Por Ele
O sono fugira. Rony não conseguia manter os olhos fechados. A possibilidade de adormecer era remota. O dia do ruivo tinha sido cheio. Revera seus amigos e também seus desafetos. Tolerou o desprezo de Mione. Se ela soubesse do Tal “Test-Drive” talvez a história se revertesse. Aí seria ela a ter de suportar o rancor. O som da chuva o ritmou numa dança envolvente no tempo. Quando entrara em Hogwarts até o dia de hoje. Hogwarts era considerado por muitos estudantes, como uma segunda casa. E, hoje tinha sido à volta dos filhos para o seu lar. Lar no qual era considerado o lugar mais seguro de todo o mundo. Porém, após a morte de Dumbledore, isso mudara. Não havia lugar mais seguro. Era de se admirar que a escola reabrisse as suas portas para jovens bruxos novamente.
Flashback
Se não fosse pelos demais ocupantes do carro, por mais que Mione estava ali tão perto nunca fora tão distante para com Rony. Pensar nisto o transtornava, como ela poderia tratá-lo assim, se ele era o homem que mais a amava? Como não conseguia enxergar que Alan não passava de um aproveitador? O barulho do trem pelos trilhos o trouxe de volta ao presente...
- Por que será que mudaram de idéia? – indagou Neville aos amigos. - Não faço à mínima... – disse Hermione sem respostas, fato um tanto quanto incomum.
- O que será que vão fazer com Defesa Contra Arte das Trevas? - No profeta diário não tem nada. – disse Rony folheando o jornal.
- E no pasquim? - Questionou Mione à Luna. Esta não mudara nada, continuava com o mesmo aspecto sonhador e pitoresco de sempre. - Não tem nada... Só fala da morte de Dumbledore. - Leia, por favor! – pediu Harry.
“Enfim a verdade sobre a morte de Dumbledore se esclarecerá de uma vez por todas”. É justo que os leitores saibam a mais pura e fiel verdade sobre a perda de um dos maiores bruxos que tivemos a honra de ouvir falar. Muitos afirmam que Severo Snape tenha lançado a maldição da morte no falecido diretor de Hogwatrs. A verdade é que Dumbledore não foi morto por nenhum bruxo, mas sim, por um grupo de criaturas. A mais cruel de todas elas: “Diabretes da Cornualha...”
A leitura do artigo foi interrompida por várias risadas. Como bichinhos que mais se assemelhavam a periquitos barulhentos poderiam matar alguém? Ainda mais um bruxo do porte de Dumbledore.
- Parece que o Pasquim voltou a sua característica inicial... – comentou Mione ao notar que Harry era o único que não rira das “abobrinhas” que o Pasquim publicara.
- É um desrespeito. Como vocês podem rir disso? Não tem graça. Isso suja a imagem dele. Os demais ficaram cabisbaixos em sinal de vergonha da atitude que tomaram. - Harry, todo mundo sabe que o Pasquim... – não terminou a frase, pois o olhar de Luna a impediu.
- Eu sei, mas... - Ora, ora, Harry Potter!!! – disse ironicamente, Draco Malfoy. - Malfoy! – rosnou Harry. Malfoy foi o responsável da invasão que Hogwarts, sofrera no ano anterior, era um dos culpados pela morte de Dumbledore. Mas o quê ele, um assassino, fazia ali retornando para a cena do crime: Hogwarts? A briga iminente foi interrompida pela parada repentina do trem. E a calmaria permanecia porque após a parada, o corredor do trem ficou semelhante a um dia de compras pelo Caldeirão Furado. Quando dera por si, o carro já estava vazio.
A seleção dos alunos para as casas comunais ocorreu como era de costume. Mais uma vez o que mais chamou a atenção foi a música cantada pelo chapéu seletor naquele ano:
Hogwarts assim como sabem;
Tem quadro fundadores:
Godric Gryffindor: a coragem;
Rowena Ravenclaw: inteligência;
Salazar Slytherin: astúcia;
Helga Hufflepuff: lealdade e honestidade;
Juntos criaram essa entidade.
São eles os quatro elementos;
Mas hoje precisamos de um só;
Da coragem, da inteligência;
Da astúcia, lealdade e honestidade.
Anos se passaram desde sua fundação;
Uma escola dividida em quatro;
Mas ele queria mudar a situação.
Um diretor, um professor;
Quatro elementos em um só: Hogwarts...
- Estão falando de Dumbledore! – disse Harry emocionado.
- Genial!!! – vibrou Rony Muitos estavam emocionados com a canção. Mione se exasperava em lágrimas. - Pegue – disse Rony estendendo a varinha e segundos depois aparecera um lenço. Por uns segundos Rony notara o jeito carinhoso no olhar que a garota o lançou por tal atitude, porém esse pequeno sinal de carinho cessou quando a música também o fez.
Aplausos ecoaram por toda Hogwarts. Não era para menos. Nunca uma pessoa além de seus fundadores fora incluído numa canção, nem mesmo Merlim.
- Novatos, quando eu chamar os nomes de vocês aproximem-se e experimentem o chapéu, que lhe dirá a casa, na qual vocês ficarão durante esse tempo em Hogwarts. Uma fila de alunos estava formada no salão principal, uma fila ansiosa e até mesmo com medo do seu destino.
- Ryan Jones. – chamou a professora e um garoto de estatura baixa aproximou-se do chapéu e colocou-o e, em instantes a voz que Rony conhecia muito bem ecoou pelo salão: “Lufa-lufa” A mesa dos integrantes da mesma alegrou-se com a escolha de mais um aluno em sua sala comunal e cumprimentou o recém chegado quando este se juntou com seus novos colegas de casa.
- Rebecka Williams – essa fez o mesmo que o garoto, mas dessa vez o seletor gritou: “ “Grifinória!” - Robert Davis. “ “Sonserina” Essa cena repetiu-se até que um menino baixo e magro, Phillip Miler, foi selecionado para ficar na Corvinal. Sempre após a seleção o diretor dava as boas vindas aos alunos, nos anos anteriores Dumbledore o fez.
Agora ali estava Mcgonagall, a mais nova diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. - Quero dar as boas vindas aos recém chegados e aos que retornam aqui mais uma vez! Este ano todos vocês, eu suponho, pensaram que Hogwarts não reabriria suas portas e estavam certos. Porém, um fato em suma importância foi relevado à reabertura dessa instituição de ensino. Achamos – disse olhando para o corpo docente que estavam à mesa: Filío Flitwick, Pomona Sprout, Horácio Slughorn, e Prof. Binns e Rúbeo Hagrid. - A cadeira do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas está...
- Vazia? – ironizou Rony. – Se você não tivesse dito acho que levaria anos pra eu perceber.
- Claro que sim, já que seus neurônios parecem que foram sugados por dementadores.
– Hermione emanava um sorriso vitorioso. Rony ganhara aquele característico tom rubro que aparecia em momentos que o ruivo fica nervoso ou envergonhado. Mas tal sinal de braveza não impediu as risadas dos colegas de casa.
- SILÊNCIO! - Todos se calaram imediatamente. – Como ia dizendo, mudamos de idéia. Encontramos uma carta do eterno professor Dumbledore. Permita-me ler um pedaço – disse tirando um pedaço de pergaminho de suas vestes.
“Creio que já encontraram a última carta escrita por mim, esta. Estou certo que não é o melhor momento para fazer o que estão pretendendo. Temos de pensar no bem maior o no motivo pelo qual da existência de tudo. Peço encarecidamente que continuem a lecionar, a dirigir e a freqüentar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Apelo de um velho já morto, mas tudo que prezei na vida foi passar adiante meus conhecimentos e preparar jovens para o mundo lá fora. Queria indicar Minerva Mcgonagall, ao cargo de diretora de Hogwarts e espero, que esta aceite sem questionar. Aos meus jovens, pretensão minha talvez, dirigir-me assim para com vocês, mas sinto-me como um protetor de todos. Um velho coruja! Espero que aproveitem a estadia de vocês, sei que muitos terão uma árdua tarefa e de grande proporção, para estes, desejo sorte e que tenham fé...”
Rony teve a sensação de que estava sendo citado na carta de Dumbledore, mas não só ele sentiu isso. Harry e Hermione também, pois trocaram olhares entre si.
“... aos novatos espero que acatem as leis da escola. Decididamente evitem a Floresta Proibida! Ah! E não menos importante, não deixe de provar gotinhas de limão, aprecio muito essa iguaria...”.
- Maluco!!! – disse Rony. – Doido de pedr...AI!!! – berrou após levar um cutucão de Hermione. A diretora lançou um olhar esmagador para o ruivo, que abaixou a cabeça em sinal de arrependimento. “Como se você pudesse negar Mione, aliás, ninguém pode... Genial, mas Maluco.” A carta de Dumbledore continuava sendo lida, mas Rony não estava ouvindo mais nenhuma palavra, como era de costume sua fome era grande. Daria pra comer dois hipogrifos inteiros! Mal ouviu o “bom apetite” dos lábios de McGonagall e já avançou feito um dementador a dar um último beijo em sua vítima. Se alguma coisa que Rony não poderia reclamar era da comida! “Como eles cozinham bem!” - pensou ele a respeito dos elfos domésticos. - Ele sabia que ia morrer! – disse Hermione.
- Parece que sim! - exclamou Harry. - Ma...lu-co- disse pausadamente, ao engolir uma porção de purê. - Para de falar de Dumbledore como se ele fosse um lunático! – irritou-se Hermione – Não entende que isso quer dizer? - E o que isto quer dizer? – questionou desdenhoso. - Não vê que se ele sabia que iria morrer é porque ele planejou tudo! Rony engoliu a comida com tanta pressa que acabou por engasgar. Logo, sentiu uns tapas nas costas, era Hermione, mas mesmo depois do fim do engasgo a garota continuava a bater cada vez mais forte, parecia que estava descontando sua raiva. - Será que dá pra parar de me bater, Hermione? - Certamente. - Hei! Vocês dois, isso não é hora para brigas. Hermione continuou a defender sua teoria a respeito da morte de Dumbledore. Fim do flashback _____________________________________________________________________
finalmente!!! Bom , quero agradecer a todos pela paciÊncia. Mil perdões mas tava pensando no q viria daqui pra frente na fic e demorou um pouquinho pra organizar na minha cabecinha...rsrsrs espero q gostem e q a espera tenha valido. BJS!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!