Susan Bello Black
Era frio e Harry Potter estava ainda no Noitibus. Sua face se refletia com as pequenas poças de lama que a chuva causava no chão. Estava muito frio por isso Harry pegara um Casaco de sua Bolsa e o veste. Haviam poucas pessoas no Noitibus e os poucos que estavam lá estavam indo longe e estavam dormindo. Harry estava numa pequena cama. Harry deitara e encosta sua cabeça no Travesseiro. Sua Mala estava cheia e a Gaiola de Edwiges estava á direita só. Um Som Grave penetra os ouvidos de todos que os acorda imediatamente. Era uma grande chuva, trovões, trovoadas, relâmpagos de Luz fortemente Grandes e Raios que chegavam á atingir o chão. Era numa estrada que Harry estava. Os freios eram puxados e o Homem que estava na frente grita “Rua Doce de Mel, Ameliana”. Ninguém responde, e seguido por um Trovão Forte dentro do Ônibus um dos Homens se levanta. “Oh Muito Obrigada”. Novamente o homem da frente grita após o outro homem sair “Próxima parada Largo Grimmauld, Londres”. Harry se preparara para descer. Nem teve tempo de tirar um Cochilo. Haviam árvores formando o que parecia um bosque nos lados. A rua era Larga e grande, porém desabitada. Era uma Avenida, ou o que mais parecia Rodovia, mas não havia nenhum carro passando por lá. Harry não sabia o porquê deles não estarem indo de um Lado para o Outro. Um cão aparece uivando na rua, mas logo em seguida o motorista freia e puxa uma alavanca que faz o noitibus dar um imenso salto. Com um estrondo ele cai no chão e retoma a velocidade normal. Parecia Hogsmeade quando não nevava o local onde eles estavam. Que perigo eles corriam para não estarem lá? Harry logo pensou como primeira opção “Devem haver sumiços estranhos no Mundo dos trouxas, por isso eles não devem estarem aqui”. E Esse sumiço Harry já imaginara o que era. O Lorde Voldemort estava ao Ataque. Harry consegue ver além de uma imensa neblina na chuva forte uma Cidade. Era Finalmente Londres. Harry segura a Gaiola de Edwiges e se prepara para descer. O que Harry fazia, o Lorde Voldemort sabia. Harry imaginara tudo o que ele fazia o Lorde Voldemort sabia, o via, o observava. Harry pensara em tudo o que houve com ele estes anos. Por que ele? Por quê? Mas Harry sabia que ele já havia pensado nisto uma vez “Por que eu, por que não o Neville?”. Mas nada deu por nada. Um Trovão forte atravessa os ouvidos de Harry que grita desesperadamente.
– Como é, você não vai não??? – Disse o homem á frente. Harry percebera que o Noitibus já havia parado. Já deviam ser umas 3:00 horas da manhã. Harry desce lentamente do Noitibus e segue em direção ao Largo Grimmauld. Harry chega á uma praça e atravessa um portão. Em seguida ele pega um frasco de dentro de sua mala e o abre. Uma das luzes do farol é sugada, como se fosse o beijo de um Dementador. Depois de Repetir a mesma coisa 5 vezes ele a abre no meio das casas número 11 e 13 e uma Casa se revela. Harry sobe os Degraus e abre a misteriosa porta.
– Tonks, você não sabe do que o povo anda passando lá fora – Disse alguém no fundo do corredor que Harry andara. Uma outra voz vem aos ouvidos de Harry, só que uma voz mais Fina.
– Eu… Eu estou cansada, se vocês não precisão de mim, para que eu sou da Ordem?
– Você é da Ordem, mas não…
– Lupin, fique quieto, não vê que é o Harry – Disse Quinsley.
– O.Oi – Gaguejou Harry.
– Oh Harry, muito bem, oi, e… como você vai? – Perguntou uma voz de uma Mulher.
– Bem, muito bem… quem é você? – Perguntou Harry meio impressionado com a beleza da mulher.
– Sou Susan Bello Black, se você me permite, posso ser um membro da Ordem da Fênix?
– Mas… eu não…
– Você deve permitir Harry, você é o novo Líder. Dumbledore queria escolher alguém e… – Antes de Lupin terminar Harry o interrompe.
– Não posso, terei que cuidar de mim mesmo e…
– e? – Disse Moody que estava encostado em frente á Porta.
– e… eu Tenho assuntos muito importantes e sigilosos para resolver – Continuou Harry.
– Horcruxes? – Perguntou Moody.
– Como sabe dos…
– Dumbledore nos mandar tomar uma poção ante-polissulco e o Veneno para Comensais que pegamos no Ministério.
– Dumbledore contou para vocês? – Perguntou Harry impressionado já que o próprio Dumbledore pediu para ele manter este assunto em Segredo e só contar para Rony e Hermione.
– Não se preocupe Harry, nós já temos todo sobre controle, você, Rony e Hermione irão na caçada dos Horcruxes, enquanto você estiver fora, eu tomarei conta – Disse Tonks – E Foi Ordem de Dumbledore – Continuou Tonks dando um olhar feio para Lupin, Quinsley e Moody. Harry se calou e olhou para Susan que estava sentada no final da mesa.
– Você é filha de Bill Black?
– Sim, sou – Respondeu Susan. Harry dá um pequeno sorriso para Susan.
– Ta bem, vocês já se conheceram, agora Harry, você veio buscar o Monstro? – Perguntou Quinsley.
– S.S.S.Sim – Gaguejou mais ainda Harry olhando ainda para Susan que apenas sorriu. Harry ouve passos descendo á Escada.
– Mestre veio buscar Monstro? – Perguntou Monstro.
– Sim, ele veio – Respondeu Lupin.
– Você irá para a Toca dos Weasleys Monstro, lá é bom, e tem comida para…
– Monstro não vai, Monstro não servirá Weasleys sujos e imundos.
– MONSTRO – Gritou Moody. Lupin corre atrás de Monstro que também corre. Ao descer estava com Monstro nos Braços. Monstro estava se mexendo direto. Até que ele disse:
– Monstro quer ficar com ela – Ele apontou para Susan – Ela é Black, ela é ruim como…
– MONSTRO – Gritou novamente Moody – Ela não é má, ela é boa e gosta de você, mas você terá que ficar com os Weasleys por ordem do seu…
– Ta bom! – Gritou Harry.
– Ta bom o que? – Disse Tonks que se levantara na hora.
– Eu deixo. Eu deixo Monstro com Susan – Disse Harry. Houve uma Hora que ele até pensou “Eu queria ser Monstro”.
Tonks se cala e se senta. Lupin calmamente diz:
– OK! Monstro, você fica com Susan!
Susan estava quieta e calmamente Enrolada nos cobertores que acabara de a fazer aparecer em cima de seu colo com sua Varinha.
– Eu te disse, eu te disse que não era uma boa idéia trazer Susan pra cá, eu di…
– Tonks, acalme-se, você está é muito nervosa, é só acalmar-se! – Disse Lupin até que Tonks abaixa sua cabeça e levanta seu braço. Com um estalo nos dedos ela desaparece.
Harry olhava para todos da Ordem sem saber o que dizer até que ele decide que já era tarde.
– Bom, tchau e… até logo, para todos.
– Ah, calme filho, eu preciso… preciso falar com você! – Moody disse se levantando. Lupin, Susan e Quinsley estavam sentados ainda nas cadeiras da grande mesa da cozinha. Harry estava andando com Moody subindo as escadas em direção ao quarto. A Sra. Black estava enrolada num pano e parecia estar dormindo. Eles sobem, mas ao invés de se virar para os quartos Moody se vira para trás. Ao esticar suas mãos uma outra escada aparece. Harry o observa e olha o topo da escadaria duas velas.
– Para que os outros não o encontrem. Sabe, comensais! Vá na frente – Disse Moody. Harry subira as escadas e foi chegando o topo da escadaria. As velas eram grandes tochas e uma porta se destacava entre elas. Harry tocara na maçaneta, mas antes que ele a empurra-se ela abre magicamente sozinha. Moody que vinha mancando e com seu bastão de madeira ao seu lado senta-se num sofá pequeno que ficara na frente de uma grande lareira.
– Essa mansão é enorme e contem muitos segredos. Você não sabe quantas passagens secretas, ou para bem dizer, esconderijos hão nesta mansão. Descobrimos esta ontem á noite.
– Mas Senhor, os Blacks… sabiam desta… – Antes que Harry terminasse Moody o cortou começando um outro assunto.
– Esta casa é enorme, e Histórica. Herança do Herdeiro de Jogrey Black.
– E quem foi? Quem foi ele?
Moody faz um gesto com suas mãos que queria dizer “sente-se”. Harry se acomoda e então Moody diz – Não gostaria de falar isso, mas… Harry, seu Padrinho. Seu Padrinho foi um grande homem, lutou e lutou em Azkaban, e lutou até o fim. Mas ele não lutou em vão, ele lutou e hoje você sabe a verdade, hoje todos sabem a Verdade…
– SÓ PORQUE ELE MORREU – Gritou Harry.
– Harry. Escute; seu padrinho foi sim um grande homem e… você o puxou. É claro, você também puxou seu pai e sua mãe e… mas só que seu padrinho, foi… o melhor que podia acontecer em sua vida, ele era sua vida, ter um padrinho como ele é… é quase impossível. Seu pai, seu pai foi, um grande homem também é claro, mas sua mãe… sua mãe foi a que te salvou! Escute Harry; nada, nem a maior de todas as mágicas revivem os mortos, mas… se eu pudesse… ele, seu padrinho, faria de tudo… para… salvá-lo junto com seus pais. Não tenho que falar isto, isto não é da minha conta, mas eu lhe digo. Tenha isto como lembrança!
Moody entregou um vidro com algo dentro.
– Eu lhe peço, guarde isto pelo resto de sua vida e… nunca o perca. É a maior lembrança que eu, seus pais e… seu padrinho temos. Por favor!
Deu para perceber lágrimas nos olhos de Moody. Aquele não era o Moody que Harry conhecia. Moody, Alastor Moody, um Ex-Auror chorando. Harry reconhecia que aquelas lágrimas não eram simples lágrimas. Eram lágrimas reais e de felicidade. Harry pega o vidro das mãos de Moody e balança a cabeça positivando o que Moody lhe dissera.
– Bom, já chega. Você havia me perguntado quem era Jogrey Black não foi? – Harry balança a cabeça confirmando – Pois ele foi… foi o melhor companheiro de Dumbledore. Mas infelizmente Jogrey foi assassinado pelo temível bruxo Grindewald do qual foi morto por Dumbledore.
Houve um pouco de silencio até que Harry o quebra – Como ele o derrotou?
A Porta se abre e Tonks aparece.
– Ataque de comensais da Morte Moody, é urgente.
– Diga que já estou indo, e… mande Quinsley, levar Harry para a Casa dos Dursleys.
– Não, eu quero ajudar. – Harry diz até que Quim com um CRACK aparece atrás de Harry.
– Você já ajudou o bastante mandando Monstro para Susan.
– MAS EU SOU O CHEFE – Gritou Harry. CRACK, alguém aparece – Susan?
– Harry, vá, nós cuidamos disso pode deixar – Disse Susan se aproximando de Harry. Ela era um Ano mais velha que ele e Harry a olhava como um par ideal “mas e Gina?” Pensava Harry. Quinsley então diz – Vamos?
– Vamos – Responde Harry. Quinsley pega Harry pelos braços e estala os dedos. Harry começa á ficar tonto e ouvir barulhos até parar de girar e enxergar a rua dos alfeneiros. Quim olha para Harry e sorri. Harry anda em direção á Casa de seus tios e os avista assistindo TV.
– Tchau Quim – Sem responder Quim desaparece deixando Harry a só. Harry abre a porta da Casa do Dursleys até que seu tio o avista olhando por cima do sofá. Depois de o encarar ele volta á assistir o Jornal. Harry sobe as escadas de seu quarto e chega até lá. Ele joga sua mala em cima da cama e se senta. Com uma Bicada Edwiges chama Harry. Harry acaricia Edwiges que por sua vez acaba por dormir em seu colo. Harry olha para cima e avista um fio pendurado lá. Harry se levanta e o puxa calmamente. Harry repara que era algo luminoso, parecia um fiasco de algodão em forma de uma linha luminosa de luz prateada. Harry bate no teto de seu quarto e percebe que era oco. Nunca havia sentido aquilo antes. Harry retira de seus bolsos uma varinha e a aponta diretamente para o Teto. Baixo ele diz “Alohomora” e uma luz sai de dentro do teto oco e uma porta se abre no teto. Harry estica seus braços para cima e segura no que parecia um chão sujo e empoeirado. Harry avista um local escuro e uma escada se destacava na escuridão. Harry segura nos corrimãos e desce toda a escada. A escada era imensa até chegar num chão de madeira e também sujo e empoeirado. Uma luz forte se destacava no final o quarto escuro. Harry continua indo reto até observar bem o objeto de pedra que continha uma luz prateada. Harry vê que várias luzes como a que ele puxou de seu quarto voavam. Harry olha pelo liquido prateado e vê seu reflexo. Harry pega sua varinha e inquietamente a aponta para a Penseira.
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