o que está escrito no diário. Você voltará no tempo, mais precisamente no momento exato em que eu escrevi o que você estiver lendo.
Harry pegou o diário e guardou-o no bolso de suas vestes, mas, achando tudo aquilo muito estranho, perguntou desconfiado:
- Mas... Se você é quem sabe de tudo... Por que você mesma não faz isso? Por acaso você está usando esse feitiço “Chronos” agora?
A garota não parava de olhar para o fundo do Salão Principal, como se esperasse alguém chegar.
- Sim, eu estou usando esse feitiço e não posso fazer o que estou pedindo para você, porque... Ele não me ouviria, Harry. Ele confia mais em você do que em mim. – ela então, continuou a dar as coordenadas para o garoto. - Bem, primeiramente, você precisa encontrar um livro de Roberta Sparow: “A Filosofia da Viagem no Tempo”. Este livro irá ajudá-lo a encontrar algumas respostas. Depois, você precisa dizer a D...
Um barulho no fundo do Salão interrompeu a conversa. Era Minerva McGonagall entrando para checar se não havia mais nenhum aluno por lá.
- Srta. Diggory! Sr. Potter! O que vocês dois estão fazendo que ainda não foram para os Salões Comunais de suas casas?
Evie parecia estar de volta ao seu estado normal, parecia bastante confusa, olhava sem parar para os lados.
- Eu trombei com Potter aqui no corredor e... – ela olhou para Harry, esperando que o garoto dissesse o que havia acontecido.
- Nós ficamos conversando. – completou Harry – Não vimos o tempo passar. Sinto muito, Profª.
- Hum... – McGonagall pareceu um tanto desconfiada. – Tudo bem. Desta vez passa, desde que vocês se dirijam imediatamente aos seus aposentos.
Antes de se encaminhar para o Salão Comunal da Grifinória, Harry perguntou em voz baixa a Evie, para a Profª não ouvir:
- Ei, Diggory, espere um pouco. Você disse que eu tenho que falar algo a alguém... Com quem eu tenho que falar?
- Hã?! Como assim?! Eu disse isso?! Você está louco, Potter. Eu nem me lembro de ter conversado com você.
Evie estranhou-o. Harry também não entendeu muito bem o que acabara de acontecer. Ela não se lembrava de ter falado com ele? Será que é isso o que acontece com a pessoa no passado quando se usa aquele feitiço Chronos? Não sabia. Nem saberia agora. O jeito era falar com Rony e Hermione sobre o que acabara de acontecer e ver o que eles achavam de tudo aquilo.
Seguiu seu caminho, passou pelas grandes escadarias móveis até chegar à porta do Salão Comunal onde Mione, Rony e Gina esperavam-no.
- Harry! Onde você estava?! Nós ficamos preocupados! – todos falavam ao mesmo tempo.
- Calma, eu explico! – disse Harry. – Antes de tudo, vamos entrar e... Oi, Gina!
- Oi, Harry. – disse ela um tanto encabulada.
Eles se olharam por algum tempo, com aquele ar estranho, até que Rony interrompeu.
- Então, Sr. e Sra. Perdidamente Apaixonados, vamos entrar ou vocês vão ficar aí fora, mesmo? – perguntou Rony, um tanto enciumado.
Hermione, que estava ao lado de Rony, contorceu o rosto para não deixar escapar uma risada ou um comentário.
- Ah, claro, vamos entrar! – disse Harry indo em direção ao quadro da Mulher Gorda.
Gina acompanhou-o e olhou feio para Rony.
- Senha? – perguntava a Mulher Gorda.
- Cones! – disse Rony.
- Corretíssimo! Podem entrar. – disse a Mulher Gorda girando e abrindo a passagem para o Salão Comunal da Grifinória.
Os quatro entraram no Salão Comunal, que já estava quase vazio, pois já era um pouco tarde.
- Ei, Harry. Você vai contar o que aconteceu para você demorar tanto ou não? – perguntou Rony.
- Bem, é uma longa história... – disse Harry. – E, devo acrescentar, nem eu entendi direito...
Continua...
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