Sorrisos e Lágrimas
Capítulo 4 – Sorrisos e Lágrimas
- Draco vamos logo! As aulas vão começar, já é a quarta vez que eu te chamo! - Pansy falava isso empurrando o ombro de Draco de leve.
- Não sabe falar sem bater nas pessoas Parkinson?
- Não quando elas estão lesadas. Pegou algum vírus ou o que?
- Não torra Parkinson! - Draco passou por Pansy grosseiramente sem falar nada, subiu rápido para as aulas que foram a mesma coisa monótona de sempre.
- Não acredito! Eu odeio a aula de poções! Simplesmente não entendo essa droga! Porcaria! - Rony sussurrava enquanto Harry ria do amigo, Hermione no entanto estava absorta em pensamentos tentado lembrar-se de algo importante, quando de repente, num susto, esbarra em alguém e todas as suas coisas caem de suas mãos.
- Ai, desculpe! - Hermione se agachou e começou a organizar suas coisas. - Foi culpa minha, eu estava pensando, distraída e não vi que você... - Olhou para cima e sentiu a frase morrer ao ver o dono dos cabelos loiros olhar ela com desprezo. - Era o Malfoy.
- Ai meu saco! Granger, você tem sérios problemas! Resolva-os longe de mim, estranha!
- Não estou nada a fim de brigar com você! Você é um grosso, nojento e... AH! - Hermione deu um berro que fez Malfoy saltar para trás, como os outros dois jovens que assistiam tudo. - Lembrei do que eu tinha que fazer! Tenho que ir ao corujal! - Hermione se virou e deu de cara com Malfoy novamente. - Sai da minha frente, imbecil! - A jovem correu e pôde ouvir o loiro praguejar algo como "Sua maluca! Você é doida, Granger", mas não ligou, ao chegar no corujal procurou alguma carta para você e ao ver que era de sua mãe largou os materiais no chão e abriu a carta com pressa.
"Querida filha,
Eu e seu pai queríamos nos desculpar por ter te deixado para trás naquele dia, eu tive que ir correndo ao médico.
Precisamos lhe contar uma coisa muito séria, algo que eu soube sobre a família a pouco tempo atrás.
mas está na hora de você também saber.
Não é exatamente sobre a família toda é mais sobre você minha querida. Soubemos por Dumbledore por cartas, que você tem uma doença. Ele soube da enfermeira da sua escola quando ela te examinou e você passou mal. Ela mandou os resultados de uns exames para o seu diretor, minha filha.
Foi quando te petrificaram, eu acho. Você passou por uma série de exames e foi diagnosticado um começo de uma doença que é desconhecida por nós, e esses dias quando você passou mal é porque a doença se instalou em você e aumentou. Sei que foi errado ter escondido isso de você.
O resto pergunte a ele.
Perdoe-me por tudo, minhas sinceras desculpas...
Sua mãe."
Hermione agora se encontrava de joelhos, seus olhos estavam muito abertos, sua mente quase paralisada, seus nervos parecia que iam explodir a qualquer momento, ao assimilar todas as informações, ela finalmente fechou os olhos deixando que duas lágrimas caíssem sobre o papel. Foi quando ouviu passos se aproximando, e uma respiração cansada acompanhando. Não se mexeu, não moveu nenhum músculo, ao ouvir a voz arrastada que a perturbava em seus piores pesadelos...
- Granger... Por que você está chorando? Seu amigo imaginário brigou com você?
- Não é da sua conta. - Hermione se levantou sussurrando, colocou sua mochila, e pegou seus livros.
- Não sério. Perdeu sua pena ou o que?
- Já disse que não é da sua conta, nojento. - A castanha parecia cada vez mais perigosa na pronúncia de suas palavras. - Saia da frente!
- Não. - O loiro parecia gostar de desafiá-la.
- Saia da minha frente agora, seu lixo.
- Me obrigue. - Malfoy encarou-a, os olhos castanhos estavam marejados, vermelhos.
- Não, não vale mais a pena... - Hermione desviou-se do rapaz e desceu ás escadas do Corujal, Draco acompanhou-a de trás.
- Agora sim, tenho duas teorias, ou você realmente não está bem. Ou precisa entrar numa camisa de força agora.
- Talvez... - Hermione parecia conter uma imensa vontade de chorar á cada palavra, Draco então sentiu uma gota de água pingar em seu rosto, logo o céu fechou e o frio veio, uma tempestade estava para começar. - Melhor correr Malfoy, vai se molhar.
- E você? Não vem? - O menino estava se cobrindo com sua capa, e adimirou por alguns segundos o corpo da jovem, agora encharcado e fraco. - Vai ficar doente Granger, melhor se cobrir. – A blusa da menina ficou transparente em poucos segundos e Malfoy observava tudo.
- Não quero Malfoy! Já disse que não importa mais! - A jovem agora estava debulhando-se em lágrimas em meio aos gritos que acabara de dar.
- Para de gritar! Você é louca, melhor eu correr antes que eu pegue algum vírus seu! - Malfoy realmente correu para longe, cada vez mais rápido para chegar ao castelo. Cada passo era uma pontada em seu coração, por tê-la deixado lá, por tê-la abandonado. Entrou no castelo e fez um feitiço para se secar, alguns minutos depois observou a jovem Granger entrar no castelo encharcada, lábios roxos e trêmulos de frio, ela andava no mesmo rítmo em que saiu do Corujal. - O que deu em você Granger?
- Você se importa? Realmente se importa, ou não têm nada melhor pra fazer mesmo?! - Hermione esperou uma resposta do garoto, que pensava "Granger tem razão, eu não deveria estar perguntando o que deu nela, se eu realmente não ligasse, afinal, eu sou um Malfoy!"
- O que você acha, Granger?
- Patético! - Hermione virou com força a mochila no rapaz deixando seu pergaminho cair, enquanto ele xingava baixinho de dor, a menina já se distanciava, o loiro pegou o pergaminho nas mãos, e entrou num conflito. Lia ou não lia?? Examinou o papel por alguns segundos e foi para o Salão Comunal, lá poderia pensar melhor.
(Continua...)
N/A: Cooomentem genteeem!
*ajoelha*
*implora*
Por favooor!
*olhos se enchem de lagrimas*
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