Loss



Capítulo 2: “Loss”

Ouviam-se passos descendo a escada no andar de cima. Automaticamente se separaram e ele com mais um aceno da varinha fez as malas levitarem e se locomover para o andar de cima.

- Hermione!

- Olá Gina! – Hermione disse entre os cabelos ruivos de sua amiga.

- E aí, como você esta? – Gina finalmente soltou Hermione e a deixou respirar.

- Bem! – mentiu Hermione. Mas a forma de sua voz fez Gina recuar, ela sabia que não estava nada bem.

- Que bom, então. – respondeu-a deixando para fazer interrogatório depois que estiverem sozinhas no seu quarto. Olhou para a cena que estava a sua frente. Um Rony com a varinha mal empenhada na mão apontada às malas que flutuavam em direção a escada que daria ao andar de cima e uma Hermione com os olhos marejados e expressão confusa. Não sabia se estava triste ou feliz.

- O que houve aqui? – Gina questionou, um sorrisinho maroto se formava em sua face.

- Nada, Gi. – articulou Hermione ficando púrpura - Estávamos levando as minhas malas para o seu quarto, até que você desceu e...

- O resto eu sei... – Gina abriu ainda mais o sorriso – bem, acho que não importa, né? – fingiu perder o interesse no assunto continuando a fazer seu rumo de antes e descer – vou falar com a mamãe e... agente conversa depois. – piscou olho para a morena fazendo-a ficar mais púrpura. Rony permaneceu do jeito que estava, sério (ou fingido). Gina desceu, e os outros continuaram subindo com as malas sem se atrever a trocarem olhares.

****************

Harry,
Espero que esteja bem e que seus tios o tenha tratado bem nessas semanas. Iremos lhe buscar amanhã pela noite. Não nos responda pela Edwirges, ela pode ser interceptada.
Atenciosamente,
Arthur Weasley.


Harry leu a minúscula carta enviada pelo Sr. Weasley três vezes seguidas. Queria mais informações sobre sua saída da casa dos Durleys. Aborrecido, continuo o que estava fazendo há alguns minutos. Separou alguns pertences que não serviam mais e os colocou de lado para jogar fora. Livros, penas e tintas, colocou em uma mala separada. Não ia usá-los este ano mesmo. Colocou suas roupas no malão que levaria consigo para A’toca o mais arrumado que conseguia. Mal espero fazer 17 anos! Assim posso usar magia sem restrição! Pensou quando horas depois terminara. Desceu com as sacolas de lixo e os levou para fora, recebeu um olhar curioso dos Durleys ao passar pela sala.

- O que está fazendo, garoto?

Harry não deu atenção e voltou para o quarto batendo a porta atrás de si. Satisfeito, pelo menos, do quarto menos bagunçado e podendo ser habitado por humanos, se sentou na cama observando sua coruja branca na gaiola reclamando altamente para o dono.

- Edwirges – disse se levantando indo em direção a ela – já te disse que não posso te soltar agora. Está muito perigoso lá fora e não quero que nada aconteça com você, você sabe disso! – Ele a ouviu reclamar pela última vez de modo triste. – Prometo que quando chegarmos nA’Toca, você vai aproveitar o tempo perdido, esta certo assim?

Edwirges piou fracamente e suave dando a entender que sim, mas ainda continuou amarga com o moreno.

Os último dia se arrastou lentamente. Ele estava pronto para a chegada “deles”, sabia que eram os membros da ordem que viriam buscá-lo. Desceu para jantar e informou aos tios que iria embora hoje.

- Já não era sem tempo! – disse o tio Valter entre dentes.

- Eu sei – respondeu Harry – mas, tem mais uma coisa.

- O que? – agora quem falava era a sua tia Petúnia.

- Vocês terão que se esconder. Sair desta casa. – Harry falou rápido, e continuou antes que os tios protestassem – Os membros da Ordem irão cuidar disso, vocês ficarão seguros!

- Sair desta casa? Você está ficando louco, isso sim. – tio Valter bracejou.

- Então, tudo bem. Assim que eu sair desta casa, e eu completar 17 anos, o feitiço que me protege aqui irá esgotar e Voldemort virá me procurar e vocês estarão desprotegidos. Voldemort fará o que bem entender para vocês informarem onde eu estou! Ele irá torturá-los até a morte, se for preciso. – Disse Harry – É isso o que vocês querem, não é? Tudo bem.

Harry fez menção de se levantar da mesa antes de terminar seu jantar. Mas seu tio o impediu.

- Certo – disse seu tio, ainda absorvendo o que ele dissera, mas com o tortura-los até a morte o fez pensar melhor. – para onde vamos, então?

Harry olhou para os três na mesa, suas palavras realmente fizeram efeito. Se ajeitou na cadeira para responder ao tio.

- Isso eu não sei lhe responder, esta noite eles virão e lhe dirão tudo do plano. Amanhã vocês já estarão no lugar protegido pela Ordem.

- Se estaremos protegidos com o perigo longe de nós...

- Ok, ok! – Tio Valter concordou.

Desse exato momento, a capainha tocou fazendo tia Petúnia saltar e Duda deixar cair um bacon em seu colo. Harry se levantou para atender, já sabendo quem era, ou melhor, quem eram.

- Harry!

- Olá, Sr.Weasley – apertou a mão do primeiro Weasley que viu. Ali estavam Arthur Weasley, Gui Weasley, Alastor Moody, Kingsley Shacklebolt, Remo Lupin e Nymphadora Tonks.

Depois de cumprimentar todos, encaminhou-os até a sala onde os tios já estavam sentados no sofá.

- Boa Noite, Durleys. – Lupin se manifestou. Os durleys deram apenas um aceno falso – creio que o Harry disse que viríamos hoje, então...

- Vamos logo ao assunto, Remo, não temos muito tempo a perder – Moody aparecera do seu lado e começou a explicar o plano. Depois de poucos minutos o plano já havia sido esclarecido e aceito, de má vontade, pelos Durlyes. – Voltamos para busca-los amanhã de manhã bem cedo, antes do sol nascer. Estejam de malas prontas.

Moody terminou. Se despedindo e levando Harry e os outros para os jardins da casa.

- Vamos de vassoura, como da outra vez, Harry – Tonks o informou, tropeçando em um gnomo trouxa – maldito gnomo trouxa! E ainda dizem que eles trazem sorte.

Harry riu com as trapalhices dela. Naquela noite, seu cabelo estava entre a cor alaranjada e avermelhada na altura dos ombros. Lupin chegou ao lado de Harry, ficando ele no meio dos dois.

- Estou avisando, Harry. – Harry olhou para o ex-professor confuso - fique longe da minha namorada, viu?

- O que? Vocês estão juntos? – disse Harry surpreso-feliz.

- É – Lupin sorriu.

- Finalmente ele deixou a besteira de lado, “o problema cabeludo”, e assumiu o nosso relacionamento. – Tonks foi pro lado do namorado e pegou a mão dele.

Lupin girou os olhos, mas riu.

- Para onde vamos? Para A’Toca?

- Não agora, seria muito arriscado. – Lupin respondeu

- Já chega desse Blá-Blá-Blá, vamos embora! – Moody articulou. – Harry, fique perto de mim e me siga. – Harry obedeceu. Cada um com sua vassoura, Harry foi desiludido por Moody (como dois anos atrás) e todos voaram.

A noite estava amena. Era muito prazeroso está de volta aos céus. Harry se sentia em casa quando voava com sua Firebolt. Estava tudo calmo. Calmo de mais, para Harry. Os outros sentiram a estrema quietude e ficaram mais atentos. Um raio verde veio de baixo deles e quase acertou no moreno. Porém, a gaiola de Edwirges balançou estranhamente e ao virar o rosto para ver a estranha inquietação da coruja, viu. Quase caiu da vassoura ao ver a sua coruja caída no fundo da gaiola.

- NÃO!

- Harry, rápido! Me siga. – Moody gritou. Harry ainda atordoado seguiu com dificuldade. Outros raios vinham de baixo deles, sem definição de quem lançavam os feitiços. Moody começou a descer, Harry o seguiu. Estavam a poucos metros do chão e aterrissaram em um jardim de uma casa, aparentemente, trouxa.

- Onde estamos?

- Na casa dos Tonks.

****************

N/A: Demorei, mas enfim postei! ^^
Jessika Láine Mendonça Batista obrigada linda, tah aí como vc pediu ^^, Srtáh Míííhh kkkkkkk, vaelu Mihhhhhhh ;*.

Obrigada pelos coments de vcs...! espero que este cap esteja bem satisfatório pela espera, hehe.

beijão
e até a próxima ;*

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