Lágrimas
Uma grande procissão negra caminhava lentamente entre os brancos jardins cobertos de neve. Em seu meio, um caixão branco com bordas douradas era carregado por quatro homens. Edwirges sobrevoava triste e sorrateira essa cena vista do escuro céu que cobria como um cobertor aquela tristeza.
Olhando mais de perto, podia se ver uma separação de quatro vivas cores: vermelho, amarelo, verde e azul. O caixão estava sendo carregado por Rúbeo Hagrid, o guarda-caças, Artur Weasley, Ronald Weasley e Harry Potter. Estavam todos muito pálidos com os olhos levemente vermelhos que faiscavam uma ligeira tristeza por aquela situação. Exceto os de Harry, que tinham misturado à vermelhidão do choro e ao intenso verde, um ódio que derrubaria o animal mais forte do mundo.
Caminhavam silenciosos pelo jardim ate a Floresta – Negra que tinha em sua entrada todos os unicórnios, centauros que ali viviam. Os elfos jogavam rosas pelo caminho de Fênix que cantavam tristemente uma canção que tornava aquela cena ainda mais sombria.
Caminharam ainda por um longo tempo, ate chegarem a uma cova cavada a alguns metros do lago. Olhando de lá de dentro, estavam Sereianos, que tinha as lanças junto ao corpo apontando para cima.
Harry, não deixou de encará-los com atenção. A única vez que os vira não teve tempo de notar como eram feios.
A procissão parou em volta a cova. Todas as casas estavam com um aluno representante segurando sua bandeira. Grifinoria tinha Parvati Patil segurando a bandeira vermelha e dourada com o seu imponente Leão desenhado no meio. Sonserina tinha Pansy Parkinson, com a bandeira verde e prata com a cobra símbolo de Sonserina. Corvinal tinha Luna Lovergood com a bandeira azul e bronze e a bela águia. E Lufa-Lufa tinha Ernesto Macmillan que trazia com os braços tremendo pelo frio e a tristeza a bandeira amarelo e preto com seu texugo desenhado.
Professora Minerva McGonagall, foi que falou.
-Hoje – começou ela – temos a terrível sensação de perda. Dumbledore era uma pessoa fascinante. Tinha inteligência, bom humor e muita esperança nas pessoas. Apesar de todas as pessoas que ele ajudou, essa esperança acabou o matando quando deu uma chance a Snape.
Hermione tinha a cabeça apoiada no ombro de Rony que segurava o caixão com muita de terminação e também uma ligeira tristeza. A garota chorava e enxugava os olhos com um lenço rosa-claro. Todos os alunos estavam encapuzados e os professores com seus chapéus longos de bruxo. O que tornava a cena ainda mais triste.
-É triste que tenhamos que prosseguir sem ele, mas mesmo assim, ele estará presente sempre em Hogwarts e em nossas memórias. Obrigada. – terminou a professora tirando das vestes um lenço branco e a varinha.
Apontou a varinha e guiou o caixão a funda cova. Hagrid apanhou uma pá e começou a colocar a cobrir o branco caixão.
-Hagrid, não precisa fazer isso. Eu... – disse a professora interrompida por um soluço alto do gigante.
-Não professora. Eu tenho que fazer isso.
Quando terminou, Hagrid e Harry apanharem a lapide de marfim com uma foto de Dumbledore que sorria alegremente e a colocaram em cima do tumulo do maior bruxo do mundo da magia.
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