When I'm Gone
Capitulo 4
When I'm Gone
There's another world inside of me that you may never
see.
(Há outro mundo dentro de mim que você nunca poderá ver.)
There's secrets in this life that I can't hide.
(Há segredos nesta vida que eu não posso esconder).
Somewhere in this darkness there's a light that I
can't find.
(Em algum lugar nesta escuridão há uma luz que eu não
posso achar. )
Maybe it's too far away or maybe I'm just blind, maybe
(Talvez seja muito longe ou talvez eu esteja apenas)
I'm just blind.
(cego, talvez eu esteja apenas cego.)
A manhã chegou ensolarada. O sol era uma benção passageira naquela época do ano,logo seria substituido por nuvens espessas e vento cortante. Se terminassem rápido,poderiam voar tranquilamente de volta a Londres. Se não ,um feitiço hipermeabilizante seria necessario. Apesar da constatação ,não era realmente no tempo que pensava enquanto olhava pela janela.Lupin e Marlene já deviam estar de volta.
A garota chamada Hermione Granger saiu do banheiro, novamente na forma de uma mulher muito feia. Ela depositou o copo onde estivera sua poção polissuco e sentou-se muito ereta na beirada da cama. Ele levantou propositalmente a própria capa e alisou displicentemente a pança que ostentava quando estava transformado.Ela não disse nada ,mas lhe lançou um olhar de degosto tão potente quanto os de Minerva McGonal . Ele riu. Perto da garota até a velha McGonnal passaria por uma pessoa relaxada.Os dois desceram minutos depois .Amico Carrow esperava por eles na recepção.Juntos se encaminharam para uma parte isolada dos jardins .E foi aí que as coisas começaram a dar errado...
Rony acordou sobressaltado. Teve a impressão de que dormira demais .A falta de janelas em seu quarto dava falsa impressão de que era muito tarde. Na cozinha James e Liliam Potter tomavam café e excaminavam alguns papéis. Liliam o cumprimentou cordialmente,mas sem dar muita atenção a sua presença.Rony preferia que fosse assim.Como Harry ,também não sabia como agir no se referia a Sirius , Lupin e os pais de Harry .Doge lhe lhe entregou uma xicara de café fumegante e sentou na sua frente espreguiçando–se demoradamente.
- Noite longa ? – perguntou Rony
- Você sabe como é – ele respondeu passando a mão pelos cabelos ralos
Rony assentiu não querendo iniciar uma conversa .E então se lembrou .
- A Hermione já chegou ?
- Ainda não. Ficou com Black resolvendo algumas coisas. Torradas Ronald?- ofereceu Doge do outro lado da mesa
- Obrigado – disse retirando uma da travessa e se preparando para passar um pouco de geleia sobre ela.
A menção do nome de Sirius, James pareceu se dar conta da presença de outras pessoas á mesa.
- Lupin deu alguma noticia ? –perguntou levantando a cabeça do pergaminho em suas mãos.
- Ele passoupor aqui ontem de noite depois saiu com Olho Tonto e não voltou.
O fato de que todo mundo ,menos ele e Harry,sabia sobre a tal missão secreta era muito injusto. Afinal faziam ou não parte da Ordem ? Lançou um olhar carracudo a Doge como se ele fosse culpado por aquilo .
Harry entrou na sala logo depois .Os cabelos espetados hoje tinham ganhado uma tonalidade esverdeada.
- Cara ,você precisa acertar esse cabelo Tá ficando quase como a Tonks – disse Rony sem pensar
Harry ergueu uma sombrancelha para Rony.E o amigo corou furiosamente. Liliam assistiu a cena interessada.Era a primeira vez que a mãe o notava ,Harry tinha certeza.
- Lilian Potter – ela disse estendendo a mão com simplicidade.- E esse é James,meu marido.
- Eu sou Harry – disse na duvida se inventava outro sobrenome
A porta no final do pequeno corredor se abriu com um estrondo e um Olho Tonto Mody ainda mais cambaleante entrou ,com Lupin em seu encalço. Este,Harry não pode deixar de perceber, parecia péssimo.James se adiantou e amparou o amigo que tinha sangue pisado em varias partes do corpo.
- Eles descobriram que os enganamos – disse Olho Tonto- Ainda não sabem que pertencemos a ordem. Deram uma dura em Lupin e Marlene e pegaram Sirius e Granger como reféns.
- Deram 3 horas para entregarmos as sementes de tentaculos venenosos. Mas isso foi antes do efeito da poção polissuco dos dois ter passado- falou Lupin nervoso
- Estou tentando contatar Dumbledore- disse Mody – Mas o fato é que há essa altura já sabem a verdadeira identidade dos dois. Eles já devem estar mortos...
- Nem pensar!- disseram Harry e James ao mesmo tempo.Mas Harry não percebeu.Sua atenção estava toda em Olho Tonto.Ele não ousaria propor que deixassem Sirius e Hermione lá. Isso nem sequer era uma possibilidade.
- Sabe aonde poderiam ter levado eles?- perguntou Liliam
Lupin balançou a cabeça desolado- Talvez no mesmo hotel onde estavam ... Mas não dá para ter certeza.
- Começamos por lá então- afirmou Harry já se dirigindo para a porta.
O percurso até o hotel trouxa no interior pareceu durar horas.Os seis voaram em velhas vassouras pertencentes a Doge e aterrissaram no mesmo charco que Sirius havia escolhido para esconder sua moto.
- Eles estavam no quarto 2006 – informou Lupin
Harry viu James retirar sua capa da invisibilidade das vestes e sumir ao mesmo tempo em que pegadas em direção ao hotel eram deixadas no chão.
- Esperem aqui – sibilou
Ele demorou cerca de 20 minutos. E quando voltou não parecia animado.
- Nada. O quarto está vazio. Aparentemente não estão no hotel
- Onde era o local do encontro Remo? – perguntou Liliam
Era dificil calcular exatamente . mas achava que já estavam alí há pelo menos duas horas. Os comensais os haviam acertado assim que chegaram ao local do encontro Suas roupas estavam muito largas e a calça um pouco curta..A poção polissuco havia acabado de perder seu efeito.Por sorte longe dos olhos de algum comensal. O fato de ainda estarem vivos indicava que ainda não soubiam suas verdadeiras identidades.Talvez algo nas negociações tivesse dado errado.Impossivel saber com certeza .Os dois estavam presos em um lugar abafado, sentados de costas um para o outro ,os braços para trás ,presos firmemente por uma corda prateada.
- O que está fazendo ?- perguntou Hermione irritada
- O que você acha?
- Só vai conseguir com que a corda aperte mais nossos pulsos . Ela está encantada se não percebeu
- Tem alguma idéia melhor?
Sirius esticou as pernas para frente e seu pé tocou em algo mole. Um arrepio desagradavel percorreu sua espinha.Ignorando os protestos de sua “companheira de cela”projetou o corpo para frente e conseguiu ficar de joelhos .Apesar da pouca luz achou ter reconhecido uma massa de cabelos escuros espalhados pelo chão. Rezando para que não fosse Remus Lupin ou Marlene Mckinnon abaixou a cabeça até tocar com o nariz em algo levemente gelado .A coisa ronronou de leve e sem pensar ele soltou um palavrão.
- O que ? - perguntou a garota levemente esganiçada.
- Vamos nos arrastar até o canto ,sim ?- ele sussurrou enquanto tentava se mover para o mais longe que pudesse do que quer que estivesse preso com eles. E infelizmente ele tinha uma boa ideia do que poderia ser.
- Vai me dizer o que ...
- shiiii – fez Sirius – fale baixo. Eu vou te contar ,mas vai prometer não entrar em panico...
Ela gemeu algo em resposta e ele achou que a perpectiva não parecia muito boa.
- Acho que estamos trancados com um quintipede
- O QUE?
- Shiiiiii
O único sinal de medo eram as unhas dela gravadas em suas mãos.Apesar de causar uma dor lacinante ,era melhor do que aguentar uma crise histérica.Ficou satisfeito por constatar que ela não estava chorando nem ameaçando um desmaio. A garota aguentara a noticia bem ,considerando que o quintipede era um animal perigoso e com um gosto especial por carne humana
- Mas p...Por que fariam isso? Se queriam nos matar era mais facil usar outra coisa.
- São comensais... Acredite ou não, podem ter um senso de humor estranho. Mas aposto que ainda não sabem quem somos... O quintipede parece adormecido. Talvez só queiram nos assustar.
- Tem certeza que é um quintipede ? Ela perguntou depois de algum tempo
- Hum hum
- Você verificou o pêlo castanho avermelhado comprido e as pernas tortas e longas?
- Olhe ,eu estou amarrado por isso não deu para fazer um exame completo no bichinho– respondeu com secura ,mas ficou um pouco surpreso por ela conseguir se lembrar de todas essas informações em um momento como aquele.
Os dois agora estavam espremidos em um canto da sala escura. O lado bom era que o quintípede não havia acordado e nenhum comensal aparecera para uma visita. Se alguma dessas coisas acontecesse seria morte certa. Hermione deixou escapar um suspiro, e Sirius se viu tomado por um impulso inexplicável. A morte eminente podia provocar efeitos estranhos sobre um individuo Pigarreando, sentiu a curva do pescoço dela de encontro a seu ombro. Ele se viu tendo que contar até dez. Ela não era linda, mas com certeza se tirasse aquele constante olhar de censura do rosto, poderia ser considerada uma garota bonita. E pelo que conseguia lembrar dos seus encontros anteriores também não era tão magra quanto parecia.
Ajeitando-se, Sirius procurou se desvencilhar um pouco dessa proximidade. Se Hermione Granger descobrisse a linha que seus pensamentos seguiam, ficaria aborrecida. Ele não a conhecia muito bem, mas, tinha uma intuição de que ela não reagiria muito bem aquele tipo de situação. Pensando bem, nem ele estava interessado em algo assim...
Naquele exato momento, a sala pareceu se mover. Foram jogados para a esquerda batendo com força sobre a parede e depois deslizando um pouco pelo chão.
- O que foi isso? – ela gemeu e então ficou em silencio se lembrando do quintípede adormecido na sala. Sirius sentiu um arrepio, se por acaso o animal tivesse acordado só tinha uma opção. Mesmo na sala escura estaria se arriscando demais. Ninguém além de seus melhores amigos conhecia seu segredo. Mas sabia que a única chance que tinha de se defender de um ataque seria como animago. Mal formulou esse pensamento o barulho de pêlo chacoalhando encheu o ambiente. Sentiu Hermione ficar rígida e se viu prendendo a respiração. Ela gritou e Sirius percebeu que o quintípede a puxava para a direção oposta.
Ele se moveu rápido! O Mas rápido que pôde. Algo revirou dentro de seu corpo e suas mãos se transformaram em grandes patas antes que o resto assumisse a forma completa de um cachorro. Com o impacto da transfiguração a corda prateada arrebentou e Sirius se viu livre para avançar no quintípede.
Suas unhas se cravaram profundamente no grande monte de pêlos, arrancando boa parte deles. Com um grunhido ameaçador o quintípede o jogou contra a parede. Seu corpo inteiro estava prensado contra a superfície lisa, centenas de quilos o mantendo preso. Sirius sentiu o hálito podre do animal há centímetros de seu rosto. Ouviu a garota gritar novamente. Só que desta vez ela não tentava fugir, teve a impressão que ela se pendurara no quintípede e tentava ataca-lo com chutes e socos. Com facilidade ele a arremessou para longe. O movimento foi o suficiente para Sirius se debater e conseguir abocanhar o animal. Um urro gutural de dor indicava que havia pegado em um ponto sensível. Sirius se recusou a abrir a mandíbula até que o ele parasse completamente de se agitar.
Se deixou cair no chão, o corpo humano novamente, e mole de dor. Não conseguiu pronunciar uma palavra. Sua cabeça rodava e o abdome ardia. Odiou essa fraqueza, mas não havia nada que pudesse fazer.
- Sirius – alguém chamou baixinho
Ele gemeu algo em resposta e sentiu dois braços se fecharem ao redor de seu pescoço. Antes que percebesse que estava sendo abraçado, ela se afastou como se tivesse levado um choque.
- Você está bem? Ela perguntou sem dar tempo para que ele respondesse, começou a apalpar seus braços.
- Isso é sangue?
- Foi só um arranhão... – disse afastando a mão dela que havia encostado sem querer em um ponto dolorido.
- Ah - ela murmurou se sentando ao lado dele - O quintípede não é venenoso de qualquer jeito...
Sirius estava aliviado. Ela não havia dito nenhuma palavra sobre ele ser um animago. Com certeza estava muito escuro para que tivesse percebido. Ele jogou a cabeça para trás e inspirou fundo.
- Vamos achar um jeito de sair daqui, ou vou enlouquecer – falou se levantando e estendendo a mão para que ela fizesse o mesmo - Não suporto ficar trancado...
Hermione respondeu com gemido estranho. Quase no mesmo momento em que a sala voltou a se mover e os dois escorregaram pelas paredes até uma abertura no teto. Sirius percebeu tarde demais que estavam presos em uma espécie de caixa, magicamente alterada. Os dois caíram na grama macia, cegados pela súbita luz do Sol.
- Veja o que temos aqui - disse a voz odiosa de Amico Carrow – Achei que tínhamos pegado comerciantes desonestos, mas o que temos aqui são dois ilustres membros da ordem da fênix...
O outro comensal se abaixou e cutucou a ferida no ombro de Siris com a varinha
- Acho que o traidor do sangue se machucou. Não gostou do meu bichinho?
-O quintípede cheirava melhor do que você. Mas isso não é nenhuma surpresa...
O comensal ergueu a varinha, mas foi contido por Carrow que agora erguia a manga das vestes para tocar na marca negra - Vamos chamar o Lorde das Trevas. Ele vai querer falar com eles pessoalmente.
Harry assistiu a cena de trás de um arbusto. Ouviu os outros passarem por eles e começarem a atacar. Barth recebeu um jato no peito e tombou desacordado Amico seguia lutando. Esperando o que Harry sabia que estava por vir. Sua cicatriz pulsava dolorida. Voldemort surgiu segundo depois. Não parecia diferente do que era no futuro. Com um gesto de varinha fez Rony e Lupin voarem longe. Harry já estava correndo quando Voldemort avançou em direção á Liliam. E então fez a única coisa que podia.
- Expeliarmus
O raio verde desviou da varinha de Voldemort e se ligou a varinha de Harry. O rosto de cobra não conseguiu esconder a surpresa. Um silencio absoluto tomou conta do local E mais uma vez Harry se viu no meio de um estranho flashback...
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Alexandra Zabini Obrigada pelo review
bjs
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