A descoberta sobre o livro mal

A descoberta sobre o livro mal



Esse capítulo deu muito trabalho para fazer, mas eu gostei muito de escrever tb. Gostaria de dar os mesmos créditos do capítulo passado, quem leu sabe. E please, NÃO DEIXEM DE COMENTAR, É EXTREMAMENTE IMPORTANTE. MUITO OBRIGADA POR TODOS Q COMENTAM, VALEU MESMO. ATÉ MAIS!!!


A descoberta sobre o livro maligno de Merlin


- Tudo bem, mãe. Não vou esquecer de escovar os dentes, limpar as unhas, pentear o cabelo, e tudo isso que a senhora falou.


- Corra, meu filho! Você está atrasado!


Toda vez que voltavam a Hogwarts era aquela história. Quase perdiam o trem, deixando uma senhora Weasley aflita para trás.


- Ufa, essa foi por pouco... Dessa vez, quase ficamos na estação vendo o trem partir!


Harry, Gina e Hermione deram uma risadinha enquanto procuravam por um vagão que tivesse uma cabine vazia. Rony vinha atrás, observando Hermione. Quando ela se virava, ele fingia olhar para outro lado, deixando-a sem graça, perceptivelmente triste.


Quando finalmente encontraram uma cabine, Harry sentou-se ao lado de Gina e os dois outros fizeram questão de sentar nos extremos da outra poltrona. O mais recente casal se olhou, dando uma risadinha de leve e Gina falou baixinho:


- Esses dois...


- Não se preocupe. Acho que sei o que fazer para junta-los. Mas vamos ver no que essa situação vai dar e aí entro em ação.


Não demorou muito, Rony e Hermione tiveram que sair para a reunião de monitores. Harry e Gina mal podiam esconder a alegria de ficarem sozinhos, mesmo que por alguns instantes. Rony saiu na frente, emburrado, e Hermione foi atrás, tentando pensar em algum assunto para puxar conversa.


- Rony, eu...


Ele não se virou para saber o que ela queria falar.


- Rony, não seja bobo... Me desculpe... – ela falava com a voz penosa, embargada.


O ruivo finalmente parou para escuta-la. Não poderia ignora-la para sempre.


- Eu realmente sinto muito pelo que aconteceu, espero que me perdoe. Não tive a intenção de te machucar, você sabe que jamais faria isso. Vamos voltar como éramos antes, por favor...- ela buscava os olhos dele, mas ele olhava para baixo, visivelmente desconfortável com a situação.


- Tudo bem, se você quer assim...


- Sou só eu que quero assim? Você não faz questão nenhuma? – seus olhos se enchiam de lágrimas.


- Ta, tudo bem... Vamos voltar a ser como antes. Eu também quero assim... – falou, com aquela expressão de impaciência.


Ela o abraçou bem forte, ele ficou sem reação por alguns instantes, mas a abraçou de volta. Era o que ele sempre quis, mas agora não sabia como agir. Quando ela terminou de abraçá-lo, aproximou seu rosto do dele, lentamente. Ele a olhava meio estático, ela cada vez se aproximava mais e perigosamente. Hermione fechou os olhos, esperando que ele a beijasse, e ele colocou as mãos na sua cabeça, beijando-a na testa.


- Precisamos ir, estamos atrasados, disse Rony, enfático.


Hermione nunca tinha se sentido tão envergonhada. Rony não se abalou com o sentimento da amiga, e deu um leve sorriso de satisfação sem que ela percebesse. Os dois, então se dirigiram para a reunião dos monitores.


***


Harry não perdeu tempo e deu um longo beijo em Gina. Não demorou muito, Luna Lovegood entrou na cabine silenciosamente. Sentou-se na poltrona e ficou observando os dois, satisfeita.


Quando os dois abriram os olhos, levaram um grande susto:


- Luna!


- Ah, não se incomodem... Podem continuar, finjam que não estou aqui.


Aquilo era completamente absurdo. Como ignorar uma garota com um chapéu de dragão na cabeça? Além disso, os dois estavam completamente envergonhados por ela te-los visto daquela maneira, ainda não tinham pensado em como iam agir diante das pessoas.


- Podem continuar!


A garota tirou o seu chapéu, colocou ao seu lado e começou a ler a revista de seu pai de cabeça para baixo, como sempre fazia. Não havia mais clima algum para os outros dois, que a olhavam desacreditados. Apesar disso, os dois deram um sorriso tímido e pegaram um na mão do outro, permanecendo calados, olhando para fora da janela.


O pior não tinha acontecido: Draco Malfoy ainda não os havia importunado aquele dia. Não até agora.


- Ora, ora, ora... Que casalzinho mais ridículo! Sabe Potter, eu sempre achei que você ia ficar com a sangue-ruim... – disse coçando o queixo – Afinal, todo mundo sabia que essa aí era apaixonada por você e você nem sequer sabia seu nome... Mas aí ia haver uma briga entre você e aquele outro Weasley, não é? – ele falava com um desdém com que só um Malfoy podia se expressar.


- Cala a boca, Malfoy! Você não tem mais o que fazer?


- É, tem razão... Você se salvou, por enquanto. Estou atrasado para a reunião de monitores, mas não espere que isso vá ficar assim, barato... Não quero vomitar ao ver vocês de mãozinha dadas de novo. Urgh! – fez um som com a boca que lembrava alguém vomitando, depois rindo bastante com Crabbe e Goyle em seu encalço. Tchauzinho, Potter!


- Não ligue, Gina. Ele é um covarde ridículo e infeliz!


Gina estava claramente entristecida. Tudo que Draco havia falado não passava da mais pura verdade. Tanto que ela nem conseguiu responder às grosserias do loiro, e não era de levar desaforos para casa. Então soltou sua mão da de Harry e olhou ainda mais entretida para fora da janela.


Harry mal podia acreditar que Gina havia dado importância para as palavras de Malfoy. Mas para ela não era fácil saber que tudo o que o sonserino falara não passava da mais pura verdade. A desconfiança das férias, de que havia alguma coisa entre ele e Hermione, voltou à tona com toda força. Harry sabia muito bem o que a namorada estava pensando, tão entretida naquela paisagem que, certamente, ela já deveria saber de cor. Rompeu o silêncio tentando mudar aquela situação:


- Gina! Estamos juntos agora, não fique pensando nessas coisas. Hermione é apenas uma amiga, que eu sei que posso contar sempre. Mas não passa disso! Por favor, para de pensar essas coisas...


Ele encostou Gina em seu peito, que o apertou fortemente. Não sabia como faria se o perdesse agora que finalmente havia conseguido. Ainda estava insegura, não seria fácil ser a namorada de Harry Potter. Ele, por sua vez, sentia um pouco de culpa. Se Gina soubesse que ele havia beijado Hermione há poucos dias, provavelmente não acreditaria em suas palavras, certamente ficaria furiosa, se sentiria traída e com razão. Mas não havia como ela descobrir, ele esperava.


Neville logo chegou e também ficou sabendo do novo casal de Hogwarts. Finalmente alguém com quem conversar e quebrar o clima ruim que havia se instalado na cabine. Neville estava muito mudado também, mais alto e bem mais magro. Todos começaram a contar como haviam sido suas férias e a viagem transcorreu tranqüila até Hogwarts.


***


Harry estava muito aliviado de voltar àquele lugar que havia mudado sua vida. Nada como sair do inferno que vivia na casa dos Dursley e voltar para onde se sentia um pouco mais feliz. E agora ele tinha Gina, o que o confortava muito mais.


- Fadas mordentes!


A Mulher Gorda prontamente permitiu que os alunos passassem pelo buraco do retrato quando a senha foi dita. Harry dirigiu-se rapidamente para o dormitório. Era hora de descansar um pouco, logo teria um dia agitado pela frente. Só esperaria por Rony por mais um tempo para jogar conversa fora, já que ele era monitor e demorava um pouco para chegar ao dormitório. Gina, por sua vez, aguardou Hermione no salão comunal, precisava muito falar com ela sobre o que ela achava do namoro, afinal ela era a melhor amiga de Harry, certamente teria uma opinião. Minutos depois, a monitora da grifinória chega com uma cara que mais parecia de enterro. Rony vinha logo atrás, dando um frio “boa noite” para as duas e subindo as escadas. A ruiva não pode conter a curiosidade ao ver a amiga tão triste.


- O que houve, Mione? Você não parece bem...


- Não é nada, não se preocupe. É apenas cansaço. Hoje a reunião de monitores foi, como posso dizer, muito cansativa... E essa nova turma que entrou é, no mínimo, bem animada. Só preciso dormir um pouco.


Gina deixou bem claro em seu rosto que não acreditara em uma única palavra da amiga.


- Ta, vai, tudo bem... Estou assim por causa do seu irmão. Pronto. Falei.


- Ai, Mione... Você por acaso não acha que estou percebendo há muito tempo o que está acontecendo? Eu sei que você gosta dele e ele também. Não sei por que vocês dois não se entendem logo...


- Vai ser estranho você ouvir isso, mas vou ter que dizer: Não é por culpa minha que nós não nos entendemos.


- Como assim?


- É verdade. Estou tentando me aproximar dele, mas ele recusa até conversar comigo...


- Me conta essa história direito, Mione. O Rony tem que ter algum motivo para estar fazendo isso... Quando vocês sumiram aquele dia no Beco Diagonal, podia jurar que vocês dois tinham saído juntos para... você sabe, conversar... Mas depois foi toda aquela confusão, voltamos e você foi direto falar com Dumbledore... Não fiquei lá para saber o que havia ocorrido, mas confesso que fiquei extremamente intrigada. Afinal, o que está acontecendo?


- Um dia te conto exatamente o que aconteceu, Gina. Mas o que posso te dizer é que aquele dia, não saí junto com Rony, fui seguida sem saber... Quando o encontrei, seu irmão corria perigo e eu o ajudei a sair de uma enrascada daquelas. Foi só isso!


- Mas porque ele está te evitando?


- Porque eu sou uma burra, eu mereço... Gi, eu gostaria muito de subir, tomar uma ducha e dormir. Você se importa se a gente continuar essa conversa amanhã?


- Ah, claro que não, Mione. Pode ir! Quer dizer, vamos!


As duas subiram para os dormitórios descansar. Pareciam ser as últimas a subir aquelas escadas. Hermione tomou o seu banho e se vestiu para dormir. Quando já havia se acomodado em sua cama, uma fênix entrou pela janela trazendo um pergaminho. Era a fênix de Dumbledore. Ela imediatamente se animou, como se todo o cansaço houvesse desaparecido de seu corpo. Desamarrou o pergaminho e começou a lê-lo.


Hermione,


Temos que terminar aquela conversa. Venha, quando quiser, à minha sala. A senha é Hipogrifos Brilhantes.


Até mais,


A.D.


Hermione chegou a ter um frio na barriga. “Como pude me esquecer da conversa com Dumbledore?”, pensou. Ela esperou que as outras garotas do quarto caíssem de vez no sono para se trocar as vestes e silenciosamente sair do dormitório. Chegou à porta da sala do diretor, disse a senha para a gárgula e a porta se abriu. Subiu as escadas e Dumbledore estava sentado à sua mesa, lendo um livro que parecia importante. Sem mesmo levantar o rosto, cumprimentou:


- Como vai, Hermione. Não pensei que viesse tão cedo, ou melhor, tão tarde! – agora já olhava pra ela com seu sorriso típico.


- Ah, desculpe-me. Mas é que o bilhete dizia que podia vir quando quisesse...


- Claro que sim, você tem toda a razão! Sente-se por favor. Er... Onde nós paramos mesmo?


- O senhor ia me contar a história de Merlin, de como ele escreveu o livro...


- Ah, sim... Muito bem. Vou pular umas partes que julgo de menor importância, e também porque sei que você deve conhece-las.


“Na época em que Merlin nasceu, existia na Bretanha um rei inescrupuloso, de nome Vortigen, que havia subido criminosamente ao trono após depor seu irmão do poder. Este soberano, de natureza vil e tempestuosa, sonhava construir uma poderosa torre para mostrar a sua força e poder, mas sempre que tentava levanta-la, ela acabava ruindo, sem que ninguém encontrasse o motivo. Insatisfeito com as dificuldades encontradas, ele recebe como anuncio de profetas de seu reino que deveria misturar o sangue de uma criança sem pai a argamassa do castelo, quebrando assim o encantamento das pedras que se soltavam.”



“Com a condição de não ser morto, Merlin, a bastarda criança escolhida para o sacrifício, indica o porquê da torre estar sempre a ruir: é que sob as bases do castelo, havia um rio subterrâneo ao qual habitavam dois dragões, um branco e outro vermelho, que se moviam
ante a pressão das pedras. O rei Vortigen mandou cavar e como havia predito, lá estavam os dragões, que começaram imediatamente a se combaterem, resultando no extermínio do vermelho.”



“Merlin profetizara que o dragão branco simbolizava o predomínio da figura do irmão deposto de Vortigen, Uther, que em pouco o mataria e reinaria absoluto, o que de fato acontece, fazendo com que Merlin seja eleito conselheiro permanente do reino de Uther, sob a condição de poder desaparecer, de tempos em tempos, sem que ninguém lhe questionasse.”



“Inicia-se um reinado de grandes acontecimentos, irrelevantes no momento. Merlin fala a partir daí da necessidade de se construir uma mesa que deveria ser ocupada por cinqüenta designados cavaleiros, restando sempre vazio um dos assentos: o mago anuncia que este só seria ocupado quando do tempo do sucessor de Uther, por um cavaleiro ainda não nascido que teria antes que encontrar o Graal, a espada encravada na pedra, história a qual você deve conhecer muito bem.”



Hermione estava estática, ouvindo cada palavra de Dumbledore como se fossem as últimas que ouviria na vida. Dumbledore continua a narrar a história calmamente, sem se importar com o espanto da aluna.



- Depois disso, Merlin se retira para a floresta e por lá fica por um grande tempo, sem que ninguém tivesse notícias dele. Cremos que são esses períodos em que ele cria grande parte de suas magias e poções.



“Quando Uther, que havia se apaixonado pela bela Igraine, esposa do duque de Tintaguel, recorre à ajuda secreta de Merlin, este utiliza de sua mágica para transformar Uther na figura do marido ausente numa batalha. Essa é a primeira e uma das mais perigosas magias que ele colocaria no mais tarde intitulado Livro das Magias e Rituais Proibidos de Merlin, na verdade um ritual. Para isso, Merlin e Uther foram ao local em que se encontrava o duque para fazerem o ritual. Submeteram o tal homem à maldição Imperius e concretizaram o plano. Da união que se deu entre Uther e Igraine, nasce Arthur - Merlin exige então que o garoto lhe seja entregue como recompensa. Feito isto, ele imediatamente o entrega para ser criado entre camponeses.”



“Após alguns anos, o rei Uther falece sem deixar herdeiros e Merlin reaparece, profetizando que surgiria dentro de um breve período de espera uma espada encravada numa bigorna em um grande bloco de pedra diante de uma igreja. Uma inscrição dizia que aquele que conseguisse retirar a pedra seria o novo rei.”



- Ah, disso eu sei! Finalmente sei alguma coisa!



- Ah, sim... Essa parte todos conhecem. Mas vamos continuar.



“Muitos cavaleiros tentam, mas é o humilde e jovem Arthur quem retira a espada, sendo então submetido a grandes provas e reinando absoluto por muitos e muitos anos.”



“Quanto a Merlin, à medida que os anos passam, torna-se um grande profeta, um enigmático vidente das estrelas que, cada vez mais desacreditado da bruta natureza humana, vai-se distanciando e desaparecendo ao coração da floresta. Ele precisa agora ser evocado com cantos e músicas celestes, chamado por sua irmã Ganieda para retornar ao mundo dos homens. Após algum tempo decifrando os enigmas da natureza, ele lê nas estrelas que sua antiga mulher, Gvendolena, está prestes a se casar novamente.”



“Ele fica completamente transtornado e tenta executar novamente o ritual que havia feito anos antes, agora com o noivo de sua ex-mulher, que bravamente resiste à maldição Imperius. Ele o mata, então, com uma maldição que ainda não havia lançado em ninguém. Nem mesmo sabia que funcionaria. Fraco, acaba caindo num rio e sendo capturado por homens que circundam o local. Vinha, portanto à tona, o seu lado maligno e brutal, justamente a face dos homens que tanto detestava.”



Os diretores dos quadros não paravam exclamar, alguns visivelmente surpresos com a história. Muitos realmente não a conheciam.



“Prisioneiro dos serviçais da irmã, Merlin sente saudades da mata e perde toda a alegria de viver, não restando à irmã nada a fazer que não libertá-lo - feito que, em gratidão, faz com que ele a deixe construir uma casa de vidro na floresta, com setenta janelas e portas, onde ele pode permanecer e continuar suas escrituras, agora com um teor diferente daquelas que escrevia anteriormente. Tempos depois, Merlin desaparece para todo o sempre, enfeitiçado pelo poder da bela fada Niniane. Mas seus escritos permanecem no velho palácio de cristal.”


- Eu mal posso acreditar! Por que não conhecemos essa história, Dumbledore?


- Talvez porque não convenha que saibamos que aquele que julgamos estar acima de nós tenha cometido erros imperdoáveis.


- É, talvez você tenha razão... Mas me diga uma coisa: qual foi a maldição que matou o tal duque? Avada Quedavra?


- Não sabemos, Hermione. Não sabemos...


- E não há nada escrito sobre isso?


- Acreditamos que aquela tenha sido a primeira vez que Avada Kedavra foi lançada. Mas a verdade é que não há um só livro escrito inteiramente por Merlin, muito menos um que narre este fato, em específico. Não sabemos quem encontrou todas as suas escrituras, mas foram feitos muitos livros desde então. Inclusive este que você quer tanto conhecer a história.


- Então não foi ele quem o escreveu?


- Não, inteiramente. Há muitos rituais, magias e até maldições ali descritos que devem ser realmente dele... Mas nem todos. É como se fosse uma coletânea, que reuniu feitiços malignos não só de Merlin, mas daqueles bruxos que foram influenciados por aquelas escrituras e criaram suas próprias. Bem, Hermione... já está muito tarde, sei que possui muitas responsabilidades, acho melhor que vá dormir...


- Mas... – ela tinha uma expressão inconformada no rosto.


- Sem “mas” por hoje. Depois conversamos mais, teremos muito tempo. Agora vá! E não se esqueça que isso não pode jamais sair daqui.


Ela balançou a cabeça afirmativamente e saiu da sala, dirigindo-se para seu dormitório novamente. Ao chegar ao salão comunal da Grifinória, ela conseguiu ver alguém sentado em uma poltrona em frente à lareira. Tentou fazer o maior silêncio possível para que a pessoa não a visse voltando dos corredores àquela hora, pisando nas pontas dos pés. Mas antes que pudesse colocar o pé no primeiro degrau, ouviu:


- Hermione?


Seu corpo estremeceu.



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