Que Natal é esse hein? Part II
CAP 8 - QUE NATAL É ESSE HEIN?? PARTE II
- O que aconteceu com você, Al? – Perguntou Lily se aproximando com algumas pessoas, assim que os irmãos irromperam pelo buraco da Mulher Gorda.
- Isso é suco de abóbora? – Perguntou Hugo com cara de nojo, cheirando a roupa de Alvo, grudentas.
- Calem a boca! – Murmurou Alvo subindo para o dormitório.
- O que aconteceu? – Perguntou Rose confusa se levantando da mesinha perto da janela e se juntando aos meninos em volta das sacolas.
- Foi um acidente na cozinha. – Disse James ainda sorrindo – Culpa de um elfo doido que tem por lá.
- Se a minha mãe te ouve... – Disse Hugo e Rose concordou balançando a cabeça.
- Alguém pode me ajudar? – Perguntou Victoire lá do buraco, vestida um casaco pesado, como se tivesse saído do castelo, toda atrapalhada, entrando com três caixas de cervejas amanteigadas.
James pensou em correr até a prima para ajudá-la, mas antes que pudesse concretizar seu pensamento, todos os garotos do salão comunal já estavam lá carregando as caixas, se oferecendo para pegar seu casaco e uns até tentando carregá-la no colo até a poltrona mais próxima.
- Onde você conseguiu tanta cerveja, Vicky? – Perguntou Rose indo até ela e empurrando alguns garotos que ainda perturbavam a menina.
- Desculpa prima, mas se eu te contar vou ter que te matar. E se eu te matar, sua mãe me mata. Então... – Victoire se jogou em uma poltrona e suspirou cansada.
- Quero correr o risco, a mamãe não está aqui mesmo. – Disse Rose, no que Lily, Hugo e James se juntaram a eles interessados.
Vicky apenas sorriu e foi ajudar a arrumar o salão comunal, deixando os quatro curiosos parados no meio do salão.
- Eu não ligaria se a Vicky te matasse – Disse Hugo mais para ele mesmo do que para Rose.
- Eu sei que não. – murmurou Rose – Mas a mamãe e o papai sim.
- Eles também não ligariam – Disse Hugo olhando para ela agora - Eles estão em um lugar muito legal, eles devem estar se divertindo tanto que nem notariam se a Vicky te matasse ou não. – Disse rindo da cara feia de Rose. – Mas... – Ele fez cócegas na irmã – Sem você eu seria muito bonzinho e não teria com quem brigar! Você acha que seria bom para minha reputação?
Rose apenas riu e deu um tapa no irmão.
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- Você não vem?
- Não, cara. Vão na frente. Já alcanço vocês.
- Falou! Guardaremos um lugar ao nosso lado.
James e John saíram deixando Devon para trás. Do jeito que sua barriga roncava, não agüentaria esperar pelo amigo.
- Acha que ele vai falar com ela? – perguntou John a caminho do salão principal.
- Provavelmente. Mas não acho que será tão fácil ela perdoá-lo. Ele vacilou de novo... – James sentia pena de Devon. O amigo era apaixonado pela namorada Corvinal, até escolheu passar o Natal em Hogwarts quando descobriu que ela ficaria, mas nunca resistia a um rabo-de-saia e sempre acabava enrascado.
Quando chegaram ao Salão Principal, ficaram encantados com a bela decoração natalina. Havia quatro árvores de natal, cada uma com uma estrela diferente na ponta. James teve a leve impressão de serem estrelas verdadeiras, cada uma com seu brilho e tamanho próprios.
Havia apenas uma mesa nesse dia, e todos que ficavam no castelo almoçavam juntos em homenagem ao espírito natalino.
Os meninos sentaram-se perto de Alvo, Lily, Rose e Vicky. A variedade de alimentos deixou James tonto por um instante... Apenas por um instante. Pois no próximo ele já estava caindo dentro de todos os pratos, sendo acompanhado de perto por Hugo.
Algum tempo depois, Devon apareceu um pouco agitado e se sentou ao lado de James.
- O que aconteceu, Devon? – perguntou John do outro lado – Você parece nervoso.
- Pessoal! – Devon chamou a atenção dos amigos Grifinórios – preciso falar uma coisa.
- Fale logo então! Por que tanto suspense, garoto? – Victoire estava curvada sobre a mesa, seus cabelos quase todos dentro do prato de faisão assado com batatas.
- É... é que... bom, eu sei que a festa de hoje a noite é exclusiva para Grifinórios, mas eu acho que fiz uma burrada...
James arregalou os olhos em entendimento ao que havia acontecido. Bateu com a mão na testa.
- Você tem noção de que se formos pegos estamos expulsos? – exclamou James o mais baixo que pôde. – Se ela der com a língua nos dentes adeus festa, e Hogwarts.
- Ela não vai falar, ok? – Devon assegurou.
- Alguém pode fazer o favor de nos atualizar no assunto? – exclamou Lily.
- Devon convidou a namorada Corvinal para a nossa festinha hoje. – explicou Alvo, começando a compreender a situação – Tudo para que ela o perdoe pela última furada, não é Devon?
- É, puxa, valeu galera! Sabia que vocês iam entender!
- Mas então eu também tenho direito de convidar quem eu quero para a festa, certo? – perguntou John, mais afirmando do que questionando.
- Isso não vai dar certo! Vamos ser pegos! – Vicky parecia a mais sensata do grupo, que logo entrou numa discussão sem fim sobre direitos iguais, liberdade de expressão e até liberação dos elfos.
- Está bem! Está bem! – Alvo levantou as mãos para acalmar os ânimos – Cada pessoa tem direito a convidar uma pessoa de fora! Mas só uma! – e olhou para todos – Concordam?
- Sim – disseram os amigos, aliviados por terem chegado a um acordo.
- Certo! Então agora se não se importam, eu já terminei meu almoço e decididamente preciso de um banho para limpar esse molho de faisão com batata dos meus cabelos!
Victoire saiu em direção aos corredores e cada um seguiu fazendo o que quer que fossem fazer na tarde livre até a hora da festa.
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Ela o seguiu com o olhar até que o perdeu de vista pelas portas do saguão do castelo.
Não sabia se devia realmente ir atrás dele. E se fosse pior? E se ele não a entendesse?
“Mas eu devo desculpas”, pensou mudando o rumo que tomava para a biblioteca e se dirigindo para fora do castelo.
Scorpius andou até o lago congelado e sentou-se na neve, onde começou a fazer bolinhas e desenhos com um pequeno graveto.
Sentiu alguém se aproximando.
- O que faz aqui nesse frio? – Rose perguntou cautelosa chegando mais perto.
- Não te interessa. – respondeu sem olhá-la.
- Se não me interessasse não estaria perguntando. – rebateu a garota, e Scorpius não se importou. – Olha, eu só queria pedir desculpa pelo que aconteceu mais cedo. – ele a ignorou e ela continuou – Eu realmente não quis dizer aquilo, não sabia o que estava falando mesmo. Você tinha razão. Eu não tenho o direito de sair por aí julgando pessoas às quais eu nem conheço.
O garoto finalmente saiu de seu transe pessoal e olho para Rose ali de pé ao seu lado naquela geada.
- Acho que eu devo aceitar suas desculpas, não devo? – disse calmamente – Deve ser sincero, já que você saiu do aconchego do castelo aquecido e veio até aqui nesse frio, sem o casaco de neve e só com essa capa e esse suéter engraçado, só para me pedir desculpas.
Rose estava tão nervosa que nem reparou que havia saído para neve sem o agasalho apropriado. Ela sorriu. Ele aceitara as desculpas.
Scorpius se levantou de um pulo e, cavalheiro, tirou o casaco e o ofereceu a Rose, que educadamente aceitou. – Obrigada. – murmurou.
O menino ia começando a voltar para o castelo quando reparou que Rose havia ficado parada, olhando para o lago.
- O que foi? – perguntou voltando até ela.
Rose não respondeu, apenas se virou e andou em direção a beirada do lago. Assim que o alcançou, pisou na água congelada com um pé de cada vez.
- Ah, não! – exclamou Scorpius – Não faria isso se fosse você!
- Mas felizmente você não é! – riu a menina agora se movimentando desastrosamente para o meio do lago.
- Você não está com sapatos apropriados para patinar, sabia, Weasley? – Scorpius observava a garota agitando os braços quando quase caía.
- Só porque você morre de medo de água congelada, não significa que eu vou cair... – Rose se arrependeu naquele instante de ter dito aquilo.
Scorpius entrou no lago também, ninguém mexia com a reputação de um Malfoy. Ele andava rápido e Rose, tentando escapar para mais longe, perdeu o equilíbrio, agitou os braços no ar por meio segundo e foi com tudo ao chão congelado.
Malfoy não se conteve e caiu na gargalhada. – Ahahahaha! Weasley, eu te avisei! Quem patina melhor agora, hein? – mas logo ficou sério ao perceber que a garota não se movia. – Weasley?
Rose estava ali, ainda caída, como um bolinho de roupas no meio do lago. Scorpius começou a ficar nervoso e patinou o mais rápido que seus sapatos permitiam. – Ai, gárgulas galopantes! Se machucou, Weasley? Responda!
Quando alcançou a garota, se agachou ao lado dela e a virou para cima. Parecia estar inconsciente.
- Weasley! Weasley! Acorda! Eu te disse, eu te disse! Por que raios foi tentar correr daquele jeito? – ele sacudia a garota e botava o ouvido no peito de Rose toda hora tentando inutilmente checar o coração. – O que vou dizer aos seus pais? Ou pior, seus primos e seu irmão vão me matar!
- Então estava mais preocupado em salvar a sua pele do que a minha, não é Malfoy? – disse Rose sorrindo ainda de olhos fechados no colo de Scorpius.
- O que? – Malfoy tirou a cabeça do peito de Rose – Sua... Sua... Mentirosa! Acha isso bonito? Quase me matou de susto!
- É eu percebi o susto que levou com a possibilidade da minha família querer te matar se tivesse acontecido algo comigo! – exclamou Rose se pondo de pé e estendendo a mão para erguer o garoto do chão.
Ele aceitou a ajuda e pegou a mão da menina. Quando já estava firme de pé, Scorpius deu um puxão na mão de Rose para desequilibrá-la e lançá-la no gelo novamente. Ele só não contava com a força com que a garota segurava sua mão. E acabou por ir ao chão juntamente com ela.
- Ahahahaha – ria Rose – Pensou que ia escapar, não é?
Scorpius não respondeu, apenas sorriu.
Quando o riso cessou, se deram conta da posição em que se encontravam. Rose tinha caído primeiro e Scorpius estava, literalmente, deitado de bruços, atravessado por cima da cintura da menina.
Ele se sentou de frente a ela e a puxou pelos braços para sentá-la também. “Por que me sinto tão à vontade perto dela?”, pensou admirando os cachos da menina, molhados pelo contato com o gelo. “Nunca me senti assim perto de ninguém antes”.
Rose finalmente se pôs de pé, sendo imitada por Scorpius, que subiu tão próximo da garota que seus narizes quase se tocavam.
Confusa com a proximidade, Rose pensou em falar qualquer coisa, e rápido!
- Tem uma festa hoje. Quer vir? – perguntou de um fôlego só, se arrependendo no instante seguinte ao lembrar-se de quem era a pessoa que estava convidando. “Um chato”, pensou. “Um chato?”, repensou.
- Uma festa? – considerou por alguns segundos e – Ok. – respondeu.
- Legal, é no nosso salão comunal, às sete horas. – informou Rose.
- E a senha? – quis saber Malfoy.
- Ah, acho que não faz mal te dizer. Amanhã será mudada mesmo. – e apontou para seus pés.
- O que? – perguntou Scorpius olhando chão curioso.
- Geladinhos de Natal. – disse Rose ainda apontando para o gelo.
- A senha! – compreendeu sorrindo. – Criativa!
Ele sinalizou o castelo com a cabeça e chamou – Vamos voltar?
- Sim. Você deve estar congelando depois de ficar tanto tempo na neve! – disse Rose começando a patinar de volta a margem do lago.
No primeiro escorregão, Scorpius segurou a mão da menina e não largou mais até estarem em segurança no chão firme novamente. Ele gostou. Apesar de estarem de luva, alguma coisa afetou o interior do garoto ao sentir a mão pequena e quente de Rose entre a sua. “Estou insano”, concluiu soltando a mão dela.
Ao chegarem ao salão principal, cada um seguiu para seu dormitório.
Pelos corredores vazios, Rose se deu conta de que ainda vestia o casaco de Malfoy. “Que cheiro bom” pensou respirando fundo. Sem saber o motivo muito bem, apenas desejou que pudesse ter a mãe por perto para conversar um pouco.
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- Amor, você viu que estranho aquele ali? – Disse Ron apontando para um dos quadros – O olho da mulher está no meio da testa. E o autor disso ganha um prêmio e ainda dizem que é bonito.
- Ron, isso é arte! Você tem que interpretar! – Disse Hermione revirando os olhos.
- Interpretar o quê? – Perguntou Ron arregalando os olhos – É só um bando de riscos malucos, e os quadros nem se mexem! Prefiro ver develisão.
- Ai amor, você não tem um pingo de senso criativo! – resmungou Hermione – E é te-le-vi-são, a gente tem televisão em casa desde que nos casamos e você ainda não aprendeu a falar?
- Aprendi sim. É que às vezes eu esqueço, tá – explicou Ron simplesmente.
Hermione riu, mas seu sorriso murchou ao se deparar com um grupo de garotas olhando muito para eles e uma delas vindo em sua direção.
- Com licença. – Disse a garota – Vocês são Hermione e Ronald Weasley? – Perguntou receosa com sotaque búlgaro.
- Sim, somos nós. – Respondeu Ron olhando curioso para as outras moças mais atrás.
A garota deu um enorme sorriso e gritou alguma coisa em búlgaro por cima dos ombros, que Hermione e Ron vieram a perceber mais tarde que significava “Meninas, são eles mesmo!”
Todo o grupo se aproximou deles, dando risadas excitadas. As garotas cumprimentaram, tiraram fotos e pediram autógrafos a eles.
Eles mal sabiam como agir, as garotas falavam em búlgaro todas ao mesmo tempo e muito rápido. Os dois não entendiam lá muita coisa, mas imaginavam que, após terem sido tão comentados pela morte de Voldemort, um pouco de sucesso fazia parte.
Mas o que começava a intrigar mesmo Hermione, era que as garotas estavam fazendo muita questão de tirar fotos, mais com Ron do que com ela, e não contentes em só saírem sozinhas na foto com Ronald Weasley, ainda faziam questão de abraçá-lo.
Depois de alguns minutos embaraçosos, e sob protesto das garotas, eles finalmente conseguiram sair da Galeria.
- Você viu que coincidência, Mione? – comentou Ron ainda animado– Alunas de Durmstrang aqui!
- Que coincidência, Ronald? – Perguntou Mione bufando de raiva – Elas moram aqui, não é coincidência encontrar bruxas búlgaras na Bulgária!
- Você está irritada, Mione? – Perguntou Ron parando de andar para observá-la.
- Irritada, eu? Por que estaria? – Perguntou Mione continuando a andar – Só porque uma dúzia de adolescentes com os hormônios em erupção estavam te apalpando? De jeito nenhum. E do que você está rindo?? – Perguntou ao ver a cara de bobo com um sorriso estampado de Ron.
- Mione, você está com ciúmes daquelas meninas? – Perguntou Ron sorridente – Eu poderia ser pai delas, meu amor.
- Eu não estou com ciúmes, Ron. – Disse ela dando as costas e retomando seu passo – E mesmo podendo ser, você não é o pai delas.
- Mione, eu não te trocaria nem por cem delas. Pra mim você é perfeita. – Disse Ron correndo para alcançá-la e a segurando pelos ombros.
- E-eu sei disso! – Disse ela se virando para ele – Amor, acho melhor irmos para o hotel, nós precisamos nos arrumar para a festa do ministério, a não ser que você queira manter a pose de atrasadinho.
- Não, não! – exclamou Ron se aproximando para beijá-la - Acho melhor irmos mesmo, atrasadinha – Disse entre beijos – Mas vamos andando para aproveitar mais um pouco, nem está nevando mais.
- Ótima idéia! – sorriu Hermione e dando um último beijo apaixonado no marido, o puxou pela mão para começarem o caminho de volta. - Ron, a Gina estava tão tristinha no almoço, você notou? – Perguntou.
- Notei, ela não quis vir de novo com a gente... Quando Harry chegar, pergunto se aconteceu algo.
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Depois que Harry não apareceu para o almoço, Gina resolveu que passaria a tarde assistindo televisão. Mas não aproveitou muito, pois os programas estavam sendo exibidos em búlgaro e o controle remoto do hotel não era igual ao da sua casa e ainda por cima continha informações em búlgaro também, portanto, por mais que tentasse, ela não conseguia mudar de canal. Devia ser uma dessas redes de hotel que controlam os canais de TV, pensou revoltada.
Ela tentou usar magia, mas depois que quase fez a televisão explodir, desistiu e terminou por assistir o programa búlgaro mesmo.
Quando Harry chegou, Gina estava dormindo. Ele sentiu uma pontada de culpa, pois não tinha voltado para almoçar e sair como o prometido.
Harry pegou o controle remoto que estava no chão, quebrado em três partes, e imaginou que ela devia tê-lo arremessado longe por não saber como usar. Sorriu.
Murmurou “reparo” apontando com a varinha para o controle e desligou a televisão, fazendo com que Gina acordasse.
- Desculpe amor, não queria te acordar. – Disse ele se aproximando da cama.
- Tudo bem, não tem importância. – Disse ela se levantando e passando por ele sem olhá-lo.
- Você está chateada, não é? – Perguntou Harry sentando-se na cama.
- Não, de jeito nenhum. – Gina voltou e procurou alguma coisa dentro do armário – Eu fiquei a manhã toda sozinha, eu agüentei gracinha do Malfoy, mas eu não me importei porque sabia que você voltaria para o almoço e então a gente sairia. Mas adivinha! Você não voltou!
- Você podia ter saído com o Ron e a Mione. – Disse Harry pesaroso – Mas de que gracinha você está falando?
- Eu não tenho vocação para vela, Harry. – exclamou Gina – E quanto ao Malfoy não esquenta, ele teve o que merece. – disse pensando no vômito de mais cedo.
- Me perdoe, Gi. – Disse Harry se aproximando dela – Eu não podia sair de lá, eles queriam que eu desse uma entrevista para o Bulgarian Way. Mas agora eu não tenho mais nada para tratar com eles.
- Estou lisonjeada. – Disse sarcástica, o empurrando para longe – Agora o grande Harry Potter tem um tempinho para mim.
- Me perdoe, amor. – pediu Harry a abraçando – Você verá, durante a festa eu vou grudar tanto em você que você vai desejar que o pessoal do ministério me chame de novo.
- Tudo bem, amor. Agora me solta porque a gente precisa se arrumar para a festa. – Disse Gina mais gentil.
- Amor, você já reparou na banheira linda e espaçosa que tem no banheiro? –Perguntou Harry sorrindo malicioso para ela e a beijando no pescoço.
- Já. – disse Gina correspondendo aos beijos do marido - E vou aproveitá-la sozinha. – e sorrindo marota, desgrudou-se de Harry e entrou no banheiro.
- Você está brincando, não é? – Perguntou ele ofegante.
- Não. – Ela sorriu vendo o estado em que o deixara – Digamos que você está... de castigo. – Disse fechando a porta
- Hei, eu não sou um de seus filhos! – exclamou Harry do lado de fora.
Gina apenas sorriu, e passou o trinco na porta, deixando um Harry frustrado olhando uma porta fechada.
- E não adianta tentar mágica! – Gina berrou lá de dentro.
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O salão comunal estava pronto para a festa. Uma grande árvore de natal, cheia de enfeites natalinos dourados e vermelhos, tinha sido colocada em um canto da sala.
Uma faixa vermelha com os dizeres “Feliz Natal” em dourado tinha sido colocada de frente para a entrada. Toda a comida estava em uma mesa comprida perto das escadas masculinas e as cervejas estavam guardadas em uma caixa enfeitiçada para mantê-las na temperatura ideal.
Pouco a pouco, os grifinórios começavam a descer para a festa e os convidados começavam a chegar.
Do lado de fora, no corredor comprido e vazio, James vinha chegando com John do banheiro do andar de baixo, quando notou que o corredor vazio não estava tão vazio assim.
Uma aglomeração anormalmente grande se encontrava num parada num ponto específico e parecia discutir algo.
- Ah! Finalmente! – exclamou um garoto do sexto ano que James reconheceu ser o capitão do time da Lufa-lufa. – Aí está alguém da casa!
Assim que se aproximaram, James e John perceberam que o ponto específico onde o grupo estava, era o retrato da Mulher Gorda.
- Precisamos da senha! – pediu uma menina gordinha se adiantando – Não temos!
- É... é... Geladinhos de Natal – disse James abobado com o tanto que a notícia da festa tinha se espalhado.
O retrato girou e eles entraram.
- Nossa! – Exclamava uma corvinal. – Essa sala comunal é realmente incrível!
- Eu acho que tem vermelho demais – Cochichava uma Lufa-lufa para ela.
Logo o salão comunal estava lotado, nem parecia que era Natal e que a maioria do pessoal estava em suas casas.
Uma música muito alta ecoava por todo o salão comunal, mas não era ouvida do lado de fora.
- Vocês notaram que tem pessoas demais aqui? – Perguntou Alvo correndo para James e John, olhando a quantidade de pessoas que chegavam.
- Eu acho que os nossos convidados trouxeram convidados. – Disse Lily se aproximando – Espero que não venha mais gente, senão isso vai sair de controle.
Eles foram para perto da lareira e se sentaram pelas poltronas, e tapete.
- Eu sabia que isso não daria certo. – Disse Rose encostada no peitoril da janela, lançando olhares a todo o momento para o buraco da Mulher Gorda.
- Ô RosiOne, quer virar essa boca pra lá? – exclamou Hugo – Não aconteceu nada, ainda está tudo sob controle.
Todos no salão dançavam e conversavam. Pareciam estar se divertindo muito. Agora poucas pessoas entravam no salão, para a alegria dos grifinórios, que começavam a ficar preocupados com a quantidade de gente.
E quando achavam que mais ninguém entraria uma pessoa surpreendeu a todos.
Scorpius entrou, parecendo meio perdido, meio obrigado a estar ali.
- O que aquele loiro aguado agressor de mocinhas faz aqui? – Perguntou Hugo se levantando de um salto.
- Quem convidou aquela aberração? – Perguntou James fazendo o mesmo. – Vou botá-lo para fora!
- Não! – disse Rose rapidamente.
Hugo olhou para a irmã, confuso - Sua retardada! – Disse – Ele queria te bater e você o convida? Você é maluca?
- Como assim, você o convidou? E como assim, ele queria te bater? – Perguntou James
- Ele não queria me bater, apenas reagiu a minha provocação, eu fiz com que ele ficasse irritado! – Disse Rose ignorando James – Foi minha maneira de pedir desculpas por ter insultado o pai dele, só por isso eu o convidei. – e corou levemente.
- Mesmo assim, ele não deveria ter te machucado e você não podia convidá-lo! – exclamou Hugo voltando a se sentar no tapete e recostar no sofá.
- Eu podia convidar quem eu quisesse, Hugo. Agora eu vou receber meu convidado, com licença. – Disse Rose indo em direção a Scorpius.
- James, me responda. Por que eu não sou filho único? – Perguntou Hugo observando Rose conversando com Scorpius e James apenas riu.
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A festa parecia que iria receber algum tipo de rei ou autoridade máxima.
O salão era enorme, com mesas brancas espalhadas por toda extensão. Um palco havia sido montado e uma orquestra tocava músicas clássicas dando um ar de realeza ao local.
- Isso é horrível. Deveria ser proibido falar búlgaro aqui. – reclamou Ron, que estava sentado com Mione em uma das mesas – As pessoas passam olhando e falando da gente, mas não dá para saber se bem ou mal!
- Ron, você ainda não se conscientizou de que estamos na Bulgária? – Perguntou Hermione sorrindo.
- Já, mas bem que eles poderiam colaborar, não é? – Ron pegou mais um aperitivo do prato de vidro no centro da mesa e enfiou na boca.
- Você é muito bobo. – Disse Hermione rindo
- Você disse uma coisa certa, Mione. – Disse Gina se aproximando com Harry e se sentando – Ele é muito bobo.
- Por onde você andou, hein Harry? – Perguntou Hermione reprovadoramente.
- Coisa do ministério daqui – Disse Harry cansado – Mas não venha brigar comigo, já recebi castigos demais por hoje. – Disse olhando Gina, que apenas riu.
- Tudo bem, não está mais aqui quem falou – Disse Hermione tapando a boca com as mãos.
- Com licença. – Disse um homemzinho se aproximando dos quatro. – Sr. Harry Potter, o Ministro o chama para apresentá-lo mais algumas pessoas.
- Ah, claro. – Disse Harry se levantando a contragosto. Mas antes de seguir o homem, puxou Gina pela mão. – Dessa vez você vai comigo – Gina sorriu e sumiram no meio dos convidados.
- Coitado do Harry. – Disse Ron com a boca cheia de petiscos – Não pode aproveitar nada.
- Verdade. – concordou Hermione admirando a capacidade de comer do marido.
- Sr. Weasley? – o homemzinho tinha voltado.
- Sim – disse Ron engolindo rapidamente, fazendo os olhos lacrimejarem.
- O Sr. Ministro Búlgaro manda o chamar também.
- Amor, você se importa? – perguntou Ron se levantando e olhando para Mione.
- Não, amor. Pode ir tranqüilo, vou ficar aqui um pouco e comer o que você ainda não comeu. Quando voltar, traz uma bebida para mim? – perguntou Hermione sorrindo e jogando um beijinho para o marido.
- O que eu não faria por você – Disse piscando para ela e saindo.
Hermione acompanhou Ron com o olhar até ele sumir. Ela se ajeitou na cadeira abriu a bolsa e pegou a carteira, onde tinha uma foto dos filhos. Ela imaginou o que eles estariam fazendo essa hora. Deveriam estar conversando no salão comunal com os poucos grifinórios que ficaram. Ela sentiu uma pequena pontada de culpa por não estar com eles no dia de Natal.
Estava absorta em pensamentos quando sentiu alguém sentar ao seu lado.
- Nossa Ron, foi tão rápido e... Você?!
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O salão comunal da grifinória continuava animado. Todos continuavam dançando e conversando animadamente.
James estava em uma das poltronas com uma sextanista, eles se agarravam tanto que mal dava para ver quem era quem. Quando algumas pessoas se aglomeraram em um canto, rindo muito de alguma coisa.
- O que está acontecendo? – perguntou Alvo se aproximando e começando a rir também.
Três primeiranistas tinham a língua crescendo cada vez mais, Lily e Hugo estavam cada um com um saquinho de doces rindo.
Rose se aproximou e puxou Hugo para perto dela, arrancando o saquinho das mãos dele.
- Isso é caramelo incha-língua, não é? – Perguntou Rose irritada – Hugo, você está distribuindo caramelos incha-língua das gemialidades?
- Ah, Rose... Dá um tempo! É para a festa ficar mais animada! Hei, Lily, traz mais para cá!
- Nada disso! – Disse Rose se aproximando de Lily e pegando os caramelos dela também. – Agora vocês dois vão dar um jeito de fazer a língua deles pararem de crescer.
- Ah Rose. Deixa eles se divertirem – Disse Alvo, que refletiu que ele deveria ter ficado quieto, a julgar pela cara que Rose fez ao se virar para ele.
Ela saiu para procurar o lixo e jogar os caramelos fora, quando viu Scorpius encostado em um canto bebendo uma cerveja amanteigada sozinho, pois seu amigo estava conversando com uma menina no canto oposto.
- Se divertindo? – Perguntou Rose se aproximando dele.
- Não muito, não curto muito festas. Só vim porque prometi. – Disse Scorpius bebericando a cerveja.
- Sei... – murmurou Rose pegando uma cerveja amanteigada para ela – Ahn Scor.. Quero dizer, Malfoy, por que você ficou tão irritado quando falei aquelas coisas do seu pai?
- Não me leve a mal, Weasley, mas eu não quero falar nisso. – Disse ele seco.
- Ah, claro. – ela preferiu não insistir.
O silêncio se instalou entre eles, Scorpius olhava com muito interesse a garrafa de cerveja em sua mão e arriscava uns olhares para Rose, mas logo desviava “Não tenho porquê olhar para ela, ela é uma Weasley, lembra?” pensava. Rose observava distraidamente a bagunça no salão comunal.
- Rose, você vai passar a noite toda com esse loiro aguado? – Perguntou Hugo se aproximando marrento.
- Hugo qual é o seu problema? – exclamou Rose irritando-se.
- Ele é o meu problema! Não quero te ver com ele, Rose! – Hugo perdia a calma, mas antes que falasse mais alguma coisa...
- Não se preocupe, pirralho. – Disse Scorpius o cortando – Eu não quero a companhia desprezível da sua irmã. Ela é toda sua. – Disse saindo de perto deles e pegando outra garrafa de cerveja amanteigada de dentro da caixa.
- Como assim companhia desprezível? – Perguntou Rose colocando as mãos na cintura e o seguindo – Você reclamou hoje de tarde e ainda estava me olhando agora, vai negar?
- Claro que vou negar! Eu não te chamei para ficar aqui, você veio por conta própria. – Disse Scorpius corando – E por que eu iria ficar olhando pra você, Weasley?
- Eu é que te pergunto, Malfoy. Por que você estava olhando para mim? Quer saber? Esquece! Eu queria parar com essas brigas, eu realmente queria isso, mas eu vejo que é impossível! – Disse Rose num fôlego só – E eu te desconvido! Vai embora, não quero mais você no meu salão comunal. – estourou a garota.
- O salão comunal não é seu, só vou embora quando eu estiver a fim. – Disse saindo de perto dela e se sentando em uma poltrona.
Rose estava ofegante. Seus olhos ardiam pedindo para soltarem as lágrimas de raiva, ela sentia como se tivesse feito algo errado, como se quisesse que ele continuasse lá. Mas por quê? Ele era um ser odiável, ela não tinha que querer isso. Mas e a tarde? E a tarde tão divertida? Que capacidade era essa que tinham de atravessar de um pólo a outro nos sentimentos em tão pouco tempo?
- Onde estão o Alvo e o James? – Perguntou Victoire chegando e cortando os pensamentos de Rose.
- O Al está ali conversando com uns meninos. O James eu não sei – respondeu Rose vagamente.
- James está travando uma batalha com uma sextanista na poltrona da janela – Disse Lily se aproximando.
- Aconteceu alguma coisa, Vicky? – Perguntou Hugo.
- Aconteceu, e é culpa dos dois. Eu quero falar com eles agora! – Disse Victoire indo na direção de Alvo e puxando ele pelo braço.
Foi na direção do sofá e analisou a cena, parecendo indecisa em escolher um dos braços, que pareciam ter se multiplicado, para tocar. – James! – Chamou ela.
James simplesmente se ajeitou sem desgrudar a boca da menina e fez um gesto para eles irem embora. Aproveitando a mão esticada dele, Vicky, que ainda segurava o braço de Alvo como se ele fosse fugir, agarrou e puxou a mão de James com toda força, fazendo com que ele se levantasse e a menina caísse no chão.
- Qual é, Vicky? – Resmungou James, que parecia ter sido atropelado. A blusa amassada e para fora da calça, os lábios muito vermelhos e os braços arranhados. Só seu cabelo estava arrumado.
- Qual é? – Perguntou ela bufando – A COMIDA ACABOU!
- A-acabou? – Perguntou James olhando dela para Alvo.
- Acabou! – exclamou Victoire – E é melhor vocês darem um jeito, porque vocês ficaram encarregados de trazer comida, então acho bom ter muita comida aqui, porque não está nem na metade da festa! – E saiu irritada sacudindo os cabelos loiros.
- E agora, James? – perguntou Alvo ainda olhando para a prima furiosa.
- Agora? Vamos pegar mais comida... – Disse simplesmente
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- Minha presença é tão ruim assim? – perguntou o homem com o sotaque carregado.
- De jeito nenhum, Victor. – Disse Hermione, olhando em volta e sorrindo.
- E como você está? – Perguntou ele depositando um beijo na bochecha dela – Você está linda!
- O-obrigada, você também está ótimo. – Disse ela sem graça – Você não foi ao meu casamento, nem ao do Harry...
- É verdade, aquele foi um ano difícil para mim, estava no meio de uma sucessão de jogos. – explicou ele – Eu me casei faz dois anos, não te enviei convite porque não teve comemoração.
- Eu cheguei a ler em uma revista. – Disse Hermione – Você estava organizando a Copa Mundial na época, não é? Que bom que sua esposa entendeu.
- É, ela entendeu bem. Ela está esperando um bebê agora, sabe? – Disse Victor orgulhoso – Você tem filhos?
- Que bom Victor, parabéns! Eu tenho dois. – Disse ela pegando a carteira com a foto. – A mais velha, Rose, tem treze anos e o Hugo tem onze.
- Então eles já estão em Hogwarts? – Perguntou ele.
- Estão, os dois na grifinória. – Respondeu orgulhosa.
- Ora, ora, olha quem está aqui. – Disse Ron chegando com duas taças de vinho entregando uma para Mione.
- Victor, você ainda lembra do meu marido Ronald Weasley? – Perguntou Mione olhando com medo para Ron.
- Claro que lembro – Disse Victor se levantando – Está tudo bem, Ronald? – e estendeu a mão para Ron.
- Está tudo ótimo, “Krum”. – Disse Ron frisando o sobrenome dele e apertando sua mão – Principalmente quando se está muito bem casado com a mulher mais incrível do mundo e tem filhos lindos.
- Eu sei como é – Disse Victor um pouco sem graça – Bem, eu vou me juntar aos meus companheiros de trabalho. Foi um grande prazer falar com vocês. – E saiu de perto deles.
- Ron, você não consegue ser simpático com ele, não é? – Disse Mione assim que o marido sentou ao seu lado.
- Não dá. Ele foi o cara que deu o primeiro beijo na mulher que eu sempre amei, era para ter sido eu e ele vai ser meu inimigo para sempre – Disse Ron emburrado.
- Se meu primeiro beijo foi com ele a culpa é inteiramente sua. – Disse Hermione acusadora – Mas Ron, eu tinha quatorze anos na época. E mais, meu primeiro beijo pode ter sido com ele, mas o que significou, se quem eu queria mesmo era esse ruivo ciumento aqui.
- Mesmo assim – disse Ron um pouco mais gentil e voltando a se servir da comida da mesa – Você não reparou o jeito que ele olhava para você?
- Ron! PelamordeDeus, o Victor está CA-SA-DO! – Disse Hermione perdendo a paciência.
- E daí? – Perguntou Ron olhando para a esposa com cara lavada.
- Ron, não vamos mais brigar por isso, está bem? – Disse Hermione cansada. – Eu não estou nem aí se o Victor estava me olhando de outro jeito ou não. A única pessoa que eu realmente me importo de saber se está me olhando ou não, é você, a única pessoa que importa é você!
Ron parou de mastigar um instante e então abriu um sorriso sincero e puxou Hermione para um abraço apertado.
- Ai, Ron! Assim você me amarrota! – riu Hermione dando um beijo no marido.
- Gina e Harry ainda não voltaram? – perguntou Ron – Quando fui pegar as bebidas tive a impressão de que Gina estava puxando Harry para longe daqueles búlgaros falantes...
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O ministro búlgaro falava e se exibia a todo o momento. Ele já havia bebido bastante, portanto contava a mesma história toda hora. Harry observava o teto com muita curiosidade. Ele comparou a si mesmo com Luana, a filha de Luna, que tinha uma grande curiosidade para tetos. Gina brincava com a ponta da gravata dele, quando de repente olhou para ele e sorriu marota.
- Ah não, Gi. – pediu Harry entre dentes – Você não vai me deixar aqui sozinho, vai?
- Amor, eu não mereço isso. – Disse ela apontando o ministro com a cabeça e se levantando da mesa do ministro – E você merece por ter me deixado sozinha hoje. – sussurrou.
- Você é muito má – sussurrou de volta e ela apenas riu.
- Se os senhores me dão licença eu preciso ir ao toalete. – e saiu deixando um Harry desanimado a mirá-la até que sumisse de vista.
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Não foi ao toalete. Gina olhava os nomes das bebidas. Ela não conhecia nenhuma delas e tinha medo de beber e acontecer de novo o que aconteceu mais cedo com Malfoy. Passava o dedo sobre as garrafas, tentando talvez por intuição pegar uma mais fraca.
- Sozinha de novo, Potter?
- Você precisa de óculos, Malfoy – Disse Gina sarcástica – Você sempre me pergunta o óbvio.
- Seu maridinho não gosta mesmo da sua companhia, não é? – Perguntou ele debochado – Você está sempre sozinha e bebendo.
- E por que você não está com sua esposa? – Perguntou Gina se decidindo por uma garrafa qualquer.
- Ela está no banheiro, e infelizmente lá eu não posso acompanhá-la. – Disse Draco. – Mas por que o Potter não está com você? Ele tem vergonha da esposa? – instigou.
- Cale a boca – Disse ela apertando o copo de vidro em suas mãos.
- Porque é o que parece. Ele está ali com os “homens importantes” e você aqui sozinha - Disse ele se servindo de um outro tipo de bebida.
- Cale a boca, Malfoy. – Disse Gina ameaçadora – Dessa vez não tem trouxas aqui, e eu posso te azarar a vontade.
- Vai descontar sua frustração em mim? – Perguntou ele – Eu não tenho culpa se seu marido gosta mais da fama do que da mulher.
Mas Draco não pode continuar, fora longe demais, Gina tinha tirado a varinha da bolsa e apontando para o peito dele.
- É melhor você não falar do que não sabe, Malfoy. – Disse apertando a varinha no peito dele.
As pessoas se aglomeraram para ver a cena, até mesmo Ron e Mione se aproximaram.
Gina continuava com a varinha apontada para o peito de Malfoy, que tinha um meio sorriso nos lábios. Até que Harry viu a cena, correu para eles e tirou a varinha da mão de Gina.
- O que está acontecendo? – Perguntou afastando Gina de Malfoy.
- Nada – Respondeu Gina olhando fixo para Draco.
- Eu só estava comentando com sua querida esposa, Potter, que deve ser muito chato ficar sozinha o tempo todo. – Disse ele ajeitando as vestes – Você parece preferir a fama a sua esposa.
- Olha, Malfoy, eu sabia que você era metido, presunçoso, esnobe, cheio de si, arrogante e insuportável. Mas fofoqueiro eu não sabia. – Disse Harry com raiva.
- Potter, eu adoraria ficar e bater um papo com você, sua esposa solitária e sua ralé de família – e olhou para Ron e Hermione – Mas minha esposa já deve estar saindo do toalete, por isso vou fazer companhia a ela, se me dão licença. – e se retirou atirando um olhar debochado a Gina.
- Gi, você está bem? – perguntou Harry se aproximando para abraçá-la.
- Estou bem. – Ela se desviou do abraço, e o deixando com cara de bobo, saiu para longe dele.
- Deixa ela respirar. – pediu Ron quando Harry fez menção de seguí-la.
- Eu falo com ela – disse Hermione apertando a mão do marido e saindo atrás de Gina.
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- Eu ainda não entendi uma coisa, James. – Disse Lily o seguindo – Por que a gente teve que vir junto?
- É! Por que a gente teve que vir junto? – Perguntou Hugo também.
- Porque tem gente demais lá, temos que trazer muita comida. – explicou James como se fosse o óbvio.
- Tá, mas por que EU tive que vir? – Perguntou Rose, que andava mais atrás, de braços cruzados. – Vocês dois – Disse apontando para James e Alvo – que tinham que trazer, não nós, não eu!
- Rose para de reclamar, eu quis que todos vocês viessem para ajudar. – exclamou James irritado.
- Pessoal, não sei se vocês perceberam, mas já passa das dez da noite. Se formos pegos estamos ferrados. – Disse Alvo. – Então silêncio, ok?
Os cinco seguiram o caminho em silêncio. Assim que entraram na cozinha Jumppy correu na direção deles.
- Os senhores voltaram! Jumppy fica feliz de ver os senhores e seus amigos! Jumppy pode ajudar? – Perguntou o elfo fazendo uma grande reverência para cada um.
- Jumppy, pega essas coisas para a gente, mas pega tudo em dobro, tudo bem? – Disse Alvo entregando a lista novamente para o elfo, que saiu correndo pela cozinha procurando as coisas.
Minutos depois Jumppy retornou com alguns elfos que o ajudavam a carregar as muitas sacolas.
Os cinco agradeceram e saíram em direção ao salão comunal andando o mais rápido e silencioso possível.
- Droga! – Exclamou Hugo de repente – Olha o gato do zelador – Disse apontando para um gato branco e peludo, de grandes olhos azuis.
- Por que o papai não me dá logo aquela droga de mapa! – esbravejou James puxando a galera para o corredor à esquerda tentando não ser visto pelo gato farejador.
Mas quando eles viraram o corredor, não foram felizes no que viram.
O professor Chris Bruise parado, de braços cruzados, olhando para eles.
- James, Alvo, Lily, Rose e Hugo o que vocês estão fazendo essa hora fora da cama e com comida escondida? Tinham que ser Potter’s e Weasley’s – Disse o professor furioso.
- Esta é uma pergunta engraçada, senhor. Sabe, estávamos com fome, quisemos fazer um lanche. – Disse James com a cara mais inocente que conseguira fazer – Mas não se preocupe, já estamos voltando para o dormitório. – E foi saindo sendo seguido pelos outros, apavorados – Rose estava a beira de ter um colapso nervoso.
- Fazer um lanche a essa hora, arrumados e com comida para um batalhão. – observou o professor barrando a passagem.
- B-bem professor, o senhor não sabe o tamanho da fome do James – Disse Lily – Lá em casa quase falta comida por causa dele e...
- Parem com essa baboseira! – gritou Bruise – É melhor dizerem para onde vocês estavam levando essa comida.
- Para lugar nenhum, professor – Disse Hugo – Nós mesmos íamos comer, em nosso quarto.
- Tudo bem, já que vocês não falam por bem, eu quero ir ao salão comunal da Grifinória agora.
- Para que, professor Bruise? – Perguntou Alvo – Dá logo a detenção para a gente e deixa a gente ir dormir!
- É verdade, professor. – Disse Hugo atrevido – E nós sabemos o caminho da sala, não precisa nos acompanhar.
- E está tarde, o senhor vai perder mais alguns minutos de sono se nos levar até lá. – ajudou Lily.
- Agora mais que nunca eu quero ir ao salão comunal da Grifinória, já que vocês estão tão empenhados em me fazer ficar longe de lá. – Disse o professor. – Agora me poupem tempo e vamos até lá.
James, Alvo, Lily, Rose, Hugo e o professor Bruise fizeram todo o caminho de volta em silêncio. Rose estava calada desde que viu o professor. Ele já não gostava deles e não perderia a oportunidade de castigá-los. E agora todo o pessoal que estava na festa estaria encrencado.
Assim que chegaram em frente ao retrato da Mulher Gorda os cinco tremeram.
- A senha? – pediu a Mulher.
- Hipogrífos Dançantes – Disse James receoso e o retrato não girou.
- Rapaz deixe de bancar o esperto e diga logo a senha correta. – exclamou Bruise.
- Geladinhos de Natal... – James suspirou tristemente.
Assim que o quadro girou uma música muito alta ecoou no corredor. O professor fez um sinal para eles entrarem. Quando entraram Vicky veio correndo na direção deles.
- Até que enfim, o pessoal já começava a reclamar e... – A garota paralisou ao ver o professor entrando.
Todos paralisaram também, até a música parou de tocar.
- É melhor do que eu imaginava – sussurrou o professor sorrindo satisfeito diante do olhar assustado de todos na sala – Vai haver bastante detenção por aqui essa semana...
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N/A: Eu amei esse cap... :D
HAPPY BIRTHDAY BELA BLACK!!
Esperamos que tenha gostado do nosso presente! hehe
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N/²A: OLÁÁÁ PESSOAL!!! CHEGOUU! :D
E ESSE É EM HOMENAGEM A UMA LEITORA, Bela Black , QUE FAZ ANIVERSÁRIO DIA 10!!
OU SEJA, DAKI A MENOS DE UMA HORA!! VIVAAAA! ESSA FESTA A LÁ WEASLEYS E POTTERS É PRA VOCÊÊ!!
PARABÉNS!!!!! :) :) :) :) :)
ESPERO QUE TENHAM CURTIDOO!! QUALQUER DUVIDA DIGAM NOS COMENTS!! E SUGESTÕES TAMBEM!!
OBRIGADA GALERAAA!! ;)
CAP.9 EM PRODUÇÃO!!!
BJAOOO POVAOOO
:)LANA:)
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~~AGRADECIMENTOS~~ (By Bia)
Chris Evans - Hehehe!! Minina eu amo seus coments!! Kkk.. Esse cap o nome era meio q esperado, quero ver do proximo.. heheh.. e vc viu, saimos das + lidas.. =/ dxa pro proximo mês.. :). Pipoca e chocolate.. eu não gosto de chocolate.. (é verdade, não me chama de E.T.!! haushsau).. Ahh e como assim “Lana vc é a melhor”? Não, vou fazer greve, num pode!!!! *ficando emburrada e cruzando os braços*.. hsauhsuahs. Bjussssss
Alícia Spinet - C viu no que deu os “genes Weasleys”, né? Heheh.. bjus nina, continua vindo.. ;*
**André Pessoa** - Tá aí o cap novo, não dxa a pipoca esfriar não!! Hhhuhaushas. dpois q vc falou eu reli tb, já tinha esquecido um monte d coisas.. huahsuah!! Bjusss =***
*Lari Forrester Black* - O Hugo é um fofo. Ahsuahsuha. Hj eu e a Lana fomos na igreja, daí tinha um menino cheio de sardinhas, ficamos apaixonadas pq achamos parecido com o Hugo.. saushauhs.. Bjusss
Mione Malfoy - E realmente viroou uma loucura.. shaushuahs.. Espero q tenha gostado do cap. Bjusss!! =***
Daniela Paiva - Obrigada. Fico mt feliz q esteja gostando. !! :p.. Tá aí a festa!! \o/.. Bjusss ;*
veronica malfoy - Uma cena R/S pra vc, espero q tenha gostado. E prepare seu S2 para o proximo cap.. hehehe. Bjusss :*
Susy Freire Soares - Q bom q vc gostou, fico mt feliz!! Capa é mérito de Lana.. heheh. Bjussss =**
miss_krum - Opa, virou fã?? \o/\o/!! hehe.. Don’t worry! Scorpius vai aparecer mais.. heheh.. Bjusss =**
Renata - Q bom q vc gostou do cap 6.. heheheh.. Sobre o Ephram.. huuuuum.. hehhhhe. Bjusss=**
Ninha Costa - Poxa, obrigada!! Fico tããão feliz q vc tenha gostado tanto assim.. :D:D. continua vindo, tá? Bjuss =**
SaRa_lins - Ta postadoo! Hehehe.. Bjuss =***
Bela Black - Tá postado pra tu!! E HAPPY BIRTHDAY!!!
Luisa Brito - Poxa, obrigada!! Estamos fazendo de tudo para manter o nível, espero que consigamos, né.. heheh. Bjussss =***
zay_lion - Q bom q vc gostou!! Tipo, qnt a dar apelidos a eles ficaria complicado. Seria mais nomes para decorar e talz.. axu q dá pra entender assim msmo.. eheheh.. Mas obrigada pela dica msmo assim!! Bjuss =*
Mimi Potter - Q bom q vc gostou!! Tá ae o cap. Bjuss
edna paula de oliveira - Tá postado!! Sua fic favorita?? Nossa fikei td boba agora. Hehe.. Gosta d r/s? prepare seu S2.. hehe. Bjusss
Luisa k. Malfoy {N} - O hugo é um fofo, né? Hehehe.. Tá ae o cap. ;).. Bjussss
MiSs BiRd ₣ℓр® - haushaushasu.. Q bom q vc gostou!! Eu tb quero o al.. hehe ele é mt fofinho.. *-*. Ta ae o cap. Bjuss
Fabiana Signorini Soares - Tá ae o 7 pra tu!! Fiko feliz q vc tenha gostado da fic.. \o/.. Bjussss
J.M. Vaillant - Att fic dos marotos, huuum, bom saber.. ehhe.. O al é um fofo.. hsuhasuh continua acompanhando. bjuss. Bjusss =***
Nyna Black - Obrigada!! Estamos fazendo d td pra dxar kda vez melhor.. hehe. Qnd vai começar os namoros? Hehe caaalma.. :D:D.. Bjussss
.LeKa. - Dá mesmo.. hehe. A jk podia escrever para sempre.. :p.. uashua. Bjuss e obrigada por ler!! Voolte!! =**
N.Tonks - Num é menina, eita mundo pequeno... Oh, ainda num fui lá ver o cap 4, tomara q já esteja lá e q vc não me dxe curiose d novo.. shuahsua.. Bjuss mininaaa!!!
Marykye - Já att!! Vivaa!! Hehhe.. Bjuss!! Continua vindo!! :D
Val Weasley- Q bom q vc gostou!! Pera, vc é a beta da Roberta Nunes, não é?? \o/\o/\o/\o/\o/.. heheheh. Ta aee. Continua vindo.. :D bjusss
Kate Black Malfoy Potter - Poxa obrigada pelo “perfeita”.. heeheh.. Tá ae o cap novo, espero q goste!!! bjussssss
Continuem dando suas opiniões, é mt importante!!
Bjussss
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