Reuniões



N/A: Aqui está! ^^ O esperado capitulo nove! Sim...ele está menor que os outros =P mas os motivos escolares são os culpados x.x e os vestibulinhos tambéms x.x' É a culpa de quem quer um colégio federal i.i não fiquem nervosos comigo, porque eu só to no esquema de escola/cuursinho/inglês to ficando é doidinha! xD
Espero que gostem desse capitulo a la "novela mexicana" u.u'''' *detestou o capitulo* xD~
Kisses! E brigada a todos que comentaram!! *-*-*-*-* (Ps: Lily Granger, eu ri mto com o coment perguntando se eu tava viva xD~ Well, cá estou eu!)

Capitulo 9 – Reuniões

Gina só acordou uma e meia da tarde, e ainda sim, estava exausta. Harry depois que começara, parecia não querer parar mais. Um tipo poço sem fundo.

E, com certeza, ele havia consumido todas suas energias.

Pensou em virar-se, mas estava exausta demais para pensar em se mover.

Na verdade, também estava morrendo de preguiça.

Sentiu o corpo estremecer e com a mão, tateou a procura do lençol. Achando-o, jogou em cima do seu corpo nu. Bocejou.

_Harry? – murmurou, com a voz rouca. Silêncio. – Harry?
Contra a vontade, virou o corpo e se deparou com o vazio da cama. Onde diabo aquele moreno havia se metido?

Colocou a mão sobre a colcha, constatando que estava fria. Já fazia algum tempo que ele não estava ali.

Acabou o tempo de descanso, pensou com mais preguiça ainda. Levantou-se e começou a revistar por suas roupas na sacola, que havia trazido na noite que decidira que não ficaria mais sozinha naquele quarto de hospedes.

Optou por uma camiseta vermelha e uma calça de ginástica preta. Escovou os cabelos, que estavam com os fios para todos os lados, e colocou seu velho chinelo surrado. Foi ao banheiro e escovou os dentes, olhando sua imagem no espelho.

Desceu as escadas lentamente, quando começou a ouvir vozes e barulho de flashs.

_Só existe um tipo de conclusão para isso. – uma voz feminina elevou, como se chamasse a atenção de todos os presentes. – Ela era uma maluca que precisava urgentemente de um sanatório.

_E você conseguiu chegar a essa conclusão sozinha? – a voz de Cecília se fez presente, carregada de sarcasmo. – Meu Deus, se não fosse por você nunca descobriríamos isso sozinhos.

_Em vez de ficar criticando o que os outros dizem, Renard, por que então você também não opina?

_Simples. O silencio é melhor do que conclusões cretinas.

Não era necessário conhecer Cecília por anos para saber quando ela estava ou não nervosa; e, ultimamente, era o temperamento que mais residia naquela mulher.

A sala de estar estava completamente lotada. Havia duas pessoas tirando fotos, e quando acabaram mais duas apressaram-se para cobrir o corpo de Cho com um manto negro. Cecília agora falava furiosamente com alguém no celular, enquanto um homem a seu lado a enlaçava pela cintura – Gina nunca vira mais gordo.

A mulher que há poucos minutos atrás discutia com Cecília, estava de braços cruzados encarando a adversária com um olhar fulminante – outra que Gina também nunca vira na vida. Alta, os cabelos eram muito bem arrumados, e faziam leves cachos nas pontas. Era um castanho claro... Talvez mel. Cecília parecia fingir que não via os olhares de morte lançados a ela.

Harry estava encostado na parede, conversando com mais dois Aurores. De braços cruzados, ele parecia atento a tudo que os homens diziam a ele. Além de que fora muito fácil para Gina perceber aquela expressão séria.

Ela terminou de descer os últimos degraus, quando Cecília desligou o telefone, lançando um aberto sorriso a amiga. A mulher que discutia com Cecília ia começar novamente seu discurso, quando a morena saiu radiante daquele lugar, deixando a mulher encarando a parede.

_Pensei que não acordaria hoje! – ela comentou sorridente, abraçando a ruiva. Gina retribuiu, com um sorriso de canto, enquanto lançava um olhar rápido a Harry, que sorriu levemente.

_Posso ser preguiçosa, Lia, mas não tanto a ponto de não acordar.

Cecília deu um estranho sorrisinho.

_Sei, sei.

_O que está querendo dizer com isso? – ela arqueou uma sobrancelha.

_Absolutamente nada. – ela pareceu pensativa um momento. – Mentira. Eu quis dizer que pensei que você não acordaria hoje por que pelo sorriso que o Potter lançou quando você o olhou, mesmo que levemente, mostre que ele esteja bastante satisfeito com alguma coisa. Ou seja – ela sorriu maliciosamente. – Que a noite de vocês fora muito boa. – sussurrou, enquanto evitava um riso.

Gina fez uma careta.

_E você chegou nessa conclusão somente por que o Harry sorriu? – ela desdenhou. – Está insinuando então que o Harry é um depravado que não sorri nem que a piada seja a melhor de todas.

_Não cheguei a essa conclusão somente por isso. – Cecília comentou indiferente. – Também o fato que a perícia confirmou que Chang morreu exatamente as oito e vinte e duas da manhã, e Harry só foi avisar o Ministério meio dia e quinze. E conforme o testemunho dele, quem a matou foi você. Mas você ainda estava dormindo quando todos nós chegamos. – ela deu os ombros. – É claro que eu fui a primeira a chegar, por que tive que interrogar o Harry. E você sabe como é o esquema de interrogatório, Gi. Ele simplesmente teve que me dizer tudo o que aconteceu desde o momento em que a Cho resolveu virar uma galinha voadora e quebrar a janela.

A face de Gina estava mudando de normal a um vermelho intenso. Cecília pensou que talvez, ela ficasse pior que seus cabelos.

A cabeça de Gina latejava. Ela ficou imaginando o que aparecia nos jornais no dia seguinte “... E depois de salvarem suas vidas atirando na testa de Cho, A Srta. Weasley, de 24 anos e o Sr. Harry Potter, de 25, deram uma bela trepada no andar de cima da casa...”.

Claro que o Profeta Diário não escreveria exatamente naquelas palavras, mas tudo que se falava sobre Harry virava motivo de sensacionalismo.

Então nos semanários de fofocas com certeza estaria escrito assim, para ironizar.

Oh Deus, é agora que mamãe vai ter um infarto, pensou ela enquanto sonhava que um abismo se abrisse a seus pés.

_Imagino agora que todos aqui dentro saibam que eu e o Harry...

Cecília fez uma careta, para depois abanar uma mão freneticamente.

_Pelo amor de Deus, Gina. Estava somente eu, Harry e Lucas quando ele foi interrogado. Você acha realmente que eu iria dizer isso para a perícia? Eu tive que inventar uma desculpa sobre a parte de vocês ter demorado a avisar, e também por que você estava dormindo até agora, mas não ia ficar expondo minha melhor amiga por motivos assim.

Gina estava prestando pouca atenção na amiga. Ela imaginou se Rony não estivesse em coma e lesse o jornal também. “Aquele filho da puta arrancou a pureza da minha irmãzinha!” o som da voz de Rony preencheu sua mente, fazendo-a soltar uma careta. Deus do céu, Rony nunca poderia saber de nada, ou ela realmente saberia o que é um escândalo.

_Você inventou uma desculpa?

_Claro! Você me conhece Gina, eu já te disse que eu sou a melhor em mentiras desde os onze anos.

A ruiva deu os ombros.

_Obrigada.

A mulher que antes estava discutindo com Cecília, agora marchava em direção a ela, bufando.

_Pois bem, Renard. Acho bom esclarecermos uma coisa aqui. A minha incompetência -.

_É claramente notável. – Cecília comentou, ironicamente. – Agora se me der licença, temos uma cena para resolver, para logo depois me encontrar com Duarte e iniciarmos a reunião.

_Você é altamente desprezível, Renard. Talvez seja por isso que você sempre foi tão detestada na família. Principalmente pelo seu irmão.

Gina observou a cena chocada. Cecília virara-se rapidamente, e seus olhos, que sempre foram num tom de verde acinzentado agora pareciam incrivelmente cinzas.

Aproximou-se perigosamente da mulher e, dessa vez, sem sorrisos irônicos ou desdenhosos na face.

_E você completamente digna de pena ao se intrometer na vida da minha família, Cross. E não me importo se sou uma bastarda para qualquer membro da minha família, muito menos ao meu irmão patético.
Então não vai ser a opinião de - Cross sustentava o olhar de Cecília, mas Gina pode ver um brilho de divertimento nos olhos azuis da mulher. – um verme que vai me fazer ficar preocupada com o que pensam.

Cross deu um risinho desdenhoso, enquanto Cecília se afastava de cabeça erguida. Ela murmurou alguma coisa contra Cecília, enquanto Gina se afastava dela o máximo possível.

_Talvez por que seja óbvio que ela não estava mais acompanhada dos comensais.

Gina parou de caminhar, enquanto encarava Harry soltar o ar pela boca e girar os olhos. Ele parecia bem sério. Um homem calvo e bem alto assentiu.

_Sim, já chegamos nessa conclusão. O que precisamos saber é por que ela não estava mais. Por que quis ou por que foi expulsa?

_Ela era estúpida demais para fugir de um bando de Comensais da Morte. – ele comentou, tentando não mostrar o quanto estava entediado. – Todos nós aqui já vimos como eles agem, não é mesmo? –ele virou o rosto para o lado e apenas mexeu os lábios, mas Gina entendeu perfeitamente. – Eu principalmente, vocês não arriscam seu pescoço para nada.

Um dos homens disse que precisava ir até o banheiro, e Harry pareceu não estar disposto a discutir a inutilidade de Chang com aquele careca. Ele deu as costas caminhando até o sofá, mas parou no meio do caminho quando encarou a forma de Gina sorrindo para ele.

Ele aproximou-se dela, e ela pensou que ele fosse beijá-la e dizer alguma coisa. Mas o que ele fez foi arquear a sobrancelha e perguntar:

_Desde que horas você está acordada?

Aquilo fora incrivelmente patético. Gina deixou seus ombros caírem e fez o maior esforço possível para não abrir a boca e protestar o ato dele.

Quando se controlou, deu um suspiro e disse:

_Pouco menos de meia hora.

Ela não notou, mas ele percebeu imediatamente quando olhou nos olhos dela o que ela queria. Tanto que, depois do desapontamento repentino dela, havia um pequeno brilho de divertimento em seus olhos.

Quando notou que todos estavam particularmente muito ocupados com que estavam fazendo, ele se aproximou um pouco mais dela, sussurrando em seu ouvido:

_Estamos a trabalho, meu bem. Se você quer que a mentira de Cecília continue em pé, acho bom agir como antes para comigo.

Depois disso, Harry pensou que se Gina não fosse auror, ela poderia muito bem ser atriz. Todas as perguntas que faziam, ela seguia conforme a mentira que Cecília havia explicado a ela minutos antes. E lançava olhares frios e desgostosos quando Harry falava alguma coisa.

_Removerão o corpo de Chang que horas?

_Daqui a vinte minutos, pensei que tivesse ficado claro a você, Potter. – ela comentou, num tom irônico e frio. Se ele não soubesse que era mentira, teria ficado agoniado. Não entendia como conseguiam se aturar quando se tratavam daquela forma.

Depois de um tempo, os peritos já estavam guardando suas coisas. Harry encostou-se na parede novamente, enquanto abria uma latinha de cerveja.

Gina, discretamente lançou-lhe um olhar de repreensão. Ele não ligou, mas
seu corpo enrijeceu no mesmo momento em que um homem de cabelos negros falava com ela. Ela pareceu meio aturdida no inicio, mas depois abriu um largo sorriso e deu-lhe um abraço apertado, falando inúmeras coisas. A imediata reação de Harry foi se desencostar da parede e voar pra cima do homem, e soca-lo até não poder mais. Mas sua mente foi mais autoritária, e a única coisa que ele fez foi lançar um olhar feio na direção deles, que não notaram.

Gina despediu-se dele com um beijo no rosto. Harry cerrou os olhos, enquanto o homem saia acompanhado dos peritos e mais os quatro aurores presentes, contando com Cecília e uma mulher, na qual mais discutiram do que trabalharam.

Quando Gina e ele estavam finalmente sós, ela estava radiante. Sorria de uma orelha a outra e caminhou até Harry com pulinhos.

_Você não vai acreditar. – ela comentou, dando um pequeno riso.

_Não estou acreditando já. – ele murmurou mal humorado. Gina deu-lhe um leve soco no ombro.

_Deixe de bobagens. – de repente o sorriso dela se iluminou ainda mais. Mas dessa vez, ele estava virando um malicioso. E ele teve a leve impressão que o feitiço ia se virar contra o feiticeiro aquele dia.

_Nem se atreva a dizer, Virginia Molly Weasley.

Ela não o obedeceu, sorrindo ainda mais. – Não me diga que você está com ciúmes!

Ele abriu a boca para dizer, mas não emitiu som algum. Ficou de coluna reta, a encarando com os lábios entreabertos. Demorou um tempo até que ele soltasse um indignado “não!”. O que desencadeou que ela caísse na gargalhada.

_Não estou vendo graça alguma. – ele murmurou, cruzando os braços.

_Você está parecendo um adolescente ciumento, Harry. – ela comentou, ainda segurando alguns risinhos. Ele deu os ombros.

_Tenho culpa se eu cuido do que é meu?

Ela arqueou uma sobrancelha.

_Por acaso tem seu nome escrito em mim, Potter?

Ele a enlaçou pela cintura e aproximou seu rosto do dela.

_Não. – ele sussurrou, abrindo um sorriso. – Mas antes mesmo que soubéssemos você já era minha e eu era seu.

O que Gina tinha pra dizer sobre Lucas e Cecília não importou tanto depois que ele cobriu seus lábios com um beijo apaixonado.


***


Ela seguiria tudo o que Harry havia dito a ela na noite anterior; Não demonstraria medo àqueles médicos patéticos, e conseguiria o caso de Rony.

Alvarez colocou a fina pasta sobre a mesa de mármore, dirigindo um olhar a Hermione.

_Você estaria envolvida emocionalmente. – disse, por fim.

Ela, porém, não desistiria tão fácil daquela vez.

_Sei separar meu mundo pessoal do profissional, Dr. Alvarez.

Ele não pareceu muito convicto.

_Assim como no dia em que chegou neste hospital, Dra. Granger?

Hermione suspirou, cruzando as pernas e assumindo uma postura fina e fria.

_Pergunte a si mesmo, doutor, qual seria sua reação se ligassem para o senhor no meio da madrugada dizendo sem rodeios que sua noiva, ate então gozando de saúde, estivesse em uma cama de hospital, em coma. Talvez fosse igual ou até mesmo pior que a minha reação.

Alvarez deixou que um sorriso de canto escapasse por seus lábios, enquanto fitava a morena, que lhe media com o olhar.

_E como pode se achar a mais qualificada para isso, doutora?

_Por que é muito simples. – ela começou – Eu simplesmente sou a melhor curandeira que você pode arranjar nesse hospital em toda a sua vida. Se duvidar, Alvarez, eu sou melhor que você.

Ela não sabia como se sentir com relação àquela reposta. Ela nunca fora uma mulher de encarar ninguém frente a frente, mas dessa vez ela sabia o que era necessário se fazer, e usaria todas suas armas para conseguir cuidar de Rony.

Alvarez por outro lado, não gostou nada da colocação que Hermione fizera.

_Como você pode ter tanta certeza de que é melhor que qualquer um nesse hospital, Granger? Como pode ter tanta certeza ao afirmar que é a única capaz de liderar esse caso?

Hermione sorriu, enquanto se levantada. Seu rosto ficou próximo ao de Alvarez, enquanto ela assumia um tom de voz sério.

_Me diga uma coisa então, doutor - frisou irônica. – algum de seus competentes curandeiros nunca deixou que uma vida escapasse de suas mãos, por mais impossível que ela parecesse a vocês? Algum de seus curandeiros já ganhou mais do que doze títulos? E o principal, algum de seus curandeiros já foi praticamente nomeado “o melhor de todos?” - ela não esperou resposta. – Não. Por que a única pessoa que conseguiu tal prêmio assim em cinqüenta anos fui eu.

Alvarez pareceu nada abalado com as palavras de Hermione, mas ela sabia o quanto seu ego estava ferido. Ela sabia exatamente onde tocar, sempre fora assim. Só de olhar para uma pessoa ela já tinha uma leve noção do que abalaria aquela pessoa.

_Não é só porque o mundo a acha boa, Granger, que você realmente seja.
Hermione sorriu irônica.

_Não é só por que você se acha bom demais, Alvarez, que você realmente seja. Duvido até que esteja perto disso.

_Você está fora do caso. – disse simplesmente. Hermione entreabriu os lábios, indignada.

Okay, ela mostraria agora por que ela era perigosa quando nervosa.

_O que você disse? - ela não lhe deu tempo para responder – O que diabos você disse? Que eu estou fora do caso? Pois bem! – ela o cutucou com os dedos, obrigando-o que se sentasse. Depois de três cutucões fortes, ele se sentou. – Agora você vai ficar dando uma de infantil a ponto de proibir uma curandeira de fazer seu trabalho somente pelo fato de que ela esfregou a verdade nunca dita nessa sua cara estupida e nojenta? Pois bem! – ela bateu as duas mãos na escrivaninha do homem, as maças de seu rosto ficando vermelhas. – Isso só prova o quanto você é incompetente e um curandeiro sem autoridade alguma nesse hospital, por que um curandeiro de verdade JAMAIS dispensaria qualquer tipo de ajuda para salvar a vida de um paciente. E você querendo ou não eu VOU participar desse caso, nem que tenha que contestar para isso. E eu tenho métodos para conseguir tudo o que eu estou dizendo, então, doutor, você tem absolutamente meia hora para me dar sua resposta, ou quem começará a mexer as cartas do jogo a partir de então, sou eu.

E sem esperar que Alvarez dissesse mais alguma coisa, ela fechou a porta do consultório num estrondo.


***


Duarte parecia lívido de pura raiva, enquanto agitava uma mãozinha gorda no ar e batia a outra numa pasta de capa negra escrito “Comensais da Morte”.

Ele urrava de nervosismo, enquanto alguns aurores ali presentes abaixavam seus rostos, parecendo envergonhados. Cecília o encarava entediado, enquanto Ivon concordava com tudo que ele dizia, freneticamente. A mulher na qual brigara com Cecília também estava ali, e não parecia nada abalada com aquilo. Nicholas Anderson olhava amedrontado para o chefe.

Harry por sua vez, fingia prestar a maior atenção no que ele dizia. Gina por outro lado, estava com o pensamento no que ela e Harry fizeram horas atrás.

O sabor de seus beijos ainda estava preso em seus lábios, e mesmo que não demonstrasse, estava com o corpo cansado do amor que fizeram.

Harry estava observando Duarte balançar as mãos como uma galinha pronta para tentar bater vôo. Pensando bem, analisou ele, Duarte parecia mais um pingüim do que uma galinha. Só faltava colocar uma camisa branca e terno preto. Iria ficar idêntico.

Até que ele viu Duarte apontando o dedo na cara de Gina, enquanto a salpicava com aquela chuva de cuspe.

_Esse é seu método, Weasley? Matar e depois perguntar? Eu não acredito nisso!

_Senhor, ela queria me matar! – argumentou Gina, nervosa. –Seria um pouco difícil salvar minha pele e fazer perguntas, não acha?

_Vocês deveriam ter armado algum meio de prendê-la e interroga-la!

_Pelo que consta no relatório – uma voz masculina se fez presente, e todos os presentes olharam para o acompanhante de Cecília. – Ela estava invocando magia negra. E pior – ele ressaltou. – Invocando demônios.

_Preston, não pedi sua opinião. – Duarte cortou-o, friamente. Lucas apenas deu os ombros.

_Só estou dizendo o que acho certo. Não é certo você culpa-los por terem instintos de sobrevivência. Se fosse você, com certeza iria querer salvar essa sua bunda gor -.

_Preston, já chega! – Harry já tinha visto Duarte nervoso, mas depois que Cho fora morta, o cara parecia que teria um derrame! – Diga isso mais uma vez e eu irei lhe mostrar o que é -.

_Ora, por Deus, já chega disso! – Cecília interveio, com as maças do rosto vermelhas. – O que importa é que Gina e Harry estão bem, e se vocês dois querem participar de uma briga de galo, que não seja num lugar de reuniões! Temos que discutir a segurança de dois aurores, não ver qual a bunda que é a mais gorda daqui! – cruzou os braços, sarcástica. Duarte pensou em retrucar, Harry notou ao vê-lo abrir a boca para dizer algo, mas interrompeu-se quando a mulher de cabelos cor de mel começou a falar.

_Acho que temos de começar buscas, em todos os lugares. Ficarmos em grupos, entende? É um dos melhores métodos, creio eu.

Harry viu Cecília resmungar algo como “ninguém pediu sua maldita opinião, Cross!”, e viu que Gina se divertia com aquela situação. Duarte pigarreou, começando a falar:

_Pois bem, concordo com ela. Vamos formar duplas, e cada dupla vai começar a colher informações sobre cada pista que achar. Claro que, teremos a ajuda de dois novos aurores.

_Eu não acredito. – Cecília murmurou desgostosa enquanto observava Cross sorrir debochada.

_Estes serão Lucas Preston, ex-condenado de Azkaban e Bárbara Cross, ex-auror dos Estados Unidos. Ela agora trabalhará conosco.

Lucas apenas deu os ombros, como quem não se importava qual a forma que Duarte havia o apresentado e Bárbara continuava com aquele sorrisinho na qual Gina não gostou nenhum pouco. Seu estomago embrulhou.

_Pois bem, escolham seus parceiros. – o chefe anunciou, enquanto começava a ler alguns papéis. – E não, Renard, você e Preston não podem ficar juntos.

_E posso saber o motivo? – ela perguntou, indignada.

_Você quer que eu diga em voz alta para todos? – ele murmurou sarcástico.

_Pois fique à vontade. – desafiou, erguendo o queixo.

_Ótimo. Vocês dois não podem ficar juntos pelo fato que eu ainda não confio em Preston, e que vocês dois já estiveram envolvidos no passado, como já devem estar novamente. Então faremos você ficar como parceira de Anderson e Preston como parceiro de Cross.

Gina estava achando aquilo tudo ridículo. Pareciam aquelas brincadeiras de criança, na qual Duarte queria brincar de esconde-esconde e Cecília, por sua vez queria brincar de pega-pega. Então os dois começavam a discutir. O que faltaria depois? O bom e velho “estou de mal de você”? Ou o “Belém, Belém”?

Estava de braços cruzados quando sentiu Harry a enlaçando pela cintura e sussurrando em seu ouvido:

_Acho que só sobrou nós dois.

Como uma corrente elétrica, era como se Gina tivesse tomado um choque.

Deu um pulo e afastou-se dele, com um olhar significativo sobre os outros aurores presentes.

_Infelizmente sim. – disse num tom alto o suficiente para mostrar aos aurores o quanto ela estava desgostosa com aquela situação.

_Estão todos com seus pares? Pois bem, Renard e Anderson, Preston e Cross, Potter e Weasley são as duplas principais. Ivon ajudará vocês em alguma ou outra coisa. Existirão mais quatro ou cinco duplas caso precisem de reforços. Quero vocês seis na minha sala novamente amanhã na mesma hora. Dispensados.

Sem mais uma palavra ou gesto, Duarte sentou em sua mesa e começou a reler uma série de papéis. Cecília bufou e resmungou algo, como “gordo incompetente”.

_Você já reparou como as pessoas estão muito estressadas ultimamente? – Harry comentou enquanto ele e Gina caminhavam na rua da casa dele.

_Talvez por que depois de quase um ano sem noticias dos “terríveis” Comensais da Morte, eles surgem do nada e agindo como os profissionais que nunca foram?

Harry deu os ombros, irônico.

_Talvez seja. Mas ainda não acho que os Comensais sejam “profissionais”. Só se forem profissionais em estupidez.

Ele abriu a porta da casa, dando passagem a Gina. Ela foi até a cozinha com ele a seus pés.

_Duarte fala demais e age de menos. – Gina comentou, fazendo-o pensar qualquer coisa que não fosse o que fizeram horas atrás. Na verdade, poderia parecer idiota, mas ela estava se sentindo envergonhada, como uma garotinha.

_Eu já me acostumei com o sermão dele. Geralmente eu fico pensando em coisas idiotas.

_E pensou no que dessa vez? – ela arqueou a sobrancelha, confusa.

_Tirando a parte em que eu pensei em você nua na minha cama a maior parte do tempo – ele abriu a geladeira, como se fosse muito comum dizer aquilo, e ficou procurando o leite. A sorte era de Gina, agradecendo que ele não tivesse visto sua face tingida de vermelho – Eu pensei que ele parecia bastante um pingüim.

_Um pingüim? – ela riu. – Só pode estar brincando.

Ele sorriu, enquanto desistiu de pegar o leite e pegou uma latinha de cerveja.

_Não, não estou. Coloque um terno nele com uma camisa branca embaixo.

A face pálida e o corpo redondo. E ele anda igual a um pingüim.

_Então você não ouviu um terço do que ele disse?

_Digamos que minha mente se apaga para coisas que me desinteressam. Eu só ouvi quando ele começou “Eu não acredito que...” e depois disso, a ultima coisa que eu ouvi foi “Dispensados”.

Ela sorriu.

_Agora eu me pergunto como você pode ser um bom auror, não ouve metade do que lhe mandam fazer.

Ele deu um longo gole, balançando a cabeça.

_Não é bem assim. Eu escuto as missões, as táticas. Mas Duarte resmungando pateticamente, eu dispenso.

Ele a encarou, enquanto começava a ficar vermelha. Era a segunda vez que ela ficava assim em menos de cinco minutos.

Claro que ele havia notado a primeira vez, mas ele havia a provocado para isso. E agora o que havia feito?

_Gina?

_Sim?

_Por que esta vermelha?

_Eu estou ótima. – respondeu, colocando-se na defensiva.

_Então por que diabos está vermelha?

_Eu estou com calor. – ela sentiu-se incrivelmente estúpida do que disse
depois que ele sorrira de forma marota.

_Calor?

_Exatamente.

Ele se aproximou dela, mas ela recuou um passo.

_Eu sei uma forma de aproveitar esse calor.

_Tomando um belo banho frio. – ela chicoteou, indo para a sala. Ele não agüentou e começou a rir.

_O que foi agora? –ela disse num tom defensivo.

_Não me diga que você está com vergonha?

_Não, não estou.

_Já lhe disseram que você é extremamente péssima em mentiras?

_Está usando minhas frases? – ela lembrou-se de uma vez que dissera isso a ele.

_Que tipo de resposta é essa? Sou eu quem está perguntando.

_Pois eu não quero responder.

_Virginia, você está agindo como uma garotinha.

_E se estiver? – ela parou e refletiu um pouco. – tem razão. – murmurou, derrotada. – estou agindo feito criança.

_E então está com vergonha?

_De qualquer forma não sou obrigada a – ela observou o olhar dele e bufou. Sua face ainda estava vermelha, mas agora era de nervosismo. – Sim, sim! Eu estou vermelha! Sou uma velha de mais de vinte anos e estou vermelha, tenho culpa?

Ela tentou desaparecer, subindo as escadas, mas ele a segurou pelo braço.

_Olha – ela começou, antes que ele abrisse a boca – Eu sei que somos dois adultos e que podemos tomar nossas próprias decisões. Eu posso ser tudo o que sou por fora, mas ainda sou tímida com relação a esses assuntos.

_Você quer dizer sexo? –ele perguntou naturalmente. Gina girou os olhos.

_É exatamente sobre isso que eu estava falando. Eu... Eu... – ela coçou a nuca. – Eu não sou o tipo de pessoa para ter relacionamentos de uma noite.

_Gina, o que eu disse àquela hora não foi uma brincadeira para mim. – ele comentou seriamente.

_E nem para mim! – ela estava se colocando novamente na defensiva, ele reparou.

_Então por que diabos você está dizendo que foi um relacionamento de uma única noite?

_Por que eu não sei se eu vou estar aqui quando tudo acabar. Não no sentido de morte, mas no sentido de continuar na Inglaterra. – ele entreabriu os lábios, tentando dizer alguma coisa sem sentido. – Talvez eu volte para a França.

_Você o quê? – murmurou perplexo.

_É isso o que eu estou dizendo. A gente não pode... Não pode continuar assim. E se eu for embora? Eu não sei quanto a você, mas eu vou me machucar. Não quero me martirizar pela segunda vez, Harry. Eu já sofri demais por um longo período, e não sei se agüentaria dois.

_Então é isso? – ele continuou murmurando, agora num tom mais frio. – Você quer simplesmente terminar uma coisa que nunca começou por que você vai embora. Você vai simplesmente ir embora e me deixar aqui sem fazer nada a respeito? Sem lutar nem nada? – ela ia falar quando ele a cortou – E você ainda diz que o que disse foi verdade?

_Eu não estava mentindo quando disse que te amava.

_Não é o que parece, Virginia. O que você acabou de dizer que não conseguia ter um relacionamento sem compromisso também parece uma mentira, pois você esta tratando o que a gente teve como tal.

Ela ficou se perguntando como seria um homem em TPM. Porque, se Harry tivesse uma, a casa explodia.

_Eu não encarei o que tivemos como um relacionamento sem compromisso. – ela disse, ficando vermelha de nervosismo. – Eu não digo as coisas em vão. – ela se aproximou dele, mas ele recuou um passo. Esse ato a fez lembrar imediatamente quando eles haviam terminado o namoro, em Hogwarts.

_Pois é o que esta aparentando. – Harry cruzou os braços, num tom frio. As imagens do mesmo Harry, só que com 17 anos, circundavam sua mente. Era como um filme de terror que voltava a ser realidade para ela.

Mas ela não ia mais chorar, tampouco tentar explicar o que estava dizendo.

Ela disse que mudara e provaria a ele.

Aproximou-se dele e antes que ele pudesse se afastar, o segurou pelos ombros e por mais que ele fosse maior que ela, ela não parecia intimidada.

_Eu já vi essa cena uma vez e não vou permitir que se repita. Eu sou uma pessoa que obedece a ordens de seus superiores, eu posso ser auror de Duarte, mas nunca se sabe até quando. Eu só tentei te preparar, porque não vai ter como eu voltar atrás de uma ordem. Mas nunca diga que eu falo coisas em vão. Principalmente num nível como este Harry. Eu te amo e nunca disse algo com a mais pura sinceridade. Eu te amo com a inocência de uma menina, com o desejo de uma mulher e com a sedução de uma alma.

Ele bem que queria encontrar uma resposta, continuar frio e se afastar dela, como quem estivesse magoado com as palavras anteriores, mas as palavras ditas num tom que nem ele mesmo conseguia explicar, aqueles olhos amêndoas o encarando numa suplica, brilhando como nunca e o cheiro que somente ela tinha simplesmente não o deixou. Ele a tomou nos braços e a beijou com carinho.

Quando deram por si, estavam deitados no sofá. Harry sobre Gina, esta com os lábios mais vermelhos e inchados e ele sem a camisa, esparramada em algum lugar da sala.

Ele a beijou ardentemente mais uma vez antes de dizer:

_Gin?

_Sim?

_Ainda tem muito tempo até acabar tudo isto.



****


Ele parecia o comensal mais determinado de todos a acabar com a vida de Virginia Weasley.

Desde o inicio, ele não parar um único momento só. Não desistira de nenhuma dificuldade aparente, simplesmente passara por cima.

Nunca, em seu tempo de adolescência, ele havia perdido seu tempo para prestar atenção nos Weasley. Agora, mais do que nada, ele seguia o passo de cada um. Era o que ele havia aprendido sobre aquela vaca miserável.

Sua maior dor era ver as pessoas que amava sofrendo.

Suspirou, enquanto caminhava em passos autoritários até a enorme janela da ilustre mansão. Ergueu o queixo, observando sua imagem refletida na janela. Ele não havia mudado na aparência, diferente dos outros comensais. Ainda era impecável.

Observou um raio cortando o céu, deixando que a imensidão negra ficasse clara como o dia, seguido de um clarão. Não tardaria a chover, reparou.

Não importava. Em suas veias parecia percorrer a resposta de que logo aquilo tudo estaria acabado, e sua vingança, completa.

Correu a mão para um dos bolsos de seu paletó e tirou um telefone celular dali. Discou um numero e esperou o toque quatro vezes.

Na quinta a mulher ao outro lado da linha atendeu.

_Cross.

_Olá, Bárbara. – disse, num tom calmo.

_Ligando numa terça feira? Aconteceu alguma coisa?

_Aconteceu. Meus planos estão indo exatamente como eu planejava. – ele
comentou, soltando um sorriso macabro. – Em breve isto tudo acabará.

Como foi no meio da presa?

_Ela está bem ligada ao Potter – Bárbara comentou, num tom enjoado. – Ele é só olhar para ela que já baba igual a um cão.

O Comensal riu.

_Ótimo, é assim mesmo que eu quero. Quando ela sumir, ele vai ficar tão louco que nem ao menos vai conseguir raciocinar para tentar encontra-la. Pois bem, escute Bárbara. Contate os outros e os mande para minha casa, agora. Quero dar-lhes a próxima cartada.

Bárbara suspirou do outro lado da linha.

_Impressão minha ou você está encarando tudo isso como um jogo?

Ele não respondeu, apenas desligou o aparelho e o jogou em algum canto do sofá, perto da janela. Fechou os olhos.

Sim, ele estava encarando aquilo tudo como um jogo e estava absolutamente deliciado com cada parte do que acontecia. Era só ele fechar os olhos que podia observar a imagem perfeita de Virginia Weasley com a expressão em puro horror para fazê-lo entrar em êxtase. Queria que ela sofresse lentamente, provasse aos poucos o sabor da morte.

Foi até o barzinho e pegou um copo com wisky, colocando três pedras de gelo. Depois, jogou-se no sofá e tragou de uma vez só, como se já se sentisse vitorioso.

Trinta minutos depois entrou Bárbara acompanhada pelo francês e mais um homem de olhos azuis.

_Onde estão os outros? – indagou, colocando o copo vazio sobre a mesinha de centro.

_Não puderam comparecer. Aurores na sua cola. – Bárbara informou, colocando o casaco negro no braço do sofá. A blusa decotada vermelha estava dando um belo destaque aos seios fartos. Talvez ele devesse dizer a ela para ficar em sua casa esta noite.

Ela sentou-se a sua frente, enquanto o francês sentava-se a seu lado e o outro comensal sentava-se numa cadeira ao lado.

_Digam-me, algum de vocês dois sabe a situação de saúde do Senhor Ronald Weasley? – perguntou, referindo-se a Bárbara e ao francês.

_Pelo que Duarte me disse, ele continua em coma. Não reage a absolutamente nada. Duvido que dure muito tempo, já que, pelo que disseram, ele está bem ferido também.

_Perfeito. – o Comensal comentou, com um sorriso aberto. – Soube que a noiva está lutando para conseguir o caso, verdade?

_Hermione Granger? – Bárbara perguntou, arqueando uma sobrancelha.

_Exatamente. Já tive a oportunidade de conhecê-la. Uma mulher incrivelmente insuportável. Acha que sabe exatamente de tudo.

_Não entendo. Qual a ligação de Ronald e Granger com Virginia?

_Entenda, Ivon. – murmurou, exasperado. – Ronald é irmão de Virginia. E a coisa que ela mais teme no mundo -.

_É as pessoas ao seu redor sofrendo. Ela prefere estar no lugar delas a presenciar tal cena. – Bárbara terminou pelo Comensal, fazendo-o sorrir.

_Exatamente. Vamos ver se a Granger é tão rápida assim.

_O que você vai fazer então? – Ivon perguntou ainda confuso.

_Vocês vão deixar um novo aviso. Mas dessa vez, para a doutora Granger. Um aviso prévio de que seu noivo já tem data marcada para morrer.



***


Os dias pareciam estar como o seu humor: tempestuosos.

Desde que soubera o estado de Rony, não havia um único dia sequer que havia feito um dia sem chuva. Sempre chovia, não importava o horário. E ela não estava se importando. Por ela, que criasse um furacão.

O vento forte fazia com que os galhos das arvores balançassem bruscamente e o pára-brisa de seu carro – que havia alugado poucas horas atrás - estava indo e voltando, limpando de forma incessante as grossas gotas de chuva.

Rony já havia sido transferido, de forma segura, para a Inglaterra. Talvez as coisas começassem a melhorar a partir de então. Ela estaria perto de casa, e perto de seus contatos, onde envolvia os melhores médicos que se podia existir.

Acionou o alarme do estacionamento do prédio quando chegou à frente de um luxuoso prédio cinza, onde estacionou o carro e saiu deste.

Ela subiu o elevador desta vez, sem cantarolar. Sua mente perdida em uma única pessoa e uma única coisa: Como salvar Rony.

Agarrou o celular quando este começou a tocar.

_Hermione Granger.

_Mione? É o Harry.

_Aconteceu alguma coisa? – perguntou instintivamente, sentindo seu coração começar a bater depressa.

_Eu é quem pergunto. Já é meia noite. Onde você está?

Ela suspirou, fechando os olhos.

_Oh, desculpe Harry, eu esqueci de te avisar. Eu já posso passar as noites novamente em casa novamente. Amanhã cedo passarei para pegar algumas coisas que esqueci no quarto de hospedes.

_Não, sem problemas. Alguma mudança em Rony?

A porta do elevador se abriu, enquanto ela caminhava pelo corredor iluminado automaticamente.

_Nenhuma. Ele continua na mesma. Ele será passado amanhã com dois especialistas. Estão na mesma sociedade que eu, até mesmo melhores. Eles vão me ajudar a salvar a vida do Rony.

_Tudo vai acabar bem, Mione, acredite. – Harry disse, num tom reconfortante. Era essas horas que ela agradecia nunca ter perdido o contato com Harry. Ele sempre fora e seria seu melhor amigo.

_Obrigada Harry. Agora descanse, acho que você vai precisar.

_Nem me diga, vou dormir preocupado com galinhas quebrando a minha janela.

_O que disse? – indagou confusa.

_Oh, eu não lhe contei. Cho invadiu minha casa para tentar assassinar a Gina.

_Ela o que? – ela parou de girar a chave na fechadura, boquiaberta. – E onde ela está agora?

_A Cho? Creio que se não estiver na geladeira está a sete palmos debaixo da terra já.

Hermione não precisou perguntar mais nada. Despediu-se de Harry, entrando no apartamento.

A primeira coisa que viu ela não gostou nadinha. Havia esquecido a janela de sua sacada aberta. Foi até ali para fechar. Não podia acreditar como estava tão esquecida.

Não. Aquilo não era verdade. Ela se lembrava de ter fechado a janela.

Ficou pensando ali por um tempo, e ao perceber que as circunstancias eram impossíveis, decidiu tomar um bom banho quente antes de tentar dormir.

Em passos lentos, passou a mão pelos cabelos todo bagunçados e abriu a porta do banheiro com a toalha em suas mãos, olhando para o espelho.

Ao ver o que tinha ali, bateu as costas contra a parede. A cor de suas maças do rosto desaparecera e ela permitiu-se um grito de pavor que encheu sua garganta.

_Não!

A torneira da banheira estava aberta, e a água já escorria pelo chão inteiro do banheiro. O vapor estava no ambiente, sufocando-a. Ela estava se perguntando como fora tão idiota ao ponto de não perceber.

Mas não era a banheira quente escorrendo água, nem o vapor do banheiro.

Era a mensagem escrita no espelho embaçado.



Continua


N/A2: Tadahhhh *gira a cartolinha e terrmina uma dancinha estupida.
Eis aqui o capitulo nove. Aguardem o décimo xD~ Não dou idéia de quando posso terminá-lo, já que esse eu terminei hj (9/9)
Eu sei que esse cap tah mto novela mexicana, mas eh a pressao dos estudos... semana que vem é semana de provas...junto com cursinhu, ui eu vou endoidar x.x
Me desejem sorte =P
E agradeço novamente a todos os coments *o* isso me motiva a lot of!
Mione ficou mais participativa na fic, naum?XD
Nhai, naum sei mais o que escrever =P
Acho que vou parar de enxer vocês =P
Bom é isso, beijos da louta aqui *-*

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