Fall At Your Feet
Capitulo- 3
Fall At Your Feet
I'm really close tonight
(Eu estou realmente próximo esta noite)
And I feel like I'm moving inside her
(E estou sentindo como se estivesse mudando por dentro)
Lying in the dark
(Deitado no escuro)
I think that I'm beginning to know he
(E a coisa que estou começando a conhecer)
Let it go
(Deixa pra lá)
Raiva.
Ele caminhou pela sala escura e à medida que prosseguia um frio cortante se espalhava pelo ambiente. Medo. Eles estavam com medo.
- Foi uma ordem simples – disse em um tom propositalmente baixo - Qual parte vocês não entenderam?
Silencio.
- Foi uma pergunta Rider – disse olhando para o homem magro e moreno a sua frente.
- Eles apareceram do nada meu senhor.
O homem tentava disfarçar as mãos tremendo. Nem por um segundo ousou levantar os olhos e encarar seu interlocutor.
- Estavam à espreita...
- Ah sim! Estavam. Alguém contou a eles o que iria acontecer essa noite. Alguém me traiu. Foi você Rider?
- Não, meu senhor. Eu jamais ousaria.
O homem não disse mais nada. Uma rajada verde o atingiu no peito, e ele tombou imóvel sobre o assoalho de mármore.
- Quem eram?
- Dedalus Diggle ,Marlene Mckinnon ,Sirius Black ,Alice Longbotton ,James Potter e sua esposa trouxa ,mais dois que não sabemos quem são .
- Eu quero os nomes de todos. Todos os mosquitos de Dumbledore e quem ousar
ajuda-los. Vamos esmagar um por um... Lestrange...
Rodolfo Lestrange se levantou com postura de subserviência se aproximou um pouco.
- Você cuida disso... E não vá fazer como Rider... E Barth eu espero a incumbência que lhe dei concluída.
A mão pálida se agitou no ar dispensando o resto da audiência
- Harry acorda!
Ele levou algum tempo para reconhecer a voz de Rony. Em um gesto automático continuou com a mão sobre a cicatriz mesmo depois que ela deixou de doer.
Os três chegaram á ordem um pouco antes de Dumbledore. Além deles apenas um homem muito velho chamado Doge estava lá.
- A sede foi gentilmente cedida por meu velho amigo aqui – disse Dumbledore com uma mão no ombro do homem.
- Eu já não tenho idade para me debater contra bruxos das trevas – disse sorrindo –mas gosto de poder ajudar.
- E ajuda mesmo – disse Dumbledore.
Doge serviu uma espécie de licor para os quatro e fingiu estar ocupado em outro lugar da casa para que pudessem conversar á sós.
Harry relatou o sonho em detalhes evitando o olhar reprovador de Hermione.
- Eu não gosto disso – ela disse baixinho – No futuro o senhor também achava essa ligação mental perigosa.
- Mas acho que agora é diferente – disse passando a mão pela barba em um gesto pensativo- Voldemort não sabe de sua existência. Essa ligação pode ser muito proveitosa ,desde que ele não consiga reverter o processo. Eu confesso que não esperava isso quando conversamos pela primeira vez.
- Não acreditou em nós – perguntou Rony
- Acreditei. Afinal, vocês vieram com uma horcruxe á tiracolo. Eu não havia compartilhado minha suspeitas com ninguém. Mas só percebi que realmente eram membros da Ordem quando o patrono do Senhor Potter foi me procurar em meu escritório. Só nós usamos esse método de comunicação.
- Professor – começou Harry - Sobre o medalhão...
- Conversaremos mais tarde sobre isso. Agora preciso tomar providencias sobre o que me contou. Vou convocar uma reunião geral para hoje a noite.
- Antes de ir tem outra coisa que gostaria de falar com vocês. A casa onde estão não é mais segura. Se não se importarem, eu gostaria que viessem para cá. Doge os receberia com prazer...
- Tem havido perguntas sobre nós – Hermione indagou ansiosa.
- Correto senhorita Granger. O mundo mágico não é tão grande quanto parece. Digamos que algumas pessoas estejam curiosas, Temo que as pessoas erradas. Se não têm objeção vou pedir á alguém que busque suas coisas. Nos vemos mais tarde .
O resto da sede da ordem era uma casa velha e estranhamente projetada. Além do Salão de visitas, havia uma cozinha pequena, vários aposentos dispostos ao longo de um grande corredor e para alegria de Hermione uma biblioteca que ficava um nível acima .
- Às vezes alguns membros da ordem passam a noite aqui. - disse Doge enquanto mostrava os quartos destinados á Harry, Rony e Hermione.
Harry teve que concordar que estavam melhor instalados e muito menos isolados agora.
O resto da tarde passou rápido e ele não pode deixar de sentir um nó no estomago quando a hora da reunião marcada por Dumbledore foi se aproximando.
Os outros membros da ordem foram chegando aos poucos. Antes da hora do jantar Harry contou pelo menos vinte pessoas. . Ele se sentiu anestesiado ao ver Liliam. James. Era ao mesmo tempo estranheza e encantamento. Milhões de detalhes que as fotos nunca poderiam mostrar: Como a risada da mãe ao cumprimentar Héstia Jones ou o modo casual como James entrelaçava sua mão na de Liliam. Sirius estava jovem e bonito, Azkaban ainda não havia tirado parte de sua vitalidade. Lupin também estava lá. Abatido como sempre ficava depois do período da lua cheia
E Harry continuava sendo um estranho para todos eles... Ele não tentou se aproximar ou mesmo se apresentar a eles. Não conseguiria. O nó em seu estomago havia crescido consideravelmente desde a chegada deles á ordem.
E além deles Rabicho, Marlene Mckinnom Dedalus Diggle ,Héstia Jones,Mody ,Alice e Frank Longbotton,um jovem Shacklebolt ,e vários outros que nunca haviam visto se espremeram ao redor da grande mesa de carvalho.
A voz clara de Dumbledore interrompeu todos os burburinhos no salão.
- Fomos informados que Dumbledore ordenou a morte ou captura de cada membro da ordem da fênix. Não é nenhuma surpresa. Todos aqui sabiam que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. A gota d’água foi o ataque frustrado a Gildeon e Fabio Prewett.
- Isso significa que estamos fazendo algo certo. - disse Mody provocando várias exclamações de aprovação.
- Sim, sim – disse Dumbledore erguendo a mão. – Mas significa também que precisamos mudar a maneira de agir. A primeira coisa é ter cuidado redobrado.
Avisar os mais próximos para que se protejam e garantir que seja difícil nos achar.
A segunda providencia diz respeito nossa estrutura. A ordem será dividida em células vamos agir em várias frentes. Assim, mesmo na falta de uma célula a ordem continuará atuando.
Mais uma onda de burburinhos
Pareceu a Harry um modo frio de tratar as coisas, mas pensando bem era uma estratégia acertada. “Ele se lembrou das palavras exatas de Lupin sobre a ordem Original. Havia vinte comensais para cada um de nós. Estávamos sendo caçados um por um “.
O futuro não era melhor. Mesmo assim o prognostico parecia péssimo. E querendo ou não era com ele que teria que lidar.
- Eu entrarei em contato com todos mais tarde.
Foi a reunião mais curta que Harry já havia presenciado.
Mody cochichou algo no ouvido de Dumbledore e o diretor balançou a cabeça concordando.
- Vocês ficam – gruniu Mody para Lupin, Sirius e Marlene McKinnon.
- Desculpe Pontas – disse Sirius- Parece que não vai ser hoje que vou estrear meu quarto na sua nova casa.
- Que quarto na minha nova casa? - perguntou Liliam colocando as mãos na cintura.
- Oh ! Ele não te contou que prometeu me adotar? Bom, você sabe. É isso ou a Senhora Pettgrew. E ela nunca me deixaria chegar tarde em casa, fiscalizaria minhas unhas para ver se estão bem cortadas...
Liliam riu e Rabicho também. Ele não ouviu o resto da conversa, o pequeno grupo desapareceu no corredor, Sirius os acompanhando até a saída.
Hermione puxou seu braço e indicou Mody com a cabeça. Ele entendeu que qual fosse o assunto a ser tratado com Sirius e Lupin, era confidencial. Sem que ninguém os percebesse se retiraram.
Deu graças a Deus por Hermione e Rony não quererem conversar. Ele não sabia o que estava sentindo. Refugiou-se em seu quarto e acreditou que passaria o resto da noite acordado fitando o teto descascado.
- Lumus - disse Hermione depois de mais de uma hora lutando contra a insônia. Não dormia uma noite inteira desde o dia em que foram parar em 1979.
O relógio mostrava ser menos de onze horas. Jogou os pés para fora da cama, vestiu a primeira coisa que encontrou e saiu do quarto. A biblioteca de Doge não era grande, mas com certeza encontraria algo para se distrair.
Ouviu vozes no salão e preferiu se esgueirar silenciosamente até a biblioteca.
No escuro subiu a pequena escada com dificuldade e tateou a procura da maçaneta da porta. Seus dedos encontraram o metal frio logo antes de receber o impacto.
- Estupefata!
Pela segunda vez em menos dez dias Hermione tombou estuporada. O corpo mole quicou nos degraus acarpetados. A massa de cabelos cheios evitando uma concussão.
Quando abriu os olhos cerca de dois minutos depois o pandemônio estava instalado.
Rony gritava com Olho tonto Mody. Harry e Marlene Mckinnon ajoelhados a seu lado tentavam acorda-la e Doge corria até eles vestindo um camisolão verde berrante e uma touca da mesma cor.
- Como é que eu poderia saber que era ela? Poderia ser qualquer um – Gruía Mody – Aliás, o que é que vocês estão fazendo aqui?
- Nós moramos aqui! – respondeu Rony obviamente indignado.
- Você sabia disso? – Mody perguntou se virando para Doge.
- Claro que não! – respondeu Doge com ironia – Eles devem ter arrombado a porta e se escondido embaixo da cama...
Hermione achou que era hora de acabar com a confusão. Se apoiou nos cotovelos e sentiu as costas doloridas.
- Eu estou bem – disse aceitando a ajuda de Harry para se levantar. – Não quis criar problemas, fiquei sem sono e resolvi vir até a biblioteca.
- Eu não poderia saber – disse Mody
- Eu me pergunto para que serve esse olho – resmungou Rony
- Você está bem mesmo - perguntou Marlene Mckinnon a avaliando de cima a baixo
- Estou. Isso não foi nada. ...
- Olho-Tonto, ela é uma mulher! – disse Marlene como se fosse uma grande descoberta.
Hermione trocou um olhar confuso com Harry e Rony.
- É eu sei que sou...
- Não é isso – disse Marlene rindo.
- Hum- fez Mody observando Hermione – Você está bem mesmo?
Ela fez um gesto positivo.
- Quer fazer um trabalho para a ordem? – perguntou Mody
- Agora? – interferiu Rony
- Agora.
- Tudo bem – disse Hermione séria.
- Venha se sentar e conversar um pouco – disse Mody se virando. – Os outros podem continuar dormindo.
- Ele é mesmo um gentleman – sibilou Doge para Harry e Rony enquanto Olho –Tonto Mody desaparecia em direção ao salão.
- Deixe-me ver se entendi – disse Hermione levantando as mãos- Uma grande quantidade de Losna Gasosa foi roubada de Saint Mungus .Vocês acreditam que Voldemort pretende fazer algo com ela.
- Veja bem – disse Marlene – Essa substancia sozinha não faz nada além de curar furúnculos.
- Mas aliada a sementes de tentáculos venenosos se torna um veneno letal- interrompeu Hermione- Um veneno que pode ser espalhado pelo ar
- Isso mesmo – disse Mody
- Nós temos tomado ocasionalmente a identidade de dois comerciantes de substancias proibidas.
- Eles não são muito espertos – falou Marlene rindo- Nós fazemos as negociações essenciais por eles e depois implantamos memórias falsas nos dois. O objetivo é conseguir negociar as sementes de tentáculos com alguém de Voldemort e sabotar o que quer que ele planeje fazer. Até agora só fizemos contatos superficiais.
- E onde eu entro nisso?
-Vai ter inicio uma espécie de conferencia hoje. Na realidade é um subterfúgio para que comerciantes estrangeiros possam negociar substancias suspeitos Nossos digníssimos comerciantes vão levar as esposas.
- Só soubemos disso no ultimo minuto – afirmou Mody – Sirius e Lupin estão com os quatro apagados na loja deles na Travessa do Tranco.
- O mody aqui iria tomar o lugar da segunda esposa, mas sabe como é a poção polissuco modifica a voz e a aparência, não trejeitos.
- É melhor eu ficar livre para dar cobertura. Caso precisem...
Sirius e Lupin chegaram algum tempo depois. Hermione foi apresentada superficialmente a Lupin e mal teve tempo para computar as informações que passavam sobre Marie, a mulher que iria encarnar antes de ir para o banheiro com um copo de poção polissuco amarelo-gosmento e um vestido espalhafatoso.
- Espero que apreciem as roupas meninas – disse Sirius ás suas costas - Não foi nada divertido tirar elas das verdadeiras donas.
A poção desceu amarga por sua garganta. Hermione esticou e encolheu em alguns lugares. Assim que conseguiu se olhar no espelho, o comentário de Sirius passou a fazer sentido.
Tinha se transformado em uma mulher de cerca de 40 anos, muito alta e magra com ombros salientes, olhos esbugalhados e uma boca flácida.
Saiu do banheiro chacoalhando uma saia coberta de babadinhos.
Um homem gordo com cabelos cheios e um imenso nariz em forma de coxinha,vestido com uma capa roxa esperava na cozinha. Não precisou de ajuda para reconhecer Sirius. Mesmo ostentando uma pança considerável, a pose displicente e arrogante o denunciava.O outro casal em quem haviam se transformado Lupin e Marlene era bem menos exuberante. Na realidade Hermione pensou que uns bons fortificantes não fariam mal algum aos dois. Ambos eram baixos morenos e muito magros.
Olho Tonto os avaliou por um momento.
- Não falem muito, vocês duas. Dêem espaço para que as pessoas possam se aproximar dos dois. Mas fiquem alerta. Estarei esperando o sinal de que tudo corre bem.
- Vocês – disse para Lupin e Sirius
- Já sabemos – falou Lupin colocando um vidro extra de poção em uma bolsa de couro e jogando o outro frasco para Sirius. - Já estamos atrasados.
- Er- fez Hermione – E como é que nós vamos?
- Voando – respondeu Sirius como se fosse obvio – eles de vassoura e você comigo.
O alivio que Hermione experimentou em saber que não precisaria voar metade do país em uma vassoura se desvaneceu assim que deu a primeira olhada na moto de Sirius.
Se sentindo ridícula, se acomodou em um carrinho colocado ao lado da moto. Os grandes pés de pranchas da mulher, balançando do lado de fora,já que o carrinho era pequeno demais para seu tamanho. Seria um milagre se sua coluna sobrevivesse á esses últimos dias.
Sirius tentou sem sucesso enfiar um capacete na cabeça dela.
- Não cabe – ela afirmou afastando as mãos dele.
- Talvez se você soltar esse coque...
- Vai atrapalhar o penteado inteiro
- Não pode ficar pior do que já está – ele disse analisando Hermione com a testa franzida.
- Ei!Você também não está exatamente atraente, sabia? – disse Hermione olhando para o pedaço da barriga que havia escapado do cinto no momento em que ele subiu na moto e a capa que usava abriu. Reparando melhor, o corpanzil do homem em que Sirius havia se tornado sobrava em várias direções.
Ele ergueu o polegar para Remo e Marlene um pouco antes de levantar vôo.
- Então – ele disse assim que subiram um pouco mais – Você é de onde?
- Eu nasci em Londres – Disse optando pela verdade.
- Mas não foi á Hogwarts... Foi?
- Ah. Não, não fui.
Ele virou o pescoço e elevou uma das sobrancelhas, aparentemente esperando uma resposta mais completa.
- Eu estudei em Beauxbaton – disse irritada por ter de mentir descaradamente.
Se começasse a contar uma mentira atrás da outra acabaria enrolada demais para conseguir montar uma história coerente. Anotou mentalmente a necessidade de contar sobre Beauxbaton para Rony e Hary. Qualquer coisa eles poderiam confirmar.
A conversa foi interrompida por várias nuvens carregadas que tiveram que atravessar ao sobrevoar os arredores da cidade. Quando o tempo melhorou resolveu que era melhor direcionar a conversa para ele.
- Em que casa esteve em Hogwarts?
- Grifinória - respondeu com uma ponta de orgulho na voz – Fui o primeiro da família a não ir para a Sonserina. Minha mãe – que descanse em paz- nunca se recuperou do choque.
Hermione olhou de esgueira para Sirius e lembrou do retrato pendurado no Largo Grimald. Sabia muito bem que a mãe de Sirius só iria morrer em 1985
- Seus pais também não foram a Hogwarts? – ele perguntou, e Hermione percebeu claramente que ele não queria que o assunto voltasse até a família dele.
- Eu nasci trouxa – disse com simplicidade – Então, o que esperam que aconteça essa noite – falou dessa vez escolhendo um tema decididamente seguro.
Começaram a perder altitude ao sobrevoar uma área rural. Hermione se surpreendeu ao constatar que a conferencia aconteceria em um hotel trouxa. O lugar apesar de grande era inegavelmente mal cuidado e isolado. Esconderam a moto em um charco próximo e caminharam por um jardim desleixado até o prédio principal.
O recepcionista e o carregador possuíam um olhar vago, e ela adivinhou que a memória dos dois já havia sido apagada muitas vezes.
O responsável pela convenção um bruxo baixo e careca os recebeu sem muita empolgação. Enfiou uma chave na mão de Sirius e os mandou direto para o bar do hotel. O espaço escuro e enfumaçado parecia lotado pela maior variedade de bruxos suspeitos que Hermione já vira. E isso incluía algumas incursões a Travessa do Tranco.
- O Neil aqui é bem relacionado, não acha? – cochichou Sirius acenando para uma bruxa assustadora.
Ele sumiu por um momento e retornou trazendo dois copos pequenos com um líquido roxo.
- Não beba – ele disse levando o próprio copo aos lábios e fingindo sorver um gole.
- O que é isso?- ela perguntou cheirando disfarçadamente o recipiente.
- Vodka Ambarina - respondeu Lupin que se aproximou com Marlene, sorrateiramente por trás de uma pilastra sobressaltando Hermione.
- Mas isso é proibido! – exclamou
- Acho que você está começando a entender a essência da situação – disse Sirius lhe dando uma leve cotovelada.
Ele e Lupin se afastaram em direção ao bar. No caminho cumprimentando duas ou três pessoas. Vários grupos se formavam pelo bar ,conversando sempre aos cochichos
- Agora, vamos circular um pouco também – falou Marlene puxando Hermione para o outro lado. Elas pararam em uma sacada de onde tinham uma boa visão do restante do ambiente e um pouco de ar puro
- Você o vê – sussurrou Marlene indicando um homem ruivo vestido de preto.
- Quem é?
- Paul Barth. É um comensal – disse ao ver a expressão confusa de Hermione. – Se ele está aqui Amico Carrow também deve estar. São inseparáveis...
Esse nome Hermione reconheceu. O corpulento e odioso comensal ainda estava vivo no futuro.
- Marie! – falou um homem com uma perna de pau, se colocando no campo de visão das duas.
- Olá – disse Hermione trocando um olhar inseguro com Marlene.
- Ora! Isso é jeito de cumprimentar um velho amigo?- Ele deu dois passos em direção a ela e antes que pudesse impedir tascou um beijo prolongado em uma de suas bochechas.
- Senti sua falta boneca – sussurrou insinuante em sua orelha.
Era só o que faltava. Hermione sentiu um misto de enjôo e indignação.
- Vim acompanhar meu marido – disse tentando se livrar das mãos do homem
- Isso nunca nos impediu antes. Estou no quarto 206... - afirmou dando um sorrisinho nojento e se afastando.
- Acredita nisso?- disse para Marlene. Mas ela não estava ouvindo. Na ponta dos pés tentava enxergar Sirius e Lupin. Hermione que por causa da poção polissuco, estava bem mais alta, não teve dificuldade para localizar os dois. Paul Barth estava sentado em uma mesa de canto com eles. O comensal se levantou ameaçadoramente e apontou sua varinha diretamente para a testa de Sirius.
- Ainda não - disse Marlene quando Hermione ameaçou avançar.
Outro homem se aproximou da mesa e Hermione percebeu que Marlene tinha razão. Amico Carrow também estava lá.
Lupin agitou os braços pedindo calma e Paul Barth guardou sua varinha. Mais um ou dois minutos de conversa e a negociação pareceu terminar. Quando ficou obvio que Barth e Amico realmente haviam saído do bar, elas seguiram até eles.
-Como foi?
- Tudo certo – respondeu Lupin.
- Barth não parecia muito amigável hoje - comentou Marlene
- Ele é um comensal. O que esperava?
- É o jeito dele de pechinchar. Com essa tática delicada de negociação vai levar as sementes de tentáculo por um terço do preço. - Vamos entregar a mercadoria amanhã – disse Lupin para Marlene – Eu e você vamos buscá-la. Sirius e Hermione ficam aqui como garantia.
- Não se esqueça de ter certeza que nossos “eus” estejam bem longe quando Voldemort descobrir que espécie de substancia lhe vendemos. Sei que o Neil é um pouquinho desonesto, mas acabei me afeiçoando a ele – disse Sirius alisando parte de sua barriga descoberta.
- E o que vão entregar ao invés das sementes?
- sementes de cloro-verde – respondeu Lupin.
- São parecidas, mas o efeito é muito diferente...
Os quatro saíram juntos do bar. Lupin e Marlene seguiram para fora do hotel. Hermione e Sirius subiram dois lances de escada até um quarto espaçoso. Sirius se jogou na cama sem muita cerimônia.
- O que?- ele perguntou vendo o cenho franzido de Hermione - Sem chance de eu dormir no chão. Também não vou te atacar, sabe?- Pelo menos não enquanto você estiver bonita desse jeito - completou com sarcasmo.
Hermione ignorou o ultimo comentário e hesitou um pouco. Mas pensando bem que mal tinha? Era uma situação completamente inocente.
Um pouco sem jeito se deitou no outro extremo da cama. Estava exausta e suas costas doloridas. Dormiu mais rápido e mais profundamente do que pretendia , quando acordou, se sentiu melhor e aquecida.
Estava deitada de encontro a algo quente e felpudo. Um perfume almiscarado chegava até seu nariz. Não se lembrava da cama do hotel ser tão confortável assim... A poção polissuco já havia perdido o efeito. Seu vestido parecia grande sob seus pés e era o próprio cabelo que se abatia sobre seu rosto.
Sem abrir os olhos espalmou a mão de sobre uma superfície macia e sentiu a coisa se mover de leve para cima e para baixo em um ritmo constante: Como se respirasse.
Se deu conta de que, havia colocado a cabeça, sem querer, é claro, no peito da pessoa a seu lado. Sirius vestia uma capa de couro de Arpéu. Macia, quente e felpuda.
Ela se sentou em um pulo e o braço que prendia seus ombros caiu às suas costas.
– Ei... Você me acordou. –ele parecia mesmo sonolento.
Hermione não respondeu. Sabia que devia estar tão vermelha quanto um tomate. Virou-se para o outro lado e puxou um pouco mais a coberta
Dormindo com Sirius Black...
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karine marinho,***Milah***,kir D. Jones e Poly_Malfoy
Gente ,valew mesmo pelos reviews !!!
Bjs
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