Prólogo



Disclaimer: Sinceramente, se eu fosse uma milionária conhecida mundialmente por todas as criaturinhas vivas acham eu estaria sentada em uma cadeira em Porto Alegre comendo ruffles? Pffffffffff.. seus ingênuos. ;)

Prólogo.

Era uma tarde agradável na Mansão dos Johnson's, uma família bruxa de origem francesa antiga da alta classe londrina. A senhora Johnson recepcionava suas amigas com um belo chá próximo aos jardins.

-Fico deliciada com a visita de vocês, a mansão fica tão monótona quando Charlie está fora. - disse a senhora de aparentes 50 e poucos anos, de roupas refinadas e delicadas, corte de cabelo curto que era a senhora Jonhson.

-Ora Rebeca, é sempre um prazer essas reuniões que fazemos. - respondeu Eleonor Broken, senhora de idade mais avançada e de aparência bondosa.

-Claro, onde acharemos o melhor chá da redondeza? - falou Agatha Colen, tomando mais um gole do chá que lhe era servido.

-E conversaríamos sobre as atrocidades do mundo bruxo? - riu Lorrane Levoy, uma senhora extravagante, com uma risada que mais parecia o gracejar de uma hiena.

-Nem me fale, viram com quem Martha está casada? Um garoto! Que vexame.

-E ela ainda teve a coragem de levá-lo a festa dos Lohan.

-Dizem, que era colega em Hogwarts do filho dela, acreditam nisso?

-Era de se esperar de uma desquitada, convenhamos. – abanou-se Agatha.

-Então é melhor cuidarmos de nossos filhos, pois não? Corremos o risco de eles serem seduzidos por ela. - se manifestou agora, a mais jovem do grupo, uma mulher alta, refinada, de longos cabelos loiros, porte superior com sorriso beirando ao sarcasmo em seu rosto bonito.

-Ora Narcisa, dúvido algum deles caia em uma artimanha desta “senhora”. Ainda mais se tratando de Draco não é mesmo?

-Ou nem mesmo no conto da barriga. Draco com aquela beleza chama muita a atenção destas meninas desfrutáveis de hoje em dia. - Eleonor falou servindo um pouco mais de chá para a senhora Malfoy.

-Mas ele não cairia. Draco é igual ao pai, não cairia em uma armadilha barata dessas.

-Ora eu acredito. - disse Lorrane tomando mais um gole do chá, com um sorriso nos lábios enrubescidos de batom vermelho. - Ainda mais um garoto tão ajuizado quanto seu filho Narcisa, nunca cairia numa bobagem dessas.

-É claro que não. - afirmou com veemência a mulher com o sorriso aberto.

-Claro. E nem precisaria não é? Pois.. A herança dos Malfoy já está garantida não? - riu-se a mulher sorrindo ainda mais.

-O que quer dizer com isso?

-Ora querida, não quero dizer-lhe nada... Apenas que Draco é um rapaz de muita sorte.

-De fato. - Narcisa empinou mais o nariz fino e sorveu um pouco de chá.

-Com uma filha bela como aquela eu não poderia dizer outra coisa.

Narcisa que bebia calmamente seu chá, quase o pôs para fora ao ouvir o que a mulher dissera. As outras senhoras do grupo agora a olhavam curiosas.

-Creio que não a entendi, Lorrane.

-Ora, Narcisa querida, você não necessita de ficar enrubescida, afinal de contas todas nós não somos mais jovens, Draco é um bom garoto e com certeza alguém o fisgaria de algum modo.

-Meu filho não foi fisgado Sra. Levoy.

-Ora, querida, não precisa esconder que você é avó. Logo mais nós teremos também alguns destes em nossa família. – quando ela sentiu os olhos frios de Narcisa sobre ela completou para as senhoras – Meu sobrinho, Nicolas, estuda numa escola americana em São Francisco, de fato, a mesma que a mocinha Malfoy, por isso fiquei sabendo sobre tal.

Narcisa parou absorvendo as palavras da mulher à sua frente.

‘Nicolas, estuda numa escola americana em São Francisco a mesma que a mocinha Malfoy’.

Sua cabeça deu um estalo momentâneo e em sua memória um nome lhe veio à cabeça, em suas mãos, a xícara de chá repousava quase tremelicando ao contato com seus dedos, ela abriu um sorriso forçado para as senhoras quando seus olhos crisparam.

-ONDE ESTÁ ELE? – bradou a voz de Narcisa Malfoy ao entrar no apartamento do filho com a criada ao seu encalço.

-Q-Quem senhora Malfoy? – perguntou relutante uma senhora baixa, com cabelos negros que pegava do chão o casaco de Narcisa que ela própria jogara.

-MEU FILHO! ONDE ELE ESTÁ? – perguntou a senhora, nenhum pouco parecida com a que momentos antes tomava chá como uma perfeita dama.

A criada se assustou com a explosão da Sra. Malfoy, e respondeu hesitante.

-O Se-senhor Draco está em seu qua-quarto se-senhora.

-ENTÃO O CHAME, LOGO.

A mulher se pôs a subir as escadas, mas pareceu lembrar-se de algo, pois voltou rapidamente até onde a senhora Malfoy estava.

-O sr. Draco pediu para não ser inco...

-CHAME-O JÁ!

-Mas minha senho..

-ARRRRRRRRRRRRRRR..

Batendo os pés fortemente contra o piso de mármore do átrio da casa, a senhora Malfoy foi andando a passos largos escadaria à cima, sua expressão indicando mais do que nunca, frustração, e todos aqueles outros sentimentos encobertos certo loiro teria que agüentar.

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Risadas constantes enchiam o último aposento do longo corredor, o dono dele? Um loiro muito charmoso, de 33 anos, sorriso sedutor e corpo de tirar o fôlego, e pelo visto, ambas as moças que se encontravam no mesmo recinto concordavam em todos os aspectos com os adjetivos dados.

-Draacooo.. você é tããoo sexy. – gritava uma morena de cabelos fartos, que com certeza estava meio alta.

-Mais do que sexy. – falou uma loira de... outras coisas fartas. – Você é um deus Draco Malfoy. – sussurrou junto ao ouvido dele antes de mordiscar-lhe a orelha. O loiro em questão deu um sorriso travesso olhando para as duas figuras despidas à sua frente que lhe lançavam olhar semelhante.

-Meninas.. Vocês estão me provocando. – viu as duas darem risadinhas cúmplices e começarem a se aproximar dele.

-Achei que nunca conseguiríamos.

O Malfoy deu um sorriso maroto e deixou que elas chegassem mais perto, já estava a ponto de bala para o terceiro round quando as portas duplas do seu quarto abriram dando passagem para uma loira nada feliz.

-DRACO EDWARD MALFOY! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – ao ouvir a voz de sua mãe lhe preencher os ouvidos, juntamente com os gritos esganiçados de suas duas belíssimas acompanhantes, o loiro viu a situação em que se encontrava.

-Mãe, o que você está fazendo aqui? – gritou enquanto se desvencilhava das duas garotas que o olhavam confusas.

-O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI? O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI? EU SOU A SUA MÃE MEN... Mandy, é você que está aí? – falou exaltada a senhora ao que a morena se encolheu entre as cobertas.

-Mãe. – gritou exasperado o homem.

-Dora falou que estaria ocupado, MAS COM ISSO? – gritou a mulher apontando para as figuras deitadas na cama que ficavam a cada palavra da senhora mais e mais vermelhas. A mulher pareceu se dar conta de seu histerismo e se recompôs lançando aos presentes um olhar superior. – Quero você em 5 minutos lá em baixo Draco. E PELO AMOR DE MERLIN VISTA ALGO DECENTE. – exclamou dando meia volta e saindo do quarto.

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-Eu não posso acreditar. – falava Narcisa andando de um lado para o outro do escritório do filho de frente para este que vestia apenas uma calça de pijama. – Em todos estes anos eu passei por muitas, mas nunca pensei em chegar a este ponto Draco. – falou olhando para o homem loiro à sua frente que apenas se mantinha quieto.

-Eu avisei que estaria ocupado com assuntos meus, mamãe.- falou o homem sarcástico sentando-se no sofá de couro do escritório.

-Ahhh, que ótimo assunto não! Você fica se resfolegando com estas.. estas.. meninas! – exclamou exasperada.

-De meninas, lhe garanto, elas não tinham nada.

-VOCÊ ESTAVA DORMINDO COM A NETA DE ALONSO MARCIL.

-Não creio que Alonso se importe tanto com a lista dos homens que visitaram a cama de Mandy, e devo constar que é imensa. – ele respondeu curvando levemente os lábios.

-ELA TEM 22 ANOS DRACO.

-O que posso dizer? As crianças crescem.

A mulher bufou pedindo paciência, como Lúcio poderia tê-la deixado sozinha para passar por aquela situação.

-Você sabia que nesse instante, Louise Lechon, está vindo da França para rever o homem, com quem ela ACHA que irá se casar?

-Eu não disse que não me casarei com a nobre francesa.

-E isso foi o quê? Entretenimento antes do jantar? – perguntou, mas ao ver o olhar do filho não reprimiu mais sua indignação. - Você vira um libertino ébrio e irresponsável, enquanto eu vejo a nossa família afundando por SUA CAUSA.- exclamou indignada tentando em vão manter uma postura mais condizente com sua pessoa.

-Que postura você quer que eu tome? Que cruze os braços e faça voto de castidade até o meu casamento?

-QUE PELO MENOS NÃO DESFRUTE DA NETA DO ASSESSOR DO MINISTRO.

-Não fui eu quem tomou a iniciativa.

-E obviamente não iria renegar um belo par de pernas escancarado a sua frente não é mesmo?

-Por que tanto alarde por uma coisinha à toa? Ninguém vai ficar sabendo afinal. – ele respondeu simplesmente, já cansado daquela situação ridícula.

-Não é isso que me preocupa, Draco. – ela disse fria.

-Então o que é? – perguntou impaciente

Ela olhou nos olhos do filho sentado displicentemente no sofá negro parecendo mais um menino esperando seu castigo do que o fundador das maiores empresas de vassouras dos últimos tempos e parou antes de perguntar.

-Draco... Você sabe por onde anda a senhorita Weasley?

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E aí.. merece um recado? ;x

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