Brigas, brigas, e mais brigas.
Harry não havia terminado os deveres de casa, Não havia praticado o feitiço de Desaparição, para a aula de transfiguração, tampouco escreveu no diário que a professora Treanwley havia pedido, durante o café, Harry e rony ficaram na sala comunal, terminando os deveres.Rony desenhava a anatomia de um tronquilho, enquanto Harry inventava um sonho para escrever no diário.Não iria escrever o sonho que tivera noite passada, sonhara com Cécille outra vez, o mesmo sonho, sempre, o mesmo sonho, e Harry não conseguia entender o por que.Não contara para Rony que sonhara com Cécille de novo, já fazia algum tempo que não sonhava com ela, desde que a conheceu, para ser exato.
-Vai escrever o que, Harry? – Perguntou Rony, guardando o desenho na mochila. – Quer dizer, faz tempo que não anda tendo sonhos esquisitos não é?
-Uhum...vou escrever que sonhei que comia um prato de sopa.Ela não vai conseguir prever minha morte nisso, vai?
-Ela prevê sua morte em tudo, Harry. – Rony riu. – Acho que ela tem um desejo secreto de te ver morrer, ou algo assim.
-Ela não deve... – Harry parou, nesse momento Cécille descia as escadas do dormitório, linda como sempre, com sua presilha do lado dos cabelos macios. – Boa dia Cécille.Está fazendo o que por aqui a essa hora?Devia estar tomando café.
-Bonjour pour toi… - Cécille estava com muito sono, aparentemente. – non fui tomarr café da manha, Harry, estava com muito sono e acorrdei atrrasada.
-Nossa Cécille! – Harry ficou surpreso. – você está com uma cara péssima!E seus deveres?vocÊ tem tantos quanto a gente, e estamos nos matando para terminar.
-Bem.. – Cécille olhou para Harry e sorriu. – Eu tive...sonhos...essa madrrugada, e acorrdei no meio da noite sem conseguirr dorrmirr, então eu aprroveitei e terminei meus deverres. – Rony olhou com cara de “Não sabia que vocês eram amigos agora”, mas não falou nada.
-Sonhos? – Harry se surpreendeu, então não era só ele que estava tendo sonhos esquisitos, afinal, mas, com o que a menina sonhava?o que a incomodava tanto?
-É, Harry, Sonhos. – Cécille sorriu. – Ando tendo alguns sonhos esquisitos a algum tempo, mas não se prreocupe.
-Não, é que, - Harry pensou eu contar que também tinha sonhos esquisitos, mas, resolveu ficar quieto.- Esquece!VocÊ está ficando pior que a Hermione, acordando de madrugada para fazer os deveres. – Cécille sorriu.
-Bem, - Cécille falou. – Eu tento né?Mas acho que igual a Hermione eu nunca vou serr, ela é muito dedicada aos estudos, coisa que eu nunca vou serr.
-Vamos descer? – Rony mudou de assunto. – Temos Adivinhação na primeira aula.
-Vamos. – Cécille e Harry responderam.
Enquanto iam até a torre, nenhum deles trocou mais nenhuma palavra. Harry, lembrando-se da noite passada, olhou para a mão de Cécille, e percebeu que a menina usava finas luvas de malha, escondendo o seu corte, Harry sorriu e olhou para o rosto de Cécille.Ao perceber que Harry a encarava, Cécille olhou nos olhos de Harry e sorriu.Não conseguia explicar o que sentia quando olhava pra Cécille, mas sabia que se sentia muito bem, adora o sorriso de Cécille, adorao jeito de Cécille, mas adora ainda mais os olhos de Cécille, que nunca demonstraram nenhum sentimento ruim, mesmo quando ela se irritava, o que era raro de acontecer.
O Dia ocorreu tão tedioso quanto o anterior, Professora Mcgonnagal e professora Grubbly-Plank passaram mais deveres, que Harry obviamente não terminaria aquela noite, por causa da detenção com Umbridge.Toda vez que Hary lembrava da detenção, suspirava conformado, e olhava para Cécille, que encarava a Professora Umbridge com ódio, toda vez que passava perto dela.
-Je déteste cette femme folle ! Je veux à cassé son cou ! Professeur stupide. Chienne ! –Cécille falava, sempre que a professora passava.Flava alto, com a intenção de a professora ouvir, mesmo sabendo que a professora não entenderia nada do que ela falava.
-Nossa, Cécille! – Hermione se surpreendeu, enquanto andavam para voltar para a sala comunal. – Pelo jeito a detenção foi terrível!O que ela mandou fazer?
-Ela nos mandou escreverr.
-Ah, mas então não foi tão horrível assim. – Hermione falou, aliviada. – Pelo menos não foi nada perigoso.
Cécille olhou para Harry, que fez que não com a cabeça, Cécille entendeu o recado, e falou:
-É, não foi tão horrível assim.
Cécille jogou-se no sofá, enquanto Harry sentou-se ao seu lado.Hermiione e rony continuaram de pé.
-Vou subir, tenho que arrumar algumas coisas. – Hermione falou.
-Harry, - Rony chamou. – Vai fazer os deveres?
-Não. – Harry não olhou para o amigo.
Rony subiu para o dormitório, provavelmente para pegar uma pena nova, já que conseguira perder a sua.Cécille e Harry ficaram sozinhos, exceto por um grupo de meninas do primeiro ano, que cochichavam em um canto.
-Harry...Porr que non contarr parra Rony e Hermione?
-Vão ficar enchendo o saco, falando que precisamos contar para Mcgonnagal.Eu sei, conheço os amigos que tenho.
-A prrofessorra é completamente maluca!Mas non me arrependo de terr grritado com ela, sei que estava cerrta, o detenção é um prreço que estou disposta a pagarr sem reclamarr.
-Eu concordo, e assino embaixo...- Harry parou e olhou para Cécille. – Por falar nisso, da onde mesmo você conhece o Lupin?
Cécille contou para Harry exatamente a mesma história que contou para Hermione, e Harry parecia prestar atenção e absorver cada palavra dita.Harry se sentia tão bem sabendo que Cécille se sentia bem o bastante com ele, para contar as coisas do seu passado, Harry sentia um calorzinho gostoso na boca do estomago, era tão bom conversar com Cécille, parecia que o tempo parava.
-Hum... – Harry pareceu entender. – Etendi que o Lupin a hospedou em sua casa, enquanto vocÊ estava aqui na Inglaterra, mas, por que veio para cá?
-É outrra longa Histórria, Harry. – Cécille sorriu. – Você non vai querrer saberr.Além do mais, já está na horra da Detenção Harry, vamos?
A Segunda detenção foi tão horrível quanto a primeira.As mãos de Harry e Cécille ardiam insuportavelmente, e as palavras estavam começando a ficar [i]realmente[/i] gravadas nas costas das mãos deles.Como tinham combinado, nenhum deles soltou nenhuma exclamação de dor, e Cécille controlou muito mais suas emoções, pois não tinha soltado nenhuma lágrima até então.
-Muito bem, queridos – Umbridge sorria doentiamente. – Mas ainda não gravou fundo o bastante, vocês terão que voltar amanha, no mesmo horário.Boa-noite!
-Bonsoir. – Cécille respondeu, fria.
Saíram juntos da sala da Profª Umbridge, Cécille olhou para a sua mão e falou:
-Hoje non foi tão ruim quanto ontem – Cécille sorriu. – E sua mão Harry?
Cécille pegou a mão de Harry(gesto que fez Harry ficar com borboletas no estomago)e olhou preocupada.
-Harry, Você prrecisa irr prra Ala Hospitalarr! – Cécille estava aparentemente preocupada. – Sua mão non está sarrando, sem falarr que não parra de sangrrar.Estou prreocupada, talvez esteja infeccionando ou coisa parrecida.
-Não, Cécille – Harry afastou sua mão das mãos do toque suave das mãos de Cécille. – Você sabe que..
-Ora, ora... – Uma voz despresivel ecoou por de trás de Cécille e Harry. – O Que temos aqui.Vocês sabem que não podem estar aqui fora a essa hora.
-Ola, Drraco. – Cécille falou, sem olhar para Draco, ou tirar os olhos das mãos de Harry.
-Peguei vocês num momento ruim? – Draco estava bufando de raiva - Ora, Cécille, o que faz aqui com esse aí?
Harry tinha esquecido que Cécille e Draco namoravam, e, quando viu que Cécille tinha saído de perto dele para abraçar Draco, sentiu uma raiva quase incontrolável.
-Orra, querrido.Estamos saindo da detenção com Umbrridge. – Cécille sorriu para Draco.
-Hum, que bom para você Potter, que estava com Cécille.Escapou de mais uma detenção. – Draco sorriu, irônico.
-Bonsoir Drraco, até amanha. – Cécille deu um selinho em Draco, que a puxou pela cintura e [i]aprofundou[/i] o beijo.Cécille no começo resistiu, mas viu que era inútil, então se entregou ao beijo.
-Boa-noite, Cécille. – Draco deu mais um selinho nela. – Tchauzinho Potter.
Harry não falara nada, resumiu-se a olhar para Draco com raiva, e seguiu seu caminho sem falar, ou esperar por Cécille.Não queria olhar para ela, não suportava a idéia de ela ser namorada de seu inimigo.Enquanto ele esquecera daquele [i]detalhe[/i], se dera muito bem com Cécille, mas, agora, sentia como se não pudesse confiar nela.
-Harry, esperra! – Cécille falou, correndo atrás do amigo.
-Hum... – Harry não queria falar, ou olhar para ela.
-Harry, você está bem? – Cécille perguntou, olhando para ele.
-Estou ótimo, por que não estaria? – Falou, irônico.
-Porr que está falando com esse tom de irronia comigo? – Cécille estava com mágoa na voz. – Achei que tínhamos virado amigos.
-Ora, eu nunca falei nada pra você Cécille. – Harry ainda tinha um tom irônico.
-Harry, eu nunca entendi o porr que de você non gostarr de mim no começo do ano, mas achei que agorra você tinha esquecido disso.
-Nunca disse que não gostava de você. – Harry falava, frio.
-Orra, non sou burra, meu querrido.Eu perrcebo quando as pessoas non gostam de mim! – Cécille alterara o tom de sua voz – Harry!Non finga que non está me escutando.
-Cécille, acontece que eu e você somos muito diferentes, e você tem amigos que são meus piores inimigos, como posso confiar em alguém tão intima de uma das pessoas que eu mais odeio? – Harry alterara sua voz também.
-O prroblema é Draco? – Cécille se segurava para não chorar. – Harry, você sabe que eu non gosto dele!Você sabe que eu sou obrigada a ficarr com ele!
-Engraçado... – Harry riu, irônico. – Não parece que você odeia tanto o Draco quanto você diz, quer dizer, beijando ele enquanto ele me insulta. – Harry disse, parando em frente a mulher gorda e dizendo a senha. – Você acha que me engana, mas não me engana, francesinha.
Cécille agora olhava para ele com raiva, uma raiva que ele nunca vira nos olhos dela.Quando ele se irritava com algo, normalmente era uma raiva digna, uma raiva que tinha um motivo nobre.Como quando Umbridge falara de Lupin.Mas agora, ele vira uma raiva diferente, uma raiva que consumia-a por dentro, os olhos dela faiscavam de ódio.Harry parara no primeiro degrau da escada que levava para o dormitório masculino, queria que ela falasse algo, queria ouvir o que ela falaria.
- vous détester, garçon têtu! vous il est ainsi… ainsi… si idiot ! – Cécille gritou, após alguns minutos de silêncio.
-Eu também te odeio! – Harry não entendera nada do que a menina falara, mas, sabia que tinha sido algo do gênero.
Subiu as escadas com raiva, e satisfação ao mesmo tempo, sentia satisafação de ter feito ela ficado com raiva, mas sentia-se estranho, com borboletas no estomago, estava se sentindo tão bem com Cécille, e não conseguia entender o por que de ficar com tanta raiva dela, afinal, não era segredo que estava presa ao Malfoy pelo contrato assinado pelas famílias, e conhecia muito bem Draco, para saber que ele beijara Cécille, mesmo sem a permissão dela.De repente se sentiu muito culpado, ele tinha sido tão estúpido!Cécille se preocupava com ele, ele tinha estragado tudo por uma besteira que nem ele entendia direito. Lembrou-se do cuidado que Cécille teve, ao segurar sua mão, e da preocupação.
]Harry, Você prrecisa irr prra Ala Hospitalarr!Sua mão non está sarrando, sem falarr que não parra de sangrrar.Estou prreocupada, talvez esteja infeccionando ou coisa parrecida.
Estou prreocupada...
Estou prreocupada...
Harry deitou em sua cama, e Rony o chamou.
-Harry! – Rony sussurrou. – Você e Cécille brigaram?
-Como você sabe? – Harry perguntou, olhando para o teto. – virou vidente?
-Não precisa ser vidente para saber né Harry? – Rony sentou-se na cama de Harry, mas Harry não desviou o olhar do teto. – Acho que todos da grifinória ouviram os gritos de vocês dois.
-Briguei com ela sim... – Harry falou, e contou a história para Rony.
-Bem... – Rony começou. – Harry, você brigou com ela por nada.Cécille é tão legal, e você estava adorando ser amigo dela, que eu sei, eu via como ficava feliz perto dela, e com ela não era diferente.
-Nem tanto... – Harry sabia que o amigo estava certo, mas não ia admitir estar errado, não para Cécille, ele era orgulhoso demais para isso. – Eu nem gostava tanto assim([i]”Mentira”[/i] – Pensou Harry.)E eu nem gosto dela!ela é prepotente, irritante, certinha e quer sempre chamar a atenção!
-Harry...Você percebeu que está falando dela, a mesma coisa que falam de você?Quer dizer, “ahh ela quer chamar a atenção e blá blá blá...”, vocÊ sabe que o que falam está errado, e sabe que te julgam mal.E agora você esta julgando Cécille mal.
Harry não respondeu, sabia que o amigo estava correto,mas Harry estava com raiva de Cécille, com muita raiva, e se não se conhecesse tão bem, diria que estava com ciúme de Cécille.
]”Ciúme?Não, não, não!Eu não estou com ciúme de Cécille!Só não gosto de saber que ela fica andando por aí com meu pior inimigo.Harry pensava, tentando se convencer disso.Mas no fundo, não entendia o que sentia por Cécille.Nunca tinha sentido isso por ninguém antes, nem por Cho, que ele dizia estar apaixonado.Com Cécille era diferente, ele se sentia tão bem quando estava perto dela, e se sentia melhor ainda quando conversava com ela, mas se sentia terrível quando a via com Malfoy.Não conseguia entender!Ficou pensando naquilo, tentando ajeitar os pensamentos, até ser tomado pelo sono e adormecer.
-Nunca disse que não gostava de você.
-Orra, non sou burra, meu querrido.Eu perrcebo quando as pessoas non gostam de mim!Harry!Non finga que non está me escutando.
-Cécille, acontece que eu e você somos muito diferentes, e você tem amigos que são meus piores inimigos, como posso confiar em alguém tão intima de uma das pessoas que eu mais odeio?
-O prroblema é Draco?Harry, você sabe que eu non gosto dele!Você sabe que eu sou obrigada a ficarr com ele!
-Engraçado... Não parece que você odeia tanto o Draco quanto você diz, quer dizer, beijando ele enquanto ele me insulta.Você acha que me engana, mas não me engana, francesinha.
Harry acordou, num impulso. Sonhara com a briga que teve com Cécille.O quarto ainda estava um pouco escuro, mas o nascer do sol já podia ser visto no horizonte.”Droga, detesto acordar cedo”], Harry pensou, mas levantou-se, se arrumou e desceu para a sala comunal.Ao chegar lá, constatou que não estava sozinho.Uma menina sentada no sofá, lia um livro atentamente.Harry reconheceu, apesar de estar de costas, pela presilha de borboleta ao lado dos cabelos.
-Cécille... – Harry sussurrou, para si mesmo.
-Sim? – Cécille virou para trás, para ver quem a chamara, mas deu de cara com alguém que não gostaria de ver. – Ah, bom-dia. – Falou, seca, virando para continuar a ler eu livro.
-Boa-dia. – Harry respondeu no mesmo tom de voz que a outra, mas harry estava encabulado, afinal, não sabia que tinha falado o nome de Cécille tão alto.
Harry sentou-se na poltrona que se encontrava ao lado do sofá onde Cécille estava, e fitou a lareira, com falso interesse.As vezes que olhava para Cécille, esta nem se movia, ou mudava a direção dos olhos, parecia muito interessada no livro que estava lendo.
O que Harry não sabia, era que Cécille não estava tão interessada assim.Já lera a mesma linha mais de vinte vezes, mas não se arriscava a mudar a direção do olhar, não depois do que ouviu de Harry.Se sentia humilhada, e não conseguia entender o por quê de ter brigado com Harry.”Garrotos, são tão estrranhos.”], Cécille pensou, ainda “lendo” o livro.O clima estava esquisito, Harry abrira a boca várias vezes, para tentar falar com Cécille, mas não encontrava palavras, então a fechava novamente.
Quando finalmente Cécille levantou-se, já havia se passado pouco mais de duas horas.Harry se sentiu chateado, mas aliviado ao mesmo tempo, afinal, o clima estava estranho.Cécille saiu pelo quadro e foi em direção ao salão principal, para tomar seu café.Cécille estava confusa, não conseguia entender mais nada.Gostava de Harry, não tinha duvidas disso, e não era um gostar de amigo, ela sentia que realmente gostava dele.
”Erra inevitável, Cécille.Você tinha que se apaixonarr porr alguém algum dia, sabia que esse dia chegarria, afinal, non se vive sem amorr.Mas tinha que serr logo na mesma escola que seu futuro noivo?E com o piorr inimigo dele?Cécille, você só se mete em confusão.”
], ela pensava.Ao chegar no salão principal, Cécille deu de cara com quem ela não gostaria nem um pouco de encontrar.
-Bom-dia Cécille. – Ele a puxou pela cintura.
-Bonjour – Cécille respondeu, seca.
-Credo, que mal-humor. – Draco falou, se afastando de Cécille.
-Drraco, non enche logo agorra de manha, ok? – Cécille falou, olhando para ele. – Eu to de saco cheio ta bom?
-Hey! – Draco olhava-a desafiador, não suportava ter seu orgulho ferido. – Não admito que fale assim comigo.
-Pois eu falo do jeito que quiserr! – Cécille estava calma, e não demonstrava raiva alguma. – E, querr saberr?Parre de se sentirr o gatão porr serr meu “namorrado”, eu só te aturro porr causa daquele maldito contrrato!
Cécille virou-se e foi até a mesa da grifinória,deixando Draco para trás com uma cara de poucos amigos.Sentou-se, e nesse exato momento uma coruja voou em sua direção, deixando cair uma carta e um embrulho, bem ao seu lado.Cécille não escondeu seu entusiasmo ao ver o remetente, pegou uma torrada e correu para a sala comunal.
Ao chegar lá, Harry, Rony e Hermione conversavam calmamente, Cécille sentou-se ao lado dos amigos e deu um “Bom-dia", animado.Pegou a carta e abriu lendo-a com lágrimas se formando nos olhos.
-Cécille...- Hermione se juntou a amiga. – O que aconteceu?
-Anh? – Cécille olhou para a amiga, distraída.
-Você ta quase chorando! – Hermione parecia preocupada.Harry olhava para Cécille, procurando saber o que acontecia.
-Ah, - Cécille sorriu. – Recebi uma carta...de uma pessoa.Leia!
Hermione pegou a carta das mãos de Cécille e começou a ler, com atenção:
Cécille,
Bonjour mon chéri.
vous sont ainsi mal,
vous ne m'avez pas donné les nouvelles de Hogwarts !
J'ai été inquiété, votre personne aliénée !
Comment disparaissent-elles les choses pour là ?
Ici il est tout l'excellent, ma maman si récupéré, et déjà elle ne pleure pas en tant qu'avant.
Je suis excellent également, mais l'école n'est pas identique sans toi.
Je me suis cassé vers le haut avec Evelyn, elle est ennuyeux ainsi ! Je suis mort des mal du pays ,
j'attends que je peux vous voir un certain jour, chienne de mine !.
P.S. En annexe, un cadeau pour toi, ma fleur, parce que la semaine prochaine est votre anniversaire, et I te donnant déjà les félicitations.
Avec amour, Ricky
-Entendi algumas palavras, Cécille. – Hermione falou, sorrindo. – Mas não sou tão boa em Francês assim, você poderia traduzir?
-Clarro, Hermione. – Cécille sorriu.Pegou a carta e começou a ler, traduzida.- “Olá minha querrida.Como você é malvada, non me mandou noticias sobrre sua estada em Hogwarts! Fique sabendo que eu fiquei prreocupado, sua louca! Como vão as coisas porr aí?Aqui está tudo ótimo, mamãe se recuperrou, e já non chorra pelos cantos como antigamente.Eu estou ótimo também, mas a escola non é a mesma sem você.Terrminei o namorro com Evelyn, ela estava muito chata! Estou morrendo de saudades, esperro que possamos nos verr em brreve, meu xuxu. P.S.Segue em anexo um prresente parra você, minha florr, porr que semana que vem é seu aniverrsário, e eu já estou te dando os parrabéns. Com amorr, Ricky“
-Quem é ricky? – Rony perguntou, interessado, enquanto Harry ouvia tudo atentamente. – Ex-namorado? – Cécille riu.Harry deu um salto, e olhou mortalmente para o amigo.
-Non, non! – Cécille falou, divertida. – Ele é meu melhorr amigo!Estudavamos juntos, obviamente, e eu estou morrendo de saudadees!Que bom que ele escreveu!
-E tem mandou um presente, também! – Hermione disse, apontando para o pacote no colo de Cécille. – Não sabia que semana que vem é seu aniversário, Cécille!Vai fazer quantos anos?
-Quinze, Hermione. – Sorriu. – Eu vou fazerr quinze.
-Abra o presente, vamos ver o que seu amigo mandou. - Rony falou, ansioso.
O embrulho era pequeno, mas pesado, estava cuidadosamente embrulhado com um papel rosa cintilante, e amarrado com um fio de seda, de cor um pouco mais escura.Cécille abriu o presente e deu um suspiro de aprovação.
-Ohhh... – Cécille suspirou, ao ver o que tinha dentro do embrulho. – Que lindo, eu amo o Ricky! – Dentro do embrulho havia um colar de prata, legitimo, com um coração e um C, cravado em cristais.Havia também um par de presilhas de borboletas, idênticas ao que Cécille usava, com a única diferença de serem de prata e do mesmo cristal do colar.Junto com as jóias, havia um pequeno Hipogrifo de porcelana, que voou do embrulho assim que este foi aberto, ele exibia um coração no peito, com as palavras “Te amo”, em Francês. – Só o Ricky mesmo.
-Own Cécille... – Hermione se entretia com o Hipogrifo voando, até que ele pousou no colo de Cécille. – Esse seu amigo é um fofo.
-Eu sei! – Cécille quase chorava.
-Vamos tomar café, Rony? – Harry falou, atraindo olhares feios de Cécille.
-Vamos. – Eles desceram.Assim que saíram da sala comunal, rony perguntou. – Você realmente não vai se desculpar com Cécille, não é?
-Não mesmo. – Harry falou, seco. – Quero distância dela.
-Credo, Harry! – Roy olhou para o amigo, enquanto entravam no salão, indo em direção a mesa. – Que malvado.
-Ela merece e... – Sentiu alguém segurando ele pelo braço. – O que você...Malfoy?
-O que você falou pra ela, seu idiota? – Draco estava muito irritado.
-Do que você ta falando, seu maluco? – Harry perguntou, se soltando de malfoy.
-Ela me deu um corte hoje, me falou coisas...Isso só pode ser influencia sua, sua e desses seus amiguinhos!Ela só anda com vocês!Você envenenou a cabeça dela contra mim! – Draco não falou o nome “dela”, mas Harry sabia que era de Cécille que estava falando.
-Hey, se a Cécille te dispensou, o problema não é meu, eu não tenho nada com isso!Nem amigo dela eu sou.
-Escuta uma coisa, Potter! – Draco olhou nos olhos dele, mas, harry não sentiu raiva nos olhos dele, muito menos na voz, ele sentiu, desespero. – Querendo ou não ela é minha.Você não vai poder tirar ela de mim.Nem eu posso fazer isso.A gente está destinado a ficar juntos pra sempre. – Por que aquelas palavras, quando saíram da boca de Malfoy, aparentavam conformação, e não ódio?Afinal, ele era namorado de Cécille, ele gostava de Cécille, não é?
-Malfoy, eu não quero ela. – Harry falara aquilo, com um pouco de má vontade. – Pode ficar tranqüilo. – Draco o soltou, e foi em direção à saída do salão.
-O que acabou de acontecer aqui? – Rony perguntou, confuso.
-E eu que sei? – E foram tomar o café.
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Quinta-feira a noite, Harry seguiu sozinho até a detenção, sabia que seria muito constrangedor ficar na mesma sala que Cécille, e Umbridge não facilitaria nenhum pouco.Chegou, alguns minutos adiantado, e bateu na porta.
-Podem entrar. – Umbridge falou, sorrindo asism que Harry entrou. – Ah, está sozinho?É bom sua amiga não demorar muito, querido... – Ela falou, meiga. – Ou ela vai ter que ficar mais alguns dias comigo.Pode se sentar e começar.
Harry sentou-se e começou a escrever, Não devo contar mentiras, as palavras ficavam cada vez mais fundas em sua pele.Estava concentrado, e levou um susto quando a porta se abriu, e Cécille entrou, afobada.
-Desculpe Prrofesorra! – Ela falou ,sentando-se. – Acho que me atrrasei, mas estava muito ocupada e...
-Hum...nada bom, nada bom. – Ela falou, balançando a cabeça. – Acho que você vai passar mais alguns dias aqui comigo.
-Mas, Prrofessorra...
-Nada de mas, querida. – Ela sorriu. – Vamos ter que gravar,Não devo me atrasar para as detenções, bem ao lado de ,Não devo discutir com a professora
Cécille abriu a boca para discutir, mas fechou em seguida. Achou melhor pagar a detenção, do que falar o que realmente estava fazendo.A professora poderia ter um ataque do coração, ou pior, conseguir com que tirassem Dumbleodore do cargo de diretor.Cécille suspirou, sentou-se em sua cadeira e começou a escrever.As palavras já não saravam mais, e Cécille estava muito preocupada.Harry nunca a vira tão longe, por mais que estivesse com dor, não demonstrava, e tinha uma feição de preocupação.Passaram-se algumas horas, e a Professora chamou-os:
-Queridos, mostrem suas mãos. – Eles as estenderam. – Hum, ótimo.Potter, o senhor já está dispensado das minhas detenções, - Sorriu para Harry. – E você... – Se virou para Cécille, pegando sua mão, grossamente. – Que pena que terá que machucar mais essa mãozinha tão delicada. – Ela sorriu, falsamente. – Mas é para seu bem, para você aprender.
-Tudo bem, Prrofessorra. – Cécille olhou para a professora, sem demonstrar medo ou insegurança. – Non tenho medo de me machucarr, quando é porr algo correto.
-Hum... – Umbridge segurou a mão dela com mais força. – Será que teremos que aprender a não desafiar a professora também, Srta.Gallagher?
-Acredito que não será preciso, Professora! – A porta se abriu, e ninguém mais ninguém menos que Dumbleodore adentrou a sala decorada.Harry o olhou assustado. – A Srta.Gallagher não desafiou ninguém, pelo que ouvi da conversa.Além do mais, gostaria que tirasse sua detenção de mais alguns dias, ela se atrasou por que estava comigo, na minha sala.
-Dumbleodore... – Umbridge soltou a mão de Cécille, e olhou para o diretor. – Receio que seja preciso dar um corretivo nessa menina, ela está muito atrevida, quebrando as regras sem mais nem menos e...
-Como já disse, Dolores... – Dumbleodore estava calmo. – Ela não quebrou regra alguma, ela estava, por ordem minha, em minha sala.Não será preciso nenhum tipo de castigo, tendo em vista que ela estava com a autoridade máxima dessa escola.
-Hum...Claro. – Umbridge estava sorrindo, meiga, mas olhava com um olhar mortal para Dumbleodore. – Não vou castiga-la dessa vez, mas, espero que não se repita, Gallagher.Agora, podem sair da minha sala, por favor, preciso mandar uma carta.
Dumbleodore saiu, sem dirigir um palavra a Cécille ou Harry.Cécille saiu logo atrás de Dumbleodore, sendo seguida por Harry.
-Que bom que não precisaremos voltar mais, não é? – Harry tentou parecer um pouco simpático, mas não fez esforço nenhum para esconder que queria falar com Cécille apenas o mais extremamente necessário.
-Pois é... – Cécille respondeu, seca, sem olhar para Harry.Entraram na sala comunal, que estava vazia, Cécille subiu os primeiros degruas de seu dormitório, e disse, seca:
-Durma bem.
-Dificil, quando você não sai dos meus sonhos. – Harry sussurrou, para ele mesmo.
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