Acidentes emocionais
Flash Back.
Lianne foi jogada violentamente dentro daquela sela, suas costas bateram com força na parede, mas ela não se importou de verdade, depois que a pessoa se acostuma com a dor gerada por seus próprios sentimentos, a dor física virava brincadeira de criança, coisa que a menina ainda era, Lianne ainda tinha oito anos, mas isso não era nada realmente importante, se uma menina com oito anos já torturava com o maior prazer do mundo a idade realmente não era importava.
- O que vocês querem? - ela perguntou para os homens que a jogaram ali, os mesmo homens que a capturaram quando ela foi visitar o povoado que ficava próximo ao templo.
- Com você nada! Mas o chefe quer saber o segredo de Morgana e como ele não consegui ganhar do guardião ele resolveu capturar uma criancinha para chantagiar ele, ou o guardião fala ou você morre – Lianne sorriu em desdém.
- Você acha mesmo que vão me matar? Se alguém vai morre aqui esse alguém será você, depois me encarregarei de seu querido chefe - ela disse fria.
- Só porque tem duas espadas acha que pode com a gente menina? Você nem deve saber segura-las - o homem zombou e saiu dali rindo junto com seus companheiros, Lianne olhou suas espadas e sorriu em desdém.
- Vamos ver – ela silibou fria, aqueles homens haviam assinado sua sentença de morte no momento em que não lhe retiraram suas espadas, ela foi até onde elas estavam caídas e as pegou colocando-as em segurança no suporte que havia em suas costas, imediatamente as espadas ficaram invisíveis, aquele era uma ótima vantagem, andou ate a grade que a separava do outro lado e a analisou calculista, se controlou para não rir ao ver que suas bases eram totalmente fracas, respirou fundo e deu um chute em cada extremidade da grade que rapidamente caiu com um baque seco, aqueles homens iam pagar por te-la subestimado, saiu calmamente da sela.
- Chefe né? Pois é melhor você aproveitar muito bem seus últimos momentos de vida, pois ela já esta acabando – dito isso Lianne foi andando em direção onde sabia que havia vários guardas e que provavelmente era a saída do calabouço, a diversão iria começar.
Os Guardas ouviram um grande barulho e se levantaram mas pararam ao ouvir mais uma vez o som de passos contra a pedra fria o som era lento como de alguém caminhando calmamente um frio passou por suas espinhas uma presença assustadora tomou conta de todos os lados. Então para alivio deles eles viram a figura da garota que acabara de seguestrar mas algo esta diferente nela não parecia mais uma criança a sua respiração estava levemente mais forte nos lábios um sorriso que parecia saudar o cheiro de medo os olhos um brilho nunca antes visto por eles.
_Que a diverçao comece. Falou Lianne apressando os passos os olhos analizavam suas varias vitimas seria fácil o corredor estreito do calabouço a faria ter uma vantagem muito grande sobre eles quando ela estava perto desviou do braço de um dos homens que por pensar que ela era fraca simplesmente tentou agarra-la.
O silvo lamentosos de uma espada foi ouvido o sangue espirrou para os cantos e o braço daquele maldito caira no chão fora rápido muito rápido e antes que ele grita-se de dor o som de espada dilacerando a carne foi ouvido e ele caiu para trás uma espada curta muito parecida com um florete estava cravada em seu coração os outros guardas recuaram por um instante ao verem o rosto da jovem salpicado de sangue e aquele brilho assustador aumentar em seus olhos.
_Matem-na. Gritou um guarda ao fundo dois guardas vieram ao encontro da garota que parecia sem arma eles desembainharam espadas longas da cintura o que fez a menina rir eram tolos o primeiro a chegar perto tentou-lhe arracar sua cabeça mas Lianne desviou com uma calma e friesa assustadora a lamina da espada longa bateu na parede a garota simplesmente antes que o Homem recupera-se colocou a mão sobre a lamina o guarda gritou alto soltando sua espada e olhando para suas mãos vermelhas e sangrantes com marca de queimadura a lamina de sua espada estava vermelha.
Lianne não esperou ele se recuperar desembainhou a segunda espada de suas costas se moveu com agilidade escapando do segundo guarda que ficara apreensivo e com aquele que ainda gritava por causa de suas mãos queimadas ela simplesmente cortou os tendões dos pés o fazendo perder o equilíbrio e urrar com uma grande dor e cair de joelhos no chão segundos depois seus gritos fora calados para sempre pois sua cabeça rolava para dentro do calabouço o sangue espirrara para o alto e o corpo decepado caira sem exibir mais nenhum sinal de vida a menina ficou com mais sangue em cima de si pareceu não se importar olhou para o próximo oponente este tremia, em seus olhos o medo era visto ela ouviu os demais guardas correram apressados para a saída viu uma luz vindo de trás de si a porta do calabouço fora aberta mas não fechada deu alguns paços para trás afinal andara um pouco por causa daquele incompetente agora decapitado esticara a mão e pegara no cabo da primeira espada que ainda estava cravada no peito do primeiro infeliz que a subestimou.
Seus olhos verdes encararam o ultimo pobre coitado ali dentro ela cruzou as duas espadas em frente ao seu corpo as laminas prateadas ganharam um brilho azulado o ultimo guarda ali ficou estático uma forte rajada de vento foi sentida um feixe de luz em forma de cruz foi em sua direção simplesmente passou o seu corpo ate bater em uma parede no fundo do calabouso o teto e o chão tremeram o guarda olhou para o seu peito aliviado mas então cortes surgiram por todo canto e por fim seus olhos ficaram opacos ele caiu para trás dividido em quatro pedaços o sangue manxou o chão Lianne não se importou e deu as costas subindo os degrais que davam para a saída daquele lugar eram apenas três quando ela se viu para fora se viu em um lugar um tanto amplo e iluminado a sua espera haviam pelo menos trinta guardas ou guerreiros pra ela não fazia diferença guardou uma das espadas na bainha em quanto com a outra apontou a ponta para o chão e se curvou levemente para frente a lamina tocou o chão e faíscas azuladas saiam dele era incrível a inexpressão que aquele garota tinha e apenas com oito anos.
_Matem-na. Ordenou uma voz rouca em algum lugar do amplo aposento cinco guerreiros vieram ao seu encontro ela simplesmente desviou do primeiro e lhe arrancou a perna esquerda o fazendo tocar o chão ensangüentado defendeu com a espada outro golpe olhou para baixo para o homem que estava sem a perna e depois para cima para o outro que estava medindo forças com ela sorriu e com uma agilidade incrivel deu um passo para o lado e tirando a espada fazendo com que o homem amputado morresse pela lamina de um amigo e então aproveitou e passou a lamina com força na barriga do homem chocado por seu ato este berrou sangue espirrara e ele caira segurando o grande rasgo em sua barriga os próprios órgãos estavam saltando para fora.
_Dois já foram. Falou a garota praticamente em um sussurro os outros três guerreiros haviam parado quando viram aquilo ela então correu ate um que tinha cabelos vermelhos este quando a viu se aproximando entrou em pânico e tentou golpeá-la, mas acertara apenas o chão deixando assim seu joelho curvado Lianne aproveitou e usou o joelho dele como uma espécie de escada subindo por ele batendo o pe em sem ombro e girando no ar o som lamentoso da lamina preencheu o ar antes da cabeça do guerreiro ruivo rolar pelo chão o sangue espirrara mais ainda o corpo dele caira e agora Lianne estava com o rosto tomado de sangue seus cabelos negros e cacheados pingavam sangue o quarto guerreiro que se adiantou não teve nem tempo pois ela já estava a sua frente e por ele ser um pouco maior que a garota ele a viu saltar em seguida so viu a lamina vindo em sua direção e entrar em sua garganta seu corpo caiu para trás e ele sentiu a lamina saindo com facilidade tentou respirar mas so sentiu o gosto de sangue e por fim morreu afogado em seu próprio sangue literalmente. _Próximo. Chamou a garota com frieza.
Ela olhou em volta e sentiu o medo emanar de cada um que ali estava então eles formaram um circulo em torno de si ela levou a mão a bainha em suas costas e retirou a segunda espada e a pegou demodo que a ponta estivesse para trás um grito conjunto e quase trinta pessoas vieram em sua direção ela dobrou os joelhos levemente seus olhos verdes perderam totalmente o brilho mais uma vez as laminas prateadas exibiram um brilho um brilho azulado só que mais intenso uma presença assassina assustadora tomou conta de todo o lugar isso tudo ocorreu em apenas cinco segundos.
_Paraiso Sangrento. Murmurou Lianne com uma calma assustadora de uma forma sem vida ou piedade em seguida ela girou em torno de si as pessoas por perto foram separadas em duas alguns tentaram se afastar mas um forte corrente de vento os atraria para direção da garota ate que ela não mais era vista apenas um rodamoinho vermelho sangue aqueles que olhavam para o chão não viam o sangue daqueles que caíram um grito e todos olham para um companheiro que literalmente voa em direção do rodamoinho quando ele chegou lá o sanguie espirrou com força mas foi sugado pelo forte vento pedaços do corpo foram arremeçados para o alto e caiam com chuva não demorou muito e mais e mais continuavam indo em direção do rodamoinho.
Se ouve um grande barulho colunas estavam trincando por todo o templo as rachaduras aumentavam uma coluna caiu ao longe e seus estilhaços foram para o rodamoinho atingindo algumas pessoas que voaram junto todos olhavam para o lado e viram que marcas de cortes estavam aparecendo no chão e em algumas colunas. Por fim o vento parecia estar diminuindo o som de ferro deslisando no chão foi ouvido e aos poucos aqueles quatro que haviam restado dos trinta viram a menina aparecer de novo as espadas tocando o chão e faíscas eram soltas faíscas azuladas. Quando ela parou de girar por completo uma chuva de corpos e sangue caiu por todo o lado fragmentos de colunas destruídas caíram em cima de um dos sobreviventes o esmagando por completo. Lianne estava de cabeça baixa seus cabelos cacheados agora estavam lisos por estarem molhados com sangue seus olhos direcionaram para os sobreviventes mas logo ela desviou os olhos para outro canto como se visse algo que ninguém era capaz de ver.
_Morram. Falou Ela com um certo tom feliz na voz, ela rapidamente cravou uma das espadas no chão de mármore e do nada milhares de laminas apareceram bem embaixo dos três últimos guardas os empalando e dilacerando como se eles não passassem de lixo em seguida as laminas desceram e os homens caíram mortos ou agonizantes ela não se importava eram lixo e como lixo deveriam morrer. O teto acima tremia com força provavelmente destruira ou danificara as estruturas do templo. _Vai aparecer ou mandar mais de seus lacaios atrás de mim? Perguntou em tom irônico olhando para o que devia ser o vazio mas algo mudou parecia que o próprio ar oscilara como numa miragem e um homem apareceu ele era Alto com cabelos loiros e olhos castanhos escuros as vestes que usava pareciam luxuosas um perfeito bandidinho rico.
_Impressionante. Falou o Homem em tom insano. _É esse o poder que eu almejo é isso que a doutrina de Morgana pode realizar quando eu a conseguir eu serei o mais poderoso. Uma aura negra aparecia ao redor do homem era corrupta e assassina o cheiro de morte que já estava no ar se intensificou Lianne se matinha em pé encarando o olhar superior do inimigo era um pobre coitado deveria morrer de uma maneira bem lenta.
O Homem avançou em sua mão direita apareceu uma espada longa no estilo celta quando ele estava muito próximo da garota aproveito e tentou lhe desferir um golpe na altura da cabeça esta cruxou as espadas acima da cabeça uma massa de ar percorreu o templo as colunas já danificadas tremeram com força faíscas saltaram para todos os lados e os dois permaneceram naquilo medindo forças Lianne olhou para o chão teria de arriscar se deixou cair de costas e rolou para a esquerda antes da espada do inimigo alcançar-lhe aquilo foi em apenas algumas frações de segundos a espada longa do homem ficou cravada no chão antes branco agora vermelho pelo sangue de seus guerreiros. A garota de olhos verdes se movimentou rapidamente e se pos ao lado do homem, mas tudo que encontrou foi a mão dele estendida para o seu rosto.
_Não sou tão fraco quanto os meus subordinados. Falou o Homem segundos depois uma luz vermelha saiu da palma de sua mão Lianne se curvou para trás e viu a luz passar a centímetros de seu rosto ela voltou a posição normal e viu de novo a mesma luz vermelha sair da mão do homem, simplesmente deu um passo para trás e pos a ponta de uma de suas espadas rente a pala da mão do homem o jato vermelho saiu da palma da mão e atingiu a lamina que pareceu absorver o ataque, brilhou na mesma cor do feitiço e do nada o homem fora arremessado para trás com a força do impacto ate mesmo a espada tinha sido tirada do chão.
_Não foi divertido. Falou Lianne em tom sem emoções segundos depois ela estava literalmente em cima do homem que estava surpresa ele só viu um dos pequenos floretes descer em seguida uma dor alucinante e um urro que preencheu todo o templo, olhou para a direita viu seu braço amputado ainda segurando a espada o sangue saia em abundancia olhou para a garota com ódio nos olhos castanhos e a viu apontar uma das espadas para o teto uma esfera de fogo saído da espada que subiu quase ate tocar o teto e do nada explodiu como fogos de artifícios, onde os pequenos fogos tocavam começava a pegar fogo parecia que o sangue espalhado pelo local virara óleo ela voltou seus olhos para o oponente que mesmo assim mantinha o olhar de superioridade e ódio sorriu com aquilo e encostou uma de suas espadas no pescoço dele saltando para o lado e saindo de cima de seu peito. _Eu devo cortar sua cabeça ou perfurar o seu coração? Perguntou a garota como se tivesse em um grande dilema. _Talvez deva arrancar o resto de seus membros para lhe ver morrer lentamente por falta de sangue, mas não eu não quero que você morra tão rápido. As duas laminas ficaram vermelhas como se estivessem muito quentes e ela as fez tocar no ferimento que ficara no lugar do braço direito do inimigo uma fumaça branca saiu e ele gritou tão alto que com certeza quem estava fora do templo ouviria. _Viu como eu sou boazinha? Fechei o seu machucado. Falou a garota em tom risonho.
_Sua V... O Homem não terminou de dizer pos recebera um chute no rosto sentiu seus dentes amolecerem.
_É assim que agradece minha boa ação? Perguntou Lianne como se tivesse sido contrariada. _Você é um garoto muito mal. Falou em tom de repreensão como se fala-se com um mero cachorrinho que fez algo errado. _Agora terei de castigar você por ser tão mal. Ela fez a espada da mão esquerda brilhar de novo como se estivesse em brasa e simplesmente deslizou pelo peito do homem suas roupas finas queimaram e ele arqueou o corpo com o contado do metal quente a sua pele por fim quando a lamina ia chegar em seu ventre ela foi retirada a dor e a ardência parou mas não desapareceu continuava muito forte a camisa cara estava aberta como uma jaqueta mostrando uma longa cicatriz de queimadura que descia em linha reta ate perto do ventre. _Aprendeu a se comportar menino mal?
_Vai se ferrar. Falou o Homem entre os gemidos de dor ele arfava muito alem de suar Lianne pareceu mais contrariada ainda.
_Já que o cachorrinho não se comporta. Falou de olhos fechados e em tom de lamento. _Terá de ser sacrificado. Falou de novo abrindo os olhos mostrando extrema felicidade os seus lábios se abriram em um sorriso que faria o homem tremer ate a morte em seguida ele a viu pressionar a ponta da espada em seu estomago e lentamente a ponta dilacerou a pele e continuou a descer com uma calma incrível a garota parecia se divertir com aquilo ate que ela sentiu o chão duro, provavelmente ultrapassara todo o corpo do homem ficou chateada e abriu um pouco mais o buraco que abrira de forma que o estomago do inimigo ficasse visível de quem olha-se ela retirou a espada e se abaixou afagou os cabelos loiros do adversário como se ele fosse um mero cachorrinho mas depois de um tempo os puxou de forma que a cabeça dele estivesse levantada. _Viu Cachorrinho agora você vai morrer lentamente sentindo todo o seu acido estomacal te corroer lentamente é uma forma dolorosa de morrer deve demorar uns quinze minutos em que você estará totalmente consciente.
Depois disso Lianne simplesmente virou-se e ao sair do templo sumiu num flash de luz, teria que voltar para o próprio tempo e despreocupar os malditos guardiões.
Fim do Flash Back
Lianne acordou suada com esse “pesadelo”, era a primeira vez que sonhava com aquilo, seu pijama estava todo suado, relembrar tudo aquilo era estranho, não se arrependia, mas difícil. Eram cinco da manha, Lianne perdeu o sono e decidiu tomar banho e dar uma volta por ai, ao se levantar deparou-se com um bichinho de pelúcia no chão, Rick mandara para ela no dia anterior para que o bichinho cuidasse dela quando ele não estivesse perto, ela deu um meio sorriso e seguiu pro banho. Foi bom arejar um pouco a cabeça, mesmo que fosse no banho, mas as imagens daquela noite não saiam de sua cabeça. Assim que Lianne saiu do banho se deparou com uma Kir completamente despreocupada esparramada em sua cama.
-como você entrou? –perguntou Lianne.
-pela janela, sabe sua vassoura e bem útil. –zombou a menina.
-o que faz aqui?
-Filch pegou eu e Johnny no maior amasso numa sala no sétimo andar agorinha mesmo eu confundi ele e John e eu fugimos, ele foi para as masmorras e eu vim pra cá, estava com saudades.
-Kir olha o que você apronta, um dia esse fogo seu e do Johnny vai acabar dando em problemas. –disse ela em tom de aviso.
-que seja. – a menina deu os ombros. –credo a Sam parece uma pedra dormindo, eu aqui praticamente gritando e ela dormindo.
-deixa ela, estava estudando com a Mione para a prova de poções, ficaram ate tarde.
-a tem prova hoje ne? –perguntou Kir ao nada, já que Lianne estava perdida em pensamentos. – Ei o que você tem?
- Ahn? – a irmã lhe perguntou aluada – o que você disse?
- Nossa Lianne, eu que tenho a vassoura e você que ta voando?
-to é, nem reparei
-Li o que foi, sabe que pode me contar.
-não é nada, serio. –desconversou a menina.
-eu não caio nessa, mas se você não quer contar. –disse Kir levantando-se e olhando o quarto. –poxa o seu e bem arrumadinho, já te falei que eu mudei de quarto?
-você o que?
-você acha que ia ficar dormindo naquele ninho de cobras? Lógico que não, eu to dormindo em um quarto no sexto andar, e bem confortável e é só meu. –ria a menina.
-Kir, você se lembra quando matou pela primeira vez? –disse lianne com receio, jamais ouvira a irmã falar sobre o dia em que cometeu o primeiro assassinato.
- Claro que sim, mas porque isso agora Lianne? O que ta havendo com você?
- Não sei, apenas....nada – ela disse com um olhar perdido, mesmo sem perceber estava abraçando o ursinho de pelúcia mandado por Ricardo como se ele pudesse te proteger.
- Nossa que fofo – comentou Kir quando o viu - mas continuo achando que você não ta normal, não vai mesmo me dizer o porque?
- Não precisa, serio! – ela falou sem muito convicção apertando ainda mais forte o ursinho.
- Já que é assim, eu já vou, depois lhe devolvo a vassoura ta? – perguntou Kir subindo na vassoura e se perdendo de vista no azul da manha que começava a aparecer, Lianne ficou olhando pela janela por um tempo, mas depois voltou a deitar na cama, os pensamentos voltando a tona.
- O que ta acontecendo comigo? - ela perguntou pra si mesma num sussurro rouco, era uma resposta que realmente queria saber, por semanas depois daquele acontecimento ela havia ficado feliz até demais, e todos no templo haviam reparado nisso, Lianne sempre gostou de ouvir os gritos de terror e dor de seus adversários e sentir o sangue deles espirrando em seu rosto, mas nunca havia realmente parado pra pensar nisso, então porque agora?
No café da manha Lianne continuava distraída em seus pensamentos, estava calada e mal comia, Kir apareceu saltitante e com cara de quem acabou de aprontar.
- Bom dia povo, como estão? –disse a menina bem alegre, já os outros não estavam com a cara muito boa, Prova do Snape deixa qualquer um desanimado. –credo alguém morreu e ninguém me contou? Então ta assim eu não conto o que eu fiquei sabendo. – a menina deu os ombros.
- Ta conta o que você descobriu. –disse Gina curiosa.
- Hoje tem aula especial de DCAT, o Professor Black estava comentando com o Tio Dumb no meu corredor.-disse a menina com um sorriso maquiavélico no rosto, Lianne suspendeu os olhos de suas torradas e olhou para a irmã.
- Deixa eu adivinhar – ela começou – aula conjunta com todos os alunos do sexto ano em alguma sala que caiba todo mundo?
- Cara, tem horas que eu realmente odeio essa conexão de gêmeos, odeio quando você faz isso, acabou com a graça – resmungou Kir pegando uma torrada e enfiando na boca, Lianne sorriu cruel o que fez todos que estavam por perto estremecerem e a garota afundar novamente em pensamentos.
- Era só o que eu queria aula com o Malfoy e sua trupe. –resmungou Rony
- Mas o que será que Sirius vai nos ensinar? – perguntou mione mais para sim mesma do que para os outros.
- Ahh isso eu não sei, eles me pegaram antes que eu conseguisse ouvir o resto, Dumb disse que eu era curiosa e o professor Black disse que eu seria uma ótima marota. –disse a menina inflando de orgulho. Todos riram, menos Lianne, ela não tava prestando real atenção no que tava fazendo.
- O que houve Angel? Hoje você ta tão estranha e pensativa – perguntou Ricardo pensativo, Lianne olhou pra ele e como num flash não mais viu Ricardo, mas sim um dos homens que havia matado naquele dia, um homem que lhe mandava um olhar de pânico.
- Lianne! Lianne! LIANNE! – alguém gritou em seu pé de ouvido.
- Não! – ela falou num sussurro rouco, a respiração ofegante, a incrível sensação de ter o corpo coberto de sangue tomava conta dela, como se aquilo realmente tivesse acontecendo. Ela se levantou tremula, pegou sua mochila e saiu cambaleante, alguém tornou a lhe chamar, mas ao olhar pra trás tudo que viu foi um templo coberto de sangue e corpos – não – ela voltou a sussurrar e saiu do grande salão caindo numa infinidade de lembranças.
- Droga. –disse Kir correndo atrás da irmã. –gente depois a gente se fala mais.- Kir correu para alcançar a irmã, a viu parada em frente a sala de DCAT. –será que da pra me contar o que ta acontecendo? –mas não ouve resposta, Lianne puxou a irmã a abraçou e caiu em lagrimas, Kir apertou o abraço.
- Eu não sei o que me deu Kir, ta tudo desconexo aqui na minha cabeça, depois de um maldito sonho. –dizia a menina em lagrimas.
- Eu não me importo com o que você sonhou Li, mas quero que saiba que sempre estarei aqui quando você precisar. –disse Kir calmamente.
- Então esteja aqui comigo, agora, porque nesse momento é de você que eu preciso – ela falava totalmente agitada.
- Tudo bem mana, se acalme, calma – falava Kir afagando os cabelos da irmã, depois de algum tempo a sentiu relaxar – isso, isso, esqueça isso Lianne, já passou ok? Passou, agora nós vamos entrar nessa sala e aprontar todas, como sempre fazemos.
- É, como sempre – repetiu Lianne ainda um pouco tremula – obrigada Dani.
- Disponha Angel, vem vamos entrar – falou ele e puxou a irmã pela mão, mas quando entraram na sala qual não foi a surpresa ao verem ela enorme, o suficiente pra caber um ano todo de Hogwarts de folga ali.
- Chegaram cedo meninas – disse Sirius atrás delas, Lianne sorriu depois de bastante tempo desde que tivera aquele maldito pesadelo, Sirius lembrava estranhamente Ricardo e isso a fazia se sentir segura ao seu lado.
- E ai Six? ‘vamo ter o que hoje aqui, pra chamar o sexto ano todo.
- Bicho papão – Sirius falou casualmente sem notar que as irmãs Jones estremeceram rapidamente.
- Ai, ai estão vocês – disse uma voz na sala que só fez com que a segurança transpassada por Sirius aumentasse, Ricardo foi na sua direção e a abraçou por trás e beijou seu pescoço como sempre fazia para cumprimenta-la, aquilo fez como que por momentos ela se esquecesse de tudo e de todos e só lembrasse que a pele macia do ficante estava em contato com a sua.
- Nada de amassos aqui, deixem isso para mais tarde. –piscou Sirius. Logo todos os alunos foram chegando e a sala estava lotada e muito agitada.
- Ta gente eu sei que isso e incomum, mas eu quero que vocês se acalmem, a aula hoje e especial a pedido do diretor, vamos rever o bicho papão, ta gente eu sei que isso e um saco ta, mas foi pedido do diretor, ele quer que vocês enfrentem seus maiores medos, já que em uma guerra se vê e sente de tudo, ele os quer preparados para o mundo lá fora. Agora eu quero uma fila indiana. –disse Sirius que seguiu ate o armário que estava balançando. O primeiro da fila era Dino Thomas ele se posicionou e Sirius soltou o bicho papão, esse tomou forma de um grande cachorro e rosnava muito, Dino estava visivelmente com medo apontou a varinha para o animal:
- RIDIKKULUS. –logo o bicho tinha roupa rosa, parecendo uma bailarina. Um a um foram indo enfrentar o bicho papão, vez ou outra um aluno demorava-se mais, mas ao se controlar eles tornavam seu medo numa coisa bastante engraçada, depois de um certo tempo chegou a vez de Malfoy...
Moody olhou para Malfoy com um sorriso de escárnio no rosto e o menino tremeu, mas mesmo assim conseguiu levantar a varinha e dizer o feitiço, imediatamente Moody estava vestido com umas daquelas roupas totalmente estranhas que só modelos na passarela conseguem usar, todos riram e Ricardo tomou a frente, a próxima seria Lianne, assim que o Moody-papao viu Ricardo ele se transformou, e para intranqüilidade de muitos o homem que apareceu como se seu sangue não circulasse e seus caninos eram finos e grandes, um vampiro olhava pro pescoço de Ricardo com um imenso desejo, mas o menino apenas riu e proferiu o feitiço, nesse momento os dentes do vampiro caíram e todos começaram a rir, Rick fez uma zombeteira reverencia e beijo a bochecha de Lianne.
- Boa sorte Angel –ele pediu e foi pro fim da fila, Lianne deu um sorriso amarelo e andou um passo vacilante, nesse momento o “vampiro” parou de tentar botar os dentes no lugar e olhou para ela, rapidamente ele foi se transformando, transformando em um homem que fizeram todas as meninas perderam o fôlego com sua incrível beleza , Richard Jones estava naquela sala, olhando Lianne com um ódio incrível.
- Ora, ora, ora – o homem começou a falar – veja quem está aqui, se não é minha assassina – ele falou zombeteiro, Lianne entrou em choque, tremia por completo, não podia ser, ele não podia estar ali, ela não o havia matado.
- Não – ela tentou falar, mas sua voz só saiu como um fio.
- Sim, a minha assassina e a assassina daqueles trinta e poucos homens naquele templo não é?
- Foi só um pesadelo, só um pesadelo – ela repetia pra si mesma tentando em vão se auto convencer.
- Sabe que não foi – Richard riu frio – você sabe que matou todos aqueles homens, assim como me matou.
- MENTIRA – a menina berrou, todos na sala olhavam aquilo estáticos, o que em nome de Merlim estava acontecendo ali.
- Com o paraíso sangrento não foi?
- Meu melhor golpe – ela falou sem nem mesmo pensar.
- Também era o meu, mas você não me matou assim não foi? Você me distraiu – Richard falava com uma voz baixa e fria, Kir finalmente saiu do transe e começou a andara em direção a irmã, agiria quando chegasse a hora.
- Não, é mentira, é mentira. -lianne estava desesperada, não conseguia se lembrar do feitiço, Kir já estava à frente da irmã, Lianne estava cega pela culpa, lançou o primeiro feitiço que lhe veio à cabeça.
- NAVALHA NEGRA – ela berrou, a mão estendida a sua frente, um jato preto saiu de sua mão e atingiu Kir, imediatamente imensos cortes surgiram em seu corpo, só ai Lianne viu a irmã. – Kir – ela falou desesperada, olhou para a frente e viu Richard rindo, assustada e mergulhada em desespero e culpa Lianne olhou pros lados, mas novamente viu aquele templo coberto de sangue e corpos, mas dessa vez tinha algo a mais, o chefão agonizando enquanto morria, não viu mais nada, porque no momento seguinte ela desmaiou batendo com força a cabeça no chão. O bicho papão mudou de forma, virou um espelho refletido a imagem de Kir nele, mas não era a kir que todos conhecem, era uma totalmente vestida de negro e com um olhar cruel e um sorriso sádico nos lábios.
- KIR. –Johnny viu a amada cai desacordada e correu ate ela e a pegou nos braços. –fala comigo, por favor. –dizia o rapaz com lagrima nos olhos, Kir estava sangrando muito.
- Mattke pega Lianne e vá para enfermaria, Johnny você também, mas vá rápido ela ta perdendo muito sangue. –disse Sirius muito serio.
- Por...por favor, a Li ajuda ela. –disse kir ainda consciente. Rick pegou Lianne no colo e foi rápido ate a enfermaria, Johnny esta logo atrás com Kir sangrando no colo, a menina murmurava coisas como “não deixa a Li sozinha”, “salva ela”, assim que chegaram na enfermaria madame Ponfrey se assustou, primeiro Rick, com Lianne no colo que parecia estar em choque emocional, depois John com uma Kir que não parava de perder sangue, o que quer que tivesse acontecido, não ia ser fácil de se resolver.
- Você rapaz ponha ela ali naquela cama. –disse a Rick. –já você rapaz ponha a menina na cama lá do fundo, perto da minha sala. –John obedeceu sem pestanejar, levou Kir ate a cama e a colocou lá. –agora os dois, fora quero que chamem o diretor, agora. –Rick e Johnny saíram, madame Ponfrey foi atender Kir primeiro afinal estava mais machucada, os cortes eram profundos e estava saindo muito sangue a enfermeira estava fazendo necessário, mas as feridas não queriam fechar. – mas o que é isso? – a enfermeira perguntou desesperada.
- Pareci que isso é uma criação da própria Lianne – falou Dumbledore na porta da enfermaria – e se for assim só ela saberá como curar a irmã!
- Porque essa menina criaria um feitiço como esse? – ela perguntou assustada.
- Ah muitas coisas sobre essas meninas que é segredo até mesmo pra mim –disse Dumbledore com aquela irritante calma dele – bote bandagens no corpo na senhorita Jones e não deixe ela perder mais sangue, mas as feridas, essas não poderemos fechar... – disse ele olhando para Lianne que dormia pálida como se estivesse morta – depois teremos que dedicar as atenções pra ela, se não conseguirmos tira-la do choque perderemos duas vidas...
- Eu ainda não acredito no que vi. –dizia Rony incrédulo. –será que aquilo que o bicho papão falou e verdade?
- Não sei Rony, devemos esperar Lianne acordar para sabermos a resposta. –definiu Hermione responsável.
- Ola. –disse um Johnny completamente acabado. –posso sentar com vocês?- ao receber a resposta afirmativa ele sentou-se ao lado de Sam.
- Credo você ta horrível cara. –disse o Rony insensível Weasley.
- Você queria que ele estivesse como? Dando pulos de alegria? –retrucou Gina azeda.
- Mas ele não é nada dela. –disse o garoto como se aquilo fosse a verdade absoluta.
- Céus como você consegue ser tão burro Rony? Johnny e namorado da Kir, anta. –disse mione nervosa.
- Ahn? Serio? – perguntou abobado.
- Não, e Voldemort é bonzinho – zombou Harry – ah, e essa cicatriz que você ta vendo na minha testa, eu pintei ela com o lápis de olho na minha mãe, fala serio Ron vai ser lerdo assim no espaço viu?
- Mais eu não sabia. –disse com as orelhas vermelhas.
- Mas Johnny como elas estão? –disse Harry preocupado.
- Lianne esta bem fisicamente, mas não acorda, já Kir esta muito fraca, perdeu muito sangue e os ferimento não fecham, esta delirando com a febre e chama a mãe e pede que a irmã seja salva. –disse o rapaz com lagrimas nos olhos. –se lianne não acordar creio que em algumas horas Kir não resistira aos ferimentos e a febre e pode...-mas sua voz falhou, não conseguiria terminar aquela palavra.
- Tem que ter um jeito de acorda-la, a Lianne ela não pode dormir pra sempre – o desespero de Samantha era quase tocável, não sabia porque mas aquela menina se preocupava demais com Lianne, como se fossem melhores amigas ou irmãs e ela sabia que se Lianne viesse acordar e Kir não tivesse mais entre eles ela também morreria, a culpa a corromperia até a morte, e isso ela não podia deixar, nem que para isso tivesse que usar seu poder...
- Samantha, você não ta pensando hein... –Harry começou ao ver Sam se levantar, a garota afirmou positivamente.
- Eu vou fazer ela acordar – ela sussurrou rouca – não podemos perder a Lianne – ela disse olhando diretamente para Rick que estava afastado do grupo, depressivo e extremamente instável.
- Mas você sabe que isso e perigoso. –disse Harry em um sussurro.
- Sim é, mas e o único jeito. –disse a menina decidida.
- Por favor Johnny não fica assim vai, a Kir não ia gostar de te ver assim. –tentou animar Gina, em menos de um dia kir já havia conquistado a confiança de Gina, e a garota nem sabia por que afinal era muito seletiva em suas amizades desde o incidente com certo diário.
- Sei que vai, sei que vai – ele sussurrava tentando convencer a si próprio.
- “lianne, Li acorda” – Samantha invadira a mente de Lianne com um imenso esforço e antes de finalmente conseguir alcançar a garota teve que percorrer uma trilha de sangue.
“Sam?” – perguntou Lianne, ela estava agachada abraçando os próprios joelhos.
“Lianne sou eu”
“como conseguiu chega até mim? O que você quer?” – ela perguntou fraca.
“Tambem tenho meus segredos, mas você tem que acordar Li, todos precisam de você, a Kir, o Rick precisa de você...”
“Kir, Ricardo? Não, eles estão bem” – a garota falou num tom meio avoado, não como o de Luna , mas como o de uma louca.
“não Li, o Rick ta depressivo e a Kir morrera se você não fecha os ferimentos do seu feitiço.”
“você esta mentindo, eu não atacaria minha própria irmã”
“eu sei que não, mas ela precisa de sua ajuda, li acorda”
Lianne acordou como se estivesse em um pesadelo, olhou em volta e se viu na enfermaria e uma Sam com um meio sorriso. Levantou cambaleante e seguiu até a cama da irmã sem ser notada. Se apoiou na banca que tinha ali e estendeu uma mão em direção a Kir, um raio de luz azul saiu dela e acertou Kir que respirou como se há muito não o fizesse, isso chamou atenção dos outros.
- Me desculpe mana – sussurrou Lianne antes de cair desmaiada. Kir ainda continuava dormindo e Lianne foi carregada ate a cama.
Dois dias se passaram e as irmãs estavam ainda enfermaria, Kir já acordara e ameaça fugir dali, segundo ela aquilo era ultrajante, afinal ela nunca esteve tão bem em toda sua vida, já Lianne estava também acordada, mas muito calada.
- Ah, eu não agüento mais, eu vou fugir daqui – falou Kir de novo, aquela frase já virara costume – quer vir comigo Lianne?
- Talvez... – a menina respondeu com a voz baixa, depois do que houve ela evitara falar com medo de que o que saísse de sua boca pudesse por em risco a vida de mais uma pessoa amada.
- Sabe mana, você anda muito calada ultimamente – comentou Kir, mas Lianne não respondeu, apenas se acomodou melhor no peito de Ricardo. Desde que ela fora ferida Rick não saia da enfermaria, apenas a deixava para as aulas e algumas vezes faltava até mesmo as refeições, hoje por ser sábado ele ficara ali desde que tomara café e ignorando totalmente as leis da enfermaria havia se sentado na cama que Lianne ficava deitada e havia feito a garota se acomodar entre sua pernas, o que ela gostara muito por lhe passar a sensação de segurança, John agia como Rick mas só não estava ali no momento por ter precisado ir ao banheiro.
- Boas noticias meninas – começou Madame Promfey ao sair de sua sala – vocês serão liberadas hoje, só basta que eu faça alguns exames e...O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO AÍ SENHOR MATTKE? – ela berrou ao ver Rick sentado na cama.
- Desculpe – falou ele com voz de quem aprontou, saiu com cuidado para não machucar Lianne e se sentou na cadeira que ficava ao lado de sua cama .
- Bom, agora que o sr. Mattke fez o favor de sair da cama, vamos aos exames – ela falou virando para Kir, mas a garota não estava mais da cama – o que? – ela disse se virando para onde deveria estar Lianne, mas ela também não estava no lugar, na verdade Lianne estava agora colocando um casaco de couro negro por cima de uma blusa branca que era bastantes justa ao corpo e modelava suas curvas, assim como a micro saia também de couro negro que usava, o coturno preto e o lápis de olho que usava e que circulava suas orbes verdes lhe dava um ar de menina má.
- Vamos – ela disse baixinho, imediatamente Kir saiu do banheiro também vestida adequadamente, com uma blusa vermelha com detalhes em dourado e uma saia jeans justa e um pouco curta que lhe mostrava suas pernas e lhe deixava encantadora, embora a sua roupa não tivera o mesmo efeito que fizera na irmã, assim que viu as irmãs prontas Rick se levantou da cadeira não questionando como que elas se arrumaram tão rápido e juntos saíram da enfermaria ignorando os apelos da enfermeira para que voltassem e fizessem os exames, ao virarem o corredor encontraram John que seguiu com eles até o salão principal. Entraram normalmente, Kir abraçada com Johnny e Lianne com Rick, mas todos os olhavam para elas, alguns com olhar de medo, outros de curiosidade e alguns com olhar normal. As irmãs e os namorados rumaram ate a mesa da Grifinoria para café.
- Ola povo. –disse Kir sorridente como se nada tivesse acontecido.
- Bom Dia Kir, como você ta? –pergunta uma Gina alegre por ver a amiga bem.
- Pronta pra outra ainda pior. –Lianne estava muito calada e com o olhar perdido.
- Mas me diga, o que aquele bicho papão disse e verdade? –perguntou Rony insensível , Lianne arregalou os olhos e ficou pálida.
- V-você acha mesmo que eu seria capaz de matar meu próprio pai? – aquela foi a maior frase que ela havia dito desde que acordou.
- É, você tem razão – ele falou pensativo – mas e os trinta homens.
- Pesadelo – ela disse baixinho, voltar a falar sobre aquele assunto não havia lhe feito bem e a deixara muito pálida e bastante tonta, embora ela não aparentasse sentir nada.
- Meu Zeus, Kir o que foi seu bicho papão? Um espelho e uma Kir maléfica? –tentou Sam.
- Nada a declara, já que não sei do que você fala. –sorriu Kir.
- Que tal comermos? E fim de semana, vamos curtir. –sorriu Potter. Lianne sorriu fraca mas mal pegou na comida enquanto Kir comia alegre e totalmente animada.
- Li, você tem que comer alguma coisa! – Ricardo falou no seu ouvido e por um momento ela sentiu um arrepio involuntário, ao olhar o namorado não o viu e sim a Augusto que sempre falava isso quando ela se irritava e não queria comer, imediatamente seus olhos se encheram de lagrimas de saudades.
- Com licença – ela pediu e saiu da mesa e salão principal, indo para qualquer corredor escuro e puxando uma foto de um dos bolsos do casaco onde havia um Augusto sorridente com seus incríveis olhos castanhos amarelados e uma Lianne carrancuda fazendo uma careta de desgosto, ambos com 10 anos de idade. – como sinto sua falta meu amigo – ela sussurrou deixando uma lagrima cair, olhou mais uma vez pra foto e viu Kir pular no seu ombro e sorrir alegre enquanto ela da foto só aumentava a carranca. Sorriu, não sabia o que seria ela sem sua irmã, Lianne estava tão perdida em pensamentos que nem percebeu a irmã chegar de mansinho e observa-la.
- Uma tonelada de queijo pelos seus pensamentos. –disse Kir sorrindo.
- So pensando no que eu vi no dia do Bicho papão, ele falando aquelas coisa e ...- Lianne não conseguiu terminar, a imagem do incidente ainda a atormentava.
- Papai sempre falava muita besteira, por isso eu o ignorava. –disse Kir de forma simples e direta.
- Mas você era preferida dele.
- Grande besteira, ele só achava que eu era mais fácil de controlar.
- Mas eu via.
- Você só via aquilo que queria ver.
- Não vamos começar a discutir aqui Danielle.
- Tudo bem Angel – falou ela jogando as mãos para o alto – legal a foto! Sente falta dele não é mesmo?
- Muita – foi a única coisa que Lianne se limitou a dizer.
- Você irá reencontra-lo!
- Espero...- Os dias seguiram rápido, quando muito se assustou já era novembro, Lianne havia se recuperado do incidente do Bicho papão e seu romance com Rick ia bem, Kir e Johnny viviam sendo pegos depois do horário de recolher, e as vezes em situação comprometedora.
- Kir Danielle Jones, cada a sua responsabilidade? Já e a segunda vez esse mês. –gritava Lianne.
- A Lianne eu e o Johnny nunca passamos dos amasso, isso tudo e intriga. –disse Kir calmamente.
- Intriga Kir? Eu já vi como você e o Johnny ficam nos amassos, eu vi, ninguém me contou, você praticamente rasgou a camisa do Johnny. –disse Lianne nervosa, Kir fechou a cara.
- A qual é Lianne você já me encheu muito com isso, vai cuidar da sua vida Lianne, mas que saco. –disse Kir um pouco irritada. Lianne se surpreendeu, Kir jamais perdia o sorriso, mas também percebeu que quando era contrariada ficava desconfortável.
- Não paro de encher Danielle enquanto você não tiver juízo!
- Você não é minha mãe.
- Não sou, mas sou sua irmã e creio que esse e meu dever, evitar que você faça algo que depois pode se arrepender.
- Merlin, já chega ta, isso ta me dando dor de cabeça. –Sam, Mione e Gina viam tudo de longe, decidiram se aproximar. –Otimo, mas três pra me falar que eu sou irresponsável.
- Não e isso Kir, sua irmã ta certa, você vai acabar se complicando, todos nos sabemos que a Família do Johnny e conservadora. –disse Mione responsável.
- Isso mesmo Kir, a senhora Holmes e conhecido por ser rigorosa, qualquer desleixe ela vai cair encima. –disse também Sam de maneira responsável.
- Eu acho que ela ta viva gente, mas que coisa, deixa ela se divertir, mas pelo amor de Merlin Kir, seja responsável se não a senhora Holmes te mata. – falou Gina, defendendo e advertindo ao mesmo tempo, Lianne que já estava com a cara fechada se irritou mais ainda, e Kir conseguiu abrir um pequeno sorriso.
- Sabe de uma? Eu tenho mais o que fazer, se ela quer ser irresponsável que seja, e outra, que a Sra. Holmes a mate, eu não ligo, porque se a sra. Holmes for fizer isso ela vai ter um bom motivo – Lianne falou estressada e saiu pisando duro em direção ao jardim, ela já tava cheia de tentar fazer de Kir responsável, tava cheia de tentar ser responsável pelas duas, ela tava cheia...
Assim que chegou no jardim, que estava um pouco vazio já que as pessoas ainda estavam jantando Lianne resolveu descontar a raiva em algo, e começou as esmurrar uma arvore até fazer suas mãos sangrar, não sentia mais dor, aquilo já era normal, mas nada que fizesse ia acabar com o que tava sentindo, ela tava cheia...
N/K: *completamente perdida em pensamentos* ahãm? que? a sim a nota, Hum, mais um cap se vai, a cada cap a historia fica mais intrigante, o que sera que as Jones fazem questão de esconder? no que vai dar o romance de Kir e Johnny? L E I A M *risada do mal*
N/L: Ceus, ela me assusta...GENTE EU AMEI ESSE CAP, nos tivemos uma forcinha no flash de Black Wolf, isso me deixou animada, ai, ai, eu quero queijo, RICCKKKKKKK TRAZ QUEIJO PRA MIMMMMM, bom, enquanto o o Rick pega oq ueijo eu gostaria de dizer, que logo, logo mas uma fic nossa vai estar no ar, "As sombras do céu"... vcs vao gostar, espero. bom eu to indo, o Rick chegou com o queijo...
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