A Confissão



- Sabe Harry, eu e a Mione...
- Ficaram.
- Espera aí. Como você sabe?

- Não sou tapado como você. Eu tenho tato – brincou Harry.
- To falando sério.
- Desde quando você fala sério, cara?

Rony não gostou.

- Brincadeira, cara. – desculpou – se Harry – Me conta essa história.

Rony contou toda a história ao amigo.

- Não acredito. Você iria embora mesmo! Completamente tapad.... Ah desculpa – disse ao ver outra careta que Rony lhe fizera.
- Posso terminar?
- Claro! Não vou interromper mais.

Rony terminou de narrar a sua história de amor para Harry.

- Wow!!! Que iniciativa, cara.
- É. Acho que vou contar pra ela... Afinal a gente já...
- Se “amassou”.
- Não. Nós nos beijamos – disse com um leve rubor nas orelhas – Ninguém “amassou” ninguém.
- Oh! Vejo que você entendeu a história do tato – riu Harry.
- Está decidido vou contar.
- Não tem porque adiar mais. Vocês já se beijaram mesmo – disse Harry enfatizando o que dissera para não ofender o “tato” do amigo.

O ruivo cantou :


Flú onde estás tu?
Toc-toc
Bato em sua porta, mas
Nada ouço de volta!



Harry conteve a risada.

Como era difícil acreditar que Rony assumia de uma vez por todas os seus sentimentos por Mione.
Dias atrás, o ruivo estava irredutível. Só de pensar em contar a verdade à garota ou a qualquer um que havia participado do jogo: “Verdade ou Feitiço”.
Estava definitivamente amadurecendo.

- Você acha que ela vai ficar com raiva de mim?
- Raiva por quê?
- Por eu não ter contado antes.
- Rony, ela sabe que você é um pouco... – hesitou Harry.
- Já sei. Tapado?
- Lerdo, mas não deixa de ser tapado, também.
- Tapado ou não eu vou contar.
- Ótimo. Conta agora, olha ela ali.

Um frio no estômago invadiu Rony.
Lá estava ela. Mione.
Entretanto, ela não estava sozinha, vinha juntamente com Gina e a Sra. Weasley.
Elas carregavam uma porção de sacolas.

- Esse ano nós não gastamos muito. Gina usará todos os livros que foram de Rony e Rony usará os que foram de Fred e Jorge. Só compramos o necessário: penas, tintas, pergaminhos e etc... Ah!!! Temos que comprar novas vestes pra você Rony e o seu presente e o de Gina. Por ela ter ido bem nos testes, é claro!






Flashback


Quando chegou a vez de Rony abrir sua carta, que cujo remetente era Minerva McGonnagal bruxa que atualmente era a diretora de Hogwarts, teve uma grande surpresa.
Além de sua lista de material havia um objeto que ele identificara de imediato, pois já vira um daquele antes.

- Parabéns!!! Mais um monitor-chefe na família – disse a mãe do ruivo cheia de orgulho.

Mione abriu o seu desesperadamente. Para seu alívio, encontrou um distintivo de monitora-chefe também...


Fim do Flashback





- Toma, Harry – disse a Sra. Weasley, estendendo uma pequena bolsa com dinheiro bruxo dentro, que ela educadamente retirou de Gringots, banco bruxo onde os duendes tomam conta, para comprar o necessário para que ele, Harry, possa cursar o sétimo e último ano em Hogwarts.
- ‘Brigado Sra. Weasley.
- Não há de que, Harry. Então.... Ah! Oi, Anette. Oi, Allan. – disse a bruxa ao ver os trouxas se aproximarem na companhia de Jorge.
- Olá – disse a garota sorridente.

Allan limitou-se a acenar com a cabeça. O garoto estava boquiaberto com o Beco Diagonal e de tudo o que havia no local. Mas, nada chamou mais atenção do que Mione. Olhava-a sem disfarçar. Encarava-a de maneira intensa e incessante.

Rony sentiu certo rubor não só nas orelhas, mas sim, em todo o seu ser.
A última vez que Rony sentiu tal coisa em relação ao trouxa, Allan, as coisas acabaram saindo fora de controle. No casamento de Gui e Fleur, Rony tentou resolver as rixas na força e acabou por acertar a pessoa errada, Vitor Krum.
Mas, estava ali. Sim. A sua frente uma nova oportunidade, na qual ele iria aproveitar com muito gosto.
Punhos fechados, dentes cerrados e olhos brilhando de fúria. Rony estava pronto para defender o que é seu.
Deu três passos em direção ao trouxa. Estava frente a frente com o garoto que retribuía os olhares que lhe eram destinados.

Mione olhava de Rony pra Allan e do trouxa para o ruivo.
Ela estava sem ação diante da briga iminente.
Não queria que Rony tivesse problemas em acertar a fuça de um trouxa.
Contudo permanecia inerte.

- Vamos – disse a voz autoritária da Sra. Weasley – Temos que nos apressar. Ainda não é seguro ficar zanzando pelo Beco Diagonal depois do retorno de você- sabe – quem.

“Ufa” pensou Mione “ Essa foi por pouco!!!”

- Fred? – perguntou Jorge a sua mãe.

- Já está na loja.

- Vou até lá, então. Anette, por que você não fica com minha mãe e as garotas? Porque vou tratar de negócios agora.

- Tudo bem. – disse sorrindo timidamente para o namorado.

- Meninas, vamos providenciar os presentes. Rapazes, para Madame Malkin. Precisam de novas vestes. Merlim, como vocês crescem!

- Eu quero ir ver os presentes também - disse o trouxa à bruxa.

- Não! Você vai com a gente.– Rony puxou-o pelo braço.

O ruivo preferia ter seu “inimigo” próximo, para que pudesse assistir todos os seus passos.

Rony, Harry e Allan caminharam pelo Beco Diagonal que não mudara desde a última vez em que os Weasleys, Harry e Mione estiveram no local.
Desde a ascendência do Lorde das Trevas, o Beco Diagonal sofrera uma desertação incrível. Primeiro foram os próprios comerciantes que sumiram sem deixar rastro. Florean Fortiscue, dono da Sorveteria que tinha o mesmo nome do seu proprietário, e Olivaras, famoso fabricante de varinhas desapareceram misteriosamente no ano anterior. Ambos os estabelecimentos permaneciam com as portas fechadas. O restante das lojas sofreram uma queda de consumidores. Floreios e Borrões, Artigos de Qualidade para Quadribol, Empório das Corujas, Gemialidades Weasley (loja de Fred e Jorge), Madame Malkin - Roupas para todas as Ocasiões etc, ainda continuavam lá.
Passaram por diversas lojas, Rony não tirava os olhos de Allan, que olhava para todos os lugares do mesmo modo que os olhos de Olho-Tonto
Adentraram a loja de Madame Malkin, mas, não estava vazia.
Um garoto de feições delicadas, tez pálida, cabelos loiros e de olhos acizentados estava presente no estabelecimento.

- Malfoy – Rony ouviu Harry dizer, com os dentes cerrados.

Olhos verdes versus cinzentos. A frieza dos olhos versus brilho.
A distância já não era empecilho. Em questão de segundos Harry avançou em Draco Malfoy.

- Meninos – choramingou Madame Malkin – Por favor, PAREM!

No ano passado por pouco não aconteceu uma briga como estava ocorrendo agora.
Madame Malkin ainda estava em desepero contínuo, enquanto Rony colocava a mão em seu nariz devido a porrada que Harry lhe dera por tentar separá-lo de Malfoy. Por sua vez, Allan incentivava a briga.

- Vocês são bruxos ou não? Usem a varinha! - disse o trouxa atiçando-os.

Obedeceram a súplica de Allan. Prontos para um enfeitiçar o outro, quando...

- Expelliarmus – berrou Rony.

As varinhas caíram no chão.
Harry olhava com ódio para o amigo.
Rony sabia que era necessário apartar a briga. Não importava se Harry o repugnasse por isso. Desviou o olhar para Draco.
Rony olhava aquele que por muitas vezes o humilhou na vida. Como queria deixar Harry soltar toda a raiva que tinha naquele que contribuiu na morte de Dumbledore, mas, estava intrigado pela presença do loiro na loja.

- O que faz aqui, Malfoy? – perguntou
- Não é da sua conta Weasley – disse desdenhoso.
- Fale ou eu enfeitiço você...
- Ora... Weasley, você quer que eu acredite em você, enquanto está estampada na sua testa que você é um mentirosinho?

O rosto de Rony não estava vermelho por causa do sangue que lhe escorria pelo nariz, mas sim, pelo ódio que nutria por Malfoy.

- Vou embora, não vale a pena discutir com ralé – disse Draco, pegando sua varinha do chão.
- Malfoy! O que será que ele tava fazendo aqui? Não pode ser que ele ainda volte pra Hogwarts depois... – disse Harry, sem continuar a frase.
- Ele tem ele ao lado, Harry – disse Rony.
- É, mas a gente tem um ao outro.... Ah! Foi mal pelo nariz, cara.
- Foi nada, Harry.
- Vamos! – disse o ruivo, após terem suas veste devidamente feitas e ensacadas.
- Vou contar Harry e vai ser hoje! – disse ao amigo.
- Contar o quê? – pergunto o trouxa.

Rony apenas o ignorou e continuou: - “Depois que aconteceu não tem por que esconder”

- É, cara.

*

- Aí estão vocês – disse a Sra Weasley com várias sacolas nas mãos. – O que ouve com seu nariz, Rony? – a bruxa ergueu a varinha e em questão de segundos o nariz de Rony parou de sangrar e seu rosto estava limpo como antes de levar um soco de Harry.
- Nada não.
- Nada? Ah! Que isso! – disse o trouxa e depois narrou tudo o que acontecera.


“Garoto intrometido” - pensou o ruivo irritado .

- Isso por que a senhora disse que não comprariamos muitas coisa esse ano!!! – disse Rony, voltando a dar atenção a sua mãe e as garotas novamente.

Mione e Gina carregavam enormes embrulhos e sacolas em suas mãos. Parecia que era natal. Muitos embrulhos, presentes e etc.

- São coisas de Gina, Mione, Harry e as suas também Rony. Ah... Vamos à loja de seus irmãos.

As Gemialidades Weasley foi a única loja que não sofrera tanto com o afastamento de consumidores no Beco. A loja estava operando a vapor em encomendas via coruja. O lucro só aumentara. Artefatos contra a arte das trevas nunca venderam tanto, como agora que Dumbledore não estava nesse mundo.

“Estranho” – pensou Rony.

Certamente! Era muito estranho ver a loja vazia. As Gemialidades Weasley era uma das lojas mais movimentadas do Beco.
Rony olhava cada produto que os gemêos inventaram: kit Mata-Aula, Varinhas de Brinquedo, Bruxa Maravilha entre outros.
Mione, Gina, Anette e a Sra. Weasley estavam vendo os Mini-pufes. Gina parecia querer outr para fazer compahia a Arnaldo, Mini-Pufe que a ruiva comprou no ano anterior.
Mione cansou de ver aquelas criaturas e dirigiu-se à parte superior da loja. Na parte onde os Best-Sellers se encontravam.
Rony a seguiu com o olhar.

“Vai lá, cara! Essa é a chance. Conte pra ela que você a ama”.


Respirou fundo e foi ao encontro da garota.

Mione estava entretida com os artefatos, que nem notou a presença de Rony.

- Mione.
- Nossa!!! Que susto! O que foi, Rony? Algum problema?
- Mione.... Eu... Er...Eu...
- O que Rony?
- Depois do nosso... Eu quero dizer, depois de ontem, eu não vejo por que continuar a esconder isso.
- Rony...
- Não! Chegou a hora. Não quero adiar mais! – interrompeu ele – Mione, eu te AMO!










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N/A: Nossa!!! Bom, agradecimentos:
1º. Quero agradecer o orkut. Sim!!! Se não fosse por esse site de relacionamento não saberia o que era fanfic.
2º. Quero me agradecer ( modesta a pessoas aqui! Ego 0%.Rs) Por ter tido um sopro de inspiração.
3º . Aos loucos que leiem esse trasgo!!! Brincadeira. Verdade, agradecer vcs, por comentarem e ajudarem a cheiradora de orégano aqui inspirada e motivada.
4º e último. A minha beta. ( consegui uma!!! Esse foi o primeiro cap. que ela betou pra mim!!! E minha beta betou a fic inteira). Se vcs lerem novamente teram o prazer de encontrar o belo e lindo português intacto!RS. Valeu Samanda, minha beta e desculpa pelo tricolor paulista ( meu São Paulo) ganhar do teu colorado!!!


importante: Pèrsonas vai demorar viu!!! Vai dar tempo de vcs lerem 1000 fics antes da minha postagem....
aparatei!

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