Capitulo 2



(Desculpa, desculpa a demora... me atrasei pq fiquei vendo a intrevista da J.K. no MSN!
Eu quase morri quando ela disse "I'm done with the wizard world" nao nao nao....
quero mais historias do Harry e do Albus Severus, que eu particularmente amei...
enfim aqui segue o proximo capitulo!
Nao ficou dos melhores... mas capricho durante o final de semana...
Beijos! ;P)

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** Capitulo 2 **


“Ham?”, perguntou Hermione sem intender o que ele falava.
“O que é isso?”, repetiu ele depois de engolir a comida.
“Hum... pelo que me parece eu diria que é pepino! Sim definitivamente sanduíche de pepino!”, disse ela enquanto Ginny e Harry reprimiam a vontade de dar risada.
“HERMIONE, EU SEI O QUE EU ESTOU COMENDO! ESTOU FALANDO DELES!”, apontando diretamente para onde Ginny e Harry ainda estavam parados com Ted no colo.
“Mas então Ron, agora que você tem certeza do que está comendo, é bom o sanduíche?” replicou ela, o que fez os outros começarem a rir animadamente. Ele foi ficando com as orelhas cada vez mais vermelhas, sinal de que soltaria toda a sua fúria em cima dela.
“Ron, o que há de errado com nós dois?”, disse Ginny olhando dela para Harry, antes que ele começasse a gritar com Hermione.
“Vocês, vocês... Vocês estão juntos! Ele tinha prometido que não ia mais ficar rondando você!”, enquanto Harry se afastava um pouco de Ginny lembrando da promessa que havia feito a Ron a mais de dois anos atras e que andava achando muito difícil de cumprir.
“Ron”, começou ela tentando acalmá-lo, “Aquilo foi a mais de dois anos atras e a situação já mudou bastante desde então!”. Harry ficou parado observando os dois Weasleys ficando cada vez mais vermelhos ao passo que a discussão ia aumentando.
“Eu sei, mas é que...”, ele tentando justificar, mas foi então que Harry decidiu falar.
“Você tem razão Ron, eu prometi...”, disse ele numa voz baixa.
“Mas Harry...”, disse Ginny um pouco exasperada, começando a achar que ele mudaria de idéia sobre o que eles tinham conversado minutos antes de Ron e Hermione aparecerem e toda aquela discussão se instaurar.
“Não Ginny ele tem razão, eu prometi... Mas ele tem que intender que eu fiz para o seu melhor. Como ele queria que eu continuasse a sua volta com o Ministério pagando 10 mil galeões para quem me pegasse? É obvio que iriam atras de você...”, ele fez uma pausa recuperando o fôlego.
“MAS ISSO NÃO IMPORTA, O QUE IMPORTA É QUE VOCÊ A DEIXOU E EU QUE A VI COMPLETAMENTE TRISTE E CHORANDO PELOS CANTOS QUANDO ACHAVA QUE NÃO TINHA NINGUÉM OLHANDO!”.
Ao ouvir o que seu irmão tinha acabado de falar Ginny desviou seu olhar do de Harry, ela não tinha a mínima intenção de que ele soubesse essas coisas sobre ela, ela queria se mostrar forte e madura o suficiente para que ele quisesse ficar com ela. Porem aquele comentário fez Harry voltar a fitá-la, ele sabia que tinha sentido mais saudades dela do que podia explicar, desde o dia que havia terminado o namoro após o funeral de Dumbledore, porem o pensamento de que se ela sentia o mesmo ou não, rondava-o, mas sem nenhuma resposta até então.
Ron já tinha saído do lugar onde tinha parado inicialmente tentando intender o que estava acontecendo na cena, agora ele andava em direção a Harry, cada parte de seu rosto já tinha alcançado a mesma cor de fogo que os cabelos.
“RON”, disse Harry tentando acalmá-lo. “Você tem razão, eu fiz isso mesmo... Mas agora as coisas são diferentes, não há nada para temer ou combater. Nada no caminho...”
“E como é que eu vou ter certeza disso?”, retrucou Ron ainda não convencido se o que seu amigo tinha dito era realmente verdade.
“RON!”, exclamaram Hermione e Ginny ao mesmo tempo, “Isso não cabe a VOCÊ decidir Ronald!”, continuou Ginny.
Harry ficou parado observando, tentando intender de Porque Ron tinha esse sentimento de revolta quanto ao fato de ele estar com sua irmã. Durante todo o sexto ano em que Harry ficava pensando em chamar Ginny para sair ele sempre se lembrava de como Ron ficou irritado com Dean por sair com ela, porem dessa vez Harry não estava tão preocupado.
“Não sei Ron”, disse ele em resposta, “Como você me prova que não vai virar as costas para Hermione agora que vocês estão namorando como você fez tantas vezes antes?”, automaticamente os queixos de Ginny e Hermione caíram ao ouvirem o que Harry disse, afinal quando ele tinha pensando em um contra ataque tão bom contra Ron? “Todos nós aqui sabemos que você já gostava dela muito antes. E eu lembro muito bem de você e Lavander juntos durante o sexto ano de Hogwarts, de você ir embora antes do natal a deixando chorando por dias naquela tenda. Como você me garante que não vai magoá-la desse jeito novamente?”
Ron parou onde estava e ficou olhando desconcertado para ele ainda absorvendo o que Harry havia dito porem Harry achou que tinha ido um pouco além de seu limite como amigo, apesar de realmente achar aquilo que tinha dito para Ron.
“Você não pode não é? Eu sei disso... assim como eu não posso. Mas vou dar o meu máximo para que isso não aconteça, e sei que você faz o mesmo com Hermione”, ele ficou em silencio tentando ler a expressão no rosto de Ron para saber se podia continuar, ele parecia absorto de mais em seus pensamentos. “Ron... eu gosto da sua irmã e você sabe disso...”, terminou ele finalmente.
Por alguns segundos todos ficaram em silencio, até Ted que ficava olhando de um para o outro, todos esperando o momento que Ron romperia em gritos e acusações novamente, então depois de alguns segundos esse momento não chegou.
“Ahh tudo bem, achei que vocês iam voltar mesmo”, disse ele sorrindo, passou o braço pelo ombro de Harry e foi o puxando para dentro da casa, “Vamos que mamãe me mandou chamar vocês para jantar!”, Harry foi sendo puxado por Ron e virou o rosto para observar Ginny e Hermione dando os ombros confuso, elas estavam rindo dos dois sacudindo a cabeça negativamente, incrédulas.
Logo que todos os quatro sentaram-se envolta da mesa, foram seguidos por George e Charlie que estava de férias em casa, o Sr Weasley chegou logo em seguida e foi sentar-se seguido da Sra. Weasley. Ginny estava com Ted em seu colo e era auxiliada por Harry na tarefa de alimentá-lo, os dois como pode observar a Sra. Weasley, pareciam muito os pais de Ted, se não fosse pelo seu cabelo extremamente azul, mas alguma coisa nela dizia que eles seriam ótimos com os seus próprios.
“Então Hermione como andam os estudos? O teste já esta perto não esta?”, perguntou Charlie, que havia chego àquela manha à Toca, enquanto apreciava as deliciosas salsichas da Sra. Weasley.
“Hum... comecei a revisar tudo o que havia estudado no ultimo mês, o teste é em outro mês!”, respondeu ela animada. Harry lançou um olhar para Ginny esperando entender o que havia acontecido.
“Ela esta buscando uma vaga para trabalhar na área de cura de envenenamentos causados por poções mal feitas do St. Mungos.”, Ginny falou baixinho para ele, que concordou com a cabeça e voltou a prestar atenção em Hermione como se soubesse disso o tempo todo.
“E você Ron vai continuar a ajudar a mamãe a limpar a casa? Afinal foi tudo o que o vi fazer desde o casamento de Bill e Fleur”, continuou Charlie o que fez George e Ginny rirem discretamente para não serem pegos pelo olhar de desapontamento que a Sra. Weasley lançou a Charlie.
“Charlie, não seja assim com o seu irmão”, começou Molly defendendo o filho mais novo. “Ron vem trabalhando com George na loja no Beco Diagonal, parece que nosso Ron é muito bom em preparar artigos armadilhas, seu ultimo artigo tem vendido tanto aos alunos de Hogwarts que ele entrou na lista dos “odiados” pelo velho Filch.”.
“O ‘tranca-porta’ do Won-Won é muito bom na verdade”, disse Ginny, que fez Ron fechar a acara e virar as costas para a direção em que ela estava. “É um pequeno fiozinho que você passa pela tranca da porta que não permite que ela abra com nenhum tipo de feitiço, a não ser por quem a desamarre e se a pessoa do outro lado da porta continuar forçando a entrada, bombas de fumaça preta estouram na frente dela deixando a pessoa confusa.”
“Rendeu-nos uma boa quantia de galeões no começo desse ano letivo de Hogwarts, não é Roniquinho?”, complementou George apertando as bochechas de Ron como a Sra. Weasley costumava fazer.
“É tanto faz...” respondeu finalmente Ron, muito vermelho por George e Ginny terem lembrado apelidos tão vergonhosos assim.
“Hum... certo então! Mas é em você que eu estou interessado”, disse Charlie virando para Ginny com um sorriso radiante nos lábios. “Mamãe estava me contando essa tarde sobre seus testes para Apanhadora no Chudley Cannons se que você já até foi a alguns treinos!”.
“Sim”, sorriu ela radiante, enquanto Harry olhava para ela incrédulo e a comida que ele trazia no garfo caiu de volta no prato na metade do caminho para a sua boca. “Treinamos com Nimbus 2000, mas eles estão pensando seriamente em adquirirem Firebost para todo o time.”
“Wow... Voei apenas uma vez em uma são impressionantes!”, respondeu ele encantado.
“Harry tinha uma”, ela falou sorrindo ainda mais satisfeita com a cara de Harry, “O legal é que eles estão precisando de um novo Apanhador, por que o ultimo deles, Harold Staley, sumiu durante um jogo contra um time norueguês mês passado e nunca mais voltou.”, terminou ela enquanto toda a mesa rompia em gargalhadas menos Harry que continuava a olhar.
Depois de um tempo Ron e Hermione pareceram entrar em uma conversa com a Sra Weasley enquanto George, Charlie e o Sr. Weasley discutiam o progresso da loja. Então Ginny virou-se para Harry.
“O que foi?”, perguntou ela, pois ele não havia desgrudado os olhos dela desde que ficou sabendo que ela queria continuar a jogar quadribol.
“Como é que eu não sabia de tantas coisas assim... nem da Hermione, nem do Ron e... e muito menos de você! Wow, você vai jogar no Chudley Cannons Ginny...”, disse ele um pouco triste e ao mesmo tempo completamente feliz por ela.
“Você estava tentando resolver apenas algumas coisas dentro da sua cabeça, só isso”!
“Não, não era só isso. Eu estava preocupado comigo mesmo para ver o envolta. Mas wow... Chudley Cannons, estou tão orgulhoso de você!”, ela sorriu de volta para ele fitando-o nos olhos, então uma mãos dele pousou sobre o rosto dela acariciando levemente o rosto, enquanto seus lábios tiveram um encontro rápido. Harry pode ver de relance o olhar que Ron deu na direção deles e não teve coragem de observar o que os outros dois irmãos e o pai de Ginny estariam fazendo. Para salvá-los de alguma bronca nesse momento Ted deu um grande bocejo, de olhinhos fechados adormecendo pouco a pouco.
“Está na hora de levar esse pequenininho para cama!”, disse ela embalando Ted adormecido em seus braços.
“É acho que sim”, então se despedindo dos outros Weasley e de Hermione, Harry pegou Ted em seus braços, a criança mexeu-se levemente e acomodando-se voltou a cair no mundo dos sonhos.
Ele foi retirando-se silenciosamente para os jardins com Ginny seguindo-o ele foi preparando-se para levar Ted de volta a casa de sua avó. Virou-se para Ginny e inclinando-se lentamente por cima de Ted ainda adormecido deixou seus dedos vagarem pelos lidos cabelos dela que ele tanto gostava de tocar e com um ultimo olhar para ele puxou seus lábios para os dele lhe dando um beijo profundamente apaixonado.
“É muito bom estar com você!”, disse ele e com um ultimo sorriso para ela, ele desaparatou.



As semanas arrastaram-se e transformaram-se em meses, o verão foi sendo varrido embora pelos ventos fortes do outono e Harry continuava instalado em Grimmauld Place com Kretcher como companhia. Seguidamente alguém passava por lá para visitá-lo, Ron era o mais freqüente, quando ficava muito cansado de ficar observando Hermione estudar por dias e noites a fio, então quando saia da loja no Beco seguia até a casa de Harry para tomar uma ou duas canecas de cerveja amanteigada. Não via Hermione há quase um mês, isso era sinal de que o teste para se tornar Medibruxa em treinamento do St. Mungos estava se aproximando.
Já Ginny aparecia duas ou três noites por semana quando ela não tinha treinos de Quadribol, a essa altura quando outubro já estava quase no final, ela já tinha sido nomeada como apanhadora do time principal do Chudley Cannons, então os treinos e jogos tinham se tornado mais seguidos e agora ela tinha pouco tempo livre para ele. Harry havia visto o primeiro jogo dela no time, havia sido contra os Wreckers da Bulgária e os CC tinham vencido por 490 a 270 com um mergulho a frente do apanhador do Wreckers para pegar o pomo depois de quase uma hora e meia de jogo.
Outro que Harry via seguido era Ted, constantemente ele passava na casa que a criança morava com a avó Andrômeda Tonks, para pegá-lo para passear. Harry não ficava muito na casa, pois acreditava que atrapalhava Andrômeda com suas visitas. Agora um pouco mais perto de fazer dois anos Ted já conseguia andar mais firmemente, auxiliado por apenas uma mão de Harry e também já sabia pronunciar seu nome e da maioria dos Weasley, curiosamente ele nunca falara as palavras “mãe” e “pai”. Harry acreditava que isso se devia ao fato de ter sido lhe tirado o privilégio de conviver com Nymphadora e Remus, ele acreditava que o mesmo devia ter acontecido com ele.
Em uma noite do começo de novembro Harry estava sentado a mesa da sala em frente à lareira lendo sua edição do Profeta Diário quando ele ouviu batidas a porta.
“Quem é?”, perguntou ele antes de abrir.
“Sou eu Arthur Weasley, Harry! Pai de Ron e Ginny!”, respondeu o bruxo. Então com um aceno da varinha de Harry a porta se abriu, deixando o alto e calvo bruxo de cabelos ruivos que a tanto havia tratado Harry como próprio filho entrar. Senhor Weasley parecia cansado, o trabalho no ministério andava mais pesado agora que ele era responsável por todo o setor de trato com o mundo dos trouxas. Ele tirou a sua capa de viagem e sentou em uma poltrona perto do fogo ao lado da de Harry.
“Boa noite Sr. Weasley!”, disse Harry.
“Boa noite Harry!”, respondeu Arthur. “Eu estou aqui por que eu queria ter uma conversa com você longe de Ginny!”.
Harry sacudiu a cabeça positivamente esperando que Arthur falasse, inconscientemente ele achava que seria algo em relação à Ginny, já fazia alguns meses que eles haviam voltado a namorar e nenhum Weasley além de Ron naquele dia no jardim da Toca disse algo sobre o assunto.
“Harry... eu estou aqui por que tem algo que anda me preocupando e eu gostaria de falar com você...”, disse ele.
“Sr. Weasley, eu entendo a sua preocupação quanto a mim e a Ginny, mas eu prometo ser muito cuidadoso com ela e seus sentimentos!”, disse Harry em uma voz fraca e com certo receio de olhar Arthur nos olhos.
“Bom, não era sobre isso que eu vinha falar, mas já que você mencionou, eu espero mesmo que você aja desse jeito Harry! E por conhecer você todos esse anos, não poderia esperar menos do que isso... Mas o assunto real é o fato de que...”.
Mas ele foi interrompido por uma grande coruja de torre, com olhos amendoados que entrou voando rapidamente pela janela que Kretcher havia esquecido aberta na cozinha, e ficou sobrevoando a cabeça de Harry esticando-se para que ele pegasse o pedaço de pergaminho que ela trazia. Assim que ele fez isso ela saiu voando pela janela tão rápido quanto entrou.
Então Harry desenrolou o pergaminho e leu no que ele pode reconhecer a letra caprichada de Hermione:

Eu passei Harry, eu passei! Comemoração aqui na Toca! George já trouxe pilhas se canecas de cerveja amanteigada.
Mione.

E após mostrar o conteúdo do recado ao Sr. Weasley, ambos se levantaram pegando suas capas.
“Bom se nós temos, nós temos!”, não mostrando o mínimo ressentimento por saber que haviam cervejas amanteigadas o esperando em casa. E com isso os dois desaparataram em direção a Toca.

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