Confie em mim.
Capítulo 5 - Confie em mim.
Era tão difícil pensar. Draco ouvia a lareira a sua frente crepitando sem saber se lia ou não o pergaminho enrolado que estava agora em sua posse. Ele decidiu por não ler, mas provocaria a menina Granger até ela mesma contar o que nele estava escrito. Resolveu ir para sua cama, aquele dia não poderia ser pior, deixou na chuva a menina que até então havia transpassado a barreira de seu coração. Não que ele admitisse isso, nunca! Nem para ele mesmo! Foi dormir, jogou-se na cama e fechou os olhos.
No dia seguinte Draco se perguntava o que foi que o fez não abrir a carta. Enquanto lentamente estava comendo seu cereal, e observando Hermione, ele viu a jovem levantar-se rápido e levantou-se também, segui-a para fora do Salão Principal. Ao sair ele chamou-a
- Granger... Preciso falar com você!
- Eu não preciso falar com você, Malfoy!
- É de seu interesse. – Draco postou-se na frente de Hermione e mostrou o pergaminho, ela tentou pegar o papel, mas Draco não deixou. – Se quiser isso, terá que vir comigo. – Disse Draco pegando no braço de Hermione, que outrora estava engessado.
- Pronto, estamos aqui onde você queria. O que você por Merlim, quer?
- Quero saber o que está escrito na carta. – Disse Draco sério.
- Você é loiro, mesmo né? – Disse Hermione rindo. – Quer dizer que você sabia que era meu, e não leu?
- Eu sou educado, ao contrário de alguns, não leio coisas dos outros, mas em troca de ter isso de volta, terá que me contar o que está escrito, e não minta, pois vou conferir.
- Se quer tanto saber, e depois vai ler de um jeito ou de outro, porque não lê agora?
- E que graça isso teria? – Perguntou Malfoy sussurrando no ouvido da castanha.
- Você é mesmo desprezível. – Hermione, ficou séria. – A carta diz que minha mãe está doente, só isso. Ela tem uma doença trouxa que você não conhece.
- Que pena. Tome. – Draco devolveu o pergaminho a Hermione que perguntou
- Mas... Você não disse que ia conferir?
- Não preciso, acredito em você. Você não tem cara de quem mente muito. – Diz Draco com a mão no queixo de Hermione, analisando seu rosto, brincando. Hermione arrepiou-se no primeiro toque. – Não está mentindo, está?
- Por que? Não confia em mim? – Perguntou Hermione com um sorriso sarcástico.
- Estranhamente, confio. Pra uma pessoa que eu briguei a minha vida toda, eu confio até demais em você. – Draco estava pegando sua mochila para sair da sala, quando Hermione parou-o dizendo
- Você não vai contar para ninguém, vai?
- Por que? Não confia em mim? – Perguntou Draco. – Pois pode confiar. – Hermione hesitou, mas ao olhar dentro dos olhos do rapaz loiro á sua frente, disse num suspiro.
- Eu confio... – Hermione sentiu seu coração gelar, sentiu o corpo arrepiar. Soltou o braço do garoto e ele disse
- Tchau, Hermione.
- O que? O que foi que você disse?
- Eu disse tchau. – Draco depois disse sorrindo. – Disse Hermione, não posso chamar você assim?
- Pode! Claro que sim! Na verdade é bem estranho ouvir alguém que durante 6 anos me chamou somente de Granger, me chamar agora de Hermione. Não acha, Draco?
- É. Soa realmente bem estranho! – Draco viu algo pendendo para fora da capa de Mione, algo rosa. Esticou o braço e agarrou o bichinho de pelúcia perguntando com um sorriso divertido. – Que Diabo é isso Hermione?
- É meu xodó. A coisa que mais gosto no mundo inteiro.
- Posso ficar com ele? – Perguntou ele com delicadeza fazendo uma carinha que ninguém resistia.
- Bem... – Hermione olhou no fundo dos olhos de Draco, ele fora tão gentil entregando-lhe a carta, sem ter lido e ainda por cima sem ter conferido, acreditou nela. – Pode ficar.
- Obrigado. Mas eu preciso mesmo ir, Hermione.
- Então tchau, Draco.
- Tchau. – Draco ficou parado na sala observando a garota Granger sair. – Agora... Parte 2, Conquistar. – Disse baixinho para si mesmo. – Fácil.
Hermione estava sorridente, para não dizer completamente retardada. Chegou nos amigos que á esperavam na porta do Salão Principal.
- Vamos?
- Já fez o que tinha que fazer? – Perguntou Ronald.
- Ai! Não fiz! Eu tive que... – Hermione não podia dizer que estava tendo uma conversa amigável com o Malfoy, e que ele sabia de algo que os melhores amigos dela não sabiam! – Fazer outra coisa, bem eu vejo vocês só na segunda aula então! Tchau!
Hermione correu o mais rápido que pôde e escreveu uma carta para sua mãe, despachou-a e ao olhar para trás viu Draco, novamente.
- Malfoy, você de novo! – Hermione rapidamente corrigiu-se – Digo... Draco, você de novo. O que veio fazer aqui?
- Vim mandar uma carta para a minha mãe. E você?
- O mesmo. Posso ler a carta? – A menina parecia querer testá-lo, ela no lugar dele, se acharia uma folgada.
- Desculpe, não. – Draco abaixou o olhar á procura de uma coruja. – Não me leve a mal. É só que são assunto realmente secretos, eu não posso dizer.
- Ok então... Acho que eu vou dar uma olhada por aí e esperar a segunda aula começar. Tchau, Draco. – Draco desceu primeiro. Hermione avistou um menino passar por ela extremamente animado, devia ser do segundo ano, quando estava na escada mais próxima do chão, novamente o menino passou por ela dessa vez empurrando-a, Hermione se desequilibrou e ficou pendurada no muro da escada. – Ai meu Deus. Não posso olhar para baixo. – Hermione olhou para baixo (N/A: DÃ!) e sentiu um enjôo enorme percorrer seu estômago, era a mais baixa mais ainda sim, para ela, era alto. Sua mochila caiu no chão quando uma de suas mãos escorregou do muro.
- Granger é você? – Perguntou uma voz vindo de baixo.
- Sim. Quem é aí embaixo? – Perguntou Hermione desesperada.
- É o Draco! Fique parada! – Draco se adiantou e estendeu os braços, que davam um pouco mais acima dos joelhos da garota. – Agora solte-se que eu vou pegar na sua cintura!
- Deixe de besteiras, Malfoy! Daqui a pouco eu vou cair, venha aqui para cima e me puxe!
- Não! Eu te pego, fica mais fácil e leva menos tempo!
- Não! Quem me garante que você vai me pegar?
- Você não confia mais em mim? – Perguntou Draco. – Já disse que pode confiar em mim, solte-se!
- Lá vou eu. – disse Hermione baixinho, e soltou-se. Seu estômago embrulhou por 3 segundos, quando sentiu duas mãos segurando-a pela cintura com muita força, e levando-a até o chão muito rápido, manteve seus olhos bem apertados morrendo de medo. – Ai, acho que eu vou desmaiar! – Disse Hermione antes de cair na grama macia.
- Vai sobreviver! – Draco postou-se ao lado da castanha, deitou-se também. – Está bem?
- Acho que sim! Obrigada mesmo por me salvar Draco. – Disse Hermione olhando para o céu.
- Tudo bem. Não foi muito trabalho já que você é bem magra. Mas como fio que você parou ali?
- Um menino louco passou correndo por mim e me deu uma patada praticamente. Aí me desequilibrei e caí.
- Sei... Mas, você está bem né? – Perguntou ele sorrindo sincero.
- Estou bem, Draco. Nossa! Nunca achei que um dia a gente fosse se entender! Sei lá, era tudo tão normal quando a gente brigava, ser sua amiga é mais estranho do que pensei. – A grifinória ouviu Draco dar um suspiro. – Somos amigos certo?
- Claro! Amigos... – Draco abaixou a cabeça, logo depois pegou no queixo de Hermione e foi trazendo seu rosto lentamente para ele. – Hermione... – Seus lábios estavam perigosamente perto um do outro, já podiam sentir o cheiro um do outro, podia ouvir seus corações baterem rápido num ritmo perfeito...
(continua...)
N/A: Meeeu Deus! Ilusões ou vocês comentaram? gente malz a demora, tive uma semana realmente cheia e minhas notas vão vir uma porcaria, mas pelo bem da humanidade eu arranjo um jeitinho de postaaar. amoo vocês!
Beijooos.
Agradecimentos a todos que comentaram, e vou ler a fic de todo mundo que comentou também, vo deixar uns cments caprichados, PROMEETO* assim que eu tiver um tempinho.
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