Prólogo
Here we Go!
Bom, começamos a nossa história do ponto de partida. Onde tudo começou e talvez onde tudo um dia pudesse acabar...
Na plataforma Nove ¾, o barulho de malões sendo arrastados era quase ensurdecedor. Por onde passava, Lily conseguia identificar rostos felizes, assustados e alguns até chorosos. Mas nenhum deles apresentava o mesmo semblante triste da ruiva. Ela estava vivendo apenas por viver. E desde sete anos atrás, estava situada em um momento crítico. Poderia descrevê-lo como o pior de toda a sua vida. Há oito anos, seu pai havia abandonado ela e a mãe em Nova York e havia ido morar com uma garota de 23 anos, que como dizia a sua mãe, tinha idade para ser a filha mais velha deles. Na verdade, ela nunca conseguiu superar toda essa história de abandono e não queria de forma alguma perdoar o pai por ter deixado a família para morar com uma vadiazinha qualquer.
Com toda aquela revira-volta na vida de Lily, a mãe decidiu então que iriam morar em Londres. A terra da Rainha Elizabeth e da falecida Diana. Haviam se mudado, saindo da república e indo parar na monarquia. Nada do que Lily sempre sonhou. Não que não gostasse de Londres, apenas queria continuar morando em sua belíssima casa em Nova York. Queria ter aquele belo jardim atrás da casa, para poder brincar com seu cachorro nas tardes ensolaradas. Não queria conhecer novas culturas, não queria saber se aquela casa trazia más lembranças para a mãe. Só estava pensando no melhor pra si mesma. O seu pior lado estava querendo florescer novamente. O egoísmo, inteligência e o sangue-frio eram as características mais marcantes da ruiva. Sua mente brilhante fazia com que se achasse superior a todos. Mas nem sempre é assim. Às vezes as pessoas precisam ter ao menos um pingo de humildade para perceber que perdem muitas coisas por serem extremamente auto-suficientes. Ou não.
Eu diria que amizades é uma delas. Lily Evans nunca teve amigos. Nem um sequer. Muito menos namorados. ‘São todos um bando de animais mimados’, era o que ela dizia. Até conhecer James Potter. O cara que mudou completamente a vida dela. O cara que despertou novamente a meiguice e o lado mais adorável que uma pessoa pode possuir. O cara que fez Lily ser feliz outra vez.
Lily entrou meio zonza no Expresso, com a esperança de achar alguma cabine completamente vazia. Estava chateada com James e não queria vê-lo a nenhum custo. Depois de percorrer o trem inteiro quase duas vezes, achou uma cabine vaga, logo atrás das cabines que os estudantes do primeiro ano, ou seja, bem no início do trem. Entrou e ajeitou seu malão em cima do banco que havia na sua frente. Sabia que ninguém gostaria de dividir uma cabine com a ‘anti-social Evans’.
Já estavam quase na metade da viagem e Lily aproveitou para dormir um pouco. Aquele livro era chato e totalmente sem graça, e ela já estava cansada dele. Crônicas trouxas já haviam sido melhores uma vez. Definitivamente. Largou o livro ao seu lado, e encostou-se à janela, vendo os pingos de água da forte chuva deslizarem magnificamente pelo vidro da janela. Suspirou. Aquela viagem estava sendo um tanto quanto tediosa. Sem James ali, tudo parecia ficar sem graça. Quem iria irritá-la? Quem iria chamá-la de babaganuche? Quem iria chamá-la de americana nojenta? James. Só ele fazia isso. Talvez porque ele fosse o seu único e melhor amigo. Porque ele era a pessoa que Lily mais confiava, mais até que sua mãe.
Quando ela estava quase pegando no sono, sentiu o banco ao seu lado afundar. Suspirou. A única pessoa que poderia estar ali era ele. Sentiu uma mão pesada tocar seus cabelos e acariciá-los de leve. Lily se virou devagar, ficando de frente para a pessoa que se encontrava ali.
Encarou os olhos esverdeados de James por um longo tempo. Lá ela conseguia ver todo o arrependimento dele por ter deixado-a sozinha no Natal. Pôde ver que tudo o que ele mais queria naquele instante era o perdão dela. Esboçou um leve sorriso, fazendo James rir nervoso e a abraçar forte. Sim, ela havia o desculpado. Não poderia viver o resto do ano e o resto de sua vida brigada com seu melhor amigo, não é mesmo? Como se sentia reconfortada e segura naquele abraço. James foi o único que a trouxe essa sensação. Depois de seu pai é claro, porém ‘daquele lá’ ela já nem mais se lembrava. ‘Desculpa, desculpa, desculpa! Eu sou um idiota mesmo, ganuche! Eu não deveria ter de deixado esperando. Descuuuulpa!’ James disse, ainda a sufocando no abraço. ‘Não tem problema, eu estou bem. Pode apostar!’ A ruiva respondeu, em um sussurro. ‘O importante é que você ta aqui e agora, James. Eu senti a sua falta’.
N/a: Eu queria mandar um bêjo pra Xuxa&Sasha, um pro Steve&Kevin, outro pro Poynter-macho, outro pra Juddy&Judd, outro pro gêmeo&gêmea, outro pra Coutrina&gêmeo e por fim um bêjones pra Jones do Jones! Obrigada, muito obrigada a Brubby’s por ter betado isso aqui. Por ter me animado a postar, por ser o xu do meu crutti, por incentivar ao máximo isso tudo. E se essa fanfic ta aqui hoje, é TUDO CULPA DELA /é, dessa vez a culpa não é do Douglas, haha!/! Te amo, xuxu (llllll..).
Hoho, mas vamos falar do “prólogo”? Pra vocês terem noção, eu enrolei pra fazer ele mais de uma semana quase... E daí, numa quinta-feira à tarde, foi tipo PÁ! E tava indo, tava indo e iu [ta, ninguém vai entender]! Tipo, ele foi bem uma introdução. Por isso ta curtinho. No próximo capítulo eu vou tentar falar mais do James. E com o tempo vocês vão entender tudo o que eu mudei [porque sinceramente, eu transformei geral em monstros :x] e pra quem não sabe, essa fic é Realidade Alternativa, então não se assustem com o que pode aparecer aí... Ahn, nessa fic, só para ficar claro, eu não vou responder os comentários /preguiça mode on/ e eu só vou agradecer mesmo. Acho que é só, né xuxuzinhos? E pelamôr, comentem nessa fic! Você não tem noção de como é importante eu saber a opinião de vocês sobre ela xD
E bom, hoje foi comprovado que eu não sei fazer n/a’s pequenas /semata/. Obrigada a tudo mundo que leu e comentou. Bêjos!
Ah, e obrigada patrícia ann [boleyn] que enxergou os errinhos que a Brubby's cara de Pastel não enxergou e avisou por comentário. Obrigada de novo, flooor!
Téh |ou Kevin, tanto faz| Lupin.
N/B: Hey terráqueos (e não terráqueos também õo). Ta, ta. Eu já disse que eu não sei fazer N/B? (hoho! B de Bruna e de Beta. Uii, que demais :x). Então, né? Téh Pontão matou a pau legal nesse prólogo (uii, matadora :x). Mas agora falando serião mesmo, nos deixaria muito, mas muito saltitantes e felizes se vocês comentassem bastante, certo? *faz joinha*. Certo. Ta, já falei demais. Um beijo bem gato pra todo mundo :* Bruna Lupin – a chata mor.
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