Uma parte do todo.



Naquele dia em que achou Sarah, todas as lembranças , boas e ruins, da sua vida, voltavam, e ele pensava na volta que sua vida deu desde da guerra até agora., e começou a se recordar a partir desse ponto, que era o que ele chamava até então “de marco zero” da sua nova vida.

Aquele dia em que a guerra estorou, ele ainda era um agente duplo, porém sua traição ao Lord das trevas o levaria e morte e ele tinha esperança que conseguiria escapar, tinha sido chamado por Voldemort, sabia que seu fim estava próximo, mas não fugiria, não era covarde, sentia a pequena chave de portal, em formato de chave em seu bolso interno na veste, se tudo corresse como o planeja, no dia seguinte não existira Voldemort e ele estaria longe, vendo os acontecimentos pós guerra, não pretendia voltar, já tinha deixado as providencias que o inocentavam, não precisava de heroísmo, pretendia deixar isso para Potter, “ que já está acostumado com os holofotes”.

Chegou ao local combinado do encontro com Voldemort que parecia mais mal humorado do que de costume , quando viu Snape entrando na sala indicou a cadeira a sua frente para o bruxo se sentar.
- Estou bem em pé Milord.O que o senhor deseja de mim??
- Snape, meu caro, você sabe que as pessoas que me traem tem um fim trágico não sabe? Eu não costumo ouvir seus argumentos, eu simplesmente as aniqui-lo, mas eu estou abrindo uma exceção para você. O que tem para me contar?
- Contar? Milord , não tem ninguém que seja mais leal ao senhor que eu, eu já provei isso para o senhor diversas vezes. Disse Snape tentando parecer calmo.
- Isso é verdade, mas não é o que Bella acha.
- Bellatrix me odeia, desde do ano passado quando eu fiz o voto perpetuo com Narcisa.
- Pode ser , mas ela sabe ser bem persuavisa quando quer. Disse Voldemort.

Tudo o que aconteceu depois foi muito rápido, Voldemort lançou a maldição mortal em Snape, que conseguiu se proteger com um feitiço não verbal que absorveu o Avada Kedavra, mas chegou a feri-lo, pegou sua chave de portal e sentiu seu corpo sendo puxado, depois disso a escuridão tomou conta dele.

Quando Severo acordou estava em uma cama grande, em um quarto onde as cortinas estavam fechadas, mas conseguia ver que era dia do lado de fora, ouviu um barulho no lado de fora, estava totalmente confuso, de repente a porta foi aberta e um vulto entrou e começou a falar e abrir as cortinas, pela voz percebeu que era uma mulher.
- Finalmente você acordou, estava achando que as poções curativas nunca fariam efeito em você. Ela ia falando, enquanto abria as duas janelas que tinham no quarto.
- Onde eu estou?? Quem é você? Disse Snape.
- Oh desculpe, sou Helena Larsson e você? Bom aqui é Oslo, Noruega. Disse Helena, se virando para Snape que demorou a se acostumar com a claridade e levou um susto a ver Helena que perdeu a voz.
- Então? Quem é você? Disse Helena se sentando na cama.
- Severo Snape, há quanto tempo eu estou aqui. Disse assustado, fazendo Helena perceber e até sorrir da forma que o “hospede” a olhava.
- Então Severo, você está aqui há uma semana, eu te achei aqui perto na floresta, estava bastante ferido.
- E você me carregou até aqui?
- Claro, foi fácil. Alguma coisa errada comigo?
- Não, só que você me lembra muito uma pessoa.
- Sei quem é.
- Sabe??? Impossível?? Disse Severo fechando a cara.
- Claro que sei, você a chamou diversas vezes durante os delírios da sua febre, quem é Lílian? Sua mulher? Devia avisa-la que está tudo bem. Disse Helena se levantado da cama.
- Ela não é minha mulher, ela.....
- Não me deve explicações. Disse Helena.
- Porque me ajudou? Nem sabe quem eu sou!
- Sei que você devia ser um comensal da morte inglês, mas no estado que você chegou, logo imaginei que alguém tentou te matar, e de uma forma a não ter defesa.
- Como, você sabe tudo isso?
- Olha Severo, não é porque eu moro em um país considerado longe, longe da cidade bruxa que eu não sei o que se passa no mundo bruxo, e eu sei o que está acontecendo na Inglaterra.
- Desculpe, não foi minha intenção.
- Está tudo bem, está com fome?
- Sim, mas me diga uma coisa antes.
- Pode dizer.
- Voldemort foi morto?
- Sim, no mesmo dia que você chegou aqui, vou buscar seu café da manhã.
- Helena, só mais uma coisa.
- Pode falar. Disse Helena virando-se para Snape.
- Obrigado, se não fosse você.
- Está tudo bem, não se preocupe, tem outra coisa, sua marca negra sumiu. Dizendo isso Helena foi buscar o café enquanto Snape olhava seu braço .

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