A despedida e a destruição da

A despedida e a destruição da



-Harry, Harry querido o que foi? – dizia a voz de Molly distante dos ouvidos de Harry.
-Voldemort... Recebeu a horcruxe e matou alguém.
-Matou alguém? – perguntou Tonks – Quem?
-Não sei, não conheço.
-É – começou Moody – estamos empatados. A ordem e os comensais.
-Creio eu Olho-Tonto – continuou Lupin – que o próximo encontro da Ordem com os comensais será o ultimo.
-Mas e a horcruxe? – perguntou Harry nervoso – Tenho que destruí-la esqueceram?
-Não – respondeu Lupin – não esquecemos. Mas, como você quer recuperar a horcruxe Harry? Não é seguro!
-Eu e Rony podemos ir ate a mansão dos Ridlle onde esta Voldemort e possivelmente a horcruxe.
-De novo? – berrou Molly – Não, de novo não.
-Dessa vez... – disse Fred
-... Eles não vão sozinhos. – continuou Jorge.
-Não mãe – interrompeu Carlinhos.
-Dessa vez nos vamos tambem. – disse Gui sorrindo.
-Agora todos os meus filhos nessa confusão? Olha só como Ginna voltou!
-Eu vou Molly – disse Lupin – Para garantir a segurança de todos.
-Lupin – disse Tonks seria. – a lua cheia se aproxima.
-Não se preocupe com isso Tonks. Essa parte já não há mais problemas. Fui ao St. Musgos e estou tomando uma poção que me ajuda a reconhecer as pessoas que estão comigo, quando estou transformado.
-Mesmo assim – disse Artur – você acha seguro Lupin?
-É seguro. – disse Moody – Eu garanto.
-Bem se é assim... – disse Molly – tudo bem. Eu e Tonks ficaremos para tomar conta de Hermione e Ginna...
-Por falar nisso mãe... – interrompeu Rony – como elas estão?
-Hermione esta bem, se é isso que quer saber. Ginna tambem. O feitiço passou de raspão, por isso vão ficar um tempo desacordadas.
-Posso... – começou Rony
-Podemos você quer dizer... – continuou Harry sem graça.
-Podem, podem. Elas estão no quarto de Ginna.
Os dois subiram as escadas ate o quarto de Ginna.
Lá as duas dormiam tranqüilas. Rony se sentou na cama ao lado de Hermione.
-Eu sabia que você não deveria estar la. Era perigoso pra você. – Rony pegou a mão de Mione, que reagiu apertando a mão de Rony.
-Você fala como se fosse seguro pra você – disse Hermione com dificuldade – É muito mais perigoso pra você, do que pra mim, Herdeiro.
-Não me chame assim – disse Rony tristonho. – Posso salvar o Harry, mas não posso salvar você.
-Na hora certa – disse Mione se levantando com dificuldade – você vai poder fazer o que quiser ajudar quem você quiser ajudar. Você já me salvou dos dementadores lembra?
Rony concordou com a cabeça.
-Espero que nunca mais tenha que fazer isso – disse Rony – é a ultima coisa que eu quero.
Hermione segurou as duas mãos de Rony e o beijou. Tinha medo de nunca mais poder fazer isso. Mas achou melhor não pensar nisso. Ela partiria a noite e ate lá, achou melhor somente ficar ali com ele, do jeito em que estavam.
-E você Ginna? – perguntou Harry – Como esta?
-Bem. – respondeu a garota se levantando – Ouvi a conversa la de baixo, sei que dessa vez não vou. Mamãe não ia me deixar sair daqui nem que Merlin aparecesse pra ela e pedisse isso – Ginna sorriu.
Harry tambem sorriu. O que surpreendeu Ginna.
-A muito tempo não te vejo sorri.
-Não consigo – disse Harry abaixando a cabeça – Mas quando isso tudo acabar, prometo a você que não vou para de sorri um minuto.
Ginna o abraçou. Sabia que Harry tinha passado por perdas terríveis nos últimos anos. Queria que tudo acabasse logo, e que ele não perdesse mais nada, a não ser a vontade de chorar.
Naquela noite, o jantar na Toca nunca fora tão silencioso.
-Rony – chamou a Sra. Weasley – venha aqui, por favor, quero falar com você.
Rony acompanhou a mãe ate a porta da casa.
-Fala mãe.
-Eu – Molly começou a chorar – eu queria te devolver isso – ela esticou a mão e entregou o distintivo de monitor para Rony.
-Não mãe – Rony segurou a mãe da Sra. Weasley – isso fica com a senhora ate o final dessa guerra toda. Não só os meus pertences, como o que eu entreguei de Ginna, Harry e Hermione. É uma garantia de que vamos buscar. – Rony enxugou uma lagrima que rolou do rosto da mãe. – Nós já voltamos uma vez não foi? Nós vamos voltar de novo.
-Rony... – chamou Tonks aparecendo de repente na porta – ah, desculpe eu não queria...
-Não tem problema querida – disse Molly sorrindo. – Algum problema?
-Não. Lupin esta chamando Rony. Acho que eles já vão partir.
-Ok – disse Rony – Diga que eu já vou.
Rony entrou acompanhado da mãe. Deparou-se com Mione e Ginna sentadas no sofá.
-Bem Ronald – começou Moody – Acho que você já recebeu as recomendações necessárias da sua mãe. Não vou mais ficar mandando recados.
Todos na sala riram. Menos Molly que não achou graça. Recomendações nunca eram demais.
-Eu e Artur teremos que ficar com Tonks e Molly. Vocês viajaram de vassouras, ultimamente viagens por terra têm se tornado muito perigoso. O prisma ainda esta com vocês?
Rony apalpou os bolsos. O prisma tinha ficado com ele.
-Achei – disse ele tirando o prisma do bolso. – Sabia que tinha algo me machucando.
-Muito bem – continuou Moody – Lupin ficara com o prisma. É mais seguro. Fred e Jorge estão levando uns explosivos, caso queiram fazer uma festa na mansão dos Ridlle.
-Pode deixar... – disse Jorge.
-... Será uma festança! Maior que seu casamento Gui.
-Bem acho que é só isso. Qualquer imprevisto acione o prisma e a Ordem ira a socorro de vocês.
Todos se dirigiam a porta da Toca.
-Harry – chamou Lupin – Você sabe que essa ou será seu ultimo encontro com Voldemort ou um próximo do ultimo. Se a batalha final não ocorrer nessa viagem, pode acontecer quando Voldemort resolver recuperar a horcruxe mais uma vez e...
-Lupin – disse Harry com lagrimas nos olhos – Muitos aqui não mereciam estar passando por isso. A Sra. Weasley é uma dessas pessoas. Rony prometeu voltar são e salvo e ele vai voltar. Nada vaia acontecer com ninguém nessa viagem. Vamos todos voltar. Todos sem exceção.
-Prontos? – perguntou Olho-Tonto.
Todos montaram em suas vassoura. Antes de levantarem vôo, Mione e Ginna foram à direção a Harry e Rony e lhes deram um beijo no rosto.
Para a surpresa de todos, Tonks fez o mesmo o Lupin.
Os sete levantaram vôo e sumiram no céu escuro e coberto de nuvens.
-Voar assim me lembra as partidas de quadribol – disse Fred
-A mim lembra a nossa fuga na época da ditadura Umbridge. – continuou Jorge.
Rony e Harry riram. Fora realmente uma cena memorável.
-Somente vocês para fugirem de Hogwarts. – disse Carlinhos.
-Nunca fizemos aquilo por respeito à Dumbledore...
-... Ele sim merecia respeito. Não aquela sapa velha.
A viagem continuou por um longo tempo. Muito animada. Harry começou a achar uma ótima idéia levar os gêmeos, contavam piadas e lembravam de coisas hilárias de quando estavam na escola.
-É melhor descansarmos por aqui.
-Mas já estamos perto Lupin – disse Rony.
-Mais um motivo pra descansarmos aqui. Quando amanhecer, nos já entramos em ação.
-Sem falar que precisamos bolar como vamos entrar na mansão. – disse Gui – Se entrarmos sem idéia nenhuma de ataque podemos nos dar mal.
-Ok – disse Harry.
Os sete pousaram no meio da floresta que Harry e Rony haviam fugido da ultima vez. Armaram as barracas e acenderam uma fogueira no centro.
-Bem Lupin, – começou Carlinhos – o que você acha que devemos fazer?
-Harry e Rony já entraram la uma vez...
-Mas estávamos encapuzados e quando saímos, saímos pela janela.
-Isso complica. Onde vocês acham que poderia estar a horcruxe?
-Talvez na sala em que Voldemort fica. Mas seria difícil entrar la, ele fica lá o tempo todo. – disse Rony.
-Ele não sai nem pra ir ao banheiro? – brincou Jorge.
-Não, ele manda os comensais fazerem isso por ele... – respondeu Fred sorrindo.
-Vocês querem fazer o favor de parar... – brigou Gui – O assunto agora é serio.
-Então – continuou Lupin se levantando da pedra em que estava sentado e andando ao redor da fogueira – Alguém terá que distraí-lo. Fazer com que ele saia da casa.
-Quem? – perguntou Harry.
-Deixe isso com a gente cunhado. – respondeu Fred cheio de si. – Podemos soltar os fogos que trouxemos, não todos claro, mas alguns...
-... E ai, quando os comensais saírem, alguém prende eles e Voldemort será obrigado a sair tambem.
-Deixe isso com a gente – disse Gui e Carlinhos juntos.
-Ótimo – concordou Lupin. – Mas – disse ele agora pensativo. – Ninguém pode encostar-se à horcruxe se não o dono dela.
-Ou o verdadeiro membro da Grifinoria – disse Harry – Por que mesmo que a espada seja a horcruxe de Voldemort, ainda é um objeto e Godric Griffyndor.
-Você esta dizendo – começou Rony assustado – que eu terei que fazer isso?
-Sim.
-Mas Harry, eu não posso. Quero dizer, não da...
-Qual é Rony – disse Harry segurando os ombros do amigo – essa é há sua hora. Só você pode.
-E se algo acontecer comigo?
-Não vai.
-Então – disse Lupin – está tudo resolvido. Amanha pelo amanhecer, colocaremos nosso plano em ação.
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-Eles não deveriam ter ido – disse Mione.
-Mas Hermione, você mesma encorajou o Rony.
-Sei disso, mas não tinha noção da encrenca em que eles se meteram.
Hermione se jogou no sofá. Ginna se sentou ao seu lado.
-Tambem estou com medo. Mas acredito no Harry e no Rony também, eles vão voltar.
Naquela noite, ninguém dormiu. Ficaram todos na sala da Toca, acomodados nas cadeiras e poltronas esperando o prisma colocado em cima da mesa, acender de repente.
Tonks, a cada cochilo que dava, acordava com uma cor de cabelo diferente. Artur estava deitado no sofá com Molly dormindo ao seu lado. Ginna e Mione armaram umas camas no chão. E Moody, cochila em uma cadeira e a cada barulho suspeito se levantava com varinha em punho.
A preocupação era bem visível em todos, especialmente em Ginna e Mione, que se preocupavam com Harry e Rony e em Molly que se preocupava com os dois.
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A manha seguinte começou com uma forte ventania, que deixou todos com muito frio.
-Que vento mais estranho. – disse Carlinhos – Será um aviso ou coisa do tipo?
-Não – respondeu Gui – Estamos mesmo na época. Lupin, o que acha se avisarmos a Ordem que esta tudo bem e que já vamos entrar?
-Ótima idéia Gui. – disse Lupin pegando o prisma do bolso – Comunicos!
O prisma se iluminou, e o rosto de Tonks apareceu, fazendo surgir um sorriso no rosto de Lupin.
-Lupin – disse Tonks tambem sorrindo – estamos todos tão preocupados.
-Como vocês estão?
-Bem – disse Tonks fazendo uma careta depois de um grito que ecoou pela sala da toca.
-O que foi isso?
-Eu sei o que é – respondeu Gui aparecendo de repente – Fleur já chegou?
-E você ainda pergunta – respondeu Tonks irritada – Chegou de madrugada, e esta gritando ate agora. Molly contou pra ela que você esta na mansão do Ridlle, ela quase matou Moody quando soube, pensando que foi ele quem te mandou.
-Deixe me falar com ela.
-Ok – respondeu Tonks – FLEUR, É O GUI QUER FALAR COM VOCE... Ela já vem.
-Gui, querrido – disse Fleur aparecendo de repente no prisma – como você esta? É tão perrigoso, você não deverria estarr ai.
-Estou bem Fleur. – respondeu Gui tentando acalmá-la. – Será rápido, em breve estarei de volta. E como você esta?
-Estou bem – disse ela menos pálida – Volte logo porr favorr!
-Pode deixar. – disse Gui emocionado. – Vou voltar.
O rosto de Fleur desapareceu do prisma e apareceu novamente Tonks.
-Todos estão tentando acalmá-la – disse Tonks – Tadinha, esta uma pilha desde que soube que você saiu atrás de Voldemort.
-Tonks – disse Lupin – Avise a todos que estamos bem. Logo entraremos na mansão. Se tudo der certo, ate o fim da semana estamos de volta.
-Ok – disse Tonks com uma voz chorosa e com os cabelos brancos – Vou avisar. Lupin esta não será a ultima batalha será?
-Temo que não. Se conseguirmos pegar a horcruxe, Voldemort vai concerteza atrás dela. Bem, temos que ir. Ate logo.
Prisma se apagou.
-Bem acho que a hora chegou. – disse Lupin enquanto guardava o prisma no bolso. – Harry e Rony entraram comigo. Carlinho e Gui vão com Fred e Jorge para prender os comensais. Não se distraiam, só temos uma chance.
Os sete se dirigiram a saída da floresta. De trás da arvore, puderam ver dois comensais arrastando dois corpos pelo jardim em direção a um lago.
-Devem ser os mortos que você falou Harry. Mas quem será.
-Um é Bellatriz, com certeza – respondeu Harry – agora o outro, eu não conheço.
-Deixe isso – disse Rony impaciente – Vamos.
Rony, Harry e Lupin, correram ate a lateral da casa, enquanto os outros foram para os fundos preparar os fogos de artifício.
-Fogos de artifício – disse Rony – Ótima idéia não acham?
-Sim – respondeu Lupin – Mas muito perigosa...
Lupin foi interrompido pelo barulho de fogo de artifício subindo.
-Que barulho foi esse? – disse um comensal a outro na porta da mansão.
-Não sei – respondeu o outro – mas veio la dos fundos. Vamos ver.
Os dois comensais saíram para os fundos para ver a origem do barulho. Rony, Harry e Lupin puderam ouvir o som de dois corpos sendo estuporados. E em seguida mais comensais saindo da casa em meio ao barulho dos fogos.
-Mas o que esta acontecendo la fora? – gritou Voldemort. – Rookwood... – chamou Voldemort, mas ninguém respondeu. – Incompetentes. Terei eu mesmo que olhar.
-Vamos – disse Lupin que conseguiu ouvir os berros de Voldemort. – É a nossa chance.
Lupin e os garotos aparataram para dentro da mansão. Mesmo Rony e Harry não tendo licença para aparatar, era a única maneira.
Dentro da mansão, e do quarto de Voldemort, os três puderam ver a luz verde alaranjada que vinha da horcruxe.
-Vamos acabar logo com isso – disse Rony.
-Calma – disse Harry segurando o braço do amigo – Você tem certeza?
-Tenho – respondeu Rony confiante – Esse é o único jeito.
Os três se dirigiram a uma porta no quarto. Ao abrir, puderam ver a horcruxe em uma caixa de vidro que brilhava ainda mais.
Rony se dirigiu a horcruxe e tirou à tampa da caixa, tirando de la a espada de Godric Griffyndor.
-Ora veja se não é o Herdeiro – disse a voz fria de Lucio atrás deles – Veio pegar a sua espada de volta é?
-Porque não esta com os outros idiotas que foram apreciar os fogos? – disse Harry furioso.
-Achei melhor vir aqui – disse Malfoy tirando a varinha das vestes – Eles cuidaram bem dos Weasleys. Os gêmeos são bem espertos sabe, mas nem tanto...
-O QUE VOCÊ FEZ COM MEUS IRMÃOS? – gritou Rony apontando a espada para Lucio.
-Eu? Nada, juro. – disse Lucio sorrindo – Agora, se me fizer o favor, abaixe isto. Você não sabe usar.
-A ele sabe – disse Harry – Sabia que ele quase matou seu filho. O Draquinho.
A feição de Lucio mudou de repente.
-O que foi? – disse Lupin – Você sabia que seu filho e sua esposa estão escondidos com Snape.
-CALEM A BOCA – gritou Lucio – AVADA...
-LUCIO! – chamou Voldemort que acabara de entrar na sala.
-O QUE VOCE FEZ COM MEUS IRMAOS? – gritou Rony desesperado.
-Eu? – respondeu Voldemort indignado – Não fiz nada. Não são eles que me interessam. Mas se entrarem no meu caminho, vão sofrer as conseqüências.
-Então... – interrompeu Harry – Onde eles estão?
-Estão passando por uma experiência única. – disse Voldemort sorrindo demoniacamente – Você já passou por ela Harry. A Maldição Cruciatos.
-NÃO – gritou Rony.
-Calma Weasley. Não vou matá-los. É somente para terem uma lembrança do que acontece com os que me atrapalham. Mas sabe – ele agora andavam em direção a janela e a abriu – Eles nunca iram se esquecer.
Ao abrir a janela, Harry, Rony e Lupin, puderam ouvir os gritos horríveis de dor dos gêmeos, Gui e Carlinhos.
Rony ficou muito vermelho. Harry teve a impressão de ver uma lagrima rolar do rosto do ruivo.
Rony passou a manga do blusão nos olhos.
-Ora – disse Lucio se dirigindo à porta – o herdeiro esta chorando.
-Não estou chorando – disse Rony.
-Calma Weasley, não se envergonhe. Pessoas como você, choram mesmo. Tem haver com a fraqueza de vocês. Os tais sentimentos. – disse Voldemort ainda olhando os irmãos Weasley sendo torturados pelos comensais.
-Com licença Lord – disse Lucio saindo da sala – Vou me unir aos meus companheiros.
-Vá Lucio, Vá – disse ele ainda distraído.
Harry se aproveitou da distração de Voldemort, para se aproximar de Rony.
-Fujam – sussurrou Harry para Rony.
-O que? – disse Rony, sem entender.
-Pegue a Horcruxe, salve seus irmãos e de o fora daqui.
-Mas e você?
-Eu me viro.
Rony olhou para o amigo e depois para Lupin parado atrás dos dois. Lupin tinha uma cara de espanto pela audácia de Harry. Porem era a única opção.
Rony e Lupin se dirigiram ate a porta.
-Onde pensam que vão? – disse Voldemort tirando a varinha das vestes – Ectu...
-PROTEGO – gritou Harry. – VÃO. CORRAM.
Os dois saíram correndo pela porta.
-POTTER – disse Voldemort agora furioso – VOCÊ... EU VOU ACABAR COM VOCE!!! AVADA...
Uma luz verde saiu da varinha de Voldemort. Harry ergueu sua varinha, e lançou um feitiço de proteção.
Como no seu quarto ano, no cemitério, diante do tumulo do pai de Voldemort, Harry e Voldemort ficaram mais uma vez unidos pelo feitiço Priori Encantem.
Inicialmente, Harry imaginou que veria seus pais mais uma vez. Mas nada aconteceu.
-O que foi Potter? – disse Voldemort forçando a varinha – Quer ver sua mãe de sangue-ruim de novo?
-NÃO FALE ASSIM DELA!!! – gritou Harry tambem forçando a varinha.
Uma faísca prateada saiu da união das varinhas. Ficou pairando no ar por uns segundos e depois ao lado de Harry, um rosto conhecido sorriu para o garoto.
-Professor Dumbledore?
-Sim Harry – disse o homem de longas barbas, oclinhos de meia lua colocados em cima do longo nariz torto.
-Voldemort não pode... – disse Harry fazendo um esforço para falar e manter o ligamento.
-Não Harry, ele não pode me ver. – disse Dumbledore sorrindo. – Agora escute: sei que é fora da lei, você ainda não tirou sua licença para aparatar, mas será necessário. O Sr. Weasley e Lupin conseguiram fugir, levaram a horcruxe para a Toca. Quando você romper a ligação aparate imediatamente...
Dumbledore foi interrompido pelos passos raivosos dos comensais subindo as escadas e o barulho baixo de algo se arrastando no chão. Era Nagini. A cobra parou aos pés de Harry e se ergueu para o garoto em postura de ameaça.
-Não ligue para a cobra. – disse Dumbledore desdenhoso – Esta tentando proteger o dono. Pelo menos alguém tem amor por ele. – disse sorrindo. – Agora interrompa a ligação Harry, você sabe como fazer. Posso agüentar por um tempo.
-Professor, diga aos meus pais...
-Não direi você terá a chance. Acredite, eles virão a seu socorro no final. Agora ate a próxima Harry.
Harry ergueu a varinha enquanto a cabeça flutuante de Dumbledore avançava em Voldemort.
O barulho foi ensurdecedor. Harry aparatou em um estalo, a porta da sala se escancarou batendo na parede e abrindo passagem para o bando de comensais que avançaram em direção ao Lord das Trevas e o barulho de algo queimando. Era Nagini. Que fora atingida pelo feitiço e se tornou cinzas sujando o tapete negro que cobria o chão.
Harry rapidamente, sentiu a sensação de estar entrando em uma mangueira. Sempre sentia isso quando aparatava, já estava um pouco acostumado.
-Harry – disse Sra. Weasley vindo na direção do garoto assim que ele surgiu na casa – Você está bem querido? Por Merlin, fiquei em pânico quando Rony e Lupin chegaram sem você.
-Fui eu que os mandei vir. – respondeu Harry.
-Muito inteligente sua idéia – disse Lupin – graças ao seu plano, pudemos trazer Gui, Carlinho e os gêmeos.
-E como eles estão?
-Descansando – respondeu Sr. Weasley descendo as escadas – Chegaram aqui em estado lastimável. Fred chorava muito.
-Harry – disse uma outra voz surgindo na sala.
-Ola Moody.
-Ola – respondeu o bruxo – Como você esta?
-Bem. E a horcruxe?
-O Departamento de Alteração de Artefatos Comuns, esta examinando ela.
-Nunca ouvi falar desse departamento.
-É novo. – respondeu Moody. – Depois que a historia das horcruxes chegou aos ouvidos do Ministério, criaram esse departamento. Todos os objetos suspeitos são examinados por eles.
-E Ginna? – perguntou Harry corando.
-Esta cuidando dos irmãos. Ficou muito abalada com o estado em que estavam então quis cuidar deles. Hermione esta com ela.
-Vou vê-la...
-Desculpe Harry – disse Rony – Mas antes, precisamos saber o que aconteceu depois que fomos embora.
-O que? – disse Harry indignado – Quero ver Ginna e...
-Sei que esta com saudades dela – disse Lupin – Mas antes de vê-la, têm que nos contar o que aconteceu.
-Por quê? Não posso fazer isso depois?
-Não – respondeu a voz seria de Quim, que acabara de entrar na sala. – Harry, a resposta do Departamento de Alteração de Artefatos Comuns chegara logo, talvez ainda hoje. Dependendo da resposta, saberemos se será necessário você destruir a horcruxe.
-Como assim? – disse Harry sem entender.
-Harry, o pessoal do Departamento tentara destruir a horcruxe. Se não conseguirem – Quim abaixou a cabeça, e quando tornou a levantá-la, olhou para todos na sala e em seguida para Harry – Você, só você poderá fazer.
Harry ficou pálido. Talvez já esperasse por isso, mas ter a idéia momentânea de que ele não precisaria fazer isso, o aliviou um pouco. E saber que se não desse certo, ele teria que fazer, se tornou mais uma vez chocante.
-Eu farei – disse confiante.
-Você sabe – disse Moody – que assim que Voldemort sentir que seu ultimo artefato de alma foi destruído, ele vai vir atrás de você.
-Sei – Harry agora tinha os olhos marejados – E quero que venha. Não tenho medo dele, nunca tive. Se for necessário, lutarei sozinho.
-Não – disse uma voz doce acompanhada de um perfume floral – Você não vai lutar sozinho.
-Ginna – Harry enxugou as lagrimas e sorriu. – você, esta bem?
-Sim estou – disse ela nervosa – mas você que não parece bem.
-Por quê?
-Ficou louco que você vai lutar sozinho. Não você não vai, eu não vou deixar ninguém vai deixar.
-Ginna, você e nem ninguém mereciam estar nessa encrenca e...
-Realmente não merecíamos – disse a garota ainda furiosa ao pé da escada – Você nos meteu nessa, é tudo sua culpa. Era isso que você queria ouvir Harry Potter? – Ginna correu ate Harry e o abraçou.
Chorando no ombro do garoto, Ginna prometeu que não o abandonaria.
-Bem – disse Moody sem jeito – desculpe interromper o momento romântico, mas a resposta acabou de chegar.
Os passos de Hermione descendo as escadas cortaram o silencio que dominou a sala depois da noticia.
-Finalmente – disse a garota ao pé da escada – Rony, Harry... – disse ela indo à direção dos dois. – Rony, você esta...
-Sim ele esta – disse Lupin – vamos ouvir o que o Harry tem a dizer e depois ver a resposta do exame, depois vocês podem conversar.
Todos se sentaram. Harry contou tudo que acontecera, desde a ligação das varinhas dele e de Voldemort a aparição de Dumbledore.
-Então – disse Artur – Dumbledore pode aparecer sem Valdemort vê-lo?
-Somente quando as varinhas de Voldemort e a minha se unem.
Moody segurava o envelope com a resposta do departamento.
-Moody, abra logo este envelope – disse Tonks – Ninguém agüenta mais. Acho que Harry já contou tudo não?
Harry concordou com a cabeça.
Moody tirou o selo que lacrava o envelope, que caiu no chão e se abriu. Era um berrador.

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