O Poema de Hermione
Capítulo Dois-
O Poema de Hermione
Era uma tarde de sol n’A Toca. A casa estava cheia e do lado de fora da janela o barulho era alto, pois uma emocionante partida de Quadribol estava acontecendo. De um lado; Alvo, Joanne*, Hugo, Victoria, Pierre**, Louise** e Catherine***. De outro, Teddy, Rose, James, Freddie*, Lily e Amellia****.
Teddy arremessou a goles, mas Hugo fez a defesa. Do outro lado do campo, Joanne jogou um balaço em cima de Pierre enquanto Alvo e Lily corriam os olhos pelo local à procura do pomo dourado.
Harry sorria satisfeito enquanto assistia a partida. Gina, Fleur, Hermione e Luna suspiravam assistindo seus filhos, Molly fechava os olhos a cada balaço que ameaçava algum de seus netos, enquanto Gui e George continuavam discutindo.
-Freddie e Jô são os melhores batedores do mundo, depois do pai, é claro. – Disse George arrebitando o nariz.
-Tá brincando! Victoria te ganha sem os dois braços! – Zombou Gui.
-Isso é o que você pensa! – Bradou George.
-Ei, rapazes – interveio Harry – Alvo ou Lily acharão o pomo logo logo, e vocês verão como o Quadribol segue nas veias dos Potter... – Ele parou ao vislumbrar o olhar desaprovador de Gina.
-Calma, Amor. – disse ele levantando as mãos – Todos sabemos que James herdou o seu talento. Ele é o melhor artilheiro da Europa! –Gina deu um largo sorriso, e Gui interveio.
-Só se for depois da Louise...
Ron sorriu, ‘Nem preciso discutir com eles, está na cara que Hugo tem o dom de goleiro do pai’ – pensou enquanto se sentava em seu antigo quarto, bebendo um copo d’água. Ele correu os olhos pela bagunça que se acumulava nos cantos. ‘Mamãe não arruma nossos quartos, ela gosta de pensar que ainda vivemos aqui...’ Ele riu ‘Quando será que ela vai parar com isso?’
Seus olhos correram até uma enorme pilha de material escolar num canto. Caldeirões, pergaminhos velhos, penas quebradas, um monte de tranqueira, aquele era seu velho material escolar. Logo ao lado, uma pilha de livros jazia cuidadosamente colocada. ‘Até a bagunça dela é arrumada’ Aquela era a pilha de livros que Hermione deixara ali, volta e meia em suas visitas de Domingo á Toca, ela teimava em deixar todos conversando enquanto enfiava o nariz naqueles livros velhos. Mas um pergaminho em especial chamou a atenção de Ron. Era rosa, e tinha neles desenhos de corações que se encontravam freneticamente. Ele pegou o pedaço de pergaminho, então seus olhos se encheram d’água e sua mente de lembranças, sentiu um aperto em seu coração. Da data na borda da página, ele se lembrava muito bem, era o dia seguinte daquela noite, aquela tão especial noite no Largo Grimmauld n° 12. Ron começou então a ler em voz alta enquanto as lembranças de Hermione se tornavam suas também.
“Meu desejo, meu amor
Fala e me cala, toda dor”
‘Ele estava tão perto, dava pra ouvir sua respiração, dava pra ver seu peito inflar e descer devagar, num compasso perfeito, num ritmo que hipnotizava. O hálito era quente, as mechas cor de fogo caíam displicentes pelo rosto, a boca carnuda entreaberta e úmida, os ombros nus pra fora das cobertas’
“Me olha nos olhos
Que eu tremo e me derreto
Toda em teus braços”
Hermione ofegava com a simples visão de Ron dormindo, se arrepiava com ao pensar em apenas encostarem sua pele, que parecia tão macia, tão tenra... Imaginou seu sabor. Seria salgado? Seria doce? Não importava, de qualquer forma seria delicioso. Pensou nas mãos fortes enlaçando seu corpo delicado, na tentação de poder tocar cada centímetro daquele corpo tão bem esculpido, de toda a virilidade que Rony escondia em baixo dos lençóis, e quando imaginou na possibilidade dele penetrá-la, seus movimentos se tornaram mais rápidos. Ela se contorceu, apertou e mordeu as almofadas pra não soltar um gemido altíssimo que morreu em sua garganta, e num último espasmo de prazer, seu corpo já suado se largou sobre os lençóis.
Seu coração batia descompassado, e ela sentia que era errado calá-lo dessa vez.
“Me aperta e me enlaça
De um só jeito
Que o amor perfeito
Não há de se deixar tocar”
Primeiro retirou a mão direita de dentro da calcinha de algodão, agora completamente molhada, respirou pesadamente e se esgueirou até ele pelos lençóis abarrotados.
Tirou-lhe as mechas da fronte e suspirou ao vê-lo ali dormindo como um anjo.
‘O anjo mais sexy que eu conheço’ pensou
Aproximou o rosto do dele, sentindo o calor da respiração profunda e estremeceu de desejo.
Descobriu-lhe parte do tronco deslizando os lençóis pelos ombros nus, seus olhos brilharam. Só havia visto Ron uma vez sem camisa n’A Toca, mas não foi assim, agora ele estava ali na sua frente... Não pôde evitar. Deslizou suas mãos pelo peitoral de Ron, explorando cada curva, os mamilos claros, os ombros másculos. Ela mordeu o lábio inferior, sua mente repleta de idéias libidinosas. Já tinha ido até ali, então porquê não ir adiante? Ele estava dormindo mesmo...
Suas mãos escorreram pelo tórax do rapaz, indo de encontro ao abdômen definido, e seus dentes se apertaram ainda mais contra seu lábio quando ela visualizou a rala linha de cabelos ruivos que desciam por depois de seu umbigo até dentro de seus shorts. ‘Que perdição’ sussurrou Hermione. E nesse momento, sem que ela notasse, Ron abriu sutilmente os olhos, fechando-os rapidamente em seguida.
Hermione delirava, nem em suas fantasias mais íntimas podia imaginar que Ron era TÃO gostoso. Ela umedeceu os lábios e inclinou-se até o abdômen do ruivo, levando a saliva quente ao colo nu do Weasley, que gemeu discretamente.
‘Teu corpo me rende
Me ataca, me surpreende”
‘Porquê ela está fazendo isso? Tá me torturando...’ Ron se esforçava para se manter são, e continuar fingir dormir. Sentiu os lábios quentes de Hermione e seu corpo e estremeceu, sua respiração acelerou, e se ela continuasse, ele não iria poder manter a farsa mais por muito tempo.
‘Que lábios macios...’ sentiu agora os cachos dela roçarem displicentes sua barriga, e seus olhos giraram nas órbitas. Não iria agüentar mais.
Tudo em Ron era extremamente gostoso. Ela lambeu os lábios contemplando o abdômen agora úmido com sua saliva, e quando desceu os olhos pelo corpo do rapaz, soltou um gemido de exclamação ao perceber o volume generoso que jazia embaixo das cobertas.
“Eu que tanto te quero
Quando te vi que me perdi
Me afoguei e não voltei
Suspirei e vacilei”
O membro de Ron era notável por baixo das cobertas, que ela retirou de uma só vez. Seus shorts pareciam lutar com seu conteúdo, o pênis estava rígido, marcando deliciosamente a seda de cor negra.
‘Tua alma, tua pele
Me envolve, me emudece
Me acaba, e não te esquece”
Hermione se empertigou. ‘Será que ele está sentindo o que estou fazendo? Ou é isso ou está tendo um sonho bem safado...’ Ela deu um risinho malicioso e tocou o generoso volume por cima do tecido, então se deu conta de quão molhada ela estava , nunca antes havia se sentido tão excitada. Seus mamilos se enrijeceram conforme seus dedos escorregavam pelo contorno do membro de Ron sobre os shorts.
Ron apertava os lençóis brancos e cerrava os dentes tentando ter um controle que já não existia mais. Ela já tinha ido até ali, e agora iria até as últimas conseqüências, isso estava claro. Ela desceu os shorts de Ron num impulso, e o impacto da visão a deleitou.
Ali ele estava; teso; vermelho de prazer; ela vislumbrou ainda duas veias pulsantes no membro, que com a cabeça já úmida, latejava de tesão.
Ela mergulhou a boca no pênis de Ron. Precisava sentir o seu gosto, sua textura, precisava beijar, lamber, fazer tudo que sempre desejou com ele.
“Me toca, me acende
Que eu te calo de repente
Deitando os corpos num breu’
Nesse momento a última lasca de pudor ou controle se esvaiu em Ron. Ele ergueu o tronco num abrupto movimento, e soltando um gemido gutural cravou as mãos nos quadris de Hermione.
Ela retirou os lábios do pênis de Ron lentamente, e um fio de saliva escorreu de seus lábios vermelhos de prazer para o membro latente antes dela quase gritar com o susto, e nada a poderia ter preparado para o prazer que tomou conta do seu corpo daquele momento em diante.
Ron trouxe o rosto dela de encontro ao seu, e pressionou seus lábios quentes contra o dela com urgência, num beijo longo, quente e envolvente. Suas línguas se encontravam freneticamente. Ron desceu o rosto até o pescoço de Hermione, sentiu seu perfume, roçou os lábios na pele macia, e a sugou com desejo.
“Tua boca me pega
Me toca e me cega”
Hermione parecia ter acabado de aterrisar em uma nova dimensão. Seus sentidos estavam aguçados, as batidas de seu coração eram tão fortes que ela pensava poder ouvi-las. Estava totalmente entorpecida pelo toque de Ron, seus braços, seu cheiro, tudo era um profundo mar de desejos, no qual ela estava prestes a se afogar.
As mãos fortes de Ron desceram pelo pescoço dela, dando de encontro aos seios firmes, e mesmo por cima da blusa ele pôde sentir a rigidez dos mamilos aguçados. Descendo os lábios pelo corpo trêmulo, passava a língua pelo decote, e sua mãos já levantavam a blusa branca de Hermione. A garota estremeceu ao sentir a língua quente e macia em seus mamilos rijos.
Ron apertava os seios jovens, acariciando-os levemente com os dedos enquanto os sugava com ardor. Hermione gemeu torridamente quando a mão de Ron deslizou pelo seu corpo, e quando ele alcançou a calcinha, se arrepiou ao senti-la tão molhada. O fato de estar dando prazer àquela garota que lê tanto amava e desejava o tirou dos trilhos.
“Sente meu cheiro, ouve minha respiração
Me toca sem medo
Que agora
Somos só nós dois”
Ele voltou a mergulhar a língua na boca de Hermione, e a trouxe para si com se tudo em seu corpo pedisse e gritasse por ela. Acomodou ela em seu colo. Hermione gemeu ao sentir o membro teso pressionar-se contra seu segredo molhado, dali por diante, estaria completamente entregue.
Ele pressionou os corpos um contra o outro, quase não sentiu o atrito de suas peles, agora, ele era ela, e ela era ele, um só corpo eles formaram, e quando Hermione sentiu Ron tocá-la tão profundamente, suas unhas cortadas com esmero cravaram-se nas costas suadas de Ron.
Ela segurou e puxou com amor os cabelos vermelhos, Uniu seus lábios novamente. Seu corpo subia e descia freneticamente no colo de Ron, ela ouvia seus gemidos urgentes, sua respiração descompassada, sentia o calor de sua pele, e no ardor do amor, os olhos se encontraram.
“Toma meus sulcos incandescentes
De maneira forte e evolvente
Que nada mais é indecente”
Os olhares se encontraram, e pareciam penetrar um olhar do outro, era como se os olhos falassem, e em suas curtas palavras, exprimissem tudo que um sentia pelo outro. Nesse momento Hermione sentiu seu colo se retrair, e uma onda de prazer sem precedentes a tomou repentinamente. Ron à sua frente, pareceu explodir, seus olhos giraram nas órbitas, todo seu corpo se enrijeceu, e os dois tombaram para trás, exaustos.
“Eu seguro o teu punho
Arranho a tua pele
Sugo teu prazer e tua alma”
Ela sentiu o corpo suado de Ron cair sobre ela com uma onda de conforto e segurança. Sentiu os braços dele que a enlaçavam num círculo perfeito de amor e confiança, e desde então ela soube: nada nunca os iria separar.
“Eu sinto o teu abraço
Me perco e me desfaço
Me entrego toda
Por agora, e para sempre”
Hermione J. Granger
Ron olhava fixamente para o pedaço de pergaminho colorido, e uma lágrima silenciosa escorreu pelo seu rosto, ele desviou o olhar do poema escrito para ele, e quando levantou o rosto, um enorme sorriso brotou em seu rosto.
Ela estava ali, e sorria lindamente pra ele na soleira da porta de seu quarto. Hermione J. Granger, a mesma garota que tinha escrito aquele lindo poema pra ele, há tantos anos atrás, e que o fez lembrar agora do quanto era especial tudo que tinham um com o outro.
Ela se aproximou, enxugando silenciosamente a lágrima solitária em seu rosto, e retirando o pedaço de pergaminho de seus dedos, unindo seus lábios num tenro, lento e demorado beijo, suave e quente, forte e doce, lindo assim como a união dos dois.
Ele sentiu o corpo de Hermione pressionar-se com urgência contra o seu, como naquela noite tão especial, então tirou a varinha de suas vestes e a direcionou para a porta, fechando-a vagarosamente e depois sussurrando:
-Colloportus!
* Filhos de George Weasley (Joanne e Freddie)
** Filhos de Gui e Fleur (Victoria, Pierre e Louise)
*** Filhos de Percy Weasley ( Catherine Weasley)
**** Filhos de Luna ( Amellia)
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É Gente! Não creio que eu postei uma NC... Mas tudo bem neh.... quer dizer, espero que não tenha ficado vulgar, porque isso definitavemente não foi a minha intenção!
Espero que tenham gostado povo, por favor deixem coments, que aí sim tem + fic
BJJJJSSSSS!
Comentários (3)
Uma NC romantica e nada vulgar. Parabens !
2013-01-30Amei muito boa mesmo *-*
2012-07-27adorei *-* muito legal!
2012-07-09