Capitulo 1



(Pessoas, peço desculpas pra alguns erros de acentuaçao! Meu computador está pessimo.
Beijos.
Autora!)

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**Capitulo Um**


Harry desaparatou no inicio da rua e foi caminhando lentamente sob o sol de começo de tarde, esse julho tinha se tornado muito quente e alguns horários mesmo as ruas de vilarejos apenas trouxas ficavam vazias. Enquanto ele se aproximava podia ver os jardins da casa com a fachada toda de pedras e a arvore que ficava ao lado do caminho que levava a porta. Sentada ao pé da arvore estava uma senhora adormecida que Harry a algum tempo conhecia, seu nome era Andromeda Tonks, e ao lado dela estava sentado com os cabelos cobertos por um chapéu uma criança de um pouco mais de ano de idade, a qual Harry tinha muito orgulho de ser padrinho.
Ted Lupin estava muito interessado na nova brincadeira com a pequena vassoura que ele tinha nas mãos para perceber Harry chegando, ele ergueu a criança pelas costas no ar e quando Ted virou a cabeça para ver quem era e uma risada feliz de criança surgiu no ar, enquanto Ted gargalhava seu chapéu caiu da cabeça mostrando o incrível azul claro dos seus cabelos. Aquilo e os inconfundíveis olhos castanhos eram a maior prova de quem os pais de Ted haviam sido, Remus Lupin e Niphindora Tonks, ambos mortos juntamente com o avô de Ted, Sr. Ted Tonks, pai de Niphindora, mortos lutando contra o mal, mortos lutando na “guerra” de Harry, outro fato que o deixava profundamente decepcionado consigo mesmo.
“A-RY”, disse Ted largando a vassoura e apertando os pequenos bracinhos envolta do pescoço de Harry.
“Ei, Ted!”, enquanto Harry passava as mãos pelo cabelo da criança bagunçando-os, o que se tornou mais um motivo para surgir uma nova gargalhada vindo de Ted. “Shi...”, Harry colocou um dedo levemente sobre os lábios de Ted, “Nos vamos acordar a sua avó”.
“ ‘Meda?”, perguntou Ted virando-se para a avó que permanecia adormecida ao pé da arvore. Harry observou Andromeda dormir por um tempo, suas feições haviam melhorado um pouco nas ultimas semanas. Apesar de ter um neto ainda bebe, o que dava grande felicidade para ela, Harry podia intender que a dor de ter perdido o marido, a única filha e o recém genro foram mais fortes e ela ficou abalada por muitos e muitos meses, porem parecia que ela estava melhorando aos poucos, o que deixava Harry um pouco mais feliz. Tanto ela como Ted eram preocupações constantes para ele, ele havia prometido cuidar de ambos depois da morte da família deles, porque ele queria ser um padrinho presente e porque ele sentia-se culpado pelas mortes.
“Você me parece estar aprendendo algumas palavras, hein Ted?”
“Ele vem se enrolando, mas falando algumas coisas por dias agora”, porem a resposta não veio dele e sim de sua avó que havia recém despertado e estava olhando para os dois, seu querido neto que era tudo o que havia sobrado para ela e que mesmo assim carregava um pouco de cada um dos que haviam partido, e o menino que era seu padrinho, o menino que havia levado o mal embora da vida dos bruxos e o menino que apesar de grandes feitos era incapaz de esconder de seus olhos o que ele sentia enquanto a isso.
Não importava quantas vezes durante esse um pouco mais de um ano ela dissesse para Harry que não era culpa dele todas aquelas mortes, que ela sentia-se muito feliz com todo o carinho e atenção que ele vinha dando a ela e seu neto, que sentia-se muito orgulhosa de sua filha por tê-lo escolhido como padrinho, mas que ele não precisava se preocupar tanto com ela, que ela estava bem. Nada disso entrava na cabeça dele, ou pelo menos nada disso mudava os sentimentos que ele demonstrava com aquele triste e vazio olhar. Às vezes, ela achava que era bom ele conviver com Ted, porque eram poucos os momentos em que ela podia ver ele dar uma verdadeira risada, a não ser quando o seu afilhado aprontava alguma coisa.
“Está ficando bem esperto hein”, Harry ia levando ele de volta para o chão, e quando seus pézinhos encostaram levemente no chão, ele segurou-se nos braços de Harry e começou a andar bem lentamente, um passo após o outro ainda bem desequilibrado enquanto Harry ria.
Levantando-se de onde estava Andromeda juntou os brinquedos de Ted, “Vem vocês dois, vamos para dentro para eu preparar algo para você comer Harry e você sair do sol rapazinho”, disse ela colocando o chapéu de volta na cabeça de Ted, que não levou nem dois minutos para tirá-lo de volta e assim os brilhantes cabelos azuis reluzindo ao sol.
Quando estavam sentados na cozinha e Andromeda já tinha colocado um prato cheio de sanduíches a frente de Harry e Ted ficava olhando tentando pegar algum também, ela sentou-se a sua frente e disse:
“Ainda morando naquelas casa pavorosa com o elfo?”
“Sim, Kretcher tem sido muito útil e leal a mim ultimamente”
“Isso é uma coisa difícil de acreditar, Kretcher servindo lealmente alguém que não esteja na arvore genealogia da família Black.”
“Bom... não há muitos Blacks vivos ainda”
“Isso também é verdade, e um dos mais nobres deles lhe deixou a casa”, disse ela com um sorriso no rosto e os pensamentos de Harry vagaram por Sirius por alguns segundos.
“Hum... alguma noticia dos Weasley?” perguntou ela.
“Fui ao chalé de Bill e Fleur semana passada, me parecem todos bem por tudo que me contaram”, a cabeça de Harry foi tomada pelo lindo rosto de Ginny e memórias de alguns momentos deles juntos no ultimo ano de Harry em Hogwarts, e o que ela tinha dito no ultimo encontro surgiu na cabeça dele, Você sempre me protegeu Harry.... E eu sempre vou estar com você... E uma vontade súbita e inexplicável de falar com ela.
“Hum... O que você vai fazer hoje ‘Meda?”
“Eu estava pensando em ir o Beco Diagonal, mas esta muito ensolarado para eu levar o ...
“Eu levo ele comigo, nos dois vamos a Toca!”, disse ele com o plano todo em sua cabeça, ele queria falar com Ginny e apesar dos esforços dela para falar com ele ultimamente ele sabia que se ficasse a sós com ela Ron ficaria muito irritado. Então o pequeno Ted poderia entreter ele e o resto dos Weasley por meia hora.
Depois de convencê-la de que ela faria as compras mais confortavelmente sem Ted, Harry preparou para levá-lo consigo e despedindo-se rapidamente dela na expectativa de seu plano.
No segundo seguinte ele estava parado no topo de um morro carregando Ted em seu colo, de lá os dois ficaram observando a Toca, a casa dos Weasley. Harry ainda podia se lembrar da primeira vez que estivera lá, ele estava no segundo ano de Hogwarts e eles passaram a primeira manha inteira expulsando os gnomos do jardim como pagamento por terem fugido de casa com o carro do Sr. Weasley para buscarem Harry na casa de seus tios.
A Toca tinha ao todo sete andares colocados um em cima do outro desajeitadamente e sendo bruxo Harry sabia que magia era a única explicação para todos os sete andares da casa estarem ainda parados nos seus devidos lugares, já que ela tinha uma grande inclinação para a esquerda. Depois de algum tempo ele desceu o morro e se dirigiu a Toca, com Ted ainda em seus braços. Ao chegar no quintal ele não viu ninguém então dirigiu-se a porta da cozinha e bateu a porta. Também não obteve resposta, então abrindo a porta ele e Ted entraram para dentro da casa, olhando para um lado e para o outro também não viu ninguém até que se deparou com um quadro de Fred e a cena de todos os Weasley chorando ao redor do corpo dele veio a mente de Harry e ele ficou lá parado observando o quadro que ficava abanando e sorrindo para ele.
“Ei George, Harry está aqui”, gritou o quadro.
E no momento seguinte George e a Sra Weasley entraram na sala em que Harry estava parando com Ted em seus braços. No momento que Ted viu George ele começou a rir animado, estendendo os bracinhos da direção de George que logo o tirou dos de Harry e voltou para a sala onde estava. A Sra. Weasley porem ficou parada ao lado de Harry olhando o quadro também. “O que vocês tanto me olham?”, disse Fred olhando para sua roupa na pintura procurando entender o que tinha de errado.
“Venha Harry querido”, disse Molly puxando Harry da frente do quadro.
“Sra. Weasley... eu...”, disse Harry com uma voz esganiçada, tentando achar palavras para expressar o que ele sentia.
“Eu sei, eu sei”, disse ela guiando ele para a sala onde se encontravam George, Ron, Hermione e Ginny todos envolta de Ted brincando com ele ou conjurando coisas de suas varinhas para fazê-lo rir. E como em todas as outras coisas Ted deu grandes gargalhadas quando borboletinhas saiam da varinha de Hermione enquanto Ron fechava a cara para ela porque Ted não gostou tanto das bolinhas de ar amarela que saíram das deles.
“Porque você sempre tem que chamar a atenção e mostrar ao mundo quão boa você é em magica?”
“Ham?”, perguntou ela confusa.
“Você sempre tem que se exibir fazendo magicas melhores do que os outros!”, disse ele ficando totalmente vermelho o que fez Ted explodir outra vez em gargalhadas.
“Pronto, agora você já fez ele rir também!”, enquanto ele parecia ficar mais vermelho, Hermione encostou rapidamente seus lábios nos dele que respondeu suavemente e quando os dois terminaram de se beijar eles continuaram a falar baixinho entre si. A Sra Weasley pegou Ted para sentar em seu colo virando-o para brincar com George também.
Harry virou-se para chamar Ginny, mas ela já estava olhando-o e levantando, ela passou por ele saindo da sala o puxando pela mão. Ele saiu da sala com ela guiando, disfarçados por Hermione que entretia Ron para ele não ver. Quando eles finalmente alcançaram os jardins ela soltou a mão dele e virou de frente para olhá-lo.
“Então?”, perguntou ela.
“Então, o que?”
“Então o que você queria falar comigo Harry”, enquanto ele matutava como é que ela poderia saber esse tipo de coisas. Ele chegou a conclusão que o rosto dele o denunciava, pois ela abriu um sorriso e começou a rir e quando ela fez isso todo o sentimento que ele tinha inundou o seu corpo e como que se fosse por impulso ele passou um braço pela cintura dela, trazendo-a mais para perto de seu corpo encostando os lábios em um beijo que demorou vários minutos, ou dias, eras.
Quando eles finalmente se separaram ele continuou a mante-la perto dele, em um momento ela pousou sua cabeça no peito dele. Ele ficou parado observando e depois com um sorriso começou a descer as mãos pelo cabelo dela desmanchando alguns dos poucos cachos que tinham lentamente.
“Senti sua falta!”, falou ele baixinho.
“Eu sei, eu também senti a sua”, ela ergueu a cabeça momentaneamente e sorriu para ele. “Mas então porque, você ficou tanto tempo sozinho e ignorando as minhas tentativas de falar contigo?”
“Eu... Hum... É que...”, ele desviou o olhar fixando-o na Toca, como ele poderia explicar o que ele sentia sem que ela pensasse que ele fosse tolo. Ele não se achava assim, mas todas as pessoas que ele tentou explicar pensaram assim, inclusive Hermione que achou aquilo ridículo.
Como explicar para a garota que você gosta que tem medo de ficar com ela, por causa de todo o remorso que sente pela morte de tantos que estiveram a ele, mesmo agora que tudo tinha acabado ele não podia deixar de pensar que algo poderia acontecer as pessoas que ficavam perto dele, e ele achava que já tinha machucado ela muito sem precisar que algo acontece mais com ela.
“Harry”, chamou ela trazendo-o devolta de seus devaneios, ele fitou-a observando aqueles lindos olhos azuis se tornarem mais fortes e seguros e ele achou que não tinha porque esconder, ela entre tantas outras pessoas poderia entender.
“Ginny, eu perdi todos, minha mãe, meu pai, eu e você perdemos seu irmão, eu e Ted perdemos os pais dele.... Todos nos perdemos Dumbledore, Snape, Dobby... além de tantos outros, porque eles tentaram me salvar do meu próprio destino. Todas essas pessoas morreram porque elas prometeram ficar ao meu lado, no que eu deveria ter feito sozinho desde o começo, eu nunca vou esquecer que foi por mim, eu fui o culpado de tirar todas essas pessoas do nosso convívio. Como... como eu posso pedir para que outra pessoa... para que você Ginny, faça isso por mim?”, ele a soltou e se distanciou observando o horizonte.
Depois de alguns momentos ela se aproximou dele tocando seu braço, “Harry, não era sua guerra, sua batalha sozinho. Era o bem contra o mau, cada um decidiu em que lado ficaria. Você tem razão Harry era seu destino, mas se não fosse o seu e fosse hum... o do Neville por exemplo, eles teriam lutado do mesmo jeito e eu tenho certeza que você também. Você sinceramente acha que o Ron e a Hermione deixariam você fazer tudo sozinho sem eles? Harry Potter conquistou a lealdade de todos por todos os seus feitos, mas se não tivesse ele a guerra teria acontecido igual, isso você precisa intender Harry. Não foi culpa sua aquelas mortes, apesar de todos nos sentirmos elas muito, eles sabiam muito bem o que estavam fazendo quando foram lutar e tenho certeza que não se arrependeriam disso.”
Ela parou por um momento esperando ele absorver o que tinha acabado de escutar e virando o rosto dele para si, observando a confusão naqueles olhos verdes ela continuou, “Quanto a mim, você não precisa pedir nada... Já havia dito que sempre estaria com você não importa como, mesmo que eu tivesse que lutar tudo de novo... Eu lutaria por você!”
Ele a puxou para perto novamente, porem dessa vez para um abraço, no qual ele demonstrou o quanto aquilo que ela disse significou para ele. “Ginny”, disse ele afastando levemente para poder ver o rosto dela, “Nós não precisamos mais lutar, mas eu ia gostar muito de ter você ao meu lado...”.
Esta foi a vez dela chegar mais perto, levantando-se as pontas de seus pés, pousou os lábios sobre os dele o envolvendo em um beijo cheio de significados.
“Hum... isso quer dizer que você aceita ficar comigo novamente?, perguntou ele com alguma incerteza ainda, porem dando seu melhor sorriso para convencer, o que a fez dar varias gargalhadas.
“É claro que sim... Eu aceito ficar com você novamente Harry James Potter!”, disse ela rindo.
“Ah... muito obrigada Ginevra Molly Weasley!”
“Ah não Harry, Ginevra não!”, disse ela ficando tão vermelha quanto seus cabelos o que fez Harry rir com mais vontade ainda.
“Ora seu...”, tentando não rir ela puxou a varinha do bolso.
“Ei, ei, ei Ginny...”, ele chegou mais perto dela lentamente, com uma mão na cintura a puxando para perto e com a outra deliberadamente baixando a mão dela da direção dele, “Sei muito bem que você é beeem habilidosa com isso para me usar como demonstração!”, com isso ele a beijou mais uma vez.
Então Hermione saiu distraídamente pela porta da cozinha carregando Ted nos braços que apontou na direção deles, “A-RY!”, ele se desvencilhou dos braços dela e ela o colocou suavemente no chão. Ted estava tentando andar até Harry, porem caiu sentado rindo, até que Ginny foi até lá em seu auxilio e o pegou no colo e o trouxe de volta para perto de Harry.
Enquanto os dois ficavam trocando olhares risonhos e conversando com Ted e Hermione, Ron saiu da cozinha com um sanduíche recém feito pela Sra Weasley na boca.
“Uêéissu?”, disse ele olhando de Harry para Ginny e ficando vermelho só de olhar o braço de Harry que estava envolta da cintura dela.

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