Capítulo Um
Open your Eyes...
Após a seleção das casas, para os alunos do primeiro ano, e o jantar de Boas Vindas, James foi em direção a saída do castelo. Precisava ficar um pouco sozinho. Por mais que estivesse cansado, o último lugar que gostaria de ir, no momento, era para o dormitório masculino.
Ao sair do castelo, sentiu a brisa gélida da noite penetrar em seus ossos. Apertou mais a capa ao seu corpo e saiu sentindo o vento corta-lhe as bochechas. Andou lentamente pelos jardins, sendo praticamente engolido pelo silêncio e pela escuridão do ambiente, até chegar ao enorme campo de quadribol que a escola possuía. Respirou fundo e soltou um longo e pesado suspiro. Céus, como sentia falta de jogar no time da Grifinória! Sentia falta dos treinos, dos amigos que fez – porém agora não os tinha mais -, graças ao esporte. Sentia falta do vento batendo em seu rosto, enquanto ele sobrevoava o gramado. Sentia falta da sensação de liberdade que sentia ao montar em uma vassoura. Ah, como sentia falta do quadribol!
Soltou uma risada amarga, que pode ser percebida por outra pessoa que estava lá também. Sirius Black, aluno da sonserina – sétimo ano. Ele e James eram muito amigos, até entrarem em Hogwarts. Sirius vivia dizendo que era diferente da família, que ele jamais iria para a sonserina. Porém, não foi isso que aconteceu. Sirius não poderia negar que era um Black. Jamais.
Depois da seleção, Sirius e James nunca mais se falaram. Nunca mais foram amigos de verdade – se é que foram algum dia -. Na verdade, eles nem se olhavam direito. Mas talvez naquele dia, tudo pudesse ser diferente. Pelo menos era o que James mais desejava.
O moreno virou-se rapidamente para a direção de James, e fechou a cara ao perceber quem estava ali. James andou a passos lentos até o local que Sirius se encontrava. Parou e olhou para o céu. ‘A noite está realmente bonita...’, murmurou mais para si, do que para o outro.
- Olá Potter. – James foi surpreendido pela voz fria e seca do outro. – Quanto tempo, não?
- Eu diria que foram quase sete anos, para ser mais exato. – respondeu no mesmo tom. – O que você quer comigo, Black?
- Nada, ué... Estou apenas sendo simpático e tentando conversar civilizadamente com o meu amigo.
- Eu não sou seu amigo! – James o cortou, irritado – Você sabe disso há anos, poupe-me dessa cena, Black. – Sirius gargalhou, irônico.
- Vamos lá, James.
- Se afaste. Eu tenho nojo de você. – Sirius ergueu os braços em sinal de rendimento e logo após sentou-se em uma banco próximo ao vestiário feminino da Corvinal.
- Certo, certo... Você tem toda a razão em me odiar. Eu realmente te iludi. Eu me iludi, Potter. Eu não queria que fosse assim. EU NUNCA QUIS!
- Por Merlin, Sirius... Não vai adiantar nada ficarmos falando disso agora. Já passou muito tempo desde a nossa seleção. Você sabe que de nada vai adiantar estarmos arrependidos. Não agora!
- Você quer mesmo que eu te diga uma coisa, James? – Potter assentiu, sentindo o olhar piedoso do sonserino sob si.
- Pois saiba bem, que eu sempre terei ótimas lembranças da nossa infância. – James riu de leve e concordou - Mas agora, James... Por Deus, estamos com 17 anos, não poderemos deixar tudo que a gente sempre quis ser apenas uma lembrança boa. Olhe só para você. Está acabado. O único amigo que tem é a Evans – e digo, mais... Ela é uma santa por te agüentar -. A única pessoa que confia é na Evans. Abra seus olhos, James Potter. Você perdeu todos os seus amigos por NADA. Você se afastou das pessoas que mais gostavam de você, achando que era superior a elas. Você deixou que isso te atrapalhasse e que isso te fizesse desistir de fazer a coisa que mais gostava... Jogar Quadribol. – James tinha a cabeça baixa. Sabia que tudo aquilo era verdade. Suspirou. – Eu sei que a verdade dói, Potter. Mas não deixe a sua “superioridade” estragar o seu futuro, como estragou o seu passado e presente. – E com essas palavras, Sirius se afastou de James, sem nem olhar para trás uma única vez.
Lily estava estranhando o desaparecimento do amigo e já estava ficando preocupada. James não era de sumir assim, do nada. Rodou todo o castelo e nada dele aparecer. Certamente estaria no campo de quadribol – foi o que ela pensou. Saiu apressada na direção dos jardins e correu em direção ao campo. Mais ou menos na metade do caminho encontrou com Sirius e pela sua expressão facial ele parecia prestes a explodir de raiva. Seu estômago estava embrulhado, mas falar aquilo para James fora necessário.
Lily resolveu nem chamar o garoto e pedir se estava tudo bem. Porque estava na cara que algo ruim havia acontecido e ela já sabia que James estava envolvido nisso. A ruiva continuou andando de cabeça baixa até encontra-se em frente ao gramado do extenso campo de quadribol. Arriscou lançar um rápido olhar para o campo e avistou um vulto imóvel, sentado no banco que havia perto do vestiário feminino da corvinal.
Hesitou por um instante. ‘Droga, por que eu estou com medo de ir até lá?’ Ela pensou, irritada consigo mesma. Após mais alguns instantes de discussão com sua consciência, a garota foi caminhando lentamente em direção ao vulto que ainda se encontrava imóvel no banco. Ao chegar bem perto dele, Lily tocou-lhe o ombro como quem diz que estaria ali pra qualquer coisa e sentiu um enorme aperto no peito ao ver aqueles olhos cintilantes de lágrimas se virarem em sua direção suplicando por apoio.
Inclinou o busto levemente, procurando ficar na altura dele e envolveu seus braços no rapaz. Ele tinha o corpo congelado de frio e seus olhos pesavam mais a cada segundo que passava lentamente. James não tinha mais forças. Estava cansado daquilo. Cansado de tudo que havia passado. Cansado de tudo que estava passando. Cansado do mundo e das pessoas que o rodeavam. Cansado de si mesmo. Cansado de seu enorme orgulho, que o impedia de fazer as coisas certas.
- James...? – Lily o chamou, incerta de que aquilo era a coisa certa a se fazer.
- Hm... – ele fez um barulho quase inaudível, apenas para confirmar que estava ali.
- O que houve entre você e Sirius no campo de quadribol? E não faça essa cara, me conte logo. Quero saber TUDO!
- TÁ, eu conto... – ele cedeu, dando de ombros.
Ambos estavam no Salão Comunal, atirados nas poltronas enquanto tomavam chá. James contava, com detalhes, a história para Lily, a qual demonstrava excessivo interesse. O rapaz não era do tipo de pessoa que demonstrava facilmente os seus sentimentos. Gostava de guardar tudo pra si – na verdade ele achava que ninguém precisava saber detalhes de sua vida pessoal -, porém naquele dia, ele parecia preste a explodir. Estava exausto para ter resistência. Nunca fora fã de brigas, ainda mais com Sirius. Queria desabafar. Liberar toda a raiva e mágoa que o consumia. Queria sumir, ir para um lugar distante. Longe de tudo e todos. Um lugar onde o deixassem em paz. Um lugar que não existia para James.
- É, e foi isso. – Ele disse, ao finalizar a história – Eu quero sumir, Lily. Tudo o que ele disse é verdade!
- Sendo verdade ou não, você não deve se abalar desse jeito. Erga a cabeça. Você não vai mudar seu modo de ser ou pensar porque alguém não gosta de você assim, como é.
- Eu sei. – James concordou, com o olhar vago. – Mas eu me sinto como um monstro. – e suspirou de forma pesada.
- Olha, James... Eu realmente não sei o que você deve fazer. E eu não vou mentir pra você dizendo que eu sei como você se sente e blábláblá. – Lily disse, fazendo pouco caso. – Só digo mais uma coisa... Abra seus olhos, enxergue a realidade e não sofra depois. Não se iluda com as pessoas e com o mundo que te cerca, fofo. Porque quando você sair de Hogwarts, você vai levar um bom banho de água fria. Fica a dica [n/a: ta, pode ignorar. Mas eu não me controlei :x]. – e com isso subiu as escadas que davam até o dormitório feminino, deixando um James com cara de ‘não saquei aí!’ atirado nas poltronas.
N/a: POR FAVOR, LEIAM A N/A.
Mew, eu sou uma péssima mãe. Por isso LAS é toda revoltada. Tipo, deixando um pouco o desabafo de lado, eu queria pedir inúmeras vezes desculpa. Que merda, além de má mãe eu sou péssima autora. Eu sou irresponsável, demoro séculos pra escrever, e quando escrevo saí uma merda sem tamanho e fim (?) e um cuzinho de cap. Que de tão pequeno chega a doer. E eu sei que é pra eu parar de falar palavrão, mas eu to super revoltada comigo mesma. Eu acho que vou dar as mãos para o James e nós vamos sumir juntos, obg (: meu, pqp, eu só não abandono as minhas fics porque eu ainda tenho amor a vida e não quero a Bruna me esfolando viva. Eu sei que ninguém gosta das minhas realidades alternativas, não precisam mentir. Eu sei que eu não to conseguindo escrever nada e quem se irritam são vocês. Eu to com raiva de mim por fazer vocês esperarem tanto, mas pô. Não tenho culpa. Quero pedir desculpas também pra quem pede nos comentários [de qualquer fic e tals] pra eu dar uma passada nas fics de vocês, mas eu to tão chata e imprestável que nem ler eu leio mais. E sei lá, eu ando estudando muito [coisa que não é bem típica quando a gente fala sobre a Stefânia, saca?] e os estudos me deixam na merda. E CARA, TO EM MÊS DE PROVA @$%&!?§£#, inferno! Btw, a gente superamos. Eu não sei quando vem o cap. Porque o próximo eu quero e vou compensar vocês. Vou fazer ele maior e melhor, oká? Obrigada pela atenção [se é que alguém leu isso, já que eu tenho MUUUITA autoridade ‘--] e não me matem, por favor... /sai correndo e se esconde atrás do gêmeo/ Espero ver vocês logo (?) e respirem e contem até mil 475189428 vezes antes de virem me xingar por eu ser uma imprestável :x ta, podem xingar à vontade, eu mereço. E credo, falei demais já. Obrigada a quem comentou e obrigada a quem ainda lê essa bostinha.
bêjomeliga, au au! ;*
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http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=21288 - Look at the Sky
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=21116 – Broccoli
n/b: Então, eu gostei do capítulo com toda sinceridade (o que vale é qualidade e não tamanho) e bora comprar nossas passagens para PQP! /arruma as malas/. Ah! Comentem bastante pra Tia Tefi ficar bem feliz (r). Beijo, um queijo e um carangueijo!
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