O Rencontro e a Viagem
Capítulo 2 – O reencontro e a viagem
No dia seguinte a visita ao Harry, Kristen foi falar com o Prof. Dumbledore. Quando entra na escola ela se depara com Filch, o zelador, que estava com uma cara de poucos amigos.
-O que você quer aqui?
-Eu gostaria de falar com o diretor. É sobre uma vaga para professora.
-Me acompanhe. - Kristen ia acompanhar o zelador quando alguém fala.
- Não acredito a aluna que mais aprontava nessa escola, resolveu entrar na linha e tentar uma vaga como professora.
Ela se vira e da de cara com Remo Lupin, seu velho amigo. Ela vai até ele e o abraça.
-Remo, há quanto tempo?!
-É mesmo, eu to maluco ou eu ouvi bem, você está procurando uma vaga como professora?
-Estou, por quê? - Remo ri e responde.
-Pelo que eu me lembre você não gostava muito de professores.
-Isso é passado, agora...- ela é interrompida por um Filch mal- humorado.
-Você não ia falar com o diretor?
-Pode ir Filch, eu a levo até a sala do diretor.
Filch saiu resmungando que havia perdido tempo com eles, enquanto Remo e Kristen se seguravam para não rir. Assim que o inspetor saiu de perto ele caíram na risada.
-Parece que você deixou o velho Filch irritado, Remo?
-É só para lembrar os velhos tempos.
-Como eram bom os velhos tempos, a gente aprontava muito.
-Com certeza.
Remo viu que Kristen que estava com um olhar triste.
- O que foi?
-É que eu me sinto mal por não ter estado aqui quando a Lily e o Tiago morreram.
-Não fica assim.
-E sabe o pior eu só descobri o que aconteceu com eles semana passada.
Remo olhou incrédulo para amiga e perguntou:
-Impossível como assim só ficou sabendo semana passada? Onde você estava esse tempo todo?
-Eu estava num local isolado fora do país, tinha contato com poucas pessoas, e as únicas pessoas com que eu falava também não sabiam nada do assunto, pois também estavam afastadas do mundo aqui fora.
Remo ficou surpreso e falou:
-Mas por que você se isolou por tanto tempo? Eu já estava pensando que você tinha morrido você não mandava notícias.
-Eu não podia, só voltei porque meu pai me chamou, então resolvi me estabelecer, arranjar um emprego, poder manter contato com o meu afilhado.
Remo viu o brilho nos olhos da amiga.
-Você vai se surpreender ele está enorme, e ta tão parecido com o Tiago, mas com os olhos da Lily.
-Eu o vi ontem. Fui lá à casa dos Dursley, para saber como ele tava.
-Como você ficou sabendo, que ele estava lá?
-Tenho minhas técnicas, além do mais ainda tem o feitiço, que eu e a Lily fizemos.
-Eu tinha me esquecido. Mas o Prof. Dumbledore sabe?
-Não, eu vou falar agora.
Ela continuou andando em direção a sala do diretor, Remo a acompanhava, enquanto relembravam os velhos tempos. Chegando à sala do diretor ele se despediram prometendo se encontrarem de novo. Remo falou a senha da sala e foi embora. Kristen subiu as escadas e bateu na porta. Ela ouviu.
-Entra.
-Bom dia, Prof. Dumbledore.
Ele se surpreendeu com a visita, há muito tempo que não a via nem ouvia falar dela.
-Bom dia, já faz muito tempo, Srt° Sullivan. A que devo a visita?
-Como eu voltei para ficar e eu ouvi falar que o senhor está à procura de um professor de feitiços, vim me candidatar.
Dumbledore sorriu, e falou.
- Seria um prazer ter a srt na escola.
Kristen ficou feliz, mas falou:
-Sei que deve ter muitos outros candidatos, mais experientes.
-Na verdade, tem um outro candidato muito bom.
Kristen abaixou a cabeça, e Dumbledore continuou:
- Mas não confio muito nele, então eu pergunto a srt gostaria de dar aulas aqui em Hogwarts?
Kristen só faltou pular de alegria, conseguiu o emprego e ainda vai poder ficar perto de Harry.
- Muito obrigada. - ela ficou um pouco séria.
Dumbledore olhouseriamente pára a jovem e perguntou:
-Você tem certeza absoluta de que está bem o suficiente para estar no meio de tantas pessoas?
Kristen confirmou com a cabeça e respondeu:
-Passei por treinamentos muito pesados para aprender a me controlar diante de situações como essa.
-Que bom ouvir isso senhorita Sullivan.
Kristen deu um sorriso confiante mas logo em seguida voltou a ficar séria e acrescentou:
- Eu gostaria também de tratar de outros assuntos com o senhor.
-Continue.
-É sobre o Harry. - Dumbledore encarou Kristen que falou:
-Eu fui visita - lo ontem à noite, enquanto os tios dele estavam fora e contei sobre eu ser a madrinha dele.
-A senhorita sabe que poderia ser perigoso, alguém podia tentar alguma coisa.
-Eu sei, mas eu estava sentindo tanta falta dele, ele era só um bebezinho quando eu parti, nem pude cuidar do meu afilhado direito.
Dumbledore aliviou a expressão, sabia muito bem o quanto àquela mulher na sua frente gostava de Harry.
- Sim, não se preocupe, a senhorita pode visitá-lo mais com cuidado, e sempre me avise.
-Obrigada, mas uma coisa, eu vou tira umas férias já que eu vim direto de outro lugar ai... eu..... Gostaria de... Saber... Se... O Harry poderia ir comigo?
Dumbledore se surpreendeu com a pergunta. Antes que pudesse responder ela continuou:
- Eu cuido dele direitinho, você sabe que posso muito bem protegê-lo sem nenhum problema, eu poderia colocar nele um feitiço ilusório, aplicar algumas transfigurações, além de que o principal, ele poderia se distrair e tentar esquecer um pouco o que aconteceu no final do ano passado.
Dumbledore a encarou.
- Você soube o que aconteceu com ele?
-Sim, pesquisei um pouco sobre como ele tinha vivido esses anos, ai eu descobri, e ontem eu pude ver que ele não ta nada bem com isso.
Dumbledore viu que o argumento dela era bom, ainda mais que sabia muito bem como Harry estava ele tinha até se afastado um pouco dos amigos, sabia que não seria bom se ele se isso acontecesse então ele respondeu.
-Se o Harry quiser você pode levá-lo.
Kristen sorriu ainda mais, e completou:
-Ele me disse ontem que adoraria viajar comigo.
-Então vocês vão viajar mais terão que seguir as minhas instruções.
Dumbledore e Kristen ficaram conversando por horas sobre as proteções que seriam postas em Harry durante a viagem, a conversa já ia se estender até o almoço quando o estômago de Kristen ronca, ela ficou tão corada, que Dumbledore riu.
-Acho que é melhor nós irmos almoçar. - Kristen concordou com o aceno de cabeça, ainda estava envergonhada. Ao descer sozinha para o Salão Principal, já que o diretor ainda tinha que resolver uns assuntos Kristen esbarra em alguém.
-Me desculpe.
-Dá próxima vez olhe para onde anda!- Ela só conhecia uma pessoa que agia assim, ela olhou para quem ela tinha esbarrado e confirma.
-E aí Severo, quanto tempo né?
Snape arregala os olhos e não acredita em quem ele tinha esbarrado ela pergunta de novo.
- E aí não vai falar comigo depois de tanto tempo sem me ver não?
-Olha quem está aqui, não é a Srt Sullivan? O que faz por aqui?
-É assim que você fala com uma futura colega de trabalho?
Snape tenta disfarçar a surpresa e fala:
-Então você vai trabalhar aqui? Com o que?
-Professora. Vou ser professora de feitiços. E você, to sabendo que é professor de Poções.
-Sim, sou. - Snape crispa os lábios, ele não acreditava que ela estava ali. Era quase um pesadelo se tornando realidade. Apesar de tudo...
-O que foi Severo? Ta nervoso por quê?
-E quem disse que eu estou nervoso? - respondeu rispidamente
-Te conheço muito bem, muito bem mesmo... - ela falou com um sorriso malicioso, antes de ir almoçar.
Snape ficou paralisado. Não sabia como reagir com a volta dela. Estava viajando em devaneios quando uma voz o chama.
-Snape, você está bem?
Ele dá de cara com Mcgonagall o olhando preocupada e curiosa.
- Está tudo bem.
Ele responde e vai para o Salão. Ele se concentrou na comida e tentou prestar atenção na conversa com a professora Sprout, enquanto Kristen falava com McGonagall e o encarava o tempo todo. Ao terminar o almoço, ela se despediu de todos, falou com Dumbledore e foi embora. Mais não antes de jogar um beijo para Snape que tinha olhado para ela, ele ficou parado no lugar sem nenhuma reação, enquanto os professores, metade ficou surpreso e a outra metade, segurava o riso.
Kristen saiu de lá feliz, foi para a casa dos Dursley falar com Harry. Ao chegar lá Harry estava cuidando do jardim.
-Oi, Harry. - Ele levou um susto, mas sorriu ao ver quem era.
-Oi, o que você está fazendo aqui?
-Vim te falar que o Prof. Dumbledore deixou você viajar comigo.- Harry ficou surpreso e perguntou.
-Viajar? Como assim?
-Eu percebi que você está bem cansado de ficar o tempo todo aqui nessa casa e sei muito bem o que aconteceu no final do seu ano letivo. Quero te levar para espairecer em outros lugares e para conhecer coisas novas.
Harry achou a idéia maravilhosa mais não sabia se Dumbledore realmente havia deixado.
-Você tem certeza que ele deixou?
-Acho que a resposta está com aquela coruja, que está na sua janela.
Olhou para cima e viu a coruja olhando para ele com uma carta presa na pata. Ele parou o que estava fazendo e foi em direção a casa. Kristen o acompanhou, quando entrou na casa, a tia de Harry perguntou ao garoto:
-Quem é essa mulher, garoto? -
Ele parou e respondeu simplesmente:
- Essa é minha madrinha.
-Que eu saiba você só tem um padrinho?
-E que eu saiba a senhora não tem nada ver com isso. - respondeu Kristen, que já tinha se irritado com o tom dela. Petúnia a olhou com desprezo e falou:
-Essa casa é minha.
-E o que eu tenho a ver com isso?! Eu só vim aqui para visitar o MEU afilhado, e para informar que ele viajará comigo e você e sua família só irão vê lo nas férias do ano que vem.
Petúnia sorriu com uma cara bem mais amigável e respondeu:
-Você vai levar esse moleque, então ta pode ficar a vontade. –
Ela se virou para Harry e perguntou:
- Já terminou o jardim?
-Já. Eu vou arrumar minhas malas agora. - Harry subiu para o seu quarto com Kristen e deixou uma Petúnia feliz da vida na cozinha.
Petúnia estava contente, ficaria livre desse garoto pelo menos durante essas férias. Valter iria adorar. Eles teriam paz por um tempo.
Harry pegou a carta e viu que era de Dumbledore, o permitindo de viajar com a madrinha, ele começou a arrumar as malas e a madrinha falou:
-Deixa eu te ajudar.
Ela arrumou tudo com um aceno da varinha.
- Você não vai precisar de tudo isso, arrume essa mochila.
Ela conjurou uma mochila e o entregou:
- Pegue algumas peças de roupa, de frio e calor, coloque a vassoura, e a varinha você leva no bolso. Durante a viagem a gente compra o que eu faltar.
-E as minhas outras coisas?
-Vai deixar aí, assim que sairmos Dumbledore vai mandar alguém aqui para buscar e levar para a toca.
Harry confirmou com a cabeça e arrumou a mochila, que ele percebeu ser ampliada por dentro para caber bastante coisa. Kristen ao perceber que o afilhado tinha terminado falou:
-Então vamos, segure firme no meu braço, nós vamos conhecer um pouco do mundo.
Ela sorriu para ele que retribuiu. Eles iniciaram uma viagem, que marcaria o início do aprendizado de Harry.
Enquanto isso, na sede da Ordem da Fênix, Ronald Weasley e Hermione Granger, recebem uma carta de Dumbledore, informando sobre a viagem de seu melhor amigo Harry Potter.
-Como ele pode deixar o Harry viajar assim?! Com uma mulher que a gente nem conhece!
-Calma Mione, o professor Dumbledore sabe o que faz.
-Não ta me parecendo isso. Pode ser perigoso Rony...
-O que pode ser perigoso?-
Perguntam dois garotos, gêmeos ruivos, que entram no quarto e se sentam na cama.
-O que pode ser perigoso Mione? - Pergunta Fred um dos gêmeos.
-O professor Dumbledore, mandou uma carta dizendo que o Harry viajou e que não vai vir para cá ate o meio de agosto.
-Para onde ele foi?- perguntou Jorge o outro gêmeo.
Hermione para de pensar um pouco em como pode ser perigoso e fala:
-Não sabemos, na carta não fala nada, para onde será que ele foi?
Fred e Jorge começam a falar possíveis lugares, cada um, mas maluco que o outro, e isso os faz esquecer do perigo e pensar mais o que Harry vai fazer nesse tempo viajando. Enquanto isso atrás da porta uma garota também ruiva ouvia a conversa, Gina Weasley, queria saber o que tinha acontecido com Harry, ficou preocupada ao ouvir Mione falar que era perigoso, não sentia mais aquela paixonite aguda pelo amigo de seu irmão, mas não deixara de se preocupar com o menino. Onde será que ela estava?
Na cozinha da sede da ordem, Dumbledore tinha acabado de explicar sobre a viagem de Harry. Lá estavam o Sr e a Sra. Weasley, Lupin e Sirius.
-Como eu disse, o Harry vai ficar fora por um tempo, ele está viajando no momento e só voltará no meio do mês que vem.
A Sra Weasley falou desesperada:
- Você deixou o menino viajar sozinho?! Mais isso pode ser perigoso e se Você-sabe-quem o encontrar, ele pode tentar matar o Harry! Como você pode permitir isso?
Dumbledore responde calmamente:
-Molly, ele não foi sozinho, foi com uma pessoa de minha inteira confiança, e eu o deixei ir porque o Harry ainda não estava recuperado do que aconteceu no final do ano passado, e essa viagem deve ajudá-lo a esquecer.
Sra Weasley ia falar alguma coisa, mas Lupin foi mais rápido.
-Professor, essa pessoa é confiável?
-Sim. É de minha inteira confiança, Remo.
-Quem é?- perguntou Sirius.
-Não poderei responder a sua pergunta.
Os Weasley’s e Lupin se entre olharam surpresos e o Sr. Weasley, falou.
-Por que não podemos saber quem é essa pessoa?
-Arthur, eu não posso revelar a identidade dessa pessoa, quando voltarem vocês saberem.
Dumbledore se despediu, tinha que resolver outros assuntos. Ele deixou os presentes naquela cozinha com uma dúvida e desconfiança em relação a essa pessoa misteriosa. Foi quando Sirius se lembrou de uma coisa e comentou.
-Ele esqueceu de falar para onde o Harry foi.
Lupin respondeu:
- Tenho uma leve impressão que ele não iria nos contar mesmo.
-Será que o Harry vai ficar bem?
-É claro querida, Dumbledore não deixaria o garoto viajar desse jeito, se não soubesse que ele ficaria seguro e protegido.
-Concordo com o Arthur, Dumbledore sabe o que faz. Além do mais Harry não deveria estar muito bem , depois do que aconteceu.- Remo falou isso mais ainda tinha um olhar reprovador.
Sirius se levantou e falou.
- Espero que você esteja certo Remo, porque se acontecer alguma coisa com Harry, essa pessoa misteriosa vai pagar e muito caro.
Longe dali, Harry chega à primeira parada da sua viagem, que seria cheia de descobertas, onde ele conheceria o mundo além das limitações de Hogwarts.
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